Fanfic: 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA | Tema: Portiñon

Anahí estava confusa, mas pensava que o certo mesmo era fazer o que tinham combinado.

- Falei sobre um piano pra Angelique, mas minha vontade era contar que você tinha me dado o presente mais lindo que já ganhei.
- Disse exatamente o que?
- Que Poncho tinha conseguido um piano pra que eu estudasse.
- Ótimo, ela deve ter achado estranho.
- Claro. Mas não tem problema, isso vai protelar as coisas.

As duas foram para a cozinha lanchar e para surpresa de Dulce, Anahí quis dormir lá mesmo. Achou uma excelente ideia.


As semanas iam passando e cada vez que se aproximava das provas finais, mais corrido ficava. Anahí se alternava entre estudar, ensaio da banda e com Angelique e o outro aluno. A amiga tocou para um harpista e também ficou bem atarefada. Poncho fez dupla com Anahí em música de câmara e estavam se dando bem.

- A gente entrosa fácil hein Poncho.
- É, coisa de músico bom. – ele brincou.

Os dois ensaiavam em uma sala na escola e sempre passava alguém para ouvir. Angelique se animou ao ver os dois tocando juntos.

Dulce ficou enrolada com um processo que demorou mais do que esperava, com isso Christian também se complicou, mas no final tudo foi resolvido. Faltavam duas semanas para os exames finais e Anahí estava uma pilha de nervos por conta de tantos compromissos. Poncho tinha fechado quatro shows, além dos que faziam no bar e isso acabou de completar a agenda. No final do quarto show, os músicos desceram do palco e sentaram-se à mesa onde estava o pessoal.

- Esse bar é bem legal hein, mais chique que o outro. – Angelique observou.
- Sim, pagam mais também. – Poncho falou enquanto guardava o violão.
- Amiga, temos visitas hoje. – Angelique se referia a Rocco.
- Rocco não é visita Angelique, ele praticamente mora com a gente.

O namoro dos dois ia a mil maravilhas.

- Você está cansada. Nota-se isso a distância. – Angelique continuou.
- Preciso de férias urgentes. Não durmo direito, acordo de madrugada, não consigo mais dormir uma noite toda.

Angelique sabia que as idas de Rocco atrapalhavam, o barulho da rua também e que Anahí nunca reclamava, mas pra ela chegar a comentar é porque realmente estava cansada. Christian ouvia a conversa e deu a deixa.

- Anahí, se quiser pode ficar lá em casa.
- Ou lá em casa. – Poncho falou.
- Viu, tenho muitas opções. – Anahí brincou com a amiga.
- No meu apartamento tem espaço também, pode ficar num quarto sozinha. – Dulce se meteu na conversa. – Moro no alto o único barulho que se escuta é do vento.
- Aí Anahí, no apartamento de Dulce você vai dormir bem. – Ele sorriu com malícia, levando um beliscão da prima.
- Vou ver, acho que vou aceitar mesmo, assim Angelique fica numa boa com o namorado e eu descanso. Senão não chego viva para as provas.

Angelique adorou a ideia, mais porque ficaria à vontade com Rocco.

No dia seguinte Anahí pegou suas roupas e foi embora com Poncho depois que saiu da faculdade, mas ele a deixou no apartamento de Dulce, que já a esperava na entrada.
- Oi gatinha. – beijou-lhe os lábios.

Anahí estava visivelmente cansada e apesar de não parecer Dulce também estava.
- Pedi uma lanchinho pra gente, não sei se está com fome.
- Acho que estou com fome sim.
- Acha? – Dulce achou graça.
- É, lembro que lanchei à tarde, mas acho que não comi nada depois. O dia hoje foi danado.
- Nem me fale.

As duas foram para a cozinha.
- Meu dia foi tão tumultuado também. Semana que vem preciso ir a Curitiba. Tem uma audiência lá. Vou carregar Chris comigo.
- Nossa, é muito complicado?
- Mais ou menos, mas está tudo esquematizado. Faz uns dois meses que trabalho nesse caso.
- Eu reclamando e você cheia de trabalho também. Desculpe.
- Não tem problema, meu trabalho é meio chato mesmo. Fica difícil partilhar dos detalhes.
- Eu não acho chato, pelo contrário, acho emocionante. Queria muito te ver num tribunal.
- Sério?
- Verdade, já te falei isso.
- Então uma hora eu levo você. Devo ir a Curitiba outras vezes, aí levo você comigo.

Anahí sorriu franzindo o nariz, deixando Dulce encantada.
- Podemos tomar um banho? Estou com cheiro de fumaça de cigarro de gente fumando no ônibus. – a loirinha fez uma careta.

Dulce se aproximou dela e cheirou seu pescoço.
- Ta nada, seu cheirinho é muito bom.
- Sem contar que estou com o nariz entupido, não entendi porque tinha máquina de fumaça naquele bar ontem. Acho que essas coisas se usam em shows e eu tenho alergia. Só não comecei a espirrar porque o lugar era grande.
- Então vamos para o banho. Tem uma banheira nos esperando.
- Adivinhou meus pensamentos.

Dulce a pegou no colo.
- Eu gosto quando me pega assim. – Anahí sorriu.
- E gosta mais do que?
- Gosto quando me abraça, quando me beija, entre outras coisas.

Foram para o quarto e entraram no banheiro. Dulce tirou a roupa de Anahí e a loirinha fez o mesmo com ela.
- Vem aqui. – dessa vez Anahí entrou primeiro na banheira e sentou, puxando Dulce para ficar em seu colo. – Sou pequena, mas eu dou conta. – brincou.
- Ah dá, se dá. – Dulce repousou a cabeça no peito da loirinha e fechou os olhos.

Anahí jogava a água morna em seus braços, passava a mão molhada no rosto e acariciava ao mesmo tempo.
- Cuidar bem dessa morena aqui, senão ela me troca.
- Nem em sonho. – Dulce respondeu com os olhos fechados.

Anahí a beijou no rosto e mordeu sua bochecha. Dulce levou a mão por trás da nuca dela e a puxou para beijar sua boca. Aproveitando a posição, Anahí acariciou um seio e desceu percorrendo um caminho passando pela barriga, ventre até chegar entre as pernas dela. A morena se abriu mais e deixou a loirinha fazer o que queria. Anahí enfiou dois dedos em sua vagina e com o polegar massageou o clitóris. Dulce arqueava o corpo e mordia o lábio inferior da loirinha. Quando gozou e gemeu abafado enrijecendo o corpo. A loirinha puxou seu corpo para mais perto e abraçou com carinho.

- Gostosa. – falou em seu ouvido.
- Não levanto mais dessa banheira. Acho que perdi o jogo das pernas.
- Eu te ajudo, não posso te carregar, mas te ajudo.

Quando saíram da banheira, caíram direto na cama. Nem se vestiram, se enfiaram completamente nuas embaixo do edredom e dormiram abraçadas.

O sol já estava alto quando o telefone tocou. Dulce nem se mexeu da cama, foi Anahí que ouviu e foi atender.
- Alô. – tinha voz de sono.
- É por isso que minha filha me largou, esqueceu que tem mãe e só tem olhos pra bonitinha aí.
- Blanca, bom dia!
- Boa tarde, porque já passa de meio-dia.
- Minha nossa! Perdemos a hora.
- Foram dormir tarde não é?
- Nem tanto, estamos é cansadas mesmo.

Anahí contou as novidades, falou da faculdade e que Dulce estava trabalhando muito. Blanca sabia por alto dos acontecimentos, pois a filha ligara para ela.

- Pode deixar que vou cobrar da sua filha uma visita, mas não brigue com ela, pois tem trabalhado muito, tadinha. – Anahí olhava com carinho para a namorada que ainda dormia.
- Tudo bem, te espero aqui qualquer dia desses.
- Eu vou sim.

Despediram-se, Anahí colocou o telefone no gancho e deitou por cima das costas de Dulce, beijou sua nuca e aspirou seu perfume. “Cheirosa!” Ela acabou acordando e se remexendo, virando para ficar de frente e colocando Anahí sentada em seu ventre.

- Bom dia, dorminhoca.
- Eu? Acordei primeiro que você. Já até falei com sua mãe.
- É? Quando?
- Agorinha. Ela ligou e disse que você anda ausente.
- É, não fui mais lá, muito trabalho, mas sempre ligo.
- Disse a ela que vamos aparecer. – beijou sua boca.
- Você é a queridinha da minha mãe, não sei como conseguiu isso.
- Meus encantos! – Anahí sorriu brincando.
- Eu sei, adoro todos eles. – Dulce subiu as mãos que estavam nas pernas de Anahí para sua cintura, alisou sua barriga e depois subiu para os seios, espalmando a mão de leve. A loirinha fechou os olhos àquela sensação e sorriu. Dulce aproveitou a posição e enfiou um dedo em sua vagina, depois escorregou para o clitóris e sentiu escorrer a excitação da namorada por eles. Anahí mordia o lábio inferior numa expressão sexy que Dulce nunca tinha visto, estava linda. Aliás, estava mudando, seu corpo parecia tomar forma e aos poucos ia se transformando em uma mulher. Apertava o bico de um seio e com leves estocadas fazia a loirinha cavalgar em seus dedos.
- Isso... assim... goza pra mim... – Dulce tinha a voz rouca de desejo.

Anahí aumentou o rebolado, inclinou o corpo para frente e apoiou os braços na lateral para acelerar os movimentos, depois jogou o corpo para trás como se quisesse que Dulce enfiasse mais os dedos. Gozou gemendo alto e agudo. Sentiu que a namorada retirou os dedos de dentro dela e a puxou carinhosamente.
- Te amo. – beijou seus lábios.
- Também... te amo...

Dormiram novamente.

Acordaram depois das duas da tarde, tomaram um banho e decidiram que iriam pra Mauá.

- Amor, não trouxe roupa pra ir pra lá.
- Então não vamos dormir, voltamos à noite. Vamos só para ver minha mãe.

Chegando lá fizeram surpresa para Blanca, que ficou feliz com a presença das duas. À noite, já perto de ir embora Blanca conseguiu convencer as duas a ficarem.

- Blanca, não trouxemos roupas.
- Dulce tem roupa aqui e você usa alguma minha.

Anahí não teve como negar. Dormiram e foram embora só no domingo à tarde.

- Eu nem estudei esse final de semana.
- Encare como um descanso amor, você tem ficado muito tempo sentada naquele piano.
- As provas estão chegando.
- E você vai se sair muito bem como sempre. – Dulce alisava suas pernas enquanto dirigia.
- Deus te ouça.

Quando chegaram ao Rio, Anahí aproveitou para estudar enquanto Dulce lia o processo que iria representar em Curitiba. Quando Anahí se sentiu cansada foi até o escritório que a namorada tinha em casa. Ela estava concentrada lendo alguns papéis, usava um óculos de grau. Chegou por trás dela e repousou o queixo em sua cabeça.

- Que moça concentrada.
- Oi amor, nem te vi chegando. – Dulce se virou e tirou os óculos.
- Fica linda de óculos. – Anahí sentou em seu colo.
- Pareço mais velha.
- Imagina, fica sexy. – mexeu na franja dela, tirando-a de seu rosto.
- Cansada?
- Não, só as costas que doem às vezes, mas logo passa. Esse final de semana foi uma benção, estava muito cansada. Angelique é minha melhor amiga, mas quando Rocco está lá em casa os dois não sossegam. E não estou falando só de sexo, é conversa mesmo, eles ficam de papo até tarde e não sei se você já percebeu, mas ele fala alto.

Dulce achou graça.

- Você ri né? – deu um tapa no braço da morena.
- Hum... porque não fica aqui até terminar as provas? Sinceramente, acho que Angelique vai gostar, vai dar mais liberdade a ela.
- Não sei, a ideia é ótima, mas...
- Mas?
- Se bem que eu descansaria bastante. – falou pensativa.
- Só pra descansar é? – Dulce fingiu desapontamento.
- Não, sua boba. Ficaria mais perto... – Pausou e olhou com uma cara sapeca. - ...do meu piano.

Dulce levantou uma sobrancelha num gesto contrariado.

- Eu sabia que um dia seria trocada por esse piano. – olhou para o lado.
- Não troco você nem por um piano feito pelas mãos de Bach.
- Duvido. – ainda olhava para o lado despistando.

Anahí pegou seu rosto e virou para se olharem.

- Eu te amo Dulce, assim como amo a música. São as duas coisas que fazem parte da minha alma. Não consigo ficar sem. – sorriu e beijou a ponta de seu nariz.

Dulce pousou as mãos em suas pernas e subiu para sua cintura. Anahí usava um short de malha bem larguinho, a morena rodeou os dedos pelo elástico do short e a olhou com um sorriso safado nos lábios. 

- Vou voltar a estudar. – Anahí tirou as mãos dela. – E você continue lendo.
- Ah claro, porque ler milhares de papéis era o que eu queria mesmo... – Dulce revirou os olhos.


Desculpa a demora... estava revisando.

Porem antes tarde do que nunca. :P