Fanfic: 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA | Tema: Portiñon

Anahí deu uma gargalhada.
- Não, você entendeu o que eu disse.
- Vou te mostrar um dos motivos pelo qual me apaixonei por você...

Dulce começou a rebolar, roçando seus sexos.
- Ah... isso... é... muito bom... – Anahí abria mais as pernas.
- Não viu nada.

Fizeram amor noite a fora e foram dormir quase amanhecendo.


Angelique entrou na faculdade com o trabalho nas mãos e encontrou com Frederico, o rapaz que tinha tocado com Anahí.

- E aí Angelique? Folga até agosto agora hein.
- Graças a Deus.
- Ta perdida aqui?
- Vim entregar um trabalho, perderam o meu.
- Normal. - riu. - E Anahí?
- Está... em casa. Por quê?
- Por nada. Queria agradecer por tocar comigo, não deu tempo na quinta. Muita gente ao mesmo tempo e quando a vi já estava saindo com a namorada.

Angelique ouviu o comentário e nada falou.

- Me fala uma coisa... – se aproximou da menina. – Você convive numa boa com isso?

Ela não soube o que responder, olhou para os lados tentando ganhar tempo.

- Sou uma pessoa de mente aberta. E se ela está feliz, qual o problema? – falou e saiu dando a deixa para o rapaz concluir que o boato era verdade.

À tarde estava vendo TV com Rocco, quando a porta se abriu, era Anahí.

- Hei gente. Tudo bem?
- Tudo. – os dois responderam ao mesmo tempo.
- Vim pegar umas coisinhas. Angelique quer que leve alguma coisa pra você ou quer que traga quando for a Jaú?
- Ah eu quero hein. Vou ligar para minha mãe e pedir pra separar umas roupas que estão lá.
- E pelo visto você não vai né?
- Vou. – Angelique enfatizou a palavra. – Mas quero passar o final das minhas férias lá.
- Já eu pretendo ficar uns vinte dias. Aproveitar bem a família.
- Vai todo mundo? – Angelique perguntou desconfiada.
- Chris, Poncho, Dulce e eu. Já conversei com minha mãe.
- E ela levou na boa?
- Sim, são meus amigos.
- Amigos, sei...
- Angelique, queria que eu dissesse o que?
- É, ta certa.

Anahí terminou de pegar suas coisas e saiu. Pegou um ônibus e voltou para o apartamento. Dulce havia ficado em casa para terminar de ler uns documentos e adiantar tudo no trabalho para poder viajar. Ligou para Chris e falou sobre a viagem dizendo que daria folga a ele se topasse ir junto, ele nem pestanejou, aceitou de cara.  Anahí guardou suas coisas e ajeitou a mala que estava meio revirada. Depois foi procurar a namorada, devia estar no escritório. Quando ia entrando ouviu o telefone de Dulce tocar e esperou um pouco, não queria invadir seu espaço. Ia saindo quando escutou a namorada falar com raiva.

- O que você quer? Já disse para não me encher a paciência Paola. Não quero e não vou. Me deixa em paz.

Desligou o telefone. Anahí imaginou que seria a tal mulher do show da Urca e que provavelmente queria alguma coisa com Dulce. Esperou um pouco e bateu na porta para entrar.

- Oi amor. – o rosto da morena mudou ao vê-la. - Já pegou tudo?
- Sim, estava arrumando ali no quarto, mas mala não tem jeito, sempre fica revirada.
- Coloque no closet, tem espaço lá.
- Daqui a pouco estou tomando conta da casa.
- Não é por falta de convite. Esse apartamento é grande e você bem que poderia vir morar comigo. – fez bico.
- Ah, que bico bonitinho. – se sentou no colo da morena. – Mas ainda é cedo, vamos esperar. Já tenho a chave daqui, um piano e boa parte das minhas roupas.
- Falta o mais importante, você. – Dulce beijou seus lábios.
- Vamos esperar.
- Ai, esperar, esperar... – Dulce amarrou o cenho.
- Eu já fico aqui tanto tempo amor, passo os finais de semana com você e agora passarei até mais tempo, já que Angelique sabe da gente.
- De fato melhorou bem ela saber.
- Então, vamos devagar. – acariciou seu rosto.
- Que tal irmos a Mauá amanhã? Pra dormir hein, voltamos na segunda cedo.
- Oba, estou com saudade de dona Blanca.
- Então preparamos as coisas e vamos assim que acordarmos.

Anahí olhou a mesa da namorada, cheia de papéis.

- Quanto papel! Ir pra Mauá não vai te atrapalhar?
- Vou levá-los, de repente consigo ler alguma coisa lá.
- Tudo bem, então já vou arrumar minhas coisas e deixar pronto, porque depois que chegar do show ficará em cima da hora. Quer que arrume as suas?
- Eu quero.
- Alguma roupa em especial?
- Aquele casaco que levei da última vez e minhas botas pretas.
- Onde vai vestida assim? – Anahí fingiu desconfiar.
- Vou levar minha namor... noiva. – corrigiu. – Para jantar fora.
- Moça de sorte essa. – Anahí sorriu e a beijou.

Subiu para o quarto para ajeitar as malas. Dulce ligou para a operadora de celular e pediu que trocassem seu número. Acertaram e ficaram de mandar um novo chip para ela na segunda. Depois olhou na internet passagens para São Paulo e viu que só teriam na terça-feira a noite. Marcou assim mesmo e depois iria conversar com Anahí. Dulce passou a tarde no escritório e Anahí não quis incomodar. Quando deu a hora de ir para o bar, as duas se arrumaram e desceram.

No final do show Poncho chamou o dono do bar para conversar, pois como iriam viajar não poderiam tocar nos dois próximos finais de semana. A princípio ele reclamou, mas o rapaz o convenceu a chamar um grupo de amigos deles que tocava jazz e ele aceitou. Pedro pareceu não gostar muito da ideia, mas foi voto vencido na banda. Afinal estavam tocando direto toda semana e mereciam um descanso. Angelique aproveitou para entregar algumas coisas para Anahí levar para São Paulo e se despediu dela.

- Juízo aí viu? – a loirinha recomendou.
- Você também, muito juízo. Agora posso falar. – sorriu.

Anahí e Dulce acordaram cedo e foram para Mauá, no caminho Dulce falou do horário da viagem a São Paulo.

- Amor, só consegui passagem para terça quase a noite. Sairemos daqui umas seis da tarde.
- Quanto tempo até São Paulo?
- Não dá uma hora, uns quarenta minutos talvez, mas chegaremos lá e até que alugamos um carro acho que não vai dar pra ir direto para Jaú. A gente dorme num hotel e sai na quarta cedinho.
- Tudo bem. Assim não pegamos estrada à noite.

Anahí não reclamava de nada e Dulce ficava impressionada com isso, pra loirinha não tinha tempo ruim.
Quando chegaram em Mauá, Blanca as recebeu cheia de sorrisos.

- Anahí! Meus parabéns, fiquei sabendo que arrasou na audição.
- Obrigada, fiz o melhor que pude.
- E estava linda! – Dulce completou. – Tudo bem mãe?
- Tudo ótimo, vamos entrando.

Blanca sentou com elas na sala e colocou o papo em dia, falaram das aulas, das férias e a viagem que fariam para ver a família de Anahí. Depois Dulce pediu licença e se recolheu no quarto para ler os documentos que havia levado.

- Nossa, ela tem trabalhado muito. – Anahí falou.
- A viagem vai ser bem vinda, assim ela descansa também. Dulce não sabe parar de trabalhar, às vezes.
- Se concentra lendo e revisando inquéritos, laudos, processos, que às vezes perde a noção da hora.
- E como estão as coisas no Rio?
- Tudo bem, agora estou mais tranquila, por estar de férias. Vou cuidar melhor de Dulce. – falou com carinho.
- Está empolgada. Espero que corra tudo bem. – Blanca falou com certa preocupação.
- Vai correr, minha mãe é super tranquila, meu pai é mais sério, mas é boa pessoa também.
- Disso eu não tenho dúvida, só tenho medo de desconfiarem.
- Bom, estamos meio que combinados com Poncho e Chris para disfarçar melhor.
- Mesmo assim, a gente pensa que pai e mãe não vêem, mas se enganam. Nós sabemos de tudo.
- Vai dar tudo certo.
- Se Deus quiser.
- Falei com Angelique.
- Sobre vocês e Dulce?
- Sim, contei no dia da apresentação.
- Menina, e ela não ficou desconcentrada? Essas coisas não se falam assim.

Anahí riu da preocupação de Blanca.

- Falei depois da apresentação, quando fomos jantar pra comemorar.
- E ela?
- Ah, estranhou um pouco, mas aceitou e acho que agora é questão de se acostumar. Realmente acho que ela desconfiava, mas não queria enxergar. Angelique é minha amiga e vai entender.
- Os amigos não nos julgam, eles nos entendem e respeitam.

Estava anoitecendo e as duas continuaram o papo até que Blanca olhou no relógio.

- Dulce deve ter afogado naqueles papéis. Disse que íamos jantar, mas acho que esqueceu.
- Vou lá ver.

Anahí foi para o quarto e encontrou a namorada fazendo algumas anotações.

- Meu amor, está tarde, sua mãe quer saber se ainda vamos jantar.
- Quantas horas?
- São quase nove horas.
- Meu Deus! Nem me dei conta, desculpe.
- Não tem problema. – Beijou sua testa. – Se quiser continuar aí, a gente come alguma coisa por aqui mesmo.
- De jeito nenhum, vou tomar um banho.
- Então vou avisar sua mãe para se arrumar também.

Quando Anahí voltou para o quarto Dulce ainda estava no banho, então trancou a porta e tirou a roupa. O banheiro estava todo enfumaçado, por conta do banho quente e Dulce estava com a cabeça enfiada debaixo do chuveiro. Anahí abriu o box e a abraçou por trás.

- Que foi amor? Está quietinha aí.
- Descansando a cabeça. – Dulce apenas virou o rosto.
- Tem trabalhado muito não é?
- Um pouco. – respirou fundo.

Na verdade Dulce não estava trabalhando além do normal, já era acostumada com sua rotina. O que a incomodava era Paola no seu pé e o que aquilo poderia prejudicar sua relação com Anahí. Girou o corpo e abraçou a namorada repousando o queixo em sua cabeça.

- Você confia em mim?
- Confio amor. Por que isso agora?
- Por nada.

Olhou para Anahí e se perdeu naqueles olhos verdes, sorriu timidamente parecendo uma adolescente. Seus lábios se encontraram beijando devagar, com carinho até que os beijos se tornaram mais quentes. Anahí se desvencilhou de Dulce deixando escapar um gemido.

- Amor, temos que sair.
- Só mais um minutinho. – Sua boca descia para encontrar um seio.
- Sua mãe está esperando... ah... amor... – Anahí sentia a língua de Dulce passar no bico do seio. – Ah...não faz isso...

Dulce levou a mão até o clitóris dela e esfregou sem tirar a boca de onde estava. Anahí não resistiu e se entregou.
Uns bons minutos depois, as duas saíram do quarto e desceram para a sala.

- Nossa, se a demora foi porque estavam se aprontando, valeu a pena. Estão lindas! – Blanca as esperava na sala.
- Também está linda mãe.

Procuraram um lugar mais aconchegante possível. Foram a pousada de um amigo de Dulce e jantaram em seu restaurante. Estava muito frio, então ficaram perto de uma lareira.

- Leandro, obrigada por conseguir um lugar perto da lareira. A mocinha aqui está congelando. – Dulce se referiu a Anahí.
- Imagina, você é cliente especial.
- Nossa! E olha que estou acostumada ao frio de São Paulo.
- Hoje está frio mesmo, até eu que estou acostumada com o clima, estou congelando.

Dulce passou o braço atrás de cada uma e as abraçou.

- Eu esquento vocês.
- Vou chamar o garçom, sejam bem vindas. – Leandro saiu.
- Eu reclamo, mas eu adoro frio. Por isso moro aqui. – Blanca falou.
- Também gosto, no sítio nessa época do ano faz um frio danado, gosto de ficar lá pra ver a cerração de manhã.
- Ih, quero ver essa cerração aí, será que tem jeito? – Dulce brincou.
- Claro, é só acordar cedo.
- Ah, então ela não vai ver, Dulce gosta de dormir até tarde.
- Eu faço um esforço mãe.
- Depois me conta Anahí. – riu.

Quando a bebida chegou, Dulce pegou a mão direita de Anahí, assim como ela havia feito no restaurante no dia da apresentação.

- Mãe, quis trazê-las para jantar porque quero comemorar uma coisa. – colocou a mão dela e de Anahí sobre a mesa. – Ficamos noivas. – sorriu.
- Meu Deus! Que maravilha! Como eu não vi essa aliança?! Que por sinal, é enorme.
- Ela é exagerada. – Anahí riu.
- Quando foi?
- No dia da apresentação dela. No carro, não foi num lugar romântico, mas...
- Mas foi o pedido mais lindo do mundo. – Anahí falou interrompendo a namorada.
- Então vamos brindar. – Blanca levantou a taça de vinho. – Que sejam felizes, Deus as abençoe.
- Que assim seja. – as duas falaram juntas.

Jantaram conversando depois resolveram pedir sobremesa.

- Aqui a sobremesa mais gostosa é a cheesecake. Já comeu? – Dulce perguntou.
- Não, é de que?
- É uma torta de queijo, vou pedir, você vai gostar.
- Hum, deve ser boa.
- Qual doce que você não gosta? – Dulce brincou.
- Ah, é que doce é gostoso. – Anahí falou sem graça.
- Deixa a menina Dulce.
- Estou brincando com ela mãe. Sei que Anahí adora doce. É minha formiguinha. – brincou.

O garçom veio trazendo três pedaços de torta, só que a de Blanca era de limão.

- Hum, a sua ta com uma cara boa também. – Anahí falou olhando.
- Quer parar de ser gulosa que a sua está aí na frente. – Dulce implicou.
- Eu sei amor, só falei que ta com a cara boa.
- Eu te dou um pedaço. – Blanca estendeu um pedaço para ela, que comeu satisfeita.
- Nossa, que delícia!
- Ai... – Dulce revirou os olhos.

Anahí tirou um pedaço da sua e quando colocou na boca sorriu como se estivesse comendo algo dos deuses.

- Gostou?
- Muito! É minha preferida.
- Ah ta. – Dulce achou graça. – A última sobremesa que comemos lá em casa foi a sua preferida também.
- Eu mudei de ideia, agora é essa aqui. Qual é mesmo o nome?
- Cheesecake.
- Isso. Adorei! – falava como uma criança.
 

Olha que coisa boa...

Novo caps...dedicado a Paula Portiñon.

Que seja uma jogadora focadona :P

Agradeco por participa.