Fanfic: 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA | Tema: Portiñon
Já em casa, Anahí e Dulce não demoraram a dormir, pois sairiam cedo no dia seguinte. Despediram-se de Blanca e prometeram voltar logo que voltassem de São Paulo. Na estrada Dulce vinha atenta ao trânsito e pouco falava.
- Está preocupada amor?
- Não.
- Está calada.
- Estou pensando aqui numa coisa... você não tem habilitação não é?
- Não, acabei de fazer dezoito.
- Então vamos providenciar uma.
- Pra que?
- Pra dirigir? – Dulce foi sarcástica.
- Eu entendi sua boba. – deu um tapa no braço dela. – Mas eu não preciso de carteira agora.
- Já sei, não é prioridade.
- Exatamente.
- Certas coisas são apenas úteis, não custa ter a mão, vai que uma hora precisa. Vou ver quanto fica pra fazer as aulas e combinamos um horário.
- Não podemos esperar?
- Pra que? E outra, é uma vantagem pra nós, assim poderá voltar dirigindo e me descansar.
- Tem sempre um argumento, não é Dulce?
- Tenho Anahí. – falou debochando.
Assim que chegaram em casa Dulce deixou Anahí no apartamento e foi trabalhar. Estava sentada em sua mesa quando Christian chegou com uma caixa.
- Dulce, chegou um chip de telefone. Foi você quem pediu?
- Foi, estou trocando meu número. Peça a Érica para providenciar que todos saibam que troquei meu telefone.
- Pra que isso?
- Paola.
- Aff. – ele revirou os olhos, deixou o chip na mesa e saiu.
Dulce pegou e o colocou no celular, ligou para o apartamento, Anahí atendeu.
- Alô.
- Gostaria de falar com a senhorita Anahí. – Dulce mudou a voz.
- Sou eu, quem deseja?
- Bom dia senhorita. Te vi em um show nesse final de semana e te achei muito bonita. Tem algum compromisso para hoje à noite?
Anahí ficou corada até a raiz dos cabelos.
- Olha, não sei quem está falando, mas isso não tem graça.
- Que isso! Não estou pedindo nada demais, só um jantar romântico. Te achei tão linda, nunca vi uma mulher mais gata que você.
- O que? – Anahí estava indignada. – Procure outra pessoa, pois eu sou compromissada. – desligou o telefone.
Ficou olhando para o aparelho ainda com raiva. Ele tocou novamente, era o mesmo número.
- O que foi? – falou ríspido.
- Nem comigo você quer sair? – Dulce falou com voz normal.
- Ah? Dulce! Era você?
A morena morreu de rir do outro lado da linha.
- Que telefone é esse?
- Meu número novo, anote-o.
- Por que trocou?
- Precisei.
Anahí não discutiu o motivo, mas imaginava pelo que era.
- Amor, na verdade ligo pra dizer que não vou almoçar em casa. Só chego bem à noite, vou adiantar o máximo que puder aqui pra viajar amanhã tranquila.
- Tudo bem, acho que não vou sair, te espero a noite.
- Ok. Te amo.
- Também te amo.
Como falou, Dulce ficou até tarde da noite no escritório e Christian a acompanhando, pois também viajaria. Quando chegou em casa já passava das onze e Anahí estava dormindo. Foi a cozinha e viu um bilhete dizendo que tinha jantar no forno. Achou bonitinho a loirinha se preocupar com ela. Jantou e subiu para o quarto, Anahí dormia profundamente. Entrou no banho e saiu rápido, se enfiou debaixo das cobertas. A loirinha sentiu o corpo de Dulce e virou para se aconchegar nela.
- Demorou linda. – falou com os olhos fechados.
- Mas graças a Deus só ficou pouca coisa pra amanhã. – beijou sua testa.
- Que bom. – cheirou o pescoço da morena. – Está cheirosa...
- Tomei banho querida. E você também está cheirosa...
Dormiram profundamente.
A terça foi corrida, Anahí arrumou sua mala e a de Dulce, que havia deixado uma lista de coisas dela que era pra colocar em sua mala. Às quatro da tarde, Dulce chegou em casa correndo, tomou um banho rápido enquanto Anahí combinava com o táxi para buscá-las. Desceram e o táxi já as esperava, passaram para pegar Chris e Poncho e foram para o Santos Dumont. Fizeram o check-in e ficaram esperando. Anahí estava visivelmente nervosa.
- Meu amor, fica tranquila, o avião não vai cair.
- Pra tudo tem uma primeira vez.
- Que isso! Eu não quero morrer num desastre de avião. – Christian falou.
- Calma viu, eu estou aqui. - Dulce a abraçou.
O vôo foi anunciado e eles seguiram para embarcar. Sentaram-se e Dulce falou para Anahí ir na janela para ver a vista. Quando o avião taxiou a loirinha apertou a mão da morena e Dulce riu da expressão dela. Quando pegou a pista e aumentou a velocidade, Anahí arregalou os olhos quando viu o chão se afastando. O dia estava meio chuvoso e o avião, quando subia, entrou em uma nuvem ficando tudo branco em volta.
- Uia! Ficou tudo branco! Não to vendo nada.
- É assim mesmo amor.
- Se eu não to vendo o piloto também não está. – falou apavorada.
Dulce achou graça.
- Ele tem piloto automático.
Quando saiu da nuvem Anahí pode ver o céu cheio de estrelas e a visão foi maravilhosa.
- Olha que lindo! – tirou uma foto rapidamente.
- Chega mais perto do vidro pra foto ficar melhor. – Dulce a ajudou.
- O povo ta pensando que sou da roça, tirando foto daqui de dentro.
- O povo eu não sei, mas eu to. – Christian implicou do banco de trás.
- Chato! – ela riu.
Quando tudo se acalmou a loirinha relaxou no banco.
- Agora acho que posso respirar. – suspirou.
- Linda! Parecia um bichinho fofo com medo do novo. Linda, linda... Dá vontade de encher de beijinho. – Dulce falou puxando-a para mais perto.
- Ah, é que eu nunca... – Anahí ficou envergonhada.
- Ô meu amor, eu sei, a primeira vez que viajei de avião também tive pânico. Só que não tinha ninguém para segurar minha mão. – Dulce fez biquinho.
- Tadinha. Eu seguro agora. – Anahí segurou a mão direita dela e Dulce deitou a cabeça no ombro da loirinha.
- Daqui a pouco estamos chegando, vamos deixar as coisas no hotel e de lá mesmo procuro a locadora. Qual carro devemos pegar?
- Um que tenha quatro rodas e ande. – Anahí brincou fazendo Christian rir no banco de trás.
- Christian faz que nem Poncho, durma! – se referiu ao outro rapaz que ressonava no banco de trás.
- Ele está dormindo porque tomou remédio, tem horror a avião.
- Isso ele não me contou. – Anahí falou rindo.
- Pois é, ele fica mais apavorado que você.
Momentos depois o avião desceu no aeroporto de Congonhas. Pegaram um táxi para o hotel e assim que se acomodaram no quarto, Dulce ligou apara a recepção para providenciar o carro.
- Enquanto não chega, vamos tomar um banho pra sair?
- E nós vamos aonde?
- Pensei em dar uma volta aqui perto, tem um restaurante muito legal, é italiano, acho que vai gostar.
- Os meninos vão?
- Vou ligar pra saber.
Dulce ligou, mas Christian disse que não ia, pois estava cansado e como viajariam cedo no dia seguinte, ele preferia dormir cedo.
Depois de saírem do banho, Dulce ligou para a recepção novamente para se certificar do carro. O atendente informou que ele já estava aguardando. As duas desceram e enquanto ela assinava o contrato da locação, Anahí observava o hotel e as pessoas entrando e saindo. Todo mundo muito bem arrumado, os funcionários uniformizados. Pensou que nunca tinha estado num lugar daqueles. Havia um piano perto do bar, mas estava vazio.
- Quer tocar? – Dulce chegou por trás passando o braço em sua cintura.
- Não! Só se for pra pagar a conta do hotel. – brincou. – Muito chique isso aqui.
- É um hotel executivo, existem outros mais chiques.
- Mais que esse?
- Sim.
- Nossa! Aí neste caso teria que tocar vinte e quatro horas pra pagar a conta.
- Boba! Você, por hora, é minha pianista particular. Gosto de exclusividade.
- Exclusividade só na pianista?
- Em tudo. Você é toda minha e não abro mão disso.
Anahí se sentia lisonjeada com aquelas declarações e realmente se sentia de Dulce, como se mais ninguém fosse lhe tocar. Saindo do hotel, Anahí avistou o carro e se assustou.
- O carro é esse?
- É. – Dulce não esboçou nenhuma reação.
- Pra que um carro desse tamanho? – Se referia a um modelo da Hyundai.
- Porque ele tem mais lugares, na verdade dois a mais. E tem tração nas quatro rodas, é mais confortável e vai nos ajudar para ir ao sítio.
- Vai colocar ele na estrada de chão. – Não era nem uma pergunta, mais uma constatação.
- Claro.
- Meu Deus!
O restaurante era muito bonito, tiveram que esperar um pouco do lado de fora, pois como não tinham feito reserva, aguardaram por uma mesa. Ficaram conversando até que o garçom as chamou. Havia um lado só de queijos e outros tipos de frios que os clientes poderiam se servir. Primeiro passaram por lá apreciaram as iguarias.
- Nossa esse queijo é bom? – Anahí colocava um pedaço na boca.
- Eu adoro também. Quando venho aqui, sempre passo ali primeiro. Muitas vezes nem janto, só como os queijos. – sorriu.
- Já veio muitas vezes aqui? – o tom de voz da loirinha era desconfiado.
- Algumas.
- Ah... – Olhou para os lados.
- Quer saber se vim acompanhada, é isso? – Dulce a olhava nos olhos.
- É.
- Sim, uma única vez.
Anahí abaixou a cabeça um pouco chateada. Na verdade sabia da resposta, mas esperava outra.
- Se soubesse que ficaria com essa cara, eu teria mentido.
- Não! Não quero que minta para mim. Prefiro a verdade. Eu também não tinha nada que ter perguntado. Curiosidade besta.
- Então vamos mudar de assunto?
- Vamos.
Depois de provarem dos queijos, pediram um nhoque. Jantaram em clima romântico e depois foram para o hotel. Assim que entraram no quarto Anahí foi pegar água no frigobar.
- Amor, posso tomar água?
Dulce olhou para ela incrédula.
- Como assim, “posso tomar água”? Claro que pode, você nunca me perguntou isso.
- Não é que essas coisas em hotel são muito caras. Uma vez eu viajei com minha família para o litoral, ficamos num hotel. Meu pai proibiu terminantemente de pegar qualquer coisa na geladeira, isso incluía água. Comprávamos na rua e levávamos para o quarto, pra economizar.
Dulce achou graça da história, mas ficou com pena também. A família de Anahí era uma das muitas nesse país que lutava para viver e ter o mínimo de conforto.
- Aqui nesse frigobar você pode pegar o que quiser, ok? – Passou por ela com uma toalha na mão, beijou seus lábios e foi para o banheiro.
- Vai tomar banho?
- Um rápido, só pra descansar pra dormir. Quer vir?
Anahí nem pensou duas vezes. Entraram para o banho e de rápido não teve nada. Quando saíram a loirinha lembrou-se dos garotos.
- Será que Poncho e Chris estão dormindo?
- Vai saber, esses dois tão naquela fase morna do relacionamento, mas passa.
- Será que o nosso vai ter isso, como eles falaram? – a loirinha perguntou fazendo drama.
- Acho muito difícil.
- E por quê?
- Porque nós duas inovamos, reinventamos, mudamos e saímos da rotina. – Dulce abraçou e beijou seus lábios.
Anahí olhou para ela e teve uma ideia.
- Amor, posso pegar aquele sorvete que ta no frigobar? – sorriu inocente.
- Pode linda. Mas você quer tomar sorvete essa hora?
- É que quando eu como algo salgado, eu quero comer algo doce depois.
A loirinha se desvencilhou dos braços de Dulce e foi até a geladeira, pegou um pequeno pote de sorvete e voltou olhando para ela maliciosamente.
- Você não disse que eu adoro doce? – falou empurrando ela para a cama e fazendo-a se deitar. – Então vou comer doce da melhor forma que tem, saboreando junto com a morena mais gostosa desse mundo. – abriu a toalha de Dulce e deixou seu corpo nu todo a mostra. – Vou começar a inovar. E para que esse relacionamento não fique morno, nada melhor que... sorvete.
Anahí pegou a colher e tirou um pouco do pote, passou pela barriga da morena, deixando um rastro até os seios. Desceu com a boca e foi lambendo, fazendo Dulce se arrepiar inteira.
- Assim você vai me matar... ahh... – a voz de Dulce saiu rouca.
- Ninguém morre disso.
Anahí pegou mais um tanto e derramou no ventre e lambeu novamente, depois lambeu a colher tirando o que restava e abocanhou o clitóris da morena. Dulce gemeu alto e arqueou o corpo. Anahí se entreteve ali por um bom tempo, não tinha pressa e estava adorando degustar uma morena com sorvete. Dulce segurava seus cabelos, ora se agarrava nos lençóis se contorcendo.
- Amor... por favor... não pára... mais... ah... ahh...
Anahí sabia que ela estava em seu limite, então aumentou os movimentos e pressionou a língua no ponto onde sabia que a morena delirava de prazer. A respiração de Dulce ficou acelerada e seu corpo tremeu sinalizando o gozo, Anahí então, segurou suas pernas e sugou todo seu líquido. Deixou o pote de sorvete do lado da cama e subiu pelo corpo da morena, ficando em cima dela.
- Adorei isso. – Dulce ainda ofegava.
- Shii... - Anahí beijou seu queixo e mordeu. – É pra inovar, sair da rotina...
A promotora soltou uma gargalhada.
- Boba!
- Que te ama!
- Também amo você. – Dulce virou de repente ficando por cima dela. – Estou completamente apaixonada, largada, abandonada e de quatro.
- Ui, de quatro? – Anahí sorriu com malícia.
Desculpe a demora persefone é bem especial viu ;D
Sem mais aqui esta....se divirtam.
Autor(a): suzyrufino
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 131
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tryciarg89 Postado em 05/08/2023 - 22:41:33
Linda,amei a história
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siempreportinon Postado em 12/12/2018 - 15:19:48
Uau! Terminei de ler agora, história maravilhosa, muito bem escrita. Amei do início ao fim. Parabéns!!! Uma terceira temporada seria ótimo =)
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Juh Postado em 05/11/2018 - 23:16:48
Finalmente os pais dela abriram os olhos MDS, aí fico imaginando os bebês é babando sozinha hahahahaha
suzyrufino Postado em 09/11/2018 - 23:02:35
Vencer!!!!
suzyrufino Postado em 06/11/2018 - 20:25:57
O amor vende tudo. S2
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Juh Postado em 02/11/2018 - 02:26:47
Continuaaaaaa
suzyrufino Postado em 05/11/2018 - 09:41:27
To postando.
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Lene Jauregui Postado em 01/11/2018 - 23:37:30
Continua negah,esta maravilhosa a sua web. Esperando ansiosamente o proximo capitulo. Bjs
suzyrufino Postado em 05/11/2018 - 09:41:11
Ola lane... estoi postando. Agradeço por le. Bjs.
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Juh Postado em 31/10/2018 - 00:38:35
CONTINUAAAAAAAAAA
suzyrufino Postado em 01/11/2018 - 01:33:27
Vou posta sim. Ainda esta acordada??
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Juh Postado em 31/10/2018 - 00:38:15
AI MDSSSSSS VEEEM BEBES <3
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Juh Postado em 22/10/2018 - 23:52:23
Eu amo coisas mentoladas tbm AF hahahahah
suzyrufino Postado em 23/10/2018 - 15:12:59
Uhmmmn.... Kkkk... Eu tb gosto. ;P
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Juh Postado em 22/10/2018 - 23:51:50
Ela não vai perder os bebês né?!!!!! Mdsssssss
suzyrufino Postado em 23/10/2018 - 15:11:50
A autora n iria fazer isso com a gente neh.
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Juh Postado em 19/10/2018 - 01:11:36
Parar aí é muita sacanagem hahahahahha
suzyrufino Postado em 19/10/2018 - 19:14:13
Kkkkkk... Tem que ter um pouco de suspense. :P