Fanfic: 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA | Tema: Portiñon
Havia uma mesa grande que cabiam todos e assim almoçaram conversando.
- E aí Anahí, já ta falando carioca? – o irmão perguntou.
- Ah, acho que não, mas estou aprendendo um monte de gírias.
- Ela deu foi sorte, porque as pessoas com quem convive mais tempo não têm o sotaque carregado. – Poncho falou.
- É verdade, eu pouco tenho sotaque, Poncho também e Dulce que teria mais, também não tem graças a anos de fonoaudióloga. – Christian riu.
- Ué, não sabia que tinha feito fono? – Anahí se surpreendeu.
- Fiz pra poder encarar melhor um tribunal, juiz nenhum me daria uma causa com o sotaque que eu tinha.
- Tipo carioca malandro. – Christian debochou levando um chute por debaixo da mesa. – Ai. – Reclamou.
- Você é advogada? – foi Enrique quem perguntou.
- Sou formada em direito, mas atualmente sou promotora.
- Também minha chefinha. – Christian bateu no ombro da prima.
- E você é o puxa-saco. – Enrique brincou com o rapaz tirando boas risadas do pessoal.
- Viu, reconheceram seu disfarce. – Dulce falava ainda rindo.
- Poncho toca comigo pai.
- Ah, então é dele que sua mãe falou.
- Estou famoso por aqui? – o rapaz brincou.
- É que Anahí disse que você é um grande amigo.
- Verdade, pessoas como Poncho são como anjos da guarda. – disse olhando carinhosamente para o rapaz. – Mas não posso reclamar, fiz boas amizades no Rio e me sinto feliz com isso. Christian é uma mão na roda, sempre ajuda a banda, dá conselhos, briga também, os outros garotos também são ótimos. Sem contar Angelique que é doida, mas é minha parceira de aventuras, passamos poucas e boas naquela faculdade.
- Contar com os amigos é muito bom. – disse Tisha.
- Esqueceu de ninguém não? – Dulce fingia desolação.
- Você? – Anahí sorriu afetuosamente. – Bom, você é quem mais me motiva a querer melhorar, lutar pelos meus sonhos, é a maior incentivadora que poderia ter ao meu lado. – Anahí falou sem disfarçar o brilho nos olhos que não desgrudavam dos de Dulce.
Christian que notou o momento romântico, cortou logo querendo também justificar essas palavras.
- Dulce nos deu um teclado de presente e deixou Anahí estudar no piano da casa dela! – falou sem respirar.
- Calma, uma coisa de cada vez. – Enrique quem falou. – Como é que é isso?
- Quando nosso tecladista saiu, carregou o teclado dele e Anahí não tinha um. Até comprou um usado, mas era a treva aquilo. Dulce comprou um novo e deu pra banda.
- É mesmo, isso foi um gesto muito carinhoso. – Anahí sorria. – O piano é por que... ela tem um na casa dela e me deixou estudar lá quando eu precisasse, pois os da faculdade são muito concorridos e os veteranos têm mais preferência.
- Que beleza! Viu minha filha, você achava que seria muito difícil no Rio e que talvez nem ficasse por lá. Deus lhe mandou verdadeiros anjos e tudo deu certo. – Tisha falou.
- E eu agradeço todos os dias.
- E Angelique, como ela está se comportando por lá? – Tisha perguntou.
- Ah mãe, Angelique sempre foi doidinha, mas ela no fundo tem juízo. Está namorando Rocco, o baixista da banda, ele é um bom rapaz. Ela só é empolgada. Por pouco não prejudica sua nota na faculdade. Isso porque deu mais prioridade ao namoro que aos estudos, mas passou tanto aperto que acho que aprendeu.
- O pai dela morreria se ela não se formasse.
- Eu sei.
- E quando ela vem?
- Aí já não sei. Ela disse que viria antes de acabarem as férias.
- É, vem quando estiver faltando uma semana. – Poncho riu.
- Eu não duvido Poncho.
- Não sou ninguém para julgar, mas acho que ela deveria dar mais valor a família, afinal os pais dão um duro danado para vê-la estudando fora. – Dulce falou.
- É, pais não são pra vida toda. – Poncho falou.
Almoçaram sob conversa animada e a tarde passou que nem viram. Andaram pelos arredores do sítio e puderam conhecer sobre a produção de cana ouvindo Enrique falar animado.
À noite, já no quarto, os quatro se ajeitavam pra dormir.
- Vocês dois dormem mais desse lado que eu vou ficar nesse canto aqui. – Dulce apontava para o colchonete.
- E pra que tudo isso? – Christian perguntava.
- Não discuta comigo.
Anahí apenas olhava a arrumação dos três. Pouco depois que se deitou e estava quase cochilando, sentiu um abraço envolver seu corpo.
- Dulce, ficou maluca? – Anahí falou baixo.
- Fiquei, estou com saudade de abraçar você. – Dulce falou baixo também.
- Só de abraçar? – Anahí se virou perguntando com voz inocente.
- Não, de beijar também. – beijou-lhe os lábios. – De morder. - mordeu o lábio inferior. – E de fazer amor... – colocou uma das mãos entre as pernas da loirinha e apertou seu sexo.
Anahí gemeu afastando a mão da morena.
- Aqui não amor, meus pais podem acordar e tem os meninos ainda...
- Sim, e os meninos querem dormir. – Christian logo se manifestou.
- Quer calar a boca? – Dulce falou entre dentes.
- Não! Quero dormir.
Dulce voltou a avançar o sinal e Anahí a interrompeu novamente.
- Dulce, por favor, aqui não. – quase implorava.
Dulce parou, ponderou pensando na outra vez que havia tomado Anahí a força.
- Tudo bem, desculpe incomodar. – falou sério e se desvencilhando da namorada.
- Fica aqui comigo, a gente dorme juntas, mas se ouvir algum barulho você corre pro colchonete, tudo bem? – falou delicadamente.
- Tudo bem. – ainda estava séria.
Anahí se aconchegou ao corpo de Dulce, que a abraçou, mas ficou preocupada, sabia que quando aquela promotora queria alguma coisa e não conseguia, ficava irritada. Dormiu e acabou tendo pesadelos em função de seus pensamentos.
Tisha sempre acordava cedo, acompanhava o marido que se levantava praticamente com as galinhas. Foi para a cozinha preparar o café da manhã e passou pelos quartos para ver se estava tudo em ordem. Estava distraída passando o café quando Anahí chegou.
- Bom dia mãe.
- Bom dia minha filha.
- Quer ajuda?
- Prepare a mesa somente. Seu pai está tirando leite das vacas, quer ir lá?
- Ah eu quero.
- Sua vaquinha está prenha, deve nascer bezerrinho no fim do ano.
- Que beleza.
Anahí foi em direção ao curral ajudar o pai. Voltaram com a leiteira cheia.
- Leite pronto pra ferver. – Enrique falou.
Poncho e Dulce estavam chegando na cozinha.
- Bom dia minha gente. – o rapaz falou.
- Bom dia. – todos na cozinha responderam.
- Passaram muito frio? – Enrique brincou.
- Que nada. – Poncho respondeu. – Dormir neste silêncio é uma benção. Fazia muito tempo que não dormia ouvindo barulho de grilos, água corrente e da natureza mesmo.
- Quando a avó de Anahí era viva reclamava do monjolo, dizia que incomodava pra dormir. Falava assim: Aquele diacho fica a noite toda... pó... pó... pó...
Todos acharam graça de Enrique contando.
- Minha avó era uma figura, tenho saudade dela. – Anahí falou pensativa.
- Está calada Dulce, não dormiu bem? – Tisha perguntou.
- Dormi sim, é que de manhã eu fico quieta mesmo.
Anahí a olhou de soslaio e nada falou.
- O outro rapaz está dormindo ainda? – Enrique perguntou.
- Está, depois eu vou chamá-lo.
Sentaram para tomar café praticamente em silêncio. Anahí estava um pouco desconfiada do comportamento de Dulce e Tisha percebeu que tinha algo errado, mas apenas observou. Enrique conversava com Poncho, mas pouco também. O ambiente só melhorou quando Luisa chegou andando e carregando uma boneca. Seguida por Barbara e Mateus que cumprimentaram a todos.
- Titi!
- Ei menina! Que boneca bonita!
Anahí pegou a menina no colo e ficou brincando com ela. Quando terminaram de comer alguns foram para a varanda. Dulce voltou para o quarto com Poncho e Christian. Anahí continuava com Luisa no colo até que Barbara chegou para levar a criança para mamar. Então resolveu sair para fazer uma caminhada.
No quarto, Dulce era repreendida por Poncho, que achou estranha a cara dela.
- E porque você não dormiu com sua namorada, vai ficar com essa cara de cão o dia todo?
- Ela é minha noiva e eu só queria estar mais perto. – falava enfezada.
- Ah sim e o título de noiva lhe dá mais direito sobre ela. Dulce, deixa de criancice. Anahí veio pra cá pra poder curtir a família. Vocês duas ficam grudadas praticamente o tempo todo no Rio. Será que você não pode ter um pouco de compreensão? É a casa dos pais dela, quer que alguma coisa dê errado e estrague as férias dela?
- A vida dela né? Porque se os pais dela descobrem sobre vocês, é bem capaz dela nunca mais botar os pés aqui. – Christian completou. – Estou admirado com seu comportamento infantil.
- Vocês têm privacidade suficiente no Rio, então pra que tudo isso aqui? Respeite-a sendo mais flexível com as coisas.
Dulce continuou emburrada, mas sabia que os meninos estavam certos. Quando saíram do quarto ela foi procurar por Anahí.
- Ela estava na varanda, mas acho que saiu. – falou Mateus. - Gente, alguém quer pescar? Estou indo pro açude.
- Pescar? Com vara ou molinete?
- Olha, não sei como vocês pescam na cidade grande, mas aqui no interior a gente usa é isso aí mesmo. – riu.
- Eu quero! – Poncho se animou.
- Eu fico aqui descansando e tirando foto. – Christian falou já se sentando numa cadeira na varanda.
- Então vamos ver se você é bom de pesca. – Mateus brincou com Poncho.
Depois que os dois saíram Christian pegou a máquina e ficou tirando fotos da onde estava mesmo. Nem reparou que Barbara se aproximou.
- Está gostando das férias?
- Bastante. Aqui é uma tranquilidade só, bem diferente do Rio. Muito trânsito, carros buzinando, gente estressada.
- Imagino. Não sei como Anahí aguenta.
- Ela se adaptou bem.
- Também, arrumou amigos muito legais.
- Nós gostamos muito dela também.
Os dois ficaram de conversa e Christian pode perceber que Barbara era mais atenta do que se imaginava e poderia saber facilmente sobre a relação de Anahí com Dulce.
- Oi! – Dulce falou chegando por trás de Anahí.
- Oi. Não ouvi você se aproximando. – continuou andando.
- Posso caminhar com você?
- Claro.
As duas andavam pelo caminho contrário que levava ao sítio. Anahí sempre que ia lá, fazia esse percurso, pois havia muitas sombras e era muito calmo. Gostava de caminhar e pensar na vida. E era o que estava fazendo até Dulce chegar.
- Ficaremos quanto tempo aqui? – Dulce perguntou.
- Uma semana, talvez menos. Por quê?
- Por nada, mas daqui voltamos pra sua casa em Jaú, não é?
- Sim. Pensei em ficar até perto do dia do próximo show, mas vejo que será um problema isso.
- Qual o problema?
- Você.
- Eu?!
- É, sei que está fazendo um esforço muito grande vindo pra cá. Não tem muito que fazer e o que se tem são coisas simples. Assim como o lugar é muito simples.
- Que isso, eu...
- Sem contar a falta de privacidade. – interrompeu.
Dulce ficou quieta.
- Então provavelmente ficaremos até o meio da semana que vem.
- Não amor. Vamos ficar até a data que você quiser. – Dulce parou no meio do caminho segurando o braço de Anahí.
- Acha que fico feliz, estando aqui e vendo a sua cara como a de hoje de manhã?
- Eu estava com sono amor, não era cara feia pra você.
- Ahan. – continuou andando.
- Anahí. – Dulce a pegou pelo braço e andou até uma árvore próxima. – Escute uma coisa. – encostou a loirinha na árvore. – O fato de querer estar próxima, querer ter mais privacidade é porque me acostumei a isso. Sinto falta de ter você mais perto, mas não significa que eu não esteja gostando. Eu te amo Anahí e isso é o suficiente pra querer ficar ao seu lado simplesmente. Perdoa se pareço impaciente.
- Você nem disfarça.
- É falta de costume, vou tentar corrigir.
- Se quiser ir embora, eu fico e volto depois, pode ser assim também. – baixou a cabeça.
- Eu vim, estou aqui, conheci sua família e só volto com você. Adorei todos eles e estou gostando de passar as férias aqui, penso em mamãe que também iria gostar.
- Iria mesmo. – Anahí sorriu.
- Vamos aproveitar.
Pegou Anahí pela mão e continuaram o passeio.
Os dias que se seguiram transcorreram muito bem. A noite sempre se juntavam para conversar e contar histórias. Enrique falava do sítio, da colheita e sempre com brilho nos olhos. Tisha se concentrava em agradar a todos. E Anahí aproveitava o tempo para matar a saudade da família e principalmente da sobrinha. Estava brincando com ela no chão da sala quando Dulce se aproximou.
- Posso brincar?
Como resposta Luisa pegou uma panelinha e entregou a ela.
- Acho que ela quer te ensinar a cozinhar. – Anahí riu.
- Ih, até você já sabe dos meus dons culinários? – Dulce fez cócegas na menina que começou a rir.
Autor(a): suzyrufino
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Enquanto Luisa mexia nos brinquedos no colo de Dulce, Anahí a observava, admirada. - Você leva jeito com criança.- Que nada, é costume. Chris é um pouco mais novo que eu e quando éramos crianças eu ajudava tia Bete a cuidar dele. Acho que até perdi o jeito.- Perdeu nada.- Será que se eu convidar o pessoal para ja ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 131
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tryciarg89 Postado em 05/08/2023 - 22:41:33
Linda,amei a história
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siempreportinon Postado em 12/12/2018 - 15:19:48
Uau! Terminei de ler agora, história maravilhosa, muito bem escrita. Amei do início ao fim. Parabéns!!! Uma terceira temporada seria ótimo =)
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Juh Postado em 05/11/2018 - 23:16:48
Finalmente os pais dela abriram os olhos MDS, aí fico imaginando os bebês é babando sozinha hahahahaha
suzyrufino Postado em 09/11/2018 - 23:02:35
Vencer!!!!
suzyrufino Postado em 06/11/2018 - 20:25:57
O amor vende tudo. S2
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Juh Postado em 02/11/2018 - 02:26:47
Continuaaaaaa
suzyrufino Postado em 05/11/2018 - 09:41:27
To postando.
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Lene Jauregui Postado em 01/11/2018 - 23:37:30
Continua negah,esta maravilhosa a sua web. Esperando ansiosamente o proximo capitulo. Bjs
suzyrufino Postado em 05/11/2018 - 09:41:11
Ola lane... estoi postando. Agradeço por le. Bjs.
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Juh Postado em 31/10/2018 - 00:38:35
CONTINUAAAAAAAAAA
suzyrufino Postado em 01/11/2018 - 01:33:27
Vou posta sim. Ainda esta acordada??
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Juh Postado em 31/10/2018 - 00:38:15
AI MDSSSSSS VEEEM BEBES <3
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Juh Postado em 22/10/2018 - 23:52:23
Eu amo coisas mentoladas tbm AF hahahahah
suzyrufino Postado em 23/10/2018 - 15:12:59
Uhmmmn.... Kkkk... Eu tb gosto. ;P
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Juh Postado em 22/10/2018 - 23:51:50
Ela não vai perder os bebês né?!!!!! Mdsssssss
suzyrufino Postado em 23/10/2018 - 15:11:50
A autora n iria fazer isso com a gente neh.
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Juh Postado em 19/10/2018 - 01:11:36
Parar aí é muita sacanagem hahahahahha
suzyrufino Postado em 19/10/2018 - 19:14:13
Kkkkkk... Tem que ter um pouco de suspense. :P