Fanfic: 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA | Tema: Portiñon

No bar onde já tocavam desde o início do ano os frequentadores mais assíduos já esperavam pela banda. Poncho apareceu com Pedro e logo chegou Rocco, acompanhado de Angelique.

- Ei Poncho! Que horas vão começar? – perguntou um rapaz sentado numa mesa perto do palco.

- Daqui a pouco, estamos esperando a tecladista.

O rapaz fez um sinal para que Poncho se aproximasse e então perguntou.

- Gatinha ela, por acaso tem namorado? – parecia muito interessado.

- Tem sim, ela é noiva.

- Noiva? Bicho, que louco. Ela parece nova.

- E é, mas já foi fisgada.

Poncho pediu licença e saiu. Não passou muito tempo e Anahí chegou acompanhada de Dulce. Estava lindíssima, usando uma saia até os joelhos e uma blusa branca com detalhes no decote que deixou à mostra o colo; usava um colar e os cabelos estavam soltos, com a franja cuidadosamente penteada. Por conta do clima que ainda era frio, colocou um casaco. Dulce também estava muito bonita, usando um macacão todo preto, botas de salto alto, cabelos soltos e com uma maquiagem que realçava seus olhos.

- Minha nossa! Capricharam hoje. – Poncho falou olhando para as duas.

Anahí vinha andando e cumprimentando algumas pessoas que a elogiavam e Dulce estava logo atrás com uma das mãos na cintura da loirinha, como que marcando território. Quando se aproximaram do restante da banda, Angelique logo as elogiou.

- Vão a qual festa depois daqui?

- Que isso, você não diz que tenho que me produzir? Então estou tentando.

- Está conseguindo. – olhou a amiga de cima a baixo.

- Obrigada. Deu certo no casamento? – Anahí se referia ao casamento em que Angelique tinha tocado.

- Sim, acabou cedo, a noiva não atrasou nada. Essa estava doida pra casar.

A piada fez todo mundo que estava perto rir.

Depois que começou o show Dulce se sentou com Angelique e Christian e pediu algo para beberem.

- Tudo certo? – Christian perguntou.

- Sim. 

- Certo mesmo?

- Ta Christian. O que você quer saber? – ela se irritou.

- Nada, só saber se está tudo bem entre vocês.

- Está sim, maravilhosamente bem. – Dulce não deu detalhes, achava que a intromissão das pessoas no relacionamento dela com Anahí poderia atrapalhar, então se limitou a falar o mínimo possível.

- Anahí está tão bonita. – Angelique falou com os dois. – E não sou só eu que acho. O povo aqui repara nela. – falou olhando para Dulce.

- Sim, muito obrigada por me informar. – a morena riu de lado.

Um garçom chegou perto de Anahí e deixou um copo de suco, ela olhou rapidamente e voltou a concentrar no teclado. No final da música ela chamou o garçom e perguntou quem havia mandado e ele fez sinal, mostrando uma pessoa no fundo do bar. Ela somente agradeceu e voltou a tocar. De longe, Dulce reparava em tudo e resolveu mandar também uma bebida para Anahí. Pouco tempo depois o garçom entregou um coquetel de frutas. Anahí arregalou os olhos achando estranho, novamente perguntou ao garçom e ele apontou para Dulce, que sorria discretamente para ela. Anahí retribuiu o sorriso e pegou a taça tomando um gole. Um tempo depois o garçom veio com um bilhete e entregou a Anahí. Era um recado do outro rapaz que havia mandado o suco, perguntando por qual motivo ela não o tomara. Anahí respondeu com toda educação dizendo que não aceitava bebida de estranhos e agradeceu o carinho.

No final do show, descendo do palco ela foi abordada pelo mesmo rapaz.

- Posso me apresentar? – falou timidamente.

- Pode. – Anahí sorriu.

- Meu nome é João, fui eu quem mandou o suco pra você.

- Oi João, prazer.

- Me disseram que você não toma nada alcoólico. Achei que gostaria do suco. – Falou timidamente.

- De fato eu não bebo, mas agradeço pelo suco. Me desculpe por não tomá-lo, mas é que a gente escuta tantas histórias macabras sobre boa noite cinderela e outros golpes que fica difícil.

- Eu entendo. Então você conhece a pessoa que te mandou o outro drinque?

- Sim. – Anahí sorriu.

Dulce a distância olhava o casal com os olhos apertados.

- Seu sorriso é muito bonito Anahí, alguém já te falou isso? – o rapaz continuava tímido.

- Já. – Anahí levantou a mão direita e mostrou a aliança.

- Ah, você já é comprometida.

- Sou sim. Agradeço a gentileza pelo suco, mas preciso ir.

- Me desculpe se eu faltei com o respeito.

- Que isso, imagina. Você foi educado demais, existem poucas pessoas como você.

- Ainda assim, eu virei sempre que puder assistir o show, gosto muito da banda.

- Que ótimo, ficarei feliz em te ver por aqui.

Anahí se despediu do rapaz com dois beijos no rosto e saiu.

- Eita que esse ta babando. – Poncho brincou.

- Nossa, que saia justa. E ele foi todo simpático, mas eu já tenho dona.

A primeira coisa que viu quando chegou perto da mesa foi o olhar de Dulce. Ela levantou da cadeira e puxou a cadeira ao lado para que Anahí se sentasse. A loirinha achou até esquisito, pensou que a noiva fosse brigar ou comentar alguma coisa.

- Quer comer alguma coisa meu amor? – perguntou a morena.

- Hum... não. Quero outro coquetel daquele.

- Gostou? – falou sorrindo enquanto colocava os cabelos da loirinha atrás da orelha.

- Muito bom.

- Esse suco aqui também é gostoso, morango com guaraná.

- Me deixa provar.

Anahí bebeu um pouco e gostou.

- Garçom, troca o coquetel pelo suco que nem esse.

- Anahí, arrasando corações. Achei até que daria autógrafos. – Pedro veio brincando.

- E num é? Daqui a pouco vou querer seguir carreira solo.

- Ingrata, te dou a fama e você faz isso comigo. – Poncho fez drama.

- Ah imagina, só largaria vocês caso não me quisessem mais.

Angelique que estava no banheiro, voltava pra mesa e de longe já implicando.

- Dulce deve estar trincando os dentes de ciúme. – parecia meio alterada.

- Você bebeu? – Anahí riu.

- Bebi, bebi, bebi, bebi... – falou se sentando.

- Eu tava de olho nela lá do palco. Uma cerveja atrás da outra. – Rocco falou.

- Perguntei se estava acostumada a beber e ela disse que sim. Então eu deixei e acompanhei. – Christian disse animado. – Mas eu to bem ainda, só estou alegre.

- Meu Deus! – Anahí balançava a cabeça.

- Anahí! Eu já disse que você está linda né!? Menina como esta conseguindo tocar com esse anelão? Você nunca toca com nada nos dedos. – Angelique parecia muito agitada.

- Isso não é um anelão Angelique, é minha aliança e não tiro pra nada.

- Não mesmo? – Dulce perguntou.

- Não, eu não gosto de anel que tem pedras grandes que ficam fora do círculo, pois elas caem entre os dedos às vezes. Esse aqui a pedra é cravada no anel. Nem incomoda.

- Se precisar tirar tudo bem. – passou o braço pelos ombros de Anahí. – Mas confesso que prefiro você com ele. – falou em seu ouvido, fazendo um carinho em seguida como se aspirasse o perfume de Anahí.

- Ô chamego! Aqui, o lance é bater papo, namorar é em casa, mais tarde. – Angelique voltou a falar alto.

- Angelique fala baixo – Anahí se indignou. – Garçom, traga muita água e gelada.

- Que água, só se for água que passarinho não bebe.

Chegava a ser engraçado as tiradas da garota, não tiveram como segurar o riso.

Passava das duas e todo mundo estava cansado, menos Angelique que estava ligada no duzentos e vinte.

- Amor, vamos? – Anahí chamou Dulce.

- Claro, estou um pouco cansada. – a morena levantou e chamou o restante. – Vamos gente? Alguém quer carona?

- Eu estou de carro. – Christian se manifestou. – Levo o pessoal, podem ir.

Dulce deixou um dinheiro com o primo para as despesas e se despediu, saindo com o braço envolto na cintura de Anahí, que pareceu não se importar.

- A outra acha que não a conheço. – Christian observava as duas.

- Que foi? – Poncho perguntou.

- Dulce, saindo com Anahí, isso tudo é demarcação de território. Pra mostrar que a loirinha bonitinha da banda tem dona e que é pra todo mundo saber que ELA é a dona.

- Ah Chris, não vi dessa forma.

- Já viu ela fazendo isso quando Anahí está vestida normalmente?

Poncho ficou pensativo.

- Na praia, aquela vez ela ficou com ciúme.

- Sei não... Dulce tem uns comportamentos esquisitos, hora está impaciente com Anahí e hora age como se estivesse de quatro por ela.

Poncho não deu atenção ao namorado e continuou conversando com os demais.

Dulce continuou com as gentilezas, abriu a porta do carro para Anahí quando entraram e saíram dele. Abriu a porta do apartamento e antes de entrarem a pegou no colo como se fosse uma noiva.

- Já que você diz que sou sua noiva, vou carregá-la como tal. – Dulce entrou e foi direto para o quarto. Ia beijando e mordendo o pescoço de Anahí, que ria gostosamente.

- Acho que sim, não é? Aliança na mão direita quer dizer que estou noiva.

- Minha noiva! – Dulce ia repetindo aquelas palavras e beijando o corpo de Anahí. Chegaram ao quarto e logo se despiram deixando somente as peças íntimas. Anahí usava uma calcinha de renda vermelha e não usava sutiã. Dulce entre beijos tirou a calcinha com os dentes. Anahí abriu as pernas para receber o corpo da morena e com os próprios pés tirou a calcinha de Dulce. Abriu o sutiã e contemplou aqueles seios fartos. Dulce segurou os dois braços de Anahí na altura de sua cabeça e encaixou os sexos começando uma esfregação gostosa. Ouvia os gemidos baixinhos da loirinha e sentia sua excitação aumentar.

- Geme pra mim... – Dulce falava rouco. Apertava um seio massageando devagar até que desceu uma das mãos entre as pernas de Anahí e enfiou dois dedos em sua abertura.

- Ahh...

- Quer assim? – fazia movimentos leves.

- Assim... isso... Não para...

- Diz que me ama. – Dulce pedia entre beijos molhados e não parava com os movimentos.

- Eu te amo... te amo... muito... ahh...

Quando Dulce percebeu que Anahí chegaria ao orgasmo introduziu mais um dedo em sua vagina e cobriu um mamilo com a boca sugando devagar. Anahí gozou gemendo alto e arqueando o corpo.

- Te amo... – beijou Dulce. – Te amo! – mais beijos. – Te amo muito! – Anahí segurou o rosto da morena e beijou a ponta do nariz.

Dulce abaixou a cabeça escondendo o rosto entre o pescoço e o ombro de Anahí, aspirou o perfume dela e suspirou.

- Você me deixa louca, sabia?

Anahí ficava acanhada quando Dulce falava daquela forma. Baixou os olhos e mordeu o lábio inferior.

- E tímida, fica mais linda. – Levantou a cabeça e beijou sua testa, depois os lábios.

Anahí foi se remexendo, desceu uma das mãos até o meio das pernas de Dulce e começou a manipular o clitóris. Dulce abriu mais as pernas e deixou que a garota fizesse o que quisesse. Seus seios ficaram na altura do rosto de Anahí que aproveitou para sugá-los alternadamente. Mordia o bico e fazia leve pressão com os dentes. Dulce não demorou a gozar deixando seu corpo cair sobre o de Anahí.

Namoraram pela madrugada. E só depois de meio-dia é que acordaram. Anahí mexeu e despertou Dulce junto com ela.

- Bom dia gatinha dorminhoca. – Dulce falou.

- Bom dia amor.

Nem quiseram sair da cama, ficaram por lá até o estômago reclamar. Saíram só à tarde pra jantar e depois seguiram para Mauá numa viagem de última hora. Blanca ficou feliz em vê-las e passaram o final de semana tranquilo. Mais pra Dulce que ficou longe dos comentários alheios.

O mês passou voando. Dulce trabalhou pouco no escritório por conta das várias audiências que teve, Christian assumiu a frente e praticamente nem almoçava para dar conta de tudo. Anahí nunca estudara tanto. Vera se mostrava uma professora muito rigorosa, mas isso rendeu uma grande evolução para a loirinha. Quando fazia aulas com Marconi, era notável sua melhora e ele sempre a elogiava.

Por conta dos muitos compromissos as duas quase não se viam e quando chegavam a se encontrar Dulce estava cansada, Anahí estava exausta e a única coisa que conseguiam fazer era dormir. A vida sexual não estava das mais ativas, mas carinho sempre existia entre elas.