Fanfic: 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA | Tema: Portiñon

Nesse instante bateram na porta e ela subiu as mãos para a cintura de Anahí abraçando-a, enquanto a loirinha beijava seu colo e sorria da cara que tinha feito. Dulce respirou fundo e falou gravemente.

- Entra.

Christian entrou apressado.

- Dulce, dá licença. Anahí, me desculpa, mas é que...

Paola o empurrou.

- É que eu quero falar com... – Paola parou vendo a cena e apertou a mandíbula. Dulce estava abraçada a loirinha demonstrando total intimidade e Anahí tinha um sorriso tímido.
- Posso saber o que está acontecendo? – Dulce revidou.
- Estou esperando lá fora faz um bom tempo para falar com você e sua secretária não me deixa entrar. Disse que atendia um cliente, depois essa menina entrou e foi direto falar com você. Qual é a diferença? – Paola tinha o cenho fechado.
- A diferença é que ela é minha noiva e pode vir falar comigo quando e a hora que quiser, mesmo eu tendo cliente ou não. – Dulce ainda estava abraçada a Anahí. – Qual é o assunto Paola?

Christian assistia a tudo sem mexer um músculo. Somente quando Dulce mencionou o nome da mulher, que Anahí lembrou dela.

- Preciso ter uma conversa em particular.

O telefone da mesa de Dulce tocou e ela atendeu soltando Anahí de seus braços. Era o homem da concessionária informando que o carro estava lá embaixo e se ele poderia subir para entregar os documentos.

- Pode subir, estou aguardando.
- Paola, não posso falar com você. Tenho um assunto pendente a tratar agora e o que você quer não é urgente. – a olhou nos olhos.
- Tem certeza?
- Absoluta. Anahí chegou de viagem hoje e quero sair cedo para aproveitar a companhia dela, temos compromissos mais tarde. – olhava para a loirinha com um sorriso sem-vergonha nos lábios.
- Ok Dulce, você quem sabe, mas ainda nos veremos... de novo.

Paola olhou para Anahí de cima a baixo e depois para Christian que a observava cinicamente. Saiu da sala com um andar provocante e nem olhou para trás.

- Dulce, já posso ir pra casa? – Christian perguntou.
- Terminou tudo? – Dulce estranhou a pergunta.
- Sim e também não me sinto bem. De repente me deu um mal estar, fiquei enjoado... ou enojado, não sei direito. – olhou para a prima com rancor.

Dulce o encarou apertando os lábios, mas não disse nada. Apenas o liberou e voltou sua atenção para Anahí.

- Preciso receber um cliente aqui, pode me esperar um pouco?
- Claro.
- Esse cliente é meio chatinho e pode não gostar de ver mais alguém na sala, poderia esperar na sala de Christian? É coisa rápida, prometo.
- Claro amor, quando terminar me chame.
- Ta bom.

Beijaram-se e Anahí saiu. Quando entrou na sala de Christian ele ainda estava lá.

- Está se sentindo mal? Quer que ajude em algo?
- Não Anahí, é só um mal estar. Já vai passar. – o rapaz olhou para ela e teve pena. – Vou pra casa e Poncho dá um jeito em mim.
- Isso aí, nada como um colo do namorado pra passar qualquer desconforto.
- Verdade.

Ia saindo quando voltou-se e falou com Anahí.

- Anahí, Dulce tem te tratado bem?
- Claro, como sempre.
- Não brigaram mais?
- Não, desde aquela vez, não mais.
- Ok. Fica com Deus menina. Até mais.
- Até e melhoras. – Anahí ficou sem entender o motivo das perguntas.

O homem entrou e deu as chaves do carro para Dulce e também uma pequena pasta com manual, certificado de garantia e proposta de seguro do carro.

- Muito obrigado pela preferência senhorita Dulce, já lhe digo que fez uma boa aquisição. Gostará muito do carro.
- Espero que sim, mas não é pra mim, é para minha noiva e ela ainda vai tirar a primeira habilitação.

O homem fez uma cara de espanto nada disfarçada, mas soube contornar e sorrir amarelo como a maioria fazia. Dulce achava graça do espanto das pessoas e se divertia. Apareceu na porta da sala de Christian sorrindo ainda.

- Prontinho linda. Vamos?
- Vamos. Vou pegar minha mala, ficou na sua sala.
- Já está aqui comigo, eu levo pra você.

As duas saíram de mãos dadas e Érica ficou com a responsabilidade de fechar o escritório. Dulce tinha um sorriso bobo nos lábios e imaginava a cara que Anahí ia fazer quando visse o carro. Assim que pisaram na garagem a morena avistou o carro ao lado do seu como pedira ao vendedor. Ao se aproximarem mais ela abraçou Anahí por trás e cobriu seus olhos.

- Que isso amor?
- Isso é uma surpresa. Vem andando que a levo.
- Mas não estou vendo nada ué.
- Vou lhe guiando, confie em mim.

Pararam de frente para o carro e então Dulce a soltou.

- Surpresa!

Anahí abriu a boca querendo falar, mas as palavras não saíram. O carro estava envolto numa fita com um laço vermelho.

- Meu Deus... mas... – gaguejava sem saber o que dizer.
- Gostou? – Dulce a abraçou por trás, pousando a cabeça no ombro dela. – É meu presente de Natal pra você.
- Eu... – Anahí passou a mão no carro, quase não acreditando. – Mas... – virou-se para Dulce e falou ternamente. – Amor, pra que faz uma coisa dessas? Um carro? Eu nem sei dirigir.
- Não sabe ainda, mas a partir da semana que vem vai começar a fazer aulas. Vou levá-la a uma autoescola e matriculá-la.

Anahí ainda custava a acreditar.

- Por que você tem essa mania de me deixar sem palavras?
- Eu faço isso com as pessoas. – Dulce sorriu. – E se soubesse das tantas vezes que me deixou sem o que dizer...
- Te amo muito. Muito mesmo, você é meu presente, o melhor de todos. Não importa o que você me dá, o que eu quero de você é carinho, amor, respeito e confiança.

Dulce desfez o sorriso quando Anahí falou em confiança.

- Você tem tudo isso de mim. – Anahí continuou. – Eu sou toda sua. – a abraçou o mais apertado que conseguiu.
- Eu também te amo e você me tem por inteiro, é a única pessoa nesse mundo que tem o melhor de mim. – falou sinceramente.

Beijaram-se nem se importando onde estavam. Dulce puxou Anahí para entre os dois carros e não controlou mais suas vontades. Beijou o pescoço dela, mordeu e percorreu as mãos por todo aquele corpo que se arrepiava aos seus toques. Estavam num amasso gostoso quando o carro novo disparou o alarme. As duas levaram um susto e Anahí quase pulou no colo de Dulce.

- Odeio esses sensores. – Dulce bufou de raiva.
- Como desliga isso?
- Não sei, tem que apertar algum botão desse controle aqui. Agora, eu não sei qual é.

Dulce apertava um a um, até que o carro parou de apitar.

- Aff, já não era sem tempo. Eu quero ir embora. – Dulce falou irritada. – Quero fazer amor com você e sempre tem alguma coisa me impedindo. – fez um bico quase engraçado.
- Calma, já vamos. – Anahí achava graça, mas gostou do que ouviu. – E como vamos? Se temos aqui dois carros e apenas uma motorista? Vai deixar qual aqui?
- O meu. Vamos no seu porque quero testar essa belezinha.
Dulce abriu a porta para Anahí, fazendo um gesto cavalheiro.

- Primeiro a senhorita.

Deu a volta e entrou fechando a porta, imediatamente o veículo as travou.

- Nossa que eficiência. Vamos ver o que ele faz. – ligou e o veículo era bem silencioso.
- Nem faz barulho. – Anahí falava reparando nos detalhes do carro.
- Tem GPS, tem som e DVD que mandei colocar.

Anahí passava as mãos no banco de couro e olhava a tudo impressionada.

- É muito bonito.
- Gostou?
- Adorei! Nunca pensei nem em ter um carro, quanto mais um desses.
- Então vamos ver se ele anda.

Saíram da garagem indo direto para casa. Dulce achou o carro super macio e fácil de dirigir. Foi comentando com Anahí durante o trajeto que ela não teria problemas para dirigi-lo. Anahí se mostrava insegura quanto a assumir a direção em um trânsito como o do Rio de Janeiro, mas Dulce a tranquilizava dizendo que na autoescola eles lhe dariam todo o suporte. Chegando em casa, assim que fecharam a porta Dulce puxou beijando sua boca, buscava sua língua e sentia o abandono da loirinha em seus braços.

- Quero você... quero muito... – falava ao ouvido dela.
- Amor, preciso tomar banho... ahh... viajei a noite toda. – Anahí quase não conseguia falar.

A morena a pegou no colo e levou para o quarto.

- Minha gatinha quer um banho? É pra já. – a levou até o banheiro, tirou sua roupa e a dela enquanto deixava a banheira enchendo. – Tem mais uma coisinha que queria lhe dar, mas será depois do banho.
- Mais presente? Não acha que já está bom.
- Não, esse é só uma coisinha pequena. – Dulce tinha um sorriso moleque.
- Sei. – Anahí riu. – Essas suas coisinhas pequenas... – fez sinal de negativo com a cabeça, como que dizendo que a morena não tinha jeito.

Entraram na banheira e se entregaram a muitas carícias, perdendo totalmente a noção do tempo. Dulce a enxugou e depois Anahí fez o mesmo.

- Antes de mais nada, quero lhe entregar isso aqui. – Dulce tirou uma caixinha de uma gaveta ao lado da cama e abriu. Era um cordão em ouro branco, parecido com o que Anahí havia lhe dado e tinha um pingente em formato de chave, muito delicado. – Comprei esse cordão e essa chave aí é de responsabilidade sua. – sorriu timidamente. Pegou outra caixinha e abriu, tinha um coração com um buraco de chave desenhado dentro. – Esse aqui fica comigo, no cordão que você me deu.

Anahí sorria do jeito tímido de Dulce.

- Vou guardar como meu bem mais precioso. – segurou o rosto de Dulce entre as mãos e falou carinhosamente. – O seu amor está guardado no lugar mais importante do meu coração e cuidar de você é minha tarefa predileta. Eu faço isso não porque gosto, mas porque preciso também e me faz bem ver você feliz. – algumas lágrimas teimosas caíam de seus olhos e nem Anahí entendeu o motivo do choro, estava de fato emocionada.

Dulce também se emocionou e sorriu ao ouvir tais palavras.

- Acho que esse foi o presente mais brega que lhe dei. – riu.
- É, chave do coração... – Anahí apertou os lábios num gesto brincalhão. – Não tem presente que você me dê que eu não goste, e sabe que não é pelos valores, mas pelo que representam.
- Amo você Anahí, por tudo que é e faz de bom na minha vida.

Dulce a beijou e depois de muito tentar, finalmente ia fazer amor com ela. Deitou Anahí na cama, estava totalmente nua, apenas usando o cordão e a aliança, achou linda aquela visão. Percorreu seu corpo com beijos até chegar a sua boca. Anahí abriu as pernas deixando a morena se encaixar entre elas. Por um momento Dulce teve medo de perdê-la, ficou parada olhando-a e admirando seu sorriso, seus olhos, o nariz arrebitado. Anahí sorriu da forma como Dulce mais gostava e isso a despertou do transe.

• Você me ama? – perguntou receosa.
  - Muito.
  - Então diz pra mim. – falou enquanto beijava o pescoço, o queixo, as bochechas.
  - Eu te amo Dulce. – a loirinha sentia os beijos ardentes em seu corpo. – Te amo muito... ahh... muito...

Olha Dulce colocando Paola no lugar.

Uhmmm