Fanfic: 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA | Tema: Portiñon

Dulce segurou os braços de Anahí na altura de sua cabeça como que a prendendo. Sorriu maliciosamente e voltou a beijá-la. Encostou seu sexo no dela e se esfregou bem lentamente, Anahí enlaçou as pernas em seu corpo e acompanhou os movimentos de Dulce. Segurou em sua cintura pressionando para aumentar o contato. Era uma sensação tão boa que A loirinha fechou os olhos sentindo total prazer. Dulce aproveitou e sugou um seio, mordendo o biquinho, passou para o outro que pedia para ser acariciado e mordeu também. Aumentaram seus movimentos, pois os corpos já pediam por mais intensidade e quando o orgasmo chegou, um beijo demorado selou aquele momento. Como fazia, às vezes, quando chegavam ao clímax, Dulce escondeu seu rosto no peito de Anahí, sentindo seu perfume. A loirinha a abraçou afagando-lhe os cabelos.

- Meu amor está muito romântica hoje. – brincou com a morena.
- E você não gosta? – Dulce a olhou.
- Gosto sim, mas tem vezes que você é... selvagem.
- E aí você não gosta? – Dulce apoiou os cotovelos para não fazer muito peso nela.
- Também, na verdade eu gosto de qualquer jeito.
- Ah é? – Dulce mordia o colo de Anahí fazendo-a rir.
- Que cara é essa?
- Estou pensando... – se fazia de desentendida.
- Posso saber em que?
- Em diversificar as coisas. – seu sorriso era safado.
- Olha, apesar de eu achar o seu sorriso lindo, ele me diz também que você deve estar aprontando alguma coisa. – mexia nos cabelos de Dulce.
- Amor, você já teve relação com homens, não é?
- Já, por que a pergunta?
- E você gostava da penetração?

Anahí ficou vermelha até a raiz dos cabelos.

- Não precisa ficar com vergonha lindinha.
- Ai, mas que pergunta fora de hora. – Anahí escondeu o rosto com as mãos. – Eu gostava, às vezes... embora não... – parou de falar.
- Não...? – Dulce aguardava a resposta.
- Ai amor, nunca consegui ter um orgasmo com penetração. – baixou o olhar.

Dulce ficou surpresa com aquela declaração e pensou bem no que falaria.

- E você sente vergonha por isso?
- Nunca parei pra pensar se é motivo de vergonha, cheguei a pensar que o problema poderia ser comigo.
- É claro que não é. Caso contrário você não... bem comigo você é bem diferente então. – Dulce sorriu.
- Ah para. – Anahí cobriu o rosto novamente. – Com você eu fico... nossa... não tem ideia.
- Tenho sim e fico toda boba. – Beijou a boca da loirinha. – Enfim, o que eu quero saber é se você aceitaria ter uma relação comigo com penetração. Aceitaria? – perguntou desconfiada.

Anahí sabia do que Dulce falava e a pergunta a pegara de surpresa.

- Bom, podemos tentar. – falou mexendo no cordão de Dulce. – Caso eu não me adapte, podemos parar?
- Claro amor. – Dulce acariciou os cabelos de Anahí.
- E onde vamos arrumar um objeto desses? – Anahí fez aspas à palavra.
- Eu tenho um...
- O que? – Anahí recuou e se afastou de Dulce. – Você tem um... um... pênis em casa. – falou contrariada.
- É.
- E quer usar comigo? Com quantas mulheres já usou isso Dulce? E agora quer usar comigo? – Anahí tinha as faces vermelhas. – Não tem mesmo vergonha na cara. – se cobriu com o lençol. – Já até imagino por que quer usar, quer comparar, não é? – falou chateada. – Ainda mais que eu não tenho experiência e você já... já ficou com mulheres bem mais velhas que eu.
- Amor, não é por isso. – Dulce veio se aproximando. – Eu só falei que tenho um, não precisamos usar esse. – beijou os lábios de Anahí. – Posso comprar outro.
- E por que ainda tem esse guardado?
- Porque... porque.... sei lá! Guardei e nunca mais usei, esqueci dele e me lembrei hoje. – Dulce a abraçou por trás e beijou seu ombro. – Desculpa amor, não quis lhe ofender. Vai desamarrar essa carinha se eu jogá-lo fora? – a beijou de novo. – Hum?

Anahí ainda tinha a cara emburrada e Dulce sabia como melhorar aquela situação. Mordeu seu pescoço, a nuca, alisou suas costas e arranhou de leve.

- Você pode me dar um beijo? – falou em seu ouvido.

Anahí riu e lembrou-se de quando Dulce pedia beijos a ela.

- Lembra que quando começamos a sair você me pedia beijo?
- Lembro. E eu fazia aquilo morrendo de medo de você me dar um fora.
- Que nada, você é malandra, sabe conquistar uma mulher.

Dulce a virou para ficar de frente e olhou em seus olhos.

- Posso ter manha, posso ser galanteadora, como diz Chris, mas quando a conheci fiquei tão insegura, que quando estávamos a sós tinha receio de você não querer nada comigo.

Dulce falou parecendo uma adolescente e Anahí achou bonitinho.

- Jogue fora esse negócio então, depois arrumamos outro.

A morena levantou da cama e foi pegar o pênis, colocou numa caixa, passou uma fita adesiva em vários lugares, dificultando para abrir.

- Depois eu jogo no lixo na garagem, assim não identificam de quem é. A cinta eu posso guardar?
- Pode.

A morena voltou pra cama e deitou ao lado de Anahí.

- Estraguei nossa noite romântica?
- Não amor, vem aqui.

Dulce sentou-se de frente para ela e entrelaçaram suas pernas.

- Está com fome?
- Na verdade estou. – Anahí falou. – Não comi desde a última parada do ônibus.
- Então está é morrendo de fome, conhecendo-a como conheço. Quer jantar fora? – Mordeu o queixo de Anahí.
- Só se você estiver afim, qualquer coisa nós pedimos comida aqui mesmo.
- Não, vamos sair. Quero uma noite completa.
- Meu Deus! Não liguei pra casa avisando que cheguei. – Anahí olhou o celular e o viu cheio de chamadas de São Paulo. Ligou para a mãe e a tranquilizou dizendo que o celular que tinha acabado a bateria e ela não percebeu. Tisha lhe passou um sermão, mas ficou tudo bem.
Enquanto isso Dulce ia mudando de roupa. Depois que desligou, Anahí foi procurar em sua mala uma roupa nova que tinha comprado com o dinheiro que seus pais lhe deram no Natal. Era um vestido com um decote fazendo realçar os seios e o colo, acentuava a cintura e era soltinho, caindo até pouco acima dos joelhos. Calçou as sandálias e escovou os cabelos. Como não os cortara, eles já passavam do meio das costas. Maquiou-se de leve somente realçando os olhos e passou um batom com brilho, sem ser muito chamativo. Olhou-se no espelho e gostou da imagem que viu, parecia mais mulher, mas sem perder o rosto angelical. Saiu do banheiro e viu que Dulce terminava de se arrumar, estava muito bonita também, usando uma calça preta com risca de giz, uma blusa da mesma cor com um decote mais discreto. Usava botas de salto, ficando mais alta. Quando a morena terminou de ajeitar a roupa, olhou para a porta do banheiro e viu Anahí encostada com as mãos para trás admirando-a.

- Nossa que mulher linda. – Dulce falou olhando-a. – Será que ela quer sair comigo? – se aproximou.
- Ela quer sim. Até porque está doida pra dar um beijo nessa morena linda que está convidando.

Beijaram-se por um longo tempo. Dulce se segurou para não ultrapassar os limites.

- Estou me controlando aqui. – disse com a respiração acelerada. – Vamos, senão não respondo por mim.

Saíram novamente no carro de Anahí.

- Quero testar esse carro, mas logo você estará dirigindo nele. Segunda você começa as aulas.
- Será que eu dou conta? – Anahí falou insegura
- Claro meu anjo. E esse carro é automático, aqui você só precisa acelerar e frear. Na escola você vai aprender em um carro comum, com câmbio manual, mas vai ver como é fácil.

Dulce passou em frente ao shopping da Barra e teve uma idéia repentina.

- Amor, vou parar aqui rapidinho, você me espera?
- Claro, mas... Aonde vai?
- Comprar uma coisa que esqueci.

A rapidez com que ela subiu para ir a uma sexy shop e voltou foi tão grande que Anahí nem desconfiou do que se tratava.

- Voltei.
- Que rápida.
- Quando eu quero, eu sou. – Dulce sorriu brincando e beijando os lábios de Anahí.

Chegaram ao restaurante e procuraram uma mesa mais reservada.

- Nossa que lugar bonito. – Anahí reparava no local.
- Eu gosto daqui porque é mais calmo. Pra jantar é melhor, não gosto de barulho.

O garçom se aproximou e Dulce pediu champanhe.

- Vamos comemorar o natal e o ano novo atrasado, depois vamos à praia pular as sete ondinhas. – brincou.
- Eu topo.
- Toda arrumada desse jeito, você quer ir mesmo?
- Claro. Eu tiro as sandálias ué.

Dulce achava interessante a disposição da loirinha. Qualquer mulher no lugar dela reclamaria de desfazer maquiagem e cabelo por conta do vento do mar.

Brindaram fazendo boas promessas para o ano que se iniciava. Depois pediram o jantar e entre uma conversa e um carinho, comeram sossegadas.

- Aqui tem uma sobremesa divina. – Dulce comentou.
- Você diz que eu gosto de doce, mas também fica me instigando a comer. – Anahí fez bico, rindo em seguida.
- É que eu também estou com vontade, aí eu fico te incentivando pra disfarçar. – sorriu como uma criança.
- Cara de pau.
- Posso pedir? – Dulce sorria cheia de vontade.
- Pode amor.

Chamou o garçom e pediu a sobremesa. Assim que ele trouxe, Anahí se aproximou mais da noiva e dividiu com ela, lhe dando a sobremesa na boca. Estavam em clima romântico quando o sorriso da morena sumiu de repente. Paola entrava acompanhada de amigos e sentava em uma mesa um pouco mais distante, mas que dava perfeitamente para vê-las. Disfarçou e continuou conversando com Anahí, que nem percebeu.

- Gostoso mesmo, mas eu sou suspeita, porque adoro doce.
- Christian diz que sou meio amarga, então não gosta de mim? – Dulce falou brincando.
- Que bobagem é essa que ele falou? Você não tem nada de amarga, você é uma delícia. - Anahí parou repentinamente depois do que disse.
- Como é que é? – Dulce riu.
- Digo... eu não acho que seja amarga... é... – ficou vermelha.
- Desde quando precisa dessa vergonha toda pra falar comigo? – Dulce achava graça da timidez da garota. – Depois de quase um ano de namoro você ainda tem vergonha comigo? – segurou as mãos de Anahí delicadamente.
- Não sei, é o meu jeito da roça. – baixou a cabeça sorrindo.
- Você não é da roça e muito menos tem esse jeito, você é tímida. E posso falar uma coisa? – Dulce chegou bem perto e falou em seu ouvido. – Eu adoro! E me deixa mais excitada, você não sabe o quanto.
Anahí abriu um sorriso que encantou os olhos de Dulce.

- Meu Deus, como eu amo você. – olhava naqueles olhos verdes.
- Também te amo. – Anahí acariciou o rosto da morena.

Só não via quem não queria o clima entre as duas e isso não passou despercebido por Paola, que apertava as mãos num gesto nervoso. Assim que terminaram de comer, pediram a conta e se levantaram para ir embora. Dulce fez questão de enlaçar a cintura de Anahí quando se levantaram e foi caminhando com ela pelo restaurante passando em frente à mesa da juíza. Não a olhou, mas sentiu que ela estava irritada. Anahí estava tão feliz que nem percebeu a presença dela. Entraram no carro e como combinaram foram para a praia pular as sete ondas. Anahí tirou a sandália e Dulce a bota. Caminharam descalças na areia por um tempo e depois pularam as sete ondas uma rindo da outra.

- Fica dando bobeira aí na água, que uma onda vem e te pega. – Dulce brincou.
- Um banho de mar há essa hora seria revigorante. – ela sorriu.
– Vai entrar molhada no carro novo?
- Ah não! Aí eu teria de ir a pé pra casa.

Dulce a abraçou e ficaram admirando as ondas quebrando em frente a elas.

- Você acredita que as pessoas têm almas gêmeas? – Anahí perguntou.
- Se tem eu já achei a minha. – Dulce repousou o queixo na cabeça da loirinha.
- Nunca podia sequer imaginar que me apaixonaria aqui no Rio e que encontraria uma pessoa como você. – virou-se e olhou nos olhos de Dulce. – Não é qualquer felicidade que sinto, é a felicidade do amor e da completude. É uma coisa que vai durar a vida toda.

Dulce a olhava com ternura, alisou seus cabelos e apertou o corpo de Anahí contra o seu.

Depois de tanto que já aprontei e que já fiz as pessoas passarem, não imaginei que Deus me daria o privilégio de ter alguém tão especial como você ao meu lado. – Dulce era sincera em suas palavras.

Boa noite Melodics.

Entao....temos que acelera as coisas neh.

Irei tenta posta de 3 a 4 vezes ao dia. Ate finaliza a 1 temporada.

Aproveitem.

Xero