Fanfic: 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA | Tema: Portiñon

Não disseram mais nada, apenas se olharam e isso já bastava para saber que se amavam. Beijaram-se com delicadeza respondendo ao sentimento que as unia. Ao final do beijo se olharam sorrindo com a sensação de que não tinha mais ninguém no mundo.

- Vamos pra casa? – Dulce perguntou.
- Vamos.

De mãos dadas, voltaram para o carro e foram para o apartamento. Dulce pegou uma sacola e subiu com ela.

- O que é isso que comprou? – Anahí perguntou já dentro do quarto.
- Eu comprei uma coisinha, mas não sei se vou usar agora. – Dulce falou indecisa.
- Alguma roupa?
- Não. – a morena riu.
- Hum... – Anahí estava curiosa, mas não insistiu.
- Vem cá. – puxou a loirinha e beijou seus lábios. – Você confia em mim?
- Muito.

Apesar de ter perguntado, a resposta de Anahí perturbou Dulce por conta do que fizera com Paola.

- Sabe que nunca a machucaria, não sabe?
- Sei amor. – Anahí acariciava o rosto da noiva ao mesmo tempo em que a puxava para se deitarem na cama.
- Faz amor comigo, por favor. – pediu com os olhos marejados.
- Não me peça isso como um favor. Por que está chorando? Que está acontecendo amor? – Anahí era tão carinhosa que Dulce não se controlou.
- Eu só quero que saiba que amo você mais do que já amei qualquer outra pessoa na minha vida. E que se um dia não estivermos juntas ou algo nos separar, quero que se lembre que você foi a única pessoa que conseguiu tocar a minha alma com seu sentimento.

Anahí a abraçou, repousando a cabeça de Dulce em seu peito. Sentiu um aperto no coração e a apertou contra seu corpo tentando afastar aquele sentimento. Dulce enxugou as lágrimas e olhou para a loirinha esboçando um sorriso.

- Acho que estou ficando uma velha melancólica.
- Você não é velha, muito menos melancólica. Eu gosto de você do jeitinho que é. – passou os dedos enxugando as lágrimas da morena. – Te amo em cada detalhe, em cada gesto e exatamente como é. – beijou a morena com delicadeza.

Dulce esquentou o beijo mordendo o lábio inferior de Anahí, pressionou seu corpo a fazendo abrir as pernas e enlaçar sua cintura. Dulce levantou seu vestido e puxou a calcinha. Parou um momento lembrando-se do que havia comprado no shopping e pensou se a noiva aceitaria. Ficou com medo dela recusar e de repente uma idéia surgiu. Pegou o lençol e vendou os olhos de Anahí.

- Mas o que está fazendo? – perguntou sorrindo.
- Estou a sequestrando e vendando seus olhos, porque vou lhe torturar.
- Nossa que agressiva. – Anahí sorria.
- Quero saber se confia mesmo em mim.
- Confio sim amor.

Dulce terminou de vendá-la e com o pedaço que sobrou do lençol amarrou as mãos de Anahí no alto de sua cabeça.

- Pelo visto não poderei mesmo me mexer.
- Não.

A morena abriu mais o decote do vestido e deixou os seios da loirinha a mostra.

- Hum... por qual vou começar? – sorriu maliciosamente.

Anahí também sorria, mas de uma forma mais tímida.

- Sabe o que eu acho interessante? – Dulce perguntou.
- Não.
- O arrepio da pele. E quando isso acontece com você, seus seios ficam lindos e me dá vontade de morder. – falava bem próxima de um seio, fazendo Anahí sentir os lábios dela.

Então Dulce começou a tortura. Mordeu, sugou e lambeu o seio esquerdo deixando Anahí louca de prazer. Passou para o outro enquanto sua mão acariciava o primeiro com os dedos, fazendo leve pressão. Usou a língua demoradamente e soprou, fazendo a pele se arrepiar de novo.

- Gostosa... – falou no ouvido de Anahí.

Subiu o vestido e tocou o sexo da loirinha com os pelos molhados.

- Está molhada? É pra mim? – passava a mão sobre os pelos.
- Ahan... – Anahí respondeu quase num sussurro.
- Então eu vou aproveitar, sabe por quê? – a voz de Dulce era rouca e sexy ao mesmo tempo.
- Não...
- Porque você tem um gosto delicioso e único. Um gosto doce, que me deixa louca. – falava enquanto começava a bolinar o clitóris de Anahí. – Você é macia, é delicada e eu gosto de provar cada pedacinho seu. – falou descendo com beijos molhados, ardentes, sentindo a loirinha contrair o corpo a cada toque. Parou na barriga e mordeu levemente, depois pulou o sexo e mordeu a virilha, as coxas, descendo para os pés e beijando-os. Abriu o frigobar próximo a ela e tirou uma garrafa de água de dentro dele, bebeu um gole e voltou ao sexo de Anahí, abriu os lábios enfiando a língua gelada em seguida.
- Ahhh... – Anahí gritou sentindo aquele contato.

Dulce lambeu e sugou o clitóris enlouquecendo a loirinha que arqueava o corpo e gemia. Parou o que estava fazendo e subiu beijando todo o corpo dela e falou em seu ouvido:
- Quer mais?
- Quero.
- Sabia que estou insaciável hoje? E não vou parar até você pedir? – mordeu o queixo de Anahí e saiu de cima do corpo dela. Tirou sua roupa e pegou o pênis e a cinta.
- Onde você está? – Anahí perguntou.
- Calma, estou voltando.
Dulce terminou de vestir a cinta com o pênis e voltou para a cama. Cobriu metade do corpo da loirinha para que ela não sentisse o pênis. Passou a língua nos lábios dela, mordeu o lábio inferior, mordeu o queixo e desceu a mão até o seio.

- Você gosta assim? – manipulava o bico e pressionava com os dedos.
- Ahan...

Depois passou para o outro seio fazendo o mesmo. Anahí tentava se soltar, mas sem sucesso. Dulce mordia, lambia, fazia carícias deixando o corpo da loirinha pronto para o que queria.

- Amor, por favor... eu... ahh... eu quero...
- Quer? – Dulce perguntou enquanto sua mão massageava o clitóris da loirinha.
- Quero... ah...
- Calma que ainda não é hora...

Desceu a boca até seu clitóris e sugou com vontade. Quando sentia que ela iria gozar, parava e esperava um pouco, deixando a loirinha descontrolada. Anahí chegou a perder a noção do tempo. Quando Dulce percebeu o momento certo, se encaixou entre as pernas dela e roçou o pênis em seu clitóris, depois desceu colocando a pontinha em sua vagina. A loirinha sentiu algo diferente e enrijeceu o corpo ficando séria a princípio, então Dulce a desamarrou. E ela pode ver os mais lindos olhos azuis olhando-a com carinho.

- Quero que confie em mim e se sentir algo eu paro na hora.
- Ahan... – continuava olhando seriamente para Dulce

A morena voltou a beijá-la e a acariciar um seio, aos poucos foi introduzindo o pênis ao mesmo tempo em que rebolava, fazendo Anahí rebolar junto com ela. Quando percebeu que ela relaxara colocou tudo e começou com estocadas leves, as duas movimentando juntas. Anahí arranhava os braços de Dulce, gemia sentindo um prazer que nunca sentira antes. Dulce aumentou as estocadas mexendo o quadril num movimento circular. Seus lábios estavam colados e suas línguas se buscavam com prazer, quando Anahí sentiu o gozo chegando mordeu o lábio inferior de Dulce gemendo abafado e sacudiu o corpo em espasmos, mas Dulce não parou com os movimentos e continuou rebolando até que gozou fazendo Anahí ter outro orgasmo. Os corpos estavam perfeitamente encaixados e pareciam um só. Respiravam ainda descompassados, estavam vermelhas e suadas.

- Eu... eu nunca senti isso... na minha vida. – Anahí falou olhando para Dulce.
- A machuquei? – Dulce tinha certa preocupação.
- Não. – a loirinha sorriu. – Eu amo você. – beijou a boca da morena.
- Ai... – Dulce sentiu uma fisgada nos lábios.

Anahí então levou os dedos para ver o que era e percebeu que havia uma marca de mordida.

- Ihh... – fez uma cara de preocupação.
- Que foi?
- Acho que a mordi. – passou o polegar nos lábios da morena. – Desculpa amor. – estava envergonhada.
- Quer dizer que ao invés de ter uma gatinha, eu tenho é uma cachorrinha. – levantou uma sobrancelha sorrindo maliciosamente.
- Mas ela é vacinada. – Anahí riu como uma criança, fazendo Dulce rir também.
- Boba. – deu um selinho em Anahí.

Dulce retirou o pênis com cuidado e desamarrou a cinta, jogando-a de lado.

- Tive medo de machucar você. – olhava Anahí com carinho.
- Não machucou meu amor.
- Gostou?

Anahí se envergonhou um pouco e baixou o olhar, Dulce achou lindo.

- Gostei.
- Linda. – beijou a loirinha. – Linda! – beijos. – Linda! – mais beijos. – Ai! – sentiu a boca doer. – Anahí isso vai ficar roxo.
- Desculpa! – cobriu o rosto com vergonha.
- Pelo menos vão saber que eu tenho dona.
- Podemos colocar gelo, vai ajudar. Vou lá buscar.

Levantou e foi até a cozinha para pegar gelo, achou uma bolsa térmica e a levou.

- Isso aqui é bem melhor, vem cá, deixa eu ver como está. – quando viu o tamanho da marca seus olhos arregalaram, não passando despercebido por Dulce.
- Está feio não é?
- Um pouquinho, é que... parece que vai inchar. – colocou o gelo e deixou um pouco, depois retirou e beijou delicadamente o lugar, colocando o gelo novamente.
- O que vai sarar não é o gelo e sim o beijinho de um anjo. Se bem que esse anjo está ficando safado, ele até me mordeu.

Anahí corou.

- Foi num momento de descontrole. – a loirinha respondeu.

Dulce achou muita graça da carinha dela.

- Se esse descontrole foi proporcional ao prazer que sentiu, espero que se descontrole sempre e me morda o quanto quiser.
- Sua sem-vergonha, você está é gostando. – deu um tapa no braço dela.
- Eu adoro tudo que se refere a você. – sorriu com carinho.

O tempo parecia parar quando estavam juntas. Não se importavam com mais nada e queriam apenas se curtir. Dulce sentia uma paz ao lado de Anahí, que ninguém mais conseguia proporcionar a ela. Era como se fosse a sua sanidade.
Passaram o final de semana em casa e só saíram para ir ao mercado. Anahí cozinhou para Dulce, conversaram e namoraram na varanda e somente no domingo decidiram almoçar fora.

- Amor, podemos chamar Chris e Poncho? – Anahí perguntou.

Dulce se incomodou um pouco, pois imaginou que Christian iria fazer piadinhas e jogar indireta, mas não tinha como recusar o convite, pois aos olhos de Anahí não tinha motivo.

- Tudo bem, diga a eles que vamos almoçar no restaurante Frontera do Jardim Botânico.
- Jardim Botânico? É perto de lá? Podemos ir? – Anahí pediu que nem criança.

Dulce riu da empolgação da garota.

- Podemos amor. Almoçamos e vamos pra lá.

Anahí ficou animada, ligou para os garotos e marcaram de se encontrar lá.