Fanfic: 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA | Tema: Portiñon

Andaram por quase toda Recife, passaram pela Oficina Brennad, Paço da Alfândega, passaram pela Bom Jesus, umas das ruas mais famosas de Recife e ao Mercado São José, onde Anahí comprou muito artesanato.

- Acho que compramos tudo e não sobrou nada pra ninguém. – Dulce brincou olhando para as sacolas que Anahí carregava.
- Boba! Comprei lembrancinhas e algumas coisinhas para preparar uma receita daqui, mas vou fazer quando chegarmos em casa, lá no Rio.
- Adoro quando se refere a minha casa como sua. Parece até que moramos juntas. – Dulce a abraçou.
- Não moramos oficialmente, mas passo a maior parte do tempo lá. – Anahí sorria.
- Me dê umas sacolas dessas, é muito peso pra você carregar. Vamos deixá-las no carro. Próxima e última parada de hoje é o Forte do Brum. Passaram pela rua Aurora e visitaram o forte. Anahí ficava encantada a tudo que via. Saíram de lá mortas de fome.
- Eu comeria um boi. – Anahí falou.
- Que tal peixe?
- Comeria um dos grandes então.

Dulce achou graça. Procuraram um restaurante à beira da praia e sentaram.

- Lanchar não é a mesma coisa de comer. – Dulce comentou.
- É, aqueles bolinhos que comemos estavam bons, mas não enche barriga.

Depois de comerem voltaram para o hotel.

- Quero tomar um banho gelado. – Anahí falou tirando a roupa e entrando no banheiro.
- Não vai me esperar?
- Ué, vai tomar banho frio?
- Por você eu faço esse sacrifício. – Anahí fez uma cara desolada.

Com a água gelada ficou muito difícil Dulce fazer qualquer tipo de gracinha no banho. Saíram de lá se sentindo renovadas.

- Ta vendo como água fria é bom para o corpo, me sinto outra. – Anahí falou secando os cabelos com a toalha.
- Pois eu me sinto totalmente broxa.
- Dulce! – Anahí a olhou como se a repreendesse. – Que horror!
- Estou falando a verdade, água fria me deixa impotente.
- Isso é reversível? – Anahí largou a toalha e foi andando sensualmente para perto da noiva.
- Ô se é. – a olhava com cobiça. – O remédio certo é uma certa loirinha de olhos azuis. – a segurou pela cintura.

Anahí sentou no colo dela, de frente, com os joelhos dobrados na cama. Mordeu o queixo de Dulce e depois beijou seus lábios.

- Acho que já esquentou. – falou sentindo as mãos da morena percorrerem seu corpo.
- Estou em ponto de bala.

Dulce beijava o corpo de Anahí com luxúria e sentia sua excitação crescer forte. Pegou a cinta com o pênis e colocou rapidamente, apoiou Anahí na parede e chegou por trás roçando o pênis em sua bunda. Teve receio de que a loirinha não gostasse.

- Amor, aí não. – Anahí falou baixinho.
- Shii...

Continuou roçando e com as mãos acariciava os seios da loirinha, mordia o lóbulo da sua orelha e falava coisas excitantes para ela.

- Você me deixa louca, sabia?

Quando percebeu que Anahí estava lubrificada o suficiente sentou em uma poltrona próxima a elas e puxou Anahí de encontro à seu corpo fazendo-a sentar e a penetrou de uma vez só, arrancando um gemido dela. Sentiu que enrijeceu o corpo, então levou sua mão direita até o clitóris dela e massageou bem devagar, sentindo seus dedos escorregarem. Começou a rebolar junto com os movimentos dos dedos e a outra mão buscou um seio e apertou o biquinho. Anahí segurou o pescoço de Dulce e o virou para beijá-la, suas línguas se encontraram num beijo ardente. Aumentaram os movimentos sentindo o sexo latejar. Anahí arqueou o corpo e arranhou as pernas de Dulce, gemia alucinada sentindo um prazer intenso. O orgasmo veio forte sacudindo seus corpos. Dulce a abraçou, apertando seu corpo no dela e beijou suas costas, ainda respirando descompassado. Retirou o pênis e a abraçou de novo.

- Amo você. – beijou mais uma vez as costas de Anahí. – É o amor da minha vida. – apertava contra ela.
- Você também é o meu amor, é a dona do meu coraçãozinho.

Dulce sorriu.

- E também a única que conseguiu minha confiança.

O sorriso de Dulce  morreu na hora, fechou os olhos tentando apagar da mente a imagem dela mesma fazendo sexo com Paola.

- Eu não mereço você.
- Se estamos aqui, é porque merecemos uma a outra. – Anahí se virou ficando de frente para ela. – Acredito que se duas pessoas ficam juntas é porque precisam conviver para aprender alguma coisa. Não nos encontramos por acaso.

Ficaram abraçadas um tempo em carícias mútuas até adormecerem.



No dia seguinte Anahí acordou primeiro, tomou um banho rápido e voltou para a cama. Dulce dormia profundamente. Ficou observando seu semblante tranquilo, a franja bagunçada cobrindo a testa, o nariz empinado e os lábios carnudos, era perfeita aos olhos de Anahí. Pegou o telefone e ligou para a recepção, pediu café no quarto.

“Estou ficando acomodada que nem Dulce, é a convivência.” – pensou sorrindo.

Quando Dulce acordou viu um par de olhos azuis e um sorriso lindo. Beijou a boca de Anahí com tanta vontade que a loirinha até perdeu o ar.

- Bom dia!
- Ô, bom mesmo. Acordou inspirada. – Anahí sorriu.
- Também com a noite de ontem. – Dulce apoiou o cotovelo na cama sustentando a cabeça.
 - Pra um neném até que dou pro gasto. – Anahí fingiu contrariedade, tirando uma gargalhada de Dulce.
- Você é sim meu neném, mas em algumas horas. – beijou a ponta do nariz da loirinha.
- Pedi café da manhã aqui, tem problema? – Anahí mordeu o lábio inferior.
- Não amor, acho até bom, assim comemos sossegadas e logo descemos. Hoje vamos à praia, não vamos?
- Claro.

O café chegou e as duas comeram sentadas na varanda admirando a vista belíssima para o mar.

- Amanhã vamos à Olinda e depois de amanhã fechamos a conta aqui e vamos para Porto de Galinhas. As praias de lá também são muito bonitas.
- Até agora estou adorando tudo. – Anahí falava empolgada.
- Quando pensei em viajar com você, não tive trabalho nenhum para escolher o roteiro, você gosta de tudo. Se eu te levasse para Pindamonhangaba você ia gostar.
- Lá eu já conheço, meu pai tem amigos que moram lá. Mas o que importa pra mim é sua companhia, é isso que faz os lugares ficarem mais bonitos.

Dulce sorriu toda abobalhada.

- Por isso que eu amo esse neném. – brincou.
- Neném né? – fez bico.
- E eu gostei de chamá-la assim. – puxou Anahí para abraçá-la. – Posso?

Anahí fingiu hesitar, mas aceitou.

- Pode. – sorriu.

Arrumaram-se para ir à praia e seguiram a sugestão do recepcionista do Hotel, indicando a Praia de Tamandaré. Estacionaram o carro e procuraram um quiosque mais sossegado. Estava cheia, mas conseguiram um local bom.

- Amor, não esquece o filtro solar. – Dulce recomendou.
- Vou passar. – Anahí pegou o protetor e começou a passar e Dulce foi pegar água de coco para elas. Quando voltou viu um marmanjo ao lado de Anahí.
– Não obrigada, não precisa. – ela se esquivava dele.
- Só um tiquinho, desse jeito você não vai passar direito. – o rapaz insistia em passar o filtro solar nela.
- Já disse que não precisa. – Anahí tentava se desvencilhar.
- Não ouviu o que ela falou meu amigo? – Dulce veio rapidamente se aproximando.
- Oxe dona, não falei com você.
- Mas eu sim, pode nos dar licença? – Dulce não alterou a voz e olhava insistentemente para o rapaz.
- E a senhora é quem pra falar assim?
- Sou noiva dela. Agora saia. – falou um pouco mais alterado.
- Ah? Vixi, que coisa nojenta isso.
- Nojento, mas até agora pouco você estava dando em cima dela. Não vou falar de novo, se não sair eu chamo a polícia e digo que está nos importunando.

O rapaz levantou, saiu resmungando algo que as duas não conseguiram ouvir.

- Tudo bem meu anjo?
- Ahan. – Anahí ainda olhava o homem se afastar. – Ele resmungou alguma coisa sobre a gente.
- Com certeza nos praguejando. É inveja porque eu consegui uma mulher linda e ele não. – Dulce sorriu.
- O povo aqui chega mesmo.
- É já vi que vou ter que ficar de olho. Mulher bonita dá trabalho. – Dulce entregou coco a Anahí. – Me dê o protetor, deixa terminar de passar em você.

Enquanto Dulce passava protetor em Anahí, olhos curiosos as fitavam, mas as duas nem ligavam. Ficaram na sombra, pois o sol estava muito forte. Quando ele baixou um pouco as duas foram para a água.

- Nossa que gelada! – Anahí se encolheu.
- Ah que nada, ta até morninha.
- Morninha!?
- Vem devagar que você vai se acostumando. – Dulce a pegou pela mão e foi caminhando andando de costas, mas de frente para Anahí. Quando veio uma onda a morena aproveitou para puxá-la de uma vez só. Em baixo d’água aproveitou para beijar a loirinha e depois emergiram, ainda abraçadas.
- Amor, aqui na praia com todo mundo olhando, você não fica sem graça. – Anahí baixou a cabeça.
- Não devo nada a ninguém, nem você. – voltou a abraçá-la.

Anahí viu que realmente eram completas desconhecidas ali e levou numa boa. Nadaram, pularam ondas e depois voltaram para o quiosque.

- Amor, quer almoçar? – Dulce perguntou.
- Eu quero comer casquinha de siri.
- Hum, a idéia é boa.

Dulce pediu duas casquinhas de siri e voltou para a mesa, reparou que as pessoas passavam e olhavam para Anahí.

- Sabia que você chama muito a atenção com esse biquíni?
 - E você não né?
- Não estou falando de mim, estou falando de você.
- Mas não pode reclamar de uma coisa da qual acontece com você também.

Dulce fez um bico e olhou para o mar. Anahí achou graça, segurou a mão dela delicadamente e virou seu rosto.

- Mesmo que me olhem o importante é que eu estou olhando para você, mas se a incomoda tanto eu coloco o short. – Anahí vestiu o short que estava na cadeira ao lado e colocou uma camiseta. – Pronto, se isso a deixa mais segura.
- Eu tenho ciúme de você, só isso. – Dulce falava com certa irritação.
- Tudo bem ter ciúme, acho até que é bom num relacionamento, eu também tenho ciúme de você. Só não podemos deixar ele atrapalhar nossa relação.
- Que vai muito bem. – sorriu.
- É! - Anahí sorriu também.

O garçom veio trazendo as casquinhas e serviu às duas.

- Nossa que delícia. – Anahí experimentou.
- A sua parece maior que a minha, me dá um pouquinho. – Dulce enfiou a colher na casquinha de Anahí.
- Ah!? Sua olho grande, me devolve! – Anahí brincou.
- Agora já comi. – Dulce sorria divertida.

Passaram a tarde na praia e bem a tardinha recolheram suas coisas guardando no carro e depois foram caminhar. Só chegaram ao hotel à noitinha. No quarto, Anahí foi tirar a roupa e sentiu o corpo arder.

- Acho que o protetor não foi tão eficiente.
- Ih amor, você está bem vermelha. – Dulce passou a mão pelas costas da loirinha. – Está ardendo muito?
- Não a ponto de incomodar. Acho que tomando banho deve melhorar. – Anahí se virou para ela. – Você também está vermelha.
- Esse protetor é muito fajuto, amanhã compramos outro.
- Vamos tomar banho e passar um hidratante, assim evita descascar.

Entraram no banheiro, demoraram mais pelas carícias que pelo banho em si. Anahí passou hidratante em Dulce e depois a morena fez o mesmo com ela.

- E aquele cara abusado hoje de manhã? – Dulce lembrou do rapaz.
- Já tinha me esquecido dele.
- Pois eu não. Cabra folgado! – emburrou. – Esses homens são assim, vêem uma mulher bonita e se acham no direito de importuná-la. Juro que minha vontade foi de dar um soco na cara dele. – falava enquanto passava o hidratante em Anahí.
- Que isso Dulce! Não gosto de violência e não precisa tanto, você falou pra ele sair e ele saiu.
- Será que nem uma aliança é sinal de que a pessoa tem compromisso? Esse povo ta ficando cara de pau.

Anahí achou graça de ver Dulce resmungando, virou-se de frente para ela sorrindo.

- Mulher brava. – segurou seu rosto pelo queixo e beijou-lhe os lábios.
- Eu posso confessar uma coisa? – Dulce baixou o olhar.
- Que foi? – Anahí levou seu rosto.
- Não sei explicar, mas desde que ficamos noivas eu tenho tido mais ciúme de você, de repente vem um sentimento de posse, uma vontade de sair gritando pra todo mundo que você é minha noiva e tem dona. De mostrar que estamos juntas para todo mundo.