Fanfic: 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA | Tema: Portiñon
Anahí escutava calada e inexpressível.
- Tenho medo de perder você.
- Não vai me perder. Só Deus sabe o que vai nos acontecer, mas no que depender da minha vontade, estarei ao seu lado sempre. Posso dizer que já não sou mais dona de mim, porque você é minha dona. Não passo um minuto sem pensar em você. Acredite nisso. – Anahí pegou na mão de Dulce, entrelaçando seus dedos.
- Eu acredito e só por isso me controlo.
- Quando se sentir assim você pode me dizer? Na hora em que sentir. – beijou a mão dela.
- Posso, mas por quê?
- Pra que na hora eu possa fazer alguma coisa pra lhe ajudar. Sentir essas coisas não deve ser bom. Infelizmente vivemos em uma sociedade que demonstrar afeto em um relacionamento como o nosso gera alguns problemas, mas eu farei o que puder. Não quero que tenha pensamentos ruins. Não faz bem. – puxou o travesseiro e se recostou. – Vem aqui amor.
Dulce se aconchegou no colo de Anahí, deitando a cabeça em seu peito. Sabia que um dos motivos de ter aquela sensação era por ter traído Anahí e isso a deixava arrasada.
- Eu tenho medo de perder as pessoas que amo, já fiz tanta besteira, que tenho medo de ser castigada.
- Deus não castiga, ele ensina. Estamos nesse mundo para aprender. Tudo que nos acontece é para que possamos tirar uma lição e não repetir o erro. – alisava os cabelos de Dulce.
- Será que aprendi tudo? - Dulce pensou na sua situação com Paola e fechou os olhos.
- Se não aprendeu, vai aprender. – Anahí falava em tom brando.
- Neném, quer jantar fora ou comer alguma coisa por aqui mesmo?
- Neném é? – Anahí riu. – Deixa você.
- Você disse que podia. – Dulce riu.
- Ta certo. Bom eu não estou com muita fome, jantar seria muito.
- Eu também não estou com fome. Esse calor me tira o apetite. – Dulce pegou o controle para aumentar o ar.
- Desse jeito vou ter que me cobrir, já está gelado amor.
- Ta com frio? Eu te esquento. – olhou Anahí com malícia.
Girou o corpo ficando sobre ela e desceu as mãos para sua cintura, fazendo pressão para abrir as pernas. Beijou sua barriga e aspirou o perfume. Sentia o corpo de Anahí, era macio e cheiroso sempre e isso instigava os instintos de Dulce. Desceu até chegar ao ventre e parar entre suas pernas. Beijou o sexo e subiu as duas mãos para os seios acariciando enquanto sua língua explorava o sexo da loirinha.
- Ahh... amor... – Anahí gemia baixinho. – Mais... por favor... – Suas mãos se perdiam nos cabelos de Dulce. Ela usava a língua com maestria e sabia o ponto exato onde podia levar Anahí à loucura. Fazia movimentos circulares e intensos. Sugou com vontade até sentir o corpo sacudir. - Ahhh... aahhh. – Anahí arranhou os ombros de Dulce arqueando o corpo e depois relaxou.
Dulce beijou a virilha dela e depois deitou a cabeça em sua barriga. Anahí alisou seus cabelos e olhou para ela, estava séria. Não quis falar, puxou a morena pelo ombro e depois virou-se para que ela deitasse. Então sentou ao seu lado com as pernas dobradas e admirou seu corpo, Dulce não era musculosa, mas tinha o corpo definido, braços e pernas torneados e a barriga era reta, os seios eram empinados. Passou levemente as unhas pela barriga dela, olhava em seus olhos e sorria timidamente. Levou a mão até os pêlos pubianos e acariciou de leve, depois desceu para o sexo. A morena abriu as pernas se rendendo àquelas carícias. Sua expressão era sexy e excitante, mordia o lábio inferior e fechava os olhos, a respiração era pesada e deixava escapar uns gemidos. Anahí escorregava os dedos pela abertura dela e sentia a vagina contrair, levou a outra mão a um seio e apertou o bico para depois bolinar com os dedos. Dulce começou a rebolar sentindo o corpo enrijecer, então quando o orgasmo chegou Anahí a beijou abafando seus gemidos. A morena a puxou para um abraço fazendo Anahí repousar a cabeça em seu peito.
Aquela sensação de paz e de aconchego as fez cochilar um tempo. Dulce acordou um pouco assustada com a hora, mas não era tarde. Anahí estava aninhada em seus braços dormindo tranquilamente.
“Vixi! Agora estou com fome! Será que tem serviço de quarto a essa hora?” – pensou olhando para o relógio.
- Amor. – chamou Anahí delicadamente. – Lindinha, acorda. – beijou seus cabelos. – Neném...
Anahí acordou meio perdida.
- Quando eu chamei de neném você acordou. – Dulce sorriu.
- Dormimos? Quantas horas?
- Na verdade cochilamos, são quase dez horas. Íamos jantar, agora nem sei. Está com fome?
- Agora estou, mas não está tarde para sair?
- Não, podemos jantar aqui perto ou pedir alguma coisa no quarto. Deixa ligar para a recepção.
Dilce se informou sobre o serviço de quarto, mas não agradou muito do cardápio.
- Vamos sair neném? De repente achamos alguma coisa melhor.
- Ta bom. – Anahí levantou com certa preguiça e esticou os braços se espreguiçando.
Dulce aproveitou e a puxou para um abraço.
- Delícia! Parece uma gata se espreguiçando. – beijou a nuca dela.
- Gata? Acho que estou mais para patinho feio.
- Que feio que nada! Saiba valorizar o que tem de bonito e olha que são muitos atributos. Por falar em atributos, você anda me agredindo, sabia?
- O que? – Anahí se virou assustada. – Como assim?
- Outro dia me mordeu, quase arrancando parte dos meus lábios. Hoje me arranhou nos ombros, olha aqui. – disse apontando para os arranhões. – Terei de tomar cuidado, senão na próxima me arranca um braço. – sorriu.
- Ai amor, desculpa. Minhas unhas estão compridas, eu não tenho tocado, então deixei crescer. – Anahí estava claramente envergonhada. – Me perdoa.
- Acho que vou ter que amarrá-la. – Dulce levantou uma sobrancelha. – Se bem que eu gosto quando me arranha.
- Sua sem-vergonha, pois da próxima vez quem vai lhe amarrar sou eu.
- Hum... – Dulce fez um ar pensativo. – A idéia não é ruim. – sorriu. – Vamos? Se arrume rapidinho.
As duas saíram em instantes e pediram indicação no hotel. Recomendaram um restaurante não muito longe, mas teriam que ir de carro. Resolveram não jantar, apenas comer algo mais leve, por conta da hora. Um trio de garotas sentou-se à mesa ao lado e ficou conversando. Parecia ser um casal e mais uma amiga. Uma era ruiva, outra morena de cabelos lisos e outra morena de cabelo cacheado. Dulce havia saído para ir ao banheiro e quando voltou notou o trio.
- Nossa estão numa animação. Parecem bêbadas.
- É incrível o que a bebida faz com o ser humano, por isso não gosto de me exceder. E isso quando bebo.
- Eu já bebi com mais frequência, hoje estou mais quieta nesse aspecto. Acho que você me acalmou.
- Mudei muito a sua rotina? – Anahí perguntou parecendo se incomodar.
- Claro que mudou e pra melhor. Muitas vezes cheguei em casa bêbada e não tive quem me ajudasse. Sentia-me mal com isso, então não incomodava minha mãe, afinal ela nunca concordou com os meus porres.
- Ta certa.
- Eu ou ela? – Dulce sorriu.
- Ela, claro! – Anahí pôs a mão sobre a de Dulce.
O trio continuava rindo e fazendo graça, vez ou outra olhando para as duas. Em determinada hora resolveram puxar assunto.
- Boa noite meninas, vocês não são daqui. – falou a morena de cabelo liso.
Anahí olhou para Dulce e depois para as meninas, respondendo:
- Não. Eu sou de São Paulo e ela do Rio.
- Ô terra boa São Paulo. Lá só tem gatinha. – falou agora a morena de cabelo cacheado.
Dulce ficou séria ante o comentário.
- E vocês estão a passeio? – dessa vez foi a ruiva.
- Em lua de mel. – Dulce logo respondeu.
- Ah, eu sabia que eram um casal. – a morena de cabelo cacheado falou rindo. – Ela entrega na hora. – apontou para Dulce. – Você nem tanto. – sorriu para Anahí e se aproximou dela.
Anahí recuou e sorriu sem graça e ali teve a certeza de que ela estava bêbada, por conta do bafo de cachaça.
- Clara deixa a moça que ela é comprometida. – falou a ruiva.
- Se você quiser diversificar, estou às ordens. – falou ao ouvido de Anahí que arregalou os olhos.
Dulce se levantou rapidamente e puxou Anahí para perto dela.
- Anahí, vamos embora! – falou irritada.
A loirinha prontamente se levantou e deu a mão a Dulce.
- Anahí! Que nome bonito! Parece um anjo. – Clara sorria, fazendo as amigas se divertirem com a situação.
Foram até o caixa e pagaram, Dulce reclamou das garotas deixando o dono do estabelecimento sem graça. Saíram e entraram no carro.
- Que povo abusado! – disse bufando.
- Calma, já saímos.
- Estou chocada com a cara de pau daquela garota! Nunca vi uma coisa assim. Paraíba de uma figa!
- Amor, estamos em Pernambuco.
- Eu sei! Mas ela tem cara de Paraíba... Diversificar?! – riu ironicamente. – Uma baixinha, gorda com cara de broa, fedendo a cachaça falando pra você diversificar. Era só o que me faltava. – Dulce estava inquieta no carro. – Humpf.
Anahí a olhava com um sorriso, achando graça da forma como reclamava.
- Meu bem olha pra mim.
Dulce olhou ainda com a testa franzida.
- Não quero diversificar. Muito menos com ela.
- Claro, porque ela é horrível.
Anahí riu do comentário.
- Ta bom meu amor, ela é horrível. Não faz o meu tipo.
- E qual é o seu tipo?
- Morenas altas, cabelos lisos, olhos castanhos, corpo atlético e aquele jeitinho carioca. – beijou os lábios dela mordendo o lábio inferior. – E quando tem ciúme fica ainda mais linda e eu adoro desfazer esse bico. – mordeu o queixo dela.
Dulce puxou Anahí juntando seus corpos e a beijou ardentemente.
- Você é só minha. – falou entre beijos. – Só minha.
- Eu sou amor.
Dulce olhou para aqueles olhos azuis e sentiu novamente a sensação de perda. Ficou séria e seu rosto pareceu preocupado, Anahí percebeu a mudança.
- Vamos embora, quero mostrar pra você o quanto sou sua. E que ninguém vai mudar isso.
No quarto Anahí demonstrou o quanto a amava e era dela, fizeram amor até amanhecer, dormiram abraçadas, como se seus corpos fossem um só.
Na manhã seguinte, após o café, pegaram o carro e foram para Olinda conhecer a parte histórica. Anahí ficou espantada com a quantidade de ladeira e morros que havia ali.
- Nunca vi tanto morro junto.
Dulce achou graça.
- E que tal fazer uma caminhada do Alto da Sé até o Mosteiro de São Bento?
- Se você está me perguntando isso é porque deve ter muito morro pra subir.
- Estou brincando amor, não farei essa judiação com você. – pôs a mão sobre a perna esquerda de Anahí. – Vamos de carro e andamos na parte alta da cidade. Lá tem uma tapioca divina.
- Hum! Tapioca! Eu adoro! – Anahí falou animada.
Tiraram fotos por todos os lugares onde passaram, comeram tapioca e depois foram ver o pôr do sol. A visão era encantadora. Dulce abraçou Anahí por trás e repousou o queixo na cabeça dela. A loirinha se aninhou naquele abraço e respirou fundo.
- Acho que nunca vi um por do sol tão bonito. Ou será a companhia?
- Não, é o por do sol. – Dulce brincou.
- Podia estar chovendo que eu estaria feliz do mesmo jeito.
- Está gostando do passeio?
- Muito! Mas isso tudo não teria graça se você não estivesse do meu lado. – Anahí se virou, rodeando os braços na cintura de Dulce e a olhou. – Eu amo você! – e encostou a cabeça em seu peito. A sensação era tão boa que ambas fecharam os olhos somente sentindo o vento. Dulce abriu os olhos e viu que onde estavam não tinha muito movimento. Levantou o rosto de Anahí e beijou seus lábios levemente, num beijo doce e suave.
- Eu também te amo. – sussurrou quando os lábios se separaram.
Quando estavam saindo Anahí resolveu comprar outra tapioca. Dulce a esperou e quando ela estava voltando, encontrou com o trio do dia anterior.
- Ah, era só o que me faltava. – resmungou a morena.
- Olá bonitinha! Que coincidência! – Clara sorriu.
- Ô se é. – Anahí somente respondeu e continuou andando.
- Veio ver o por do sol? Muito romântico, não?
- Ahan.
- Espera. – segurou o braço de Anahí. – Queria lhe pedir desculpas por ontem, eu estava um tanto...
- Bêbada. Tenho horror a gente bêbada. E mais ainda de gente inconveniente.
- Perdoa gata! Não fiz por mal.
- Mas eu vou te dar um soco por mal. – Dulce veio chegando perto das duas.
- Calma amor! – Anahí pôs a mão no abdômen dela. – Essa moça só veio pedir desculpa e nós também já estamos indo.
- Olha aqui, você é grande, mas não é duas! E se quiser me encarar pode vir, porque eu não tenho medo de você.
Autor(a): suzyrufino
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Dulce olhou para a baixinha resmungando e depois para Anahí.- Não, você tem é inveja mesmo. Não vou me rebaixar encostando o dedo em você. Seria muita injustiça.- Vamos. – Anahí a chamou e as duas saíram entrando no carro em seguida.Dulce ainda tinha raiva e no rosto uma expressão grave. Sua cabe&ccedi ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 131
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tryciarg89 Postado em 05/08/2023 - 22:41:33
Linda,amei a história
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siempreportinon Postado em 12/12/2018 - 15:19:48
Uau! Terminei de ler agora, história maravilhosa, muito bem escrita. Amei do início ao fim. Parabéns!!! Uma terceira temporada seria ótimo =)
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Juh Postado em 05/11/2018 - 23:16:48
Finalmente os pais dela abriram os olhos MDS, aí fico imaginando os bebês é babando sozinha hahahahaha
suzyrufino Postado em 09/11/2018 - 23:02:35
Vencer!!!!
suzyrufino Postado em 06/11/2018 - 20:25:57
O amor vende tudo. S2
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Juh Postado em 02/11/2018 - 02:26:47
Continuaaaaaa
suzyrufino Postado em 05/11/2018 - 09:41:27
To postando.
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Lene Jauregui Postado em 01/11/2018 - 23:37:30
Continua negah,esta maravilhosa a sua web. Esperando ansiosamente o proximo capitulo. Bjs
suzyrufino Postado em 05/11/2018 - 09:41:11
Ola lane... estoi postando. Agradeço por le. Bjs.
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Juh Postado em 31/10/2018 - 00:38:35
CONTINUAAAAAAAAAA
suzyrufino Postado em 01/11/2018 - 01:33:27
Vou posta sim. Ainda esta acordada??
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Juh Postado em 31/10/2018 - 00:38:15
AI MDSSSSSS VEEEM BEBES <3
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Juh Postado em 22/10/2018 - 23:52:23
Eu amo coisas mentoladas tbm AF hahahahah
suzyrufino Postado em 23/10/2018 - 15:12:59
Uhmmmn.... Kkkk... Eu tb gosto. ;P
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Juh Postado em 22/10/2018 - 23:51:50
Ela não vai perder os bebês né?!!!!! Mdsssssss
suzyrufino Postado em 23/10/2018 - 15:11:50
A autora n iria fazer isso com a gente neh.
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Juh Postado em 19/10/2018 - 01:11:36
Parar aí é muita sacanagem hahahahahha
suzyrufino Postado em 19/10/2018 - 19:14:13
Kkkkkk... Tem que ter um pouco de suspense. :P