Fanfic: 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA | Tema: Portiñon

A morena continuava a olhando divertida.

- Já entraram aqui. – falou num sorriso contido.
- O que? E eu estava assim?

Dulce caiu na gargalhada.

- Foi minha mãe sua boba. – puxou Anahí fazendo cair em seu colo. – Ela fechou a porta e disse que ia distrair seus pais. Eles nem devem estar em casa.
- Humpf. – Anahí estava emburrada.
- Não emburra senão vou ter que recorrer às minhas habilidades.
- Que habilidades?

Dulce começou a fazer cócegas em Anahí, mordendo e beijando ao mesmo tempo.

- Para amor... – ria – Por favor. – mais cócegas.
- Só se disser que me ama. Ainda não ouvi hoje. – Dulce parou por um momento.

Anahí a olhou com ternura, sorriu franzindo o nariz.

- Eu te amo sua sem juízo. – beijou-lhe os lábios.

As duas estavam namorando quando a porta se abriu de repente, era Luísa entrando puxando uma centopeia que tocava uma musiquinha.

- Cristo Deus, que susto Isa!
- Titiiii! – veio sorrindo.
- Bom dia neném. – Anahí a pegou no colo. – Você está acordada a toda já né? Dá bom dia pra tia Dulce.

Luísa mexeu as mãozinhas e sorriu para Dulce, tentou falar o nome dela, mas não conseguiu.

- Fala assim: Bom dia tia Dulce! – Anahí a ensinava.
- Li... Li... – Sorriu. – Liliii...
- Ih... já ganhou um apelido.

Dulce sorria para ela.

- Essa menina é muito especial, nunca vi uma criança tão feliz.

Luísa esticou os bracinhos para que Dulce a pegasse e ficaram brincando com ela até Barbara chegar na porta.

- Ela já esta amolando vocês? Luísa, vem aqui minha filha.
- Deixa ela, estamos brincando. – Dulce sorriu.
- Onde está minha mãe e meu pai? – Anahí perguntou.
- Saíram com Blanca para dar uma volta.
- Faz tempo?
- Não, eu acordei agora pouco e eles estavam saindo. Voltam para definir o almoço.
- Podíamos almoçar na Urca, naquele restaurante perto do Pão de açúcar. – Dulce sugeriu.
- É uma boa. Esperamos eles voltarem então.
- Vem Luísa, vamos trocar de roupa.

Barbara saiu com a menina deixando Dulce e Anahí a sós novamente.

- Vamos nos trocar também? – Anahí perguntou.
- Que tal darmos uma volta na praia, levamos Luísa, será que sua cunhada deixa?
- Deixa sim, vou pedir a ela.

As duas se arrumaram e encontraram com Mateus e Barbara na sala.

- Gente, vamos descer um pouco e ver se encontramos o pessoal. Querem ir?
- Ah eu to com preguiça. – Mateus falou. – Ainda mais com esse sol.

Barbara não se manifestou, não parecia ter vontade também.

- Posso levar Luísa então? – Anahí pediu.
- Claro, só passa filtro solar nela. – Mateus recomendou.

Depois de prontas as três desceram. Na calçada Anahí e Dulce davam a mão a Luísa que andava feliz. Foram na praia, deixaram a menina andar descalça na areia e brincar com as ondas, depois lavaram os pés e caminharam até uma sorveteria. Luísa ficou agitada quando viu a quantidade de cores e brinquedinhos que tinha no lugar.

- Nossa ela vai ficar maluquinha. – Anahí riu.

Dulce pegou uma taça grande e colocou sorvete para as três, encheu de guloseimas e calda de chocolate e voltou para a mesa.

- Isso é pra acabar com nosso almoço, sim? – Anahí apontou para a taça.
- Ah, mas esta com uma cara ótima.

Os olhos de Luísa brilharam quando viram a taça em cima da mesa. Dulce tirou um pouco e deu a ela, que lhe sorriu como se agradecesse.

- Ela gosta de você. – Anahí falou. – E você me surpreende com o jeito que a trata, pensava que não tinha muita paciência com crianças.
- É que eu cuido de um neném todo dia. – Dulce sorriu.

Anahí demorou um pouco pra entender.

- Ahh, eu nem sou neném. – falou limpando a boca de Luísa, que estava sentada em seu colo. – Você acha? – pareceu preocupada.
- Acho que é a neném mais linda que já vi. – Dulce cochichou e ofereceu sorvete para Anahí. – Se bem que sorvete me lembra o que meu neném fez uma vez...
- Pra você ver que esse seu neném, quando quer é bem sem-vergonha.

Tomaram o sorvete e voltaram a caminhar. Dulce quis entrar num pequeno shopping só para comprar um brinquedo para Luísa.

- Você está estragando a minha sobrinha. – Anahí a repreendeu.
- E você também não faz isso?
- Faço. – Anahí fez uma cara de criança levada.
Escolheram um mini notebook, para crianças, tocava música, falava inglês, entre outras coisas.

- Acho que ela não vai aproveitar muito agora, meu bem. – Anahí olhava para o brinquedo.
- Agora não, mas ela é esperta e logo vai fuçar nesse negócio. – Dulce estava animada.

Saíram da loja com Luísa carregando a sacola do próprio brinquedo.

- Olha quem vem ali. – Anahí mostrou a menina.

A menina foi correndo de encontro aos avós.

- Luísa, está passeando? Seus pais não têm vergonha, largaram você com Anahí pra tomar conta. E ainda amolando Dulce.
- Que nada, Luísa é uma criança muito boa. Tomar conta dela é um prazer.
- Onde estavam?
- Tomando sorvete.
- É, foi uma bolinha só. – Anahí completou rindo.
- Mateus e Barbara não vieram por quê?
- Quiseram descansar mais.
- Deixa eles, os dois têm trabalhado muito. Barbara só pôde vir porque conseguiu folga da loja.
- Dulce, onde vamos almoçar? – Blanca perguntou.
- Pensei naquele restaurante da Urca. De lá já subimos no pão de açúcar.
- Então vamos, senão não dá tempo de conhecer os lugares.

Se dividiram nos carros como no dia em que chegaram e seguiram para o restaurante. Almoçaram sem muita demora e subiram para o Pão de Açúcar. Tiraram fotos e deram boas risadas da cara que Tisha fazia dentro do bondinho por conta da altura. Depois que desceram foram ao Corcovado, ainda passaram pela Confeitaria Colombo já era quase noite. Marcaram de ir ao bondinho de Santa Terezinha no dia seguinte e ao Jardim Botânico.

À noite Luísa estava elétrica e deixando todos agitados na casa, Dulce pediu para levá-la ao parquinho do prédio, surpreendendo totalmente Anahí. Estavam descendo pelo elevador e a loirinha ainda a olhava.

- Está gostando mesmo do ofício de babá. – sorriu para Dulce.
- Estou treinando, sabe como é, sou noiva e vai que minha noiva engravida a qualquer momento.

Anahí deu uma gargalhada.

- Nem pense nisso, ainda estou estudando, filho só depois da faculdade. Isso se eu tiver condições de ter um.
- Quer ter filhos mesmo?
- Não sei te dizer. Às vezes eu tenho vontade, mas me acho muito imatura ainda. Sei que se tiver saberei cuidar, mas não quero me precipitar.
- Tem razão, filho é um compromisso para a vida toda.
- Porque a gente sempre quer dar a eles o melhor do melhor. Educação, viagens, estrutura e tudo mais. Não gostaria de não poder proporcionar isso a um filho meu.

Ficaram sentadas num banco próximo e deixaram Luísa se esbaldar no parquinho. Depois foram no balanço, escorregador e até num pequeno carrossel. Só voltaram quando notaram que a menina estava cansada.

- Está sujinha neném. – Dulce falou.
- Nossa, acho que o banho dela vai sobrar pra mim, ela estava limpinha quando desceu.
- Mas eu to falando de você. Olha a sua roupa. – Dulce riu.
- Você não está muito fora disso viu.

Quando entraram no apartamento Dulce colocou Luísa no chão e ela foi sujando a casa toda de areia.

- Minha nossa senhora! Luísa! Está sujando tudo. – Tisha veio correndo para pegá-la.
- Deixa ela, brincamos muito. Agora acho que ela dorme. – Dulce falou.

Tisha pegou a menina e ela mesma deu banho. Anahí e Dulce também tomaram banho, separadamente claro e foram deitar, pois já estava tarde.

No dia seguinte fizeram como combinado e a última parada foi o Jardim Botânico. Acabaram por almoçar ali perto. A última parada foi na praia de Copacabana e depois voltaram para o apartamento. Tisha arrumava as coisas para irem embora no dia seguinte e Anahí já se mostrava triste. Parou na porta do quarto onde estavam os pais e ficou olhando.

- Filha, quando vai para São Paulo?
- Não sei mãe, vou esperar um brecha das apresentações. Talvez vá até mesmo no meio da semana. Porque final de semana está complicando e não posso deixar de tocar.
- Ta certo.

Enrique se aproximou e entregou um pequeno envelope.

- Anahí, isso é pra ajudar nas despesas, ficamos aqui todos esses dias e não gastamos um centavo.
- Não precisa pai, eu que fiz questão.
- Mas demos despesas à moça dona da casa.
- Ela quem ofereceu de vocês ficarem. Por favor, não se incomode com isso, foi um convite. Guarde pra quando eu for e a gente faz uma viagem ali por perto.
- Podemos ir para Brotas, você gosta de lá.
- Isso. Combinado!

Anahí deixou os pais e se recolheu, quando entrou no escritório Dulce estava lendo e viu que seus olhos estavam vermelhos.

- Meu amor, não chora. Daqui pouco tempo você vai visitá-los.
- Eu sei, sou uma chorona mesmo. – Anahí se aproximou.

Dulce a pegou pela mão e fez sentar no seu colo.

- Vem cá, não fica assim. Olha, acho que daqui um mês terei de ir a São Paulo, você vai comigo e de lá vai para Jaú. De avião vai mais rápido, você fica lá uns dias e volta quando eu voltar.
- De repente dá certo né? Obrigada por me consolar e me aguentar.
- Eu adoro te aguentar. – Dulce a beijou no rosto.