Fanfic: 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA | Tema: Portiñon
Christian bateu na porta, como não teve resposta entrou assim mesmo.
- Vai fazer hora extra hoje?
Dulce estava concentrada lendo uns papéis.
- Vou, não tenho muito que fazer em casa.
- Quer ajuda?
- Não, obrigada. Fechem tudo pra mim.
Christian saiu e trancou o escritório a deixando sozinha. Dulce olhava para os papéis, mas a sua cabeça pensava em milhões de coisas. Teve vontade de jogar tudo para o alto e sumir. Ligou pra sua mãe.
- Mãe! – a voz era de choro.
- Que foi Dulce
- Eu sou uma idiota! Uma inútil, sem moral, não respeito nem a pessoa que amo.
- Você fez de novo. – não era nem uma pergunta, era mais uma constatação. – Por que Dulce? Não vou te ofender ou reprimir, queria saber apenas o que acontece para fazer uma coisa dessas.
- Eu não sei, Paola é um inferno, ela me tira o juízo, me envolve e quando vejo já estou... – não conseguiu terminar de falar.
- Calma Dulce. Termine com Anahí, assim pelo menos você não vai sentir esse peso na consciência.
“Peso, é isso que sinto mesmo!” – Dulce pensou
- Nunca! Anahí é minha razão.
- Mas não está sendo suficiente.
- Minha vontade é de sumir!
- Pois se isso vai te aliviar, que faça. Viaje, programe umas férias e vá sozinha.
- Não quero ficar longe dela, esses dias que ela não está aqui me sinto tão sozinha.
- Quando ela chega?
- Não sei, não me deu mais notícia e isso me deixou com uma raiva.
- Aí por isso a traiu de novo. Não justifica.
- Não foi por isso.
- Dulce, sinto muito que esteja nessa situação. Você é adulta o suficiente para resolver seus problemas, por isso não vou me meter. Sinto muito que seus valores tenham mudado.
As palavras de Blanca foram como facadas, ela desligou e o que disse ficou ecoando na cabeça de Dulce. Depois de longas horas resolveu ir para casa, estava arrasada, seus olhos estavam vermelhos e inchados. Lavou o rosto antes de sair e pegou um táxi. Quando entrou no apartamento nem quis acender a luz, deixou a pasta num sofá e caiu no outro.
Anahí que havia chegado de surpresa a esperava no apartamento, chegou de tarde e arrumou algumas coisas que estavam bagunçadas. Ligou para a mãe avisando de sua chegada, depois tomou um banho e vestiu uma camisola, ficou esperando. Ouviu quando a porta se abriu e ficou quietinha esperando Dulce subir, como ela não apareceu resolveu espiar e a viu deitada no sofá. Desceu descalça para não fazer barulho se aproximou, mas Dulce não percebeu sua presença. Então se apoiou bem devagar e sentou em cima do ventre dela. A morena sentiu e se assustou, abriu os olhos rapidamente, mas por estar escuro só viu uma silhueta e os longos cabelos loiros. Sentiu o perfume de Anahí e suspirou.
- Meu amor... – sua voz saiu num sussurro.
- Shii... – Anahí colocou o dedo em seus lábios e depois baixou para beijá-los. – Eu quase morri de saudade de você.
- Eu também, senti tanto a sua falta.
Anahí passou as mãos no rosto dela e sentiu algumas lágrimas.
- Que foi meu amor, por que está chorando?
Dulce não soube o que responder, apenas abraçou Anahí.
- Me fala, o que aconteceu? Algum problema no trabalho?
- Acho que tenho trabalhado demais, muita cobrança. Briguei com Christian, tive problemas com um cliente também. – inventou.
- Ô meu amor, essas coisas acontecem e vai passar. E quanto a Christian deixa ele pra lá, ultimamente tenho notado que está mais distante, mas é o jeito dele mesmo, até Eduardo reclama. – alisava o rosto da morena. – Não fique assim viu? Vou cuidar de você, vem, vamos tomar um banho e relaxar. Isso vai ajudar.
- Preciso mesmo tomar um banho. – pensou na tarde que passara com Paola e teve nojo do que fez.
- Vou dar banho em você, posso? – Anahí sorriu.
- Pode. – sorriu também.
Entraram no banheiro e aí que Dulce pode ver Anahí melhor, ela estava um pouco mais magra e havia repicado os cabelos nas pontas, estava muito bonita. Ficou olhando para ela como quem olha para um anjo. Deixou que ela lhe tirasse a roupa e depois tirou a dela. Entraram juntas na banheira que já estava preparada. Anahí acomodou Dulce em seu colo repousando a cabeça dela em seu peito. Passou os braços em volta dela e num abraço apertado falou carinhosamente.
- Senti tanto a sua falta, tanto, que não me vejo mais vivendo sem a sua presença. Perguntava-me todos os dias como eu vivi sem você, já não me lembro de como era minha vida antes de te conhecer. Devia ser tão sem graça que nem me recordo. – beijou a nuca dela e continuou. – Já me disseram que amor não tem definição correta, mas eu não concordo com isso mais. Amor é sentir saudade, é querer estar perto e sentir desejo, isso todo mundo sabe. Só que amor também é ajudar, cuidar, querer melhorar e fazer a pessoa amada melhorar também. Ficar triste quando ela estiver. É pensar nela sempre sorrindo e dar a vida por ela. Eu daria minha vida por você.
Dulce virou o corpo e sentou na banheira colocando Anahí em seu colo.
- Você é a única mulher nesse mundo que me tocou o coração de verdade. Nunca se esqueça disso! Eu não te mereço e quando você descobrir isso vai querer me deixar. Mas não se esqueça de que você é a única. – beijou-lhe os lábios. – Única... – mais um beijo. – Única...
E foi descendo com beijos e mordidas pelo corpo de Anahí, girou novamente colocando a loirinha por cima dela, Anahí abriu as pernas e deixou seus sexos em contato. Começaram a se esfregar lentamente, sentindo o prazer aumentar junto com seus movimentos.
- Eu te amo Anahí... te amo... te amo... – Dulce repetiu olhando em seus olhos.
Estremeceram num orgasmo intenso e um beijo selou aquele momento que era só delas e que Dulce não sentia com mais ninguém. Quando estava com Anahí não tinha dúvidas sobre seus sentimentos por ela, mas era só ela se afastar ou Paola se aproximar que as coisas mudavam. Ali resolveu que queria mudar de vez aquela situação, não deixaria mais que Paola tirasse seu sossego nem a incomodasse, caso contrário poderia perder Anahí pra sempre.
No dia seguinte Dulce ligou para o escritório dizendo que não iria trabalhar e que só voltaria na segunda.
- Diga que estou resolvendo assuntos particulares. – falou com Érica. – E não quero ser incomodada. Não me retorne e passe tudo para Christian.
Desligou e voltou sua atenção para Anahí que estava saindo do banheiro.
- Temos cinco dias livres a contar de hoje. O que quer fazer?
- Hum... – Anahí encostou na porta. – Posso pedir uma coisa?
- O que quiser. – Dulce sorriu.
- Podemos ficar aqui? – foi se aproximando da cama. – Só nós duas... – engatinhou até ficar ao lado da morena. – Podemos?
- Não quer dar um passeio, mesmo que aqui perto. – Dulce alisou o braço dela.
- Mas aonde?
- Pensei em Petrópolis. Tem umas pousadas bem aconchegantes por lá. Não precisamos fazer passeios, nem conhecer a cidade. Apenas mudamos o cenário. – sorriu.
- É que eu queria ficar um tempo mais sossegado com você. – Anahí mexia no elástico da calcinha de Dulce. – Ultimamente temos dedicado pouco tempo a nós. Principalmente eu a você, fiquei tanto tempo fora.
- Não ficou porque quis amor.
- Mas você não gostou ou pensa que esqueci da sua voz no telefone? – falou a olhando sério.
- Eu sou muito intransigente, não deveria ser assim, ainda mais com você. – Dulce se envergonhou.
Anahí pareceu pensar no que falar, olhou para cima e depois para Dulce.
- Tenho muito medo de decepcionar você. Acho que tudo que fiz na minha vida depois que a conheci, foi pensando no que você iria achar. É como se quisesse surpreendê-la sempre, com coisas boas claro.
- E surpreende. – levantou-se ficando de frente para ela. - Eu fico impressionada com seu esforço e disciplina, da dedicação que tem nos estudos, no trabalho e até com as pessoas.
- Se impressiona, mas não me admira.
Dulce não soube o que falar, pois Anahí estava certa, nunca tinha dito que a admirava. Era óbvio que se orgulhava dela, mas eram sentimentos diferentes.
- Eu...
- Não precisa dizer que me admira, seria algo forçado agora. – baixou o olhar. – E eu preciso provar a você que mereço sua admiração. Um dia eu consigo, quem sabe né? – sorriu sem graça. – Então vamos nos arrumar? Petrópolis fica muito longe? – mudou o assunto.
- Não. Pouco mais de uma hora dependendo do trânsito.
Anahí levantou e foi pegar a mala novamente.
- Essa mala nunca viajou tanto. – brincou. – Preciso levar muitas roupas de frio, não é?
- Sim, se aqui no inverno já está assim, imagina lá que é serra? Então se agasalhe. Se bem que no quarto usaremos poucas roupas.
- Sem-vergonha. – Anahí riu e jogou um casaco que estava em sua mão em cima de dela. – Vou vestida com esse casaco, ele é mais quentinho.
- Não precisa colocar roupas muito chiques, não vamos a lugares sofisticados.
- Eu lá tenho roupa chique? Ando mais largada que tudo.
Dulce se aproximou dela e a virou ficando de frente.
- Você não anda largada, anda sempre linda. Eu gosto do jeito como se veste. – segurou seu rosto. – E eu posso nunca ter dito que a admiro, mas meu coração diz e sente. – beijou-lhe os lábios. - Agora vamos indo que Petrópolis nos aguarda e o friozinho de lá também.
Chegaram perto do horário do almoço e se instalaram em uma pousada mais afastada. Ficaram em um pequeno chalé de dois andares, onde tinha geladeira, fogão, como se fosse uma casa. O quarto ficava em cima onde tinha também um banheiro, lareira e uma pequena varanda. Em baixo havia além da cozinha uma sala com TV, outra lareira e um anexo com uma mesa ao lado de uma parede toda de vidro, dando uma vista extraordinária.
- Olha que maravilha! Dá pra cozinhar aqui. – Anahí falou.
- Vai querer cozinhar?
- Qual o problema? Você gosta quando cozinho.
- Adoro, estou com o gostinho daquele jantar pernambucano até hoje. – sorriu.
Anahí havia prometido o jantar, mas Dulce não se deu bem com os ingredientes e o prato lhe causou dor de barriga.
- Agora você é pianista da orquestra, tem uma vida muito atribulada e não tem tempo. – abraçou-a por trás. – Nem pra mim. – fingiu mágoa.
- Ah que mentira, eu sempre lhe dou atenção. – Anahí se virou. – Tanto que queria ficar a sós com você por uns dias para termos mais privacidade.
- E teremos, aqui nesse chalé. Podemos passar num mercadinho e comprar umas coisinhas.
- Você gostou da idéia de cozinhar, não é? – beliscou a morena.
- Sua comida é muito boa. Compete pau a pau com a de minha mãe.
Autor(a): suzyrufino
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 131
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tryciarg89 Postado em 05/08/2023 - 22:41:33
Linda,amei a história
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siempreportinon Postado em 12/12/2018 - 15:19:48
Uau! Terminei de ler agora, história maravilhosa, muito bem escrita. Amei do início ao fim. Parabéns!!! Uma terceira temporada seria ótimo =)
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Juh Postado em 05/11/2018 - 23:16:48
Finalmente os pais dela abriram os olhos MDS, aí fico imaginando os bebês é babando sozinha hahahahaha
suzyrufino Postado em 09/11/2018 - 23:02:35
Vencer!!!!
suzyrufino Postado em 06/11/2018 - 20:25:57
O amor vende tudo. S2
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Juh Postado em 02/11/2018 - 02:26:47
Continuaaaaaa
suzyrufino Postado em 05/11/2018 - 09:41:27
To postando.
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Lene Jauregui Postado em 01/11/2018 - 23:37:30
Continua negah,esta maravilhosa a sua web. Esperando ansiosamente o proximo capitulo. Bjs
suzyrufino Postado em 05/11/2018 - 09:41:11
Ola lane... estoi postando. Agradeço por le. Bjs.
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Juh Postado em 31/10/2018 - 00:38:35
CONTINUAAAAAAAAAA
suzyrufino Postado em 01/11/2018 - 01:33:27
Vou posta sim. Ainda esta acordada??
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Juh Postado em 31/10/2018 - 00:38:15
AI MDSSSSSS VEEEM BEBES <3
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Juh Postado em 22/10/2018 - 23:52:23
Eu amo coisas mentoladas tbm AF hahahahah
suzyrufino Postado em 23/10/2018 - 15:12:59
Uhmmmn.... Kkkk... Eu tb gosto. ;P
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Juh Postado em 22/10/2018 - 23:51:50
Ela não vai perder os bebês né?!!!!! Mdsssssss
suzyrufino Postado em 23/10/2018 - 15:11:50
A autora n iria fazer isso com a gente neh.
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Juh Postado em 19/10/2018 - 01:11:36
Parar aí é muita sacanagem hahahahahha
suzyrufino Postado em 19/10/2018 - 19:14:13
Kkkkkk... Tem que ter um pouco de suspense. :P