Fanfics Brasil - 2 temporada - capítulo 9 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA

Fanfic: 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA | Tema: Portiñon


Capítulo: 2 temporada - capítulo 9

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Anahí entrou para o banho e esfriou a cabeça embaixo da água fria. Quando saiu se sentia mais calma. Jantou e depois foi dormir. Depois do contrato fechado e tudo acertado na sexta-feira ela ligou para Ucker e avisou sobre a decisão de se mudar para o Rio. Ficou de acertar os detalhes quando chegasse em São Paulo. Passou o final de semana aproveitando a cidade, fez compras e no domingo a noite pegou o avião de volta pra casa. Achou estranho Dulce não dar mais retorno e reconheceu pra si mesma que ficara decepcionada. Pensou que ela fosse aprontar mais alguma.


 



Dulce estava na academia fazendo musculação. Queria acertar sua vida e colocar tudo no lugar. Voltou a se exercitar e aos poucos parava com o cigarro. E quando Blanca não estava no Rio ela pedia comida no restaurante que já conhecia. Começou a se sentir melhor depois de voltar aos antigos hábitos. Trabalhava até mais animada e o bom humor reapareceu. Quem gostou foram os funcionários do escritório.


Na semana seguinte em meio aos preparativos da mudança Maitê mandou uma mensagem para Dulce dizendo que estariam de volta no Rio em um mês. A notícia foi o suficiente para a promotora começar a articular uma surpresa qualquer para Anahí. Dias depois Poncho ligou chamando-a para almoçar e deu a melhor notícia que ela poderia receber.


- Ela vai se mudar pra cá. – falou animado.
- Você está falando sério? Pare de brincar com essas coisas. Por que Maitê não me falou? – deixou escapar.
- Como é que é? Maitê?! Você a conhece? Dulce, o que você está aprontando?
- Uma pergunta de cada vez. – sorriu maliciosamente.


Então a promotora contou tudo e a ligação que tinha com a secretária e como ela estava sendo intermediária das situações.


- Se Anahí souber que Maitê está fazendo isso... – balançou a cabeça num gesto negativo. – Maitê ta enrolada.
- Ta nada!
- Você não conhece mais Anahí. A que você conheceu não existe mais. Ela tem uma fama de ser exigente e autoritária que você não imagina. É o que sempre leio a respeito dela, claro que vem associado com profissionalismo, mas ela não é mais aquela menininha boba que conhecíamos.
- Ela está linda! Mais bonita que antes, não sei como consegue.
- Dulce. – Poncho pôs a mão sobre a dela. – Está pronta para se decepcionar? Porque isso pode não dar certo. Sei que a sua intenção é boa e apesar de tudo eu sempre levei fé em você, mas não depende só do seu desejo.
- Ela me ama ainda Poncho. Está magoada, mas eu vou mudar isso. – olhava confiante para o amigo.


Depois do almoço cada um seguiu para o trabalho. Poncho já estava dando aulas na faculdade e vez ou outra encontrava com os antigos professores. Hoje tinha sido a vez de Marconi.


- Meu amigo! Agora não posso chamar mais de aluno. É colega de trabalho.
- E aí Marconi! Pois é, estou dando aulas aqui.
- Como vão as coisas?
- Me adaptando à faculdade e à vida no Rio de novo. Recife é uma cidade grande, mas o Rio de Janeiro é bem mais intenso. O trânsito daqui só perde para o de São Paulo.
- Falando em São Paulo, me fale de Anahí. Tem notícias dela?
- Tenho, ela volta pro Rio daqui a um mês mais ou menos. Montará o estúdio aqui de novo.
- Mas isso é uma excelente notícia! Quando falar com ela diga que mandei um abraço e que quero vê-la.
- Pode deixar.


Quando Marconi entrou na sala dos professores viu que Vera estava sentada lá. Deu a notícia sobre Anahí deixando a professora feliz.


 



Um mês depois de muita função de mudança, compra de apartamento, papelada e muita burocracia, Anahí se mudou. Não vendeu seu apartamento em São Paulo, mas o alugou. Seus móveis chegaram primeiro que ela e foi Maitê quem providenciou para que tudo estivesse no lugar quando ela chegasse. Dulce ligou querendo marcar um encontro, como a secretária estava sozinha no Rio, achou que não teria problema.


- Onde é o apartamento? – a morena perguntou logo que sentaram.
- Nossa! Eu também vou bem, obrigada.
- Ah, desculpa Maitê, estou ansiosa.
- É? Imagina ela então. Está às voltas com essa mudança, a mãe dela não poderá vir para ajudar e ainda tem a construção do novo estúdio. Ela nem dorme direito.
- Tadinha.
- Ah que pena né? E você doida pra consolar. – debochou. - Estou deixando tudo pronto para a vinda dela e só depois cuido da minha mudança.
- Então fala: onde vão morar?
- No Leblon, o endereço é esse. – Maitê estendeu um pedaço de papel. – Anote no seu celular e jogue esse papel fora. E eu nunca lhe dei esse endereço, certo?
- Positivo e operante. – Dulce brincou.
- Está tão engraçadinha. Eu tinha outra impressão de você, achava que era uma pessoa mais séria, controlada.
- Sou muito séria no meu trabalho, com a família sou mais extrovertida.
- E quando estava namorando?


Dulce baixou a cabeça, depois olhou para os lados.


- Eu fazia tudo pra ela. Não sei como me deixei levar pelo desejo. Paola foi um inferno na minha vida, espero que fique bem longe agora.
- Onde ela está?
- Se mudou para o Acre. No dia que aconteceu tudo nos encontramos porque ela queria dar essa notícia.
- Ah sim, aí você quis se despedir. – Maitê fez aspas na última palavra.
- Pode jogar na minha cara, eu não vou revidar.
- Sem querer botar a culpa em alguém, só estou conjecturando as coisas, mas algum motivo você teve pra trair.
- Não sei lhe falar ao certo o que aconteceu. Quando comecei a namorar Anahí ela era muito novinha, havia acabado de completar dezoito anos. Tinha uma ingenuidade que me encantava e era muito simples, mas ao mesmo tempo era meio bobinha e às vezes isso cansava. Era muito insegura e indecisa, ao contrário de Paola.
- E aí você deslumbrou com a maturidade da outra.
- Sei que não justifica nada, mas é por aí. Paola me instigava e quando via já estava envolvida. Foi uma besteira aquilo, a coisa mais idiota que já fiz no mundo.
- Olha, é como disse outro dia. Não sei por que, mas eu confio em você. Ou tem uma lábia muito boa, ou realmente quer mudar as coisas. Acho que a ama de verdade, caso contrário não estaria correndo atrás dela. E nesse tempo todo já teria outra pessoa. E pode ter certeza de que ela não é mais aquela menininha boba. É muito decidida, sabe o que quer e ninguém tira ela de idéia.
- Anahí foi a única mulher que chegou ao meu coração. E está lá até hoje, o lugar dela ninguém toma.
- Diga isso a ela e não a mim. – Maitê sorriu.
- Vou dizer. No dia em que ela chegar me avise que eu vou mandar um presente para o apartamento.
- Ai, ai, ai. Pela Nossa Senhora dos Exageros, o que você vai fazer? Sei de cada presente seu que misericórdia.
- Ela contou é?
- Do piano, do carro, das viagens, do celular, não necessariamente nessa ordem.
- O piano está no mesmo lugar até hoje, do jeito que ela deixou. Tem até umas partituras lá em cima. E o carro eu mandei cobrir com uma capa e está na minha garagem também.
- Jura? Que coisa romântica. – sorriu. – E meio sinistra. – pensou - Bom, Anahí vem de carro, porque não confia que ninguém dirija o carro dela. Morre de ciúme dele.
Dulce achou graça pensando em Anahí tendo ciúme de um carro.


- Não ria, é sério. Ela tem um modelinho pequeno da Chrysler, é o xodó dela. Ninguém dirige.
- É a cara dela esse carro.
- Pequeno né? – as duas riram. – Então, ela deve chegar bem de tarde porque não vem correndo e vai direto para o apartamento. Falou que estou proibida de fazer festa surpresa ou de boas-vindas nesse dia, porque ela quer descansar.
- Entendido, então não vou exagerar, mas quando ela chegar verá meu presente lá.
- Pode me adiantar o que é?
- Ainda não sei o que vou fazer, mas eu lhe aviso com antecedência, fique tranquila. Ta tudo sob controle.
- Ai senhor. Vamos combinar o seguinte: ela chegará aqui quase a noite e eu terei de ir em outro vôo um pouco antes dela chegar. Você tem que deixar seu presente lá antes deu sair, senão não terá como entrar.
- Não vão se encontrar?
- Não, eu só consegui esse vôo, os outros estavam lotados e eu preciso estar em São Paulo no mesmo dia, estou vendendo tudo meu e aqui vou ajeitando devagar.
- Serão bem-vindas aqui no Rio.
- É, se eu me der mal como assessora de Anahí, viro secretária de promotora pública.


As duas riram.


 



O dia da vinda de Anahí estava perto e Dulce ainda não tinha pensado no que comprar para ela. Provavelmente já deveria ter tudo, afinal agora era uma pessoa bem sucedida. Foi para a rua procurar o que comprar. Pensava em mil coisas e não se decidiu, então teve uma idéia um tanto diferente.


Anahí se preparava para viajar, saiu um pouco tensa, pois nunca pegara a estrada sozinha. Já tinha ido para Jaú, mas sempre acompanhada de Maitê ou da mãe. Encheu o carro de balas, chicletes e chocolate, carregou o pen drive com muitas músicas e foi embora.


- GPS é uma benção. – ligou o aparelho e ficou atenta a ele. Parava na estrada somente para ir ao banheiro e lanchar. Seguiu viagem tranquilamente e chegou ao Rio pouco depois das seis da tarde. Guardou o carro na garagem e subiu carregando a mala. Por um momento desejou ter alguém para recebê-la.


Abriu a porta do apartamento e não acreditou no que viu. Havia uma decoração com velas bem delicadas, algumas luminárias em estilo japonês, um perfume bom e uma música suave tocava ao fundo. Quando olhou melhor viu que em cima do aparador da sala, da mesa de centro e na mesa de jantar haviam barcas com comida japonesa e saquê.


- Nossa! Maitê você merece até um aumento. – falou sozinha.
Deixou a mala num canto e foi lavar as mãos, depois se deliciou com as iguarias.


- Nossa, isso ta muito bom. – estava comendo quando viu um cartão ao lado de uma vela.


“Seja bem-vinda! O Rio de Janeiro ficou mais bonito agora.”


Estava assinado por Dulce.


- Ah! Filha da mãe! Como ela conseguiu meu endereço? – Anahí estava indignada. Ligou para Maitê furiosa. – Maitê!
- Chegou patroa! Fez boa viagem?
- Como Dulce soube meu endereço?
- Oi?
- Maitê, não me enrole. Cheguei aqui e vi o apartamento todo arrumado, cheiroso, com comida japonesa. Achei até que era coisa sua.
- Ué e eu achei que era excentricidade sua. Eu vi uns homens arrumando as coisas junto com a mudança, mas não disse nada ué. Como ela conseguiu eu não sei, sinceramente.


Anahí não teve alternativa a não ser acreditar em Maitê.


- Aproveita o banquete então ué, eu acabei de chegar também. Atrasei pra sair daí, mas já estou em casa arrumando minhas coisas e sem comida pra mim. – fingiu chateação - Semana que vem no máximo eu to chegando.
- Juro que se não tivesse passado a escritura pro meu nome eu sairia daqui. – falou ainda brava.
- Ah que é isso Anahí, não é pra tanto. Se não quiser ser incomodada mande barrar a entrada dela na portaria. Esse prédio é seguro e tem esses privilégios.
- É vou fazer isso.


Assim que desligou a campainha tocou, nem se tocou de que não esperava ninguém. Abriu a porta sem ao menos olhar no olho mágico e deu de cara com um buquê de rosas imenso.


- Mas... o que...?


Dulce retirou o buquê da frente do rosto e colocou uma caixa de bombons bem grande também.


- Podemos diversificar, caso não queira rosas. – a morena sorriu.


Anahí a olhou franzindo a testa, ia fechar a porta, mas a morena foi mais rápida.


- Ta bom, mas se nada disso funcionar, esse funciona. – pegou outra caixa e tirou de dentro dela um urso branco gigante.
- Você não tem vergonha na cara? – Anahí falou enfezada.
- Não tenho mesmo. Nem orgulho quando se trata de você.
- Sai Dulce. – quis fechar a porta.
- Vou sair. – Dulce a segurou. – Calma, não vou agarrá-la a força. Disse que aquela foi a única vez, a próxima será por sua vontade. Aceite os presentes, sei que gosta. E aqui nesta caixa tem uma chave e um coração, lembra? – olhou para ela mostrando outra caixinha. – Essa chave eu só a terei quando você achar que sou digna dela. É brega, eu sei, mas é uma forma de simbolizar sua confiança comigo.
- Vá embora. – Anahí estava com a voz quase embargada.
- Vou. Fica com Deus e mais uma vez seja bem-vinda. Aproveita o jantar viu? – sorriu e beijou sua testa.



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Autor(a): suzyrufino

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Anahí fechou a porta sentindo que o coração ia sair pela boca. Sentou no sofá e olhou todos os presentes. Abraçou o urso e ficou aninhada a ele um bom tempo. Depois subiu para tomar um banho, voltou e comeu mais um pouco. Resolveu guardar as coisas porque tinha muito. “Dulce sempre exagerada!” Antes de deitar pegou a caixa com ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 131



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  • tryciarg89 Postado em 05/08/2023 - 22:41:33

    Linda,amei a história

  • siempreportinon Postado em 12/12/2018 - 15:19:48

    Uau! Terminei de ler agora, história maravilhosa, muito bem escrita. Amei do início ao fim. Parabéns!!! Uma terceira temporada seria ótimo =)

  • Juh Postado em 05/11/2018 - 23:16:48

    Finalmente os pais dela abriram os olhos MDS, aí fico imaginando os bebês é babando sozinha hahahahaha

    • suzyrufino Postado em 09/11/2018 - 23:02:35

      Vencer!!!!

    • suzyrufino Postado em 06/11/2018 - 20:25:57

      O amor vende tudo. S2

  • Juh Postado em 02/11/2018 - 02:26:47

    Continuaaaaaa

    • suzyrufino Postado em 05/11/2018 - 09:41:27

      To postando.

  • Lene Jauregui Postado em 01/11/2018 - 23:37:30

    Continua negah,esta maravilhosa a sua web. Esperando ansiosamente o proximo capitulo. Bjs

    • suzyrufino Postado em 05/11/2018 - 09:41:11

      Ola lane... estoi postando. Agradeço por le. Bjs.

  • Juh Postado em 31/10/2018 - 00:38:35

    CONTINUAAAAAAAAAA

    • suzyrufino Postado em 01/11/2018 - 01:33:27

      Vou posta sim. Ainda esta acordada??

  • Juh Postado em 31/10/2018 - 00:38:15

    AI MDSSSSSS VEEEM BEBES <3

  • Juh Postado em 22/10/2018 - 23:52:23

    Eu amo coisas mentoladas tbm AF hahahahah

    • suzyrufino Postado em 23/10/2018 - 15:12:59

      Uhmmmn.... Kkkk... Eu tb gosto. ;P

  • Juh Postado em 22/10/2018 - 23:51:50

    Ela não vai perder os bebês né?!!!!! Mdsssssss

    • suzyrufino Postado em 23/10/2018 - 15:11:50

      A autora n iria fazer isso com a gente neh.

  • Juh Postado em 19/10/2018 - 01:11:36

    Parar aí é muita sacanagem hahahahahha

    • suzyrufino Postado em 19/10/2018 - 19:14:13

      Kkkkkk... Tem que ter um pouco de suspense. :P


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