Fanfics Brasil - 2 temporada - capítulo 12 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA

Fanfic: 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA | Tema: Portiñon


Capítulo: 2 temporada - capítulo 12

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Realmente Anahí estava exausta por conta da função com a obra, mudança e o problema do embargo. Como Maitê ainda estava envolvida com sua mudança particular, ela acabou se sobrecarregando. Sentou na poltrona e falou com voz desanimada.


- Tenho andado cansada. Maitê está resolvendo problemas particulares e eu tenho me virado sozinha esses dias. Às vezes durmo tarde ouvindo gravações coisa que Ucker me manda de São Paulo. – Anahí nem soube por que desabafou com a promotora.


Dulce sentou-se perto dela e ficou prestando atenção no que falava.


- Sem contar que montar outro estúdio sempre é um grande investimento e tenho medo desse atraso nos prejudicar com os contratos que fechamos. Já estamos na etapa final, falta testar os equipamentos.
- Não vai atrasar, pode apostar nisso. De forma alguma deixarei que Bernardo a atrapalhe, o problema dele agora é comigo.
- Acha que depois do estúdio pronto ele ainda pode me prejudicar?
- Não, vou conseguir na justiça uma liminar que o impeça de chegar perto de você. Quero-o longe do seu caminho. Estudei na faculdade com Bernardo, sempre foi riquinho e metido. Se achava o tal, como se nada o atingisse. O pai é juiz e só por isso pensa que pode tudo, mas o reino de glórias dele acabou faz tempo. Desde que se envolveu em escândalos judiciais, acabou perdendo a credibilidade. Hoje em seu escritório tem profissionais de alto gabarito e é o que o mantém ainda funcionando, se fosse só pelo nome dele as portas estariam fechadas há tempo. Já nos esbarramos no tribunal e ele não é páreo pra mim. – Dulce falou com ar superior.
- E você não deixa de ser modesta. – Anahí riu.
- Minha maior qualidade.
- Sei disso.
- E você nunca deixa de ser linda. – Dulce olhou para ela sorrindo e tirando um sorriso tímido da loirinha. – Desculpa, não queria...


A porta se abriu e Christian entrou acompanhado de Maitê e Ucker.


- Desculpa, estamos entrando. – Falou como se soubesse que estava atrapalhando algo, nem quis olhar para Dulce, ela com certeza rosnaria para ele.
- Oi Ucker. – Anahí o abraçou.
- Tem passado aperto aqui hein amiga? Vamos resolver isso, se preciso saio no braço com esse desgraçado.
- Nossa que violência. – Christian arregalou os olhos. - Na minha terra a gente resolve é no machado. – O rapaz brincou.
- E de onde é essa terra? Me fala que nunca piso lá.
- Sou gaúcho, criado no Rio, mas o sangue é de lá.


Ucker estava perto dos quarenta anos, mas tinha a aparência jovem. Os cabelos castanhos e arrepiados lhe davam um ar jovial. Tinha os olhos castanhos e a pele branca, rosada nas bochechas, era alto e forte, tinha um porte bonito, voz firme e isso impressionava. Se dava muito bem com Anahí, desde o dia em que a viu quando a chamou para trabalhar, viu nela uma parceira pra tudo e o resultado foi positivo.


Depois das devidas apresentações, todos se sentaram. Maitê no início ficou apreensiva com medo de deixar escapar qualquer coisa sobre a relação dela com Dulce. Tinha que tratá-la com indiferença. Primeiro falaram sobre o problema com o vizinho encrenqueiro, Dulce os tranquilizou dizendo que antes de qualquer medida mais drástica conversaria com Bernardo. Depois ela e Christian os deixaram a vontade para conversar sobre o estúdio e repassarem alguns compromissos.


- Já agendei com alguns músicos na semana que vem. Os equipamentos chegam essa semana. Daqui vamos lá ver o estúdio, está ficando bom viu.
- Eu quero é testar a acústica. – Ucker falou empolgado. – Você me disse que tem um amigo seu aqui, o que tocou com você.
- Sim, Poncho.
- Chame ele, vamos pra lá fazer um som, trouxe minhas coisas.


Quando estavam saindo Dulce voltou à sala.


- Desculpa gente, preciso pegar uns papéis.
- Ah fique a vontade, sinta como se a sala fosse sua. – Ucker brincou.
- Ah sim, muito agradecida. – Dulce sorriu.
- Já estamos indo, vamos ao estúdio ver como tudo ficou. Queremos testar aqueles brinquedinhos.
- Ah sim, espero que tenha ficado bom. – Dulce remexia nuns papéis em cima da mesa.
- Não quer vir? Gostamos de platéia. – Ucker chamou num momento de empolgação.
- Eu... – Olhou para Anahí que nada falou.
- Só vou atrapalhar.
- Que nada, como disse, todo músico gosta de se exibir, vai lá.
- Ta certo, quando terminar aqui eu dou uma passada lá. Se ainda estiverem tocando eu subo.
- Ok.


Saíram e no carro Anahí falou com Ucker.


- Ucker, fica chamando todo mundo pra ir lá, nem sabemos se as coisas estão funcionando. - Anahí falou.
- O técnico não ia hoje? Deve ter ao menos ligado os retornos.
- Sim, mas ele me disse que testaria aos poucos, pois se der problema em algum equipamento fica mais fácil de achar o problema.
- Fique tranquila, é só para descontrair, afinal eles estão nos ajudando. – piscou para Maitê.


Na realidade Ucker sabia quem era Dulce por intermédio de Maitê, que durante o trajeto para o escritório foi lhe contando resumidamente a história. Desde que conhecera Anahí e começaram a estreitar o relacionamento, ele ficou sabendo sobre a sua sexualidade e não tiveram problemas. Tanto que ele agora queria dar uma forcinha. Assim que chegaram ao estúdio se encantaram. Estava nos finalmente, faltava alguns equipamentos, mas a parte de vedação de som estava toda pronta.


- Maitê, vai lá, grita e tira a roupa para vermos se o som não vai escapar. – Ucker brincou.
- Palhaço. Eu posso até gritar, mas strip-tease só pagando.
- Duas crianças. – Anahí revirou os olhos. Olhou ao lado e pegou o violão que havia levado, tocou as cordas e viu que estava desafinado. Mexeu ajustando as cordas e em pouco tempo estava afinado de novo.
- Muito nojenta você. – Ucker a observava. – Quero ver mesmo se está no tom certo, aposto que esta meio acima.


Anahí riu e deu língua pra ele.


Conferiram pelo teclado e a afinação estava em cima.


- Morra com minha inveja. – Ucker riu.
- Eu lhe ensino meu segredo depois.
- Agora só falta uma cervejinha e um tira-gosto. Maitezinha, não quer pegar qualquer coisa? Eu imploro. – Ucker juntou as duas mãos como se rezasse.
- Não precisa apelar, eu vou lá embaixo.
Maitê desceu pra procurar um lugar que vendesse qualquer coisa de comer. Achou rápido e voltou, estava entrando no prédio quando viu Dulce e Christian subindo junto com Poncho.


- Eita que chegamos em boa hora. Além de estúdio vão montar um bar lá em cima? Aí que Bernardo tem um filho colorido. – Christian brincou.
- Vamos senão vocês perdem o show, não é pra qualquer um hein? Anahí Portilla e Christopher Uckermann Brito só para convidados.


Quando entraram no estúdio Ucker mexia na equalização da mesa de som e Anahí tocava o violão dedilhando uma melodia suave e cantarolando. Os recém-chegados sentaram num canto e ela não os viu, estava mais afastada e distraída. Os olhos de Dulce brilharam ao vê-la, nem disfarçou o encanto daquele momento.


- Ela é demais. – Ucker falou. – Posso ficar horas vendo-a tocar esse violão.
- Acho que ela toca piano melhor. – Poncho falou.
- Tem que vê-la tocando sax, eu morro de orgulho, pois fui eu quem ensinou.
- Foi nada Ucker. – Maitê o arreliou.
- Acho que tudo que ela faz é perfeito. – Dulce falou sem desgrudar os olhos de Anahí.
- A outra esta babando. – Poncho comentou.
- Senta aqui Dulce, assim pode vê-la melhor. – Ucker mostrou uma cadeira e sem que ela visse apertou um botão. – Você aprecia música? – perguntou displicentemente.
- Sim, me acostumei a ouvir música boa e depois que... enfim, depois de um época da minha vida a música era minha aliada. Adorava vê-la tocando.


Anahí começou a ouvir umas vozes, porém a de Dulce mais em evidência, só não parou de tocar, continuou dedilhando as cordas.


- Sentia a melodia tocar minha alma, ela toca como se pedisse para decifrar sua vida, seus sentimentos, acho que foi por isso que eu me... apaixonei. – disse a última palavra baixinho.
- Elas já tiveram um lance aí. – Christian cochichou.
- Ah. – Ucker olhou para Maitê.
- Tempos passados. Gostaria de poder sentir aquela sensação de aconchego de antigamente. Nunca mais senti isso depois que a perdi. – Dulce desabafou.


Anahí parou de tocar e olhou para frente, vendo-os pelo vidro, sorriu para eles e fez sinal para que entrassem.


- Vamos lá Poncho, quero ver se toca de verdade. – Ucker brincou.
- Eu estou com ciúme dessa loirinha aí com esse violão. – brincou com Anahí.
- Pronto, entrego a você. – Anahí esticou o violão.


Ucker havia trazido uma viola de doze cordas e aproveitou que Poncho estava lá e fez uma dupla com ele. Anahí acabou acompanhando no pandeiro.


- E num é que o trio funcionou? Podiam lançar um cd. – Christian falou admirado. – Eu comprava um.


Tocavam “Boa sorte” de Vanessa da Mata, com Poncho e Anahí dividindo a letra. Dulce não piscava os olhos, estava vidrada na loirinha.


- Eita que se babar no vidro Ucker vai mandar você limpar. – Maitê implicou.
- Acho que vou embora. – Dulce falou um pouco triste. Despediu-se dos dois ali fora e deixou um abraço para os três que estavam dentro da cabine do estúdio.


Várias músicas depois os três pararam de tocar e saíram. Anahí logo deu falta de Dulce e num ímpeto perguntou por ela:


- Onde está Dulce?
- Ela já foi. – Maitê apenas respondeu.
- Acho que não estava se sentindo bem. – Christian falou olhando para Maitê.
- Ah. – Anahí não conseguiu esconder o desapontamento.


Saíram do local e cada um foi pra sua casa, combinando de saírem mais tarde. Assim que chegou em casa Maitê falou com a patroa.


- Você está cedendo.
- Oi?
- Está gostando de ficar perto dela. Pensa que não reparo em você?
- Está louca Maitê. Se está se referindo à hora que perguntei por ela no estúdio é porque não a vi, seria indelicadeza.
- Ahan. Ela lhe manda presentes e você nem reclama mais.
- Pois na próxima oportunidade vou falar que não quero que mande. Não sou comprada com presentes. – falou emburrada.
- Ta bom.
Maitê aproveitou que Anahí entrou no banho e ligou para Dulce.


- Faça o jogo inverso. Pare de mandar presentes e finja não ligar. Ela vai sentir a diferença, confunda-a, Anahí fica doida com isso.
- Como você é má. Alguém já lhe falou isso? – Dulce riu.
- Já e eu adoro. – Maitê gargalhou.
- Mudarei um pouco os planos.


À noite quando se encontraram no restaurante para jantar conversaram sobre música quase o tempo todo e contavam casos sobre o trabalho.


- Anahí leva cantada sempre. – Ucker brincou.
- Fala como se não levasse também.
- Com você é mais engraçado. Tem muito músico casado com filhos que adora ficar pertinho da loirinha. Os sertanejos são os piores. Não todos, claro, mas tem uns bem salientes. – Ucker fazia graça.
- Aquela roqueira bem que queria esticar o ensaio pra sua casa. – Anahí debochou.
- Gente, fala os nomes, senão não tem graça. – Christian quis saber.
- Não. Seria antiético. Eu falo brincando e nem ligo pra isso, quero fazer meu trabalho.
- E ganhar dinheiro. O contrato na Bahia foi um dos melhores até agora. – Ucker se empolgou. – E acho que você voltar pra cá será uma coisa muito boa. – terminou de falar avistando Dulce entrando no restaurante. – Opa, nossa advogada veio. – sorriu.
- O advogado sou eu, ela é minha assistente. – Christian brincou.
- Ah claro. – Maitê riu.
- Boa noite. Tudo bem com vocês?
- Tudo sim, senta aí. – Ucker convidou.
- Vim só dar um oi, não vou me sentar aqui, estou aguardando uma amiga.


Anahí que fingia não prestar a atenção virou o rosto para olhá-la.


- Christian me chamou, mas ela já tinha me convidado, aí acabei transferindo o programa para cá. Esse restaurante é ótimo. – Dulce viu sua convidada e se despediu. - Ah sim, ela já chegou. Boa noite gente.
- Boa noite. – responderam.


Anahí já estava com as bochechas vermelhas. Dulce estava acompanhada de uma loira alta, quase do seu tamanho, era muito elegante e simpática. Nem conseguiu jantar tamanha raiva que sentiu.


- Muito obrigada por me ajudar Patrícia. – Dulce falou. – Tenho certeza que ela esta se corroendo por dentro.
- Amiga é pra essas coisas.



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Autor(a): suzyrufino

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 131



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  • tryciarg89 Postado em 05/08/2023 - 22:41:33

    Linda,amei a história

  • siempreportinon Postado em 12/12/2018 - 15:19:48

    Uau! Terminei de ler agora, história maravilhosa, muito bem escrita. Amei do início ao fim. Parabéns!!! Uma terceira temporada seria ótimo =)

  • Juh Postado em 05/11/2018 - 23:16:48

    Finalmente os pais dela abriram os olhos MDS, aí fico imaginando os bebês é babando sozinha hahahahaha

    • suzyrufino Postado em 09/11/2018 - 23:02:35

      Vencer!!!!

    • suzyrufino Postado em 06/11/2018 - 20:25:57

      O amor vende tudo. S2

  • Juh Postado em 02/11/2018 - 02:26:47

    Continuaaaaaa

    • suzyrufino Postado em 05/11/2018 - 09:41:27

      To postando.

  • Lene Jauregui Postado em 01/11/2018 - 23:37:30

    Continua negah,esta maravilhosa a sua web. Esperando ansiosamente o proximo capitulo. Bjs

    • suzyrufino Postado em 05/11/2018 - 09:41:11

      Ola lane... estoi postando. Agradeço por le. Bjs.

  • Juh Postado em 31/10/2018 - 00:38:35

    CONTINUAAAAAAAAAA

    • suzyrufino Postado em 01/11/2018 - 01:33:27

      Vou posta sim. Ainda esta acordada??

  • Juh Postado em 31/10/2018 - 00:38:15

    AI MDSSSSSS VEEEM BEBES <3

  • Juh Postado em 22/10/2018 - 23:52:23

    Eu amo coisas mentoladas tbm AF hahahahah

    • suzyrufino Postado em 23/10/2018 - 15:12:59

      Uhmmmn.... Kkkk... Eu tb gosto. ;P

  • Juh Postado em 22/10/2018 - 23:51:50

    Ela não vai perder os bebês né?!!!!! Mdsssssss

    • suzyrufino Postado em 23/10/2018 - 15:11:50

      A autora n iria fazer isso com a gente neh.

  • Juh Postado em 19/10/2018 - 01:11:36

    Parar aí é muita sacanagem hahahahahha

    • suzyrufino Postado em 19/10/2018 - 19:14:13

      Kkkkkk... Tem que ter um pouco de suspense. :P


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