Fanfic: Só Um Beijo - HOT(finalizada) | Tema: Poligamia

Christopher ficou surpresa com o quão linda Dulce era. Ele sabia que ela era pequena e tinha longos cabelos ruivos, mas aqueles grandes olhos e aqueles belos e pequenos lábios eram muito atraentes. Houve uma necessidade instantânea de protegê-la e permanecer ao lado dela quando ele descobriu que ela andava sozinha. Como Henry e os irmãos discutiram na outra noite, pode ser perigoso.

"O que é aquilo ali?", Perguntou ela, apontando para a tela que deveria se parecer com um Tiranossauro cercado por esqueletos de outros dinossauros, todos feitos de abóboras esculpidas.

“Eu acho que é um T.rex. Veja como eles fizeram a cauda.” Ele apontou.

"Eu nunca vi nada assim antes."

"Eles não esculpir abóboras para o Halloween de onde você veio?" Henry perguntou. Deixe que o irmão investigador encontre uma maneira de interrogar a mulher.

Ela virou-se para olhar para Henry, o cabelo chicoteando sobre os ombros e a jaqueta.

De repente e sem aviso, seu perfume e o cheiro de seu xampu o atraíram.

"Eu não disse isso. Simplesmente não havia nada assim,” ela disse, evitando dar qualquer indicação de onde ela era. Ele pegou a insinuação de um sotaque mais sulista em sua voz do Texas, mas não podia ter certeza.

Henry aproveitou a oportunidade para se aproximar dela enquanto ficava ao lado da cerca junto com outros visitantes. Ela realmente parecia estar gostando das exibições.

O vento aumentou um pouco e as pessoas ofegaram enquanto as folhas voavam. Parecia que as noites estavam ficando mais frias mais rápido. Dulce puxou a jaqueta com mais força, e então Cristian bloqueou o vento e segurou-a pelos lados de seus braços.

"Droga, está ficando ventoso", Cristian sussurrou.

Ele olhou nos olhos de Dulce e Henry notou sua linguagem corporal. Ela se apertou, parecendo pronta para fugir.

"Você está quente o suficiente?" Cristian perguntou, e ele estendeu a mão e segurou sua bochecha. Dulce olhou para baixo e se virou. “Dulce?” Cristian questionou sua reação ao toque dele.

"Devemos continuar andando", disse ela.

Ele segurou o ombro dela no lado direito e manteve a mão esquerda no braço dela no lado esquerdo.

"Ei, eu estou apenas me certificando de que você está quente. Você sabe, cuidando de você.”

"Eu não preciso que cuidem."

"Talvez eu pense o contrário", respondeu ele.

"Eu não sou sua preocupação."

"Talvez a gente esteja preocupando você", disse Cristian, e até Christopher ficou chocado. Mas seu irmão estava certo no alvo. Havia uma atração compartilhada aqui, mas o instinto de Christopher o advertiu que Dulce poderia não estar tão disposta a aceitá-los. Este foi um grande passo, algo sobre o qual raramente falavam ultimamente, há apenas alguns anos. O que mudou? De onde vinham todas essas emoções?

"Nós?" Ela respondeu.

"Sim. Você não deveria estar saindo sozinha à noite e pela floresta,” ele respondeu.

"Eu posso cuidar de mim mesmo."

"Eu não acho que você pode."

"Com licença?", Ela respondeu.

“Eu acho que você precisa cuidar. Eu acho que você também precisa de uma carona para casa.”

“Isso não está acontecendo. Eu vou andar, obrigada.”

"Não sozinha, você não vai", acrescentou Alfonso.

"Nós vamos levá-lo no caminhão. É mais seguro conosco.” Christopher até acrescentou suas observações.

"Eu nem te conheço, o que faz você pensar que eu iria com você, ou que você tem o direito de me obrigar?", Ela perguntou, levantando a voz.

"Acalme-se. Ninguém aqui vai te machucar,” Cristian disse a ela.

"Sim, eu já ouvi isso antes. Obrigada, mas não, obrigada. Deixe-me em paz,” ela disse e empurrou por ele e continuou andando.

"Nós não podemos deixá-la andar até o lugar dos Anders", disse Cristian para seus irmãos.

"Então, vamos segui-la", afirmou Alfonso.

“Oh sim, isso vai acabar bem. Ela vai pensar que somos stalkers. Você não viu como ela estava com medo? Parece que ela não gostou de ser tocada", Henry(Maxwell) acrescentou.

“Sim, todos nós percebemos isso. Ela tem a guarda dela. Vamos ver se podemos aliviar um pouco seus medos, então talvez ela pelo menos nos deixe seguir sua casa,” sugeriu Christopher, em seguida, começou a andar para alcançá-la.

"Há muito para discutirmos hoje à noite, uma vez que sabemos que Lucia está em casa sã e salva", disse Henry.

"Concordo", disse Cristian.

"Não conte comigo. Vou garantir que ela chegue em casa com segurança, mas você sabe que não posso fazer parte disso. Ela pode saber sobre Lindsey já,” disse Alfonso.

“Foda-se isso. Lindsey foi anos atrás. Você é um homem diferente e não a machucou. Além disso, nós não discutimos isso inteiramente como uma família. Precisamos fazer isso hoje à noite para saber onde todos nós estamos. Eu nem sequer a conheço, mas estou definitivamente atraída por ela”, admitiu Henry.

"Vamos lá, vamos alcançá-los", disse Cristian, e eles o seguiram.

**

Dulce sentiu-se no limite. Sua barriga estremeceu, seus seios pareciam inchados e, por alguma razão louca, outras partes do corpo pareciam em alerta. Foi desconcertante para dizer o mínimo. Como ela poderia ser atraída por esses homens? E ela foi atraída por todos os quatro. Havia algo na água? Teria ela sido pulverizada com algum tipo de gás invisível que a fez se interessar por quatro irmãos ao mesmo tempo? Isso não era algo que ela estava acostumada ou tinha conhecimento até vir aqui. A coisa inteira do ménage nunca tinha ocorrido a ela antes, e por que deveria?

Ela não teve escolha aqui. Quem eram eles para dizer a ela que ela não estava andando para casa? Eles disseram a ela que era perigoso e que eles estavam preocupados. Mesmo? Por quê? O que deu a eles o certo?

Ela teve que parar com isso imediatamente. Ela não era como a maioria das mulheres. Ela havia sido agredida, drogada e estuprada. Ela acordou em um hospital com uma concussão apenas para descobrir dias depois, quando recuperou a memória, exatamente o que havia acontecido. Ela não conseguia lidar com outro homem, qualquer homem perto dela. Ela temia intimidade. Ela foi quebrada de muitas maneiras. Sua inocência, seu controle e poder como indivíduo, como mulher e como ser humano haviam sido roubados dela. Ela não era normal. Ela estava com medo, e tudo o que ela queria fazer era correr.

"Dulce".

Ela ouviu seu nome, a forte voz masculina, e ela se virou para ver Christopher.

O nome de um anjo, que irônico. Ele não era o anjo dela. Ele não era alguém para protegê-la, vigiá-la e fazê-la se curar da dor e do medo. Então, o que ele era? Quem era ele?

"O que você quer comigo? Por que vocês estão fazendo isso? O que é isso?” Ela o confrontou, e ele olhou nos olhos dela, sua expressão indo de firme para compassiva em um piscar de olhos.

“Queremos conhecer você. Queremos cuidar de você para garantir que você esteja seguro e sobre o que é isso? Eu acho que é sobre esta cidade e o que ela representa. Como homens da cidade, vigiamos e protegemos todas as mulheres e crianças”.

"Protegê-los de quê?"

Christopher parecia desconfortável quando ele olhou para os irmãos que se aproximavam.

"Qualquer perigo."

"A cidade não é perigosa", disse ela enquanto os outros se reuniam em torno dela. Ela sentiu o escudo da masculinidade momentaneamente bater de lado nela. Ela estava tão magoada, tão fragmentada por dentro, que ela não conseguia nem compreender os sentimentos em erupção dentro dela.

Ela sentiu a mão de Christopher tocar sua mão. Ela se apertou e ele deu um leve aperto. "Você está com medo e essa não é nossa intenção. Nós estávamos apenas mostrando preocupação por você ir para casa no escuro.”

"Por andar na floresta sozinha", acrescentou Alfonso.

“Por mais seguro que Pearl seja, ainda existem maneiras pelas quais pessoas ruins podem se infiltrar. As florestas não são regularmente patrulhadas,” Henry disse a ela em seguida.

Ela olhou para eles. Ela tentou ser compreensiva em relação a essa regra de Pearl. Se ela não estivesse tão assustada em confiar no que eles estavam dizendo, ela acharia a ideia dos homens vigiando e protegendo mulheres e crianças para serem nobres e surpreendentes. Isso a impressionaria se ela pudesse parar de se concentrar em sua atração combinada com seus medos.

Ela nunca recebeu aconselhamento. Ela nunca contou a outra pessoa depois de confiar na mulher que deveria ser sua mãe, sua rocha, e agora aqui ela estava lutando para ser forte. Forte o suficiente para cuidar de si mesma, embora esta cidade tivesse esses homens condicionados a serem protetores. Mais forte do que ela se sentia, especialmente à noite, quando estava sozinha na cama desejando ter alguém em quem pudesse confiar que pudesse abraçá-la e dizer-lhe que tudo ficaria bem.

Mas ela estava sozinha neste mundo esquecido por Deus, e esta cidade muito boa para ser verdadeira, com suas regras e circunstâncias ideais do tipo fantasia que eram tão estranhas para ela. Esses homens eram mais velhos, muito atraentes, e podiam escolher com qual mulher queriam sexo, namorar ou fazer sexo por algum tempo. Eles estavam interessados ​​nela porque ela era a nova estranha da cidade? A mulher que não sabia nada do passado ou da sua verdadeira agenda?

Sua raiva cresceu quase tão forte quanto seus medos de aceitar sua palavra como realidade e verdade.

Ela segurou a cerca e olhou para a quantidade abundante de abóboras esculpidas, iluminadas e brilhantes na noite escura do outono. O ar fresco picou suas bochechas do sul quando o vento aumentou novamente e a fez tremer apesar do casaco que usava. Esse foi outro exemplo dos modos carinhoso, generoso e compassivo desta cidade. A maneira como as mulheres se aproximavam para ajudar, mesmo quando não havia som de grito, um apelo necessitado. Anna e Diane sabiam que ela precisava de um casaco. Eles estavam dando, compreendendo, e ela não se sentia como uma perdedora, mas como se ela ainda pudesse ter seu orgulho enquanto fazia a doação monetária.

"Dulce?" Ela ouviu a voz de Alfonso, e ela o ignorou quando ela mudou sua mochila e puxou-a para ela para que ela pudesse abrir o zíper da frente. Olhando para ele enquanto ele estava ali, de braços cruzados, expressão avaliadora, guardada, de um jeito negro com seu grande rottweiler ao lado dele, ela tirou a lanterna, fechou a bolsa e colocou de volta na posição. Os outros se juntaram a eles enquanto ela levantava o capuz para o casaco, um pequeno abrigo contra o pescoço para bloquear o vento.

"O que você acha que está fazendo?" Perguntou Cristian. Ela olhou para os quatro homens, grandes, musculosos, extremamente atraentes e mais velhos, e sentiu o aperto no peito. Ela pensou que era intimidação ou medo, mas então ela falou e a emoção ficou clara.

"Eu não preciso de vigias. Estou saindo agora. Não me siga, não fale comigo, por favor, apenas me deixe em paz e jogue seus jogos, suas viagens de energia com outra mulher. Eu não preciso disso.” Ela se virou e se afastou, enquanto a culpa - culpa - consumia ela e seus instintos lhe diziam que ela estava fora de si.