Fanfic: Só Um Beijo - HOT(finalizada) | Tema: Poligamia

Eles ficaram na cozinha, Dulce elogiando a grande mesa, uma herança familiar de seus pais.

"Isso é tão legal. Eu amo coisas como esta. Tradições familiares transmitidas de geração em geração. Você está perto. Parece que seus pais realmente tentaram manter a tradição,” ela disse a eles, e então sua voz falhou.

Henry colocou a mão na cintura dela enquanto ele estava atrás dela. Ela abaixou a cabeça e então se virou para olhá-lo. Ela o encarou agora, e ele podia ver a tristeza em seus olhos.

Henry colocou uma mão no quadril dela e uma na mesa atrás dela.

"O que há de errado?", Ele perguntou a ela.

Ela olhou para os outros e balançou a cabeça. "Nada. Nada está errado, Henry.

Ele deu-lhe um aperto no quadril.

"Fale conosco. Deixe-nos entrar, baby.” Seus olhos se arregalaram com a declaração dele.

"Eu não posso", ela sussurrou. Ele sentiu seu intestino apertar.

"Isso tem a ver com o homem que te machucou?", Perguntou Alfonso. Henry sentiu o peito apertar. Parecia que Alfonso tinha ganho algumas informações sobre Dulce no celeiro que ele ainda não tinha conseguido compartilhar com eles.

"Quem te machucou?", Perguntou Cristian, dando um passo à frente.

“Dulce?” Christopher disse o nome dela e se juntou a eles ao lado da mesa.

Ela respirou fundo e depois soltou. Quando ela estendeu a mão e acariciou a palma da mão contra o peito de Henry e brincou com um dos botões em sua camisa, ele sentiu seu pênis endurecer e seu corpo apertar com a necessidade. Ele a queria. Queria beijá-la, tocá-la, afastar o medo de seus olhos.

“É muito difícil falar sobre isso. Tenho vergonha disso, da minha família, de tudo.”

"Você pode nos dizer qualquer coisa, e nós responderemos qualquer pergunta que você tiver sobre nós e nossa família, nosso passado, qualquer coisa que você queira saber", Henry prometeu a ela.

"Eu não posso. Eu acho que é hora de eu ir embora,” ela disse, parecendo tão triste e obviamente não significando nada do que ela estava dizendo.

Henry puxou-a para os braços e abraçou-a.

“Não, Dulce, não vá. Não tenha medo, baby. Nós vamos ser seus guardiões,” afirmou Henry. Ela se afastou.

“Guardiões?” Ela perguntou, e eles explicaram sobre a cidade, sobre as regras de vigiar mulheres e crianças e homens solicitando tutela de mulheres solteiras, e como eles iriam pedir para ser seus guardiões.

Ela ficou chocada e então chegou à conclusão errada e entrou em pânico.

“Então é disso que isso é realmente tudo? Todas as conversas, o conhecimento de cada um de vocês, o compartilhamento de segredos, foi sobre reivindicar a tutela de mim como se eu fosse algum objeto?” Ela levantou a voz. Ele rachou quando ela se afastou deles e mais perto de sair da cozinha.

"Não, Dulce, não é isso que estamos fazendo aqui", Henry disse a ela.

"Você não é um objeto. Queremos conhecer você. Todos nós sentimos a atração”, disse Alfonso em seguida.

“É assim que as coisas funcionam. Queremos ser seus tutores e informar a todos que você é nossa mulher e que vamos protegê-la", disse Cristian.

"É parte do processo, baby, não é um meio de fazer você se sentir como se tivesse sido trocada e vendida", afirmou Christopher, e instantaneamente as lágrimas atingiram seus olhos e Henry se sentiu mal.

"Acredite ou não, foi exatamente isso que você fez. É o que minha própria família fez comigo. Uma posse, um objeto a ser vendido ao maior lance para selar uma linhagem familiar. Qual é a diferença entre isso e o que você acabou de dizer? Diga-me?” Ela levantou a voz enquanto as lágrimas rolavam por suas bochechas. Ela limpou-os com a manga.

“Sua família tentou vender você?”, Perguntou Alfonso.

"O quê?" Henry perguntou, e Dulce sacudiu a cabeça.

"Não fale comigo. Não peça para ser meus guardiões ou o que for. Eu não quero nada com você. Eu não vou deixar você pegar meu corpo e me usar para a sua própria agenda ou apostar em alguma reivindicação bárbara.”

“Dulce, em nome de Deus que você está falando?” Cristian perguntou a ela.

Ela começou a se virar para sair e Henry segurou sua mão para detê-la. Ela balançou em seu peito, mal capaz de machucá-lo.

“Dulce, pare. Nós não estamos aqui para te machucar.”

“Você quer reivindicar minha posse como ele fez. Você quer se forçar a mim, me estuprar e pensar que isso me faz sua? Bem, não vai funcionar. Ele não podia levar minha alma, ninguém pode. Ninguém,” ela gritou e chorou.

Henry levantou-a e contra ele e abraçou-a com força enquanto ela tentava resistir e finalmente cedeu à sensação de seus braços. Ele a embalou quando ela soluçou contra seu ombro. Ele trancou olhares com seus irmãos. Alfonso com os punhos ao lado, Cristian com a mão sobre a boca em choque, e Christopher, os braços cruzados e olhando preocupados.

“Nós nunca te machucamos, Dulce. Nunca, querida. Por favor, deixe-nos explicar. Deixe-nos entrar, Dulce. Nós queremos você porque você é linda, você é inteligente e sexy, e nós sentimos uma conexão com você. Esse tipo de relacionamento é tão especial, Dulce. Nós nunca pensamos que encontraríamos uma mulher que pudesse nos completar ainda mais e nos trazer o mais próximo que pudéssemos estar. Mas você pode. Você é o link, a parte mais importante para tornar essa família completa e feliz. Deixe-nos mostrar a você, baby. Deixe-nos fazer você esquecer o que aquele idiota fez com você,” Henry disse enquanto acariciava suas costas e continuava a abraçá-la.

“Ele nunca pode ter você, baby. Nós vamos te proteger, querida. Apenas deixe-nos entrar. Por favor, deixe-nos entrar,” Cristian disse a ela em seguida.

Ela levantou e olhou para Henry. Seu coração doeu por ela e a abundância de tristeza em seu rosto.

"Eu não sei o que fazer", ela sussurrou como uma lágrima perdida escapou de seus olhos.

“Siga seu coração, Dulce. Vá com o que você sente por dentro,” Henry sussurrou enquanto segurava seu olhar.

Ele a colocou de pé e ela enxugou os olhos novamente.

“Explique o que significa guardiões. Eu quero entender, antes que qualquer outra coisa aconteça.”

Henry sorriu e segurou a bochecha dela, passou o polegar pela pele, enxugando os restos de suas lágrimas.

"Vamos fazer café e sentar e conversar. Você pergunta qualquer coisa e tudo que você precisa e nós vamos falar sobre o futuro e o que nós esperamos que venha a partir disso.”

Ela assentiu com a cabeça, e Christopher começou a fazer um bule de café enquanto Cristian pegava as xícaras. Dulce foi se sentar quando Alfonso pegou a mão dela e levou-a aos lábios. "Confie em nós, Dulce, como eu confiei em você de volta no celeiro." Ela assentiu com a cabeça e, em seguida, tomou o assento Alfonso estendeu a mão para ela.

Isso ia acontecer. Eles iriam trabalhar tudo isso e ser completamente aberto e honesto com Dulce. Quando ela finalmente confiou neles o suficiente e se sentiu confiante em suas intenções e compromisso com ela, ele iria descobrir exatamente quem a machucou, e quem era o homem que a estuprou e lhe trouxe tanta dor. Ninguém jamais chegaria perto o suficiente para prejudicar sua mulher. Ninguém.