Fanfic: Só Um Beijo - HOT(finalizada) | Tema: Poligamia

Dulce segurou os papéis dos desenhos que ela fez em sua mão enquanto apontava os locais dos desenhos para Cristian, Alfonso e Sra. Higgins. A sra. Higgins elogiava suas ideias e pedia esclarecimentos quando notou que Alfonso colocava a mão no quadril de Dulce quando ele olhou por cima do ombro e apontou para alguma coisa no papel.

"Isso não tornará o espaço vazio demais? O que vai lá?” Ele perguntou.

"Eu estava pensando em talvez uma peça de especialidade, como uma cadeira de balanço para aproveitar a janela maior quando o sol está brilhando", afirmou Dulce.

Alfonso apertou os olhos para ela enquanto ele passava a mão pelas costas dela e sob o cabelo dela.

"Uma cadeira de balanço?"

"Sim, você conhece alguém que faz algo tão perfeito que se encaixa em um quarto tão incrível como este vai ser?" Ela perguntou e sorriu. Ele puxou o cabelo dela brincando e balançou a cabeça.

"Ninguém vem à mente, Dulce, mas vamos falar sobre isso durante o jantar", respondeu Alfonso, em seguida, se afastou.

A Sra. Higgins não pôde deixar de sorrir. Parecia que algum progresso foi feito na semana passada. Abigail estava certo. Dulce deve ter passado algum tempo com os irmãos Uckermann, mesmo depois do almoço na cidade de Francine. Parecia que ela não era a única mulher na cidade esperando reunir esses cinco jovens. Ela limpou a garganta e viu quando Cristian deu um beijo em sua bochecha.

“Deixe-nos para começar as coisas e deixar esses projetos. Eu posso precisar alterar algumas coisas, mas nada drástico. Falaremos mais esta noite,” ele disse e piscou.

Dulce sacudiu a cabeça e depois olhou para a sra. Higgins.

Mary sorriu.

“Vamos passar por algumas ideias de cores? Eu amo o que vocês três pensaram até agora. Quando você passou por tudo isso?” Mary perguntou enquanto saíam da sala e desciam as escadas.

"Eu os vi na cidade no sábado depois que o comitê do festival de outono se encontrou."

"Oh sim, ouvi dizer que eles te colocaram na posição de coordenadora assistente."

Dulce apertou os olhos para Mary. “Sou muito amiga de Abigail Jones e dos maridos dela. Então, se você não se importa em perguntar, parece que os irmãos Uckermann estão muito interessados ​​em você.”

Dulce abaixou os olhos e suas bochechas ficaram vermelhas.

“Passamos algum tempo juntos no fim de semana. Eu conheci seus irmãos Henry e Christopher também.”

“Homens incríveis e honrados. Todos eles. Eu não acho que vi o sorriso de Alfonso desde que ele era criança.”

"Oh, isso não pode ser."

"Eu não estou mentindo", Mary disse a ela enquanto entravam no escritório para encontrar Beth preparando um chá para eles. Maria sentou-se e Dulce e Beth juntaram-se a ela.

“Então você conhecia todos eles como crianças? Eles foram comportados?” Dulce perguntou como o jeito que ela delicadamente pegou a xícara de chá e preparou seu saquinho de chá como uma pessoa de classe e sofisticação indicaria mais sobre Dulce, em seguida, ela deixa transparecer. Parecia Maria, Dulce veio de uma família de classe alta, talvez uma muito rica.

“Eles eram um bando selvagem. Um punhado de muitas maneiras. Lembro-me de que Alfonso é o mais quieto e mais ligado a Lilly. Era o nome da mãe deles, Lilly, e o pai deles era Benny. Que ótimo casal. Eles estavam tão apaixonados. Aqueles filhos deles eram o seu tudo.”

"Isso deve ser bom", respondeu Dulce, em seguida, tomou um gole de sua xícara de chá.

“E os seus pais? Algum irmão?” Mary perguntou a ela.

Dulce desviou o olhar e depois respirou fundo e soltou. “Sem irmãos. Eu sou filha única. Meus pais não eram exatamente o casal perfeito.”

“Dulce, se você não se sentir confortável falando sobre isso, tudo bem. Eu não pretendia ultrapassar limites. É só que eu posso ver a tristeza em seus olhos, às vezes, e até um pouco de medo. Exceto quando você está perto de Alfonso e Cristian. Eles parecem te acalmar, talvez te trazer segurança.”

“Eles têm esse efeito em mim. Eu acho que porque eles e seus irmãos são tão grandes e capazes.”

“Talvez haja mais do que isso. Você gosta deles, não é?”

"Claro. Eles são muito respeitosos e bem comportados”.

"E bonitos", disse Mary e levantou as sobrancelhas para cima e para baixo, e Dulce riu.

"Sim, muito bonitos", ela sussurrou, em seguida, olhou para a porta e a escada.

"Eu posso garantir que eles são bons homens confiáveis. Eles gostam de você. Eu posso dizer, e aposto que Christopher e Henry também gostam de você.”

"Eu acho que sim. Mas para ser sincera, não tenho certeza se estou em posição de namorar ou o que quer que seja que alguém faça quando descobrir que conquistou a atenção de quatro homens.”

Mary riu.

"Então é a coisa do ménage que você está preocupado?"

Dulce assentiu. Ela se inclinou para frente e sussurrou: "Eu não entendo como isso pode funcionar. Quer dizer, eu sei que eles são irmãos, e que esta cidade tem essas regras sobre proteger mulheres e crianças e ser guardiões, mas ainda assim eu não entendo tudo.”

“Os Uckermann solicitaram a tutela de você?” perguntou Mary. Ela se sentiu tão animada, mas tentou segurá-lo.

“Eles mencionaram algo sobre isso. Tenho certeza que até o final da semana eles serão oficiais. Mas eu realmente não os conheço. Estamos trabalhando nisso, mas tenho medo.”

"Claro que você faz. Que mulher não ficaria um pouco assustada?”

"É mais do que isso." Dulce desviou o olhar e Mary ficou imediatamente preocupada.

Ela estendeu a mão e colocou a mão sobre a de Dulce. Dulce olhou para ela.

"O que é isso? Aconteceu alguma coisa com você em casa que te deixa com medo?”

Mary sentiu-se obrigada a cuidar de Dulce. Ela era uma jovem doce e, obviamente, ela não tinha um bom relacionamento com sua família.

"Eu sei que nos conhecemos há pouco tempo querida, mas gostaria que você soubesse que estou aqui para você. Assim como eu estive aqui para os irmãos Uckermann ao longo dos anos, quando eles perderam seus pais. Não é fácil perder um dos pais ou não ter o apoio deles em qualquer idade. Mas, se você precisa de um amigo, alguém para conversar e confiar, eu estou aqui e não vou decepcionar você.”

Dulce a encarou, e Mary pôde ver seus olhos se enchendo de lágrimas. Mary engoliu em seco e deu um pequeno sorriso.

“Alguém me magoou, sra. Higgins, e quando finalmente pude pedir ajuda, minha própria família me traiu. Fui forçado a deixar minha casa.”

“Sua própria família? Você quer dizer sua mãe e pai?” A Sra. Higgins não podia acreditar. Quão terrível para alguém tão doce e gentil como Dulce para ser ferido por seus próprios pais.

"Sim. Eu realmente não quero falar sobre o que aconteceu. Saí há seis meses e tenho tido o cuidado de não falar com ninguém ou de me aproximar de ninguém, porque temia que eles o ajudassem a encontrar-me.”

"Você está fugindo desse homem que te machucou? Você acha que ele ainda está procurando por você?” Perguntou a sra. Higgins.

“Eu sei que ele é. Ele não é do tipo que desiste. Especialmente agora que ele acha que é meu dono,” disse Dulce, depois se levantou e esfregou os braços enquanto se virava e encarava a janela.

“Você namorou ele? Ele era um namorado?”

"Não. Eu sempre recusava seus avanços, embora meus pais quisessem que eu os aceitasse. Havia apenas algo sobre ele. Algo que me assustou e fez com que esse escudo protetor subisse sempre que ele estivesse ao meu redor. Nas festas, ele aparecia com amigos e tentava fazer com que parecesse que éramos um item ou que ele era o dono de mim. Ele assustou muitos caras, mas eu era burro demais para ver isso. Acho que sempre dei às pessoas o benefício da dúvida e esperei que elas escolhessem fazer o certo do errado. Minha ingenuidade quase me matou.”

“Dulce, querida, o que ele fez com você? Você pode me dizer. Quero que você confie em mim e saiba que estou aqui para você.”

Dulce olhou para a sra. Higgins e Mary pôde ver a tristeza, o medo em seus olhos.

“Eu estava em uma festa com amigos. Um caso particular em uma das propriedades dos jovens ricos. Estávamos todos bebendo, mas eu tomei duas cervejas e vi que minha amiga Sarah, que nos trouxera até lá, estava bebendo mais, então parei de beber, preocupada que teria de levar todo mundo para casa. Pensei nisso semanas depois, depois que saí do hospital, como eu havia largado a garrafa de cerveja para puxar a manga de Sarah. Eu disse a ela para diminuir as cervejas e ela disse que ficaria bem. Ela ficou irritada comigo e eu voltei para pegar minha cerveja quando vi esse cara e alguns amigos dele lá. Eu não sabia até depois que eu recuperei minha memória depois de ser liberada do hospital que foi então, quando deixei minha cerveja sem supervisão, que ele colocou as drogas nela.”

"Não. Oh Deus, Dulce.” A sra. Higgins cobriu a boca e Dulce olhou para a janela.

"Eu nem sabia o que aconteceu. Eu acordei agredida, com uma concussão e dolorida em lugares que eu não deveria estar dolorido.”

"Não. Oh Deus, ele se forçou em você, Dulce?”

Dulce assentiu com a cabeça.

"Eu sabia que algo não estava certo. Por causa da concussão que os médicos do hospital me disseram, acabaria me lembrando do que aconteceu. Quando o fiz, soube exatamente o que aconteceu, como acabei com a concussão e com o que esse homem me disse. Eu disse aos meus pais. Eu queria dar queixa e ir atrás dele, e foi quando descobri o contrato.”

"Que contrato?"

"Não importa. Eu nunca vou voltar para lá. Ele nunca vai me encontrar, e até onde eu sei, eles estão todos mortos para mim.”

"Mas, Dulce, ele poderia estar procurando por você."

“Oh, eu sei que ele é. Eu sei que ele nunca desistirá de tentar me encontrar.”

"Como você sabe?" Mary perguntou a ela.

Dulce levantou o suéter e revelou uma cicatriz rosa-clara nas costelas.

"Ele fez isso. Ele disse que estava me marcando para que nenhum outro homem quisesse me tocar.”

“Dulce?” Mary e Lucia se viraram para a porta para ver Beth, Cristian e Alfonso ali de pé. Ela ajeitou o suéter e Mary tentou amenizar as coisas.

“Nós estávamos apenas tomando um pouco de chá. Vocês todos gostariam de alguns? Beth, talvez faça outro pote?”

“Não, obrigada, sra. Higgins. Acho que Alfonso e eu gostaríamos de alguns momentos a sós com Dulce,” disse Cristian.

"Dulce?" Mary queria ter certeza de que estava tudo bem. Ela se sentiu terrivelmente por Dulce. Era óbvio que ela estava sofrendo e assustada. Ela queria protegê-la, e a melhor proteção que ela poderia fornecer seria garantir que os homens de Uckermann a reivindicassem como sua mulher.

Dulce assentiu com a cabeça enquanto mantinha os braços ao redor de si mesma e olhava pela janela.