Fanfic: Broken Hearts - AyA | Tema: Rebelde (RBD), Anahí e Alfonso, AyA

Após um longo e exaustivo dia de trabalho Alfonso somente desejava tomar um demorado banho e adormecer em sua imensa cama, contudo, ao chegar na mansão deparou-se com uma cena inusitada: Miguel e Anahí jogando video game totalmente imersos naquele mundo.

Os olhos esmeraldas do garoto cintilavam e seus dedos ágeis apertava os botões do controle. Anahí estava sentada na poltrona com postura descontraída ao contrário da sua postura ereta no ambiente de trabalho. Seus olhos azuis brilhavam concentrados na imensa televisão a sua frente.

Poncho ficou ali por instantes analisando a cena a sua frente. Ambos estavam completamente concentrados no jogo —possuíam o cenho levemente franzido e seus olhos estavam ávidos a cada movimento na tela a sua frente —  Tão parecidos. Tão interligados. Um pequeno ciúme lhe dominou, desejando que também tive aquela conexão com seu filho.

De repente gritos endurecedores o tiraram do seu devaneio o trazendo de volta a sua realidade. Ele não pode de deixar de não sorrir ao ver Miguel gritando, festejando a sua vitória no jogo. Anahí, permanecia sentada com a expressão descontente vendo Miguel pular loucamente.

— Eu sou demais. Sou o rei do futebol no video game. - Se vangloriou com um longo sorriso. — Você viu o tanto que joguei bem, Poncho? - Questionou Miguel notando a presença do homem no ambiente.

— Sim. Mas eu também sou demais. - Se gabou sorridente. — Jogue comigo e se você vencer você realmente é o rei. - Fez a proposta o incitando.

— Claro que sim. - Respondeu tranquilamente pegando novamente o controle em cima do sofá.

Anahí rapidamente deixou a sala fugindo de Alfonso. O mesmo por hora fingiu não notar a saída da morena e sentou-se no sofá pegando o controle também.

Depois de alguns minutos do início do jogo de futebol, Miguel já havia marcado dois gols para desespero do moreno. A cada minuto que se passava o garoto marcava um gol com seus jogadores virtuais. E quando a partida chegou ao seu fim Poncho já havia perdido com grande quantidade de gols.

— Eu sou invencível. Ninguém vence o rei. - Declarou berrando entusiasmado.

— Certo. Devo admitir que você realmente joga muito bem. - Reconheceu com semblante admirado. Miguel deu de ombros com a feição convencida.

💔

Anahí, pelo resto do tempo ficou imersa dentro de seu quarto com a justificativa que precisaria de silêncio para trabalhar, porém, aquilo era apenas uma grande mentira para escapar dos olhos esmeraldas perturbadores. Depois da conversa de ontem ela não queria o ver tão cedo, estava magoada por tudo que Alfonso havia lhe dito naquela maldita noite e não estava pronta ainda para o encarar novamente. Havia dito aquelas verdades para ele e aquilo a havia aliviado, contudo, ainda estava muito ressentida.

E além disso, sentia muito ódio de si por se deixar levar pelo momento, por se entregar, desejando aquele beijo. Deveria sentir fúria por tudo que aquele homem havia lhe feito e não vontade de beijá-lo. Ela queria vingança, entretanto, uma que não implicasse se entrega e jogar-se novamente nos braços do Herrera. Pois, se fizesse aquilo, tinha medo que se coração de gelo se derretesse e transformasse em um o qual batia aceleradamente por ele. Aquele era o seu maior medo. Se apaixonar novamente por Alfonso Herrera.

Ao notar que já se passava de meia noite, Annie saiu do seu quarto em direção a cozinha a procura de alguma comida, já que, estômago roncava impetuosamente. No entanto, ao adentrar na cozinha, ela deparou-se com Alfonso debruçado sobre o balcão enquanto devorava um prato.

— Alfonso? O que faz aqui a essas horas? - Indagou com o semblante curioso. Ao ouvir a sua voz o moreno ergueu seu rosto sobressaltado.

— Eu só... só estava comendo uma sobremesa. - Respondeu gaguejando envergonhado.

— Parece que virou hábito comer de madrugada. - Deduziu caminhando em direção a geladeira, abrindo-a e pegando um prato de comida. — O canto dos seus lábios está sujo de glacê. - Alertou apontando para os lábios dele onde estava sujo. Alfonso rapidamente limpou.

— Você também veio comer? - Perguntou atento aos movimentos da morena a qual havia colocado o prato de comida no microondas e após um tempo havia o retirando quente, com o cheiro de comida exalando no ambiente.

— Sim. Mas só vim buscar a comida. Boa noite. - Despediu-se fazendo menção de sair da cozinha.

— Anahí, espere. - Pediu quase sussurrando a fazendo interromper os seus passos. — Fique e me faça companhia. - Implorou com a voz docil.

— Não, obrigada. Não estou a fim de ser chamada de tola novamente. - Rebateu o mirando por cima de seu ombro com olhar duro

— Me desculpe. - Falou depois de suspiro. — Não deveria ter dito aquelas coisas. Foi muito cruel. É só que eu... - Houve uma pausa. — Eu estava com muita raiva. Como te disse ontem. - Argumentou sinceramente. Annie sentiu algo verídico na voz dele e então virou-se. — Você me disse ontem também palavras duras, portanto, estamos quites- Alfonso naquela parte tinha começado a sua encenação. — Eu só quero esquecer tudo o que aconteceu no passado e viver em paz com você e meu filho. - Terminou com olhar tranquilo.

Alfonso, sabia que a melhor maneira de vingar-se de Anahí, era faze-la se apaixonar novamente por ele e uma vez seduzida, poderia destruir o coração dela da maneira mais impiedosa possível. 

E para que seu plano desse certo era necessário se aproximar dela, fingir ser seu amigo, seu confidente. Portanto, teria que fazer as pazes com ela para que a sua vingança ocorresse conforme o planejado. 

E isso não seria uma tarefa tão fácil assim.

— Sinceramente, não dá para viver em paz com você aqui, não depois de tudo que houve no passado. - Revelou Annie aproximando-se do balcão que os separavam. Seu olhar era impassível.

— Eu sei que não é fácil, mas já expomos tudo que sentimos um para outro, sabemos de tudo. - Discursou pacientemente, no entanto, por dentro ele sentia uma fúria. — Já viramos essa página. E eu quero muito mesmo continuar conhecendo e convivendo com meu filho, e para isso preciso ficar aqui. Quero que fiquemos em paz pelo menos enquanto vivermos sob o mesmo teto. - Explicou com uma certa verdade nesse momento. Annie o observava em silêncio. — Portanto, faça isso pelo Miguel, porque ambos sabemos o quão importante é conviver com pai. E além disso, eu sei que apesar de você dizer o contrário, o Miguel jamais perderia a oportunidade de conhecer o pai dele. Faça isso por seu filho, pois você deve isso a ele. Você deve isso por ter escondido dele toda a verdade durante doze anos. - Implorou com a voz dura.

O peso daquelas palavras haviam caído sobre Anahí. Apesar dela não admitir em voz alta, no fundo de sua alma ela sabia que aquela era a verdade. A mesma tinha escondido tudo de Miguel por doze anos e ela acreditava que aquilo era o melhor para seu filho, pois assim ele seria poupado da dor. Todavia, Annie tinha a consciência que, se Miguel soubesse que tinha um pai e que esse pai estava tão próximo dele, o mesmo não perderia a oportunidade de relacionar-se com ele. 

Então, por mais que detestasse, Alfonso estava com a razão, devia ao Miguel por ter omitido tudo sobre o passado.

Um silêncio endurecedor sobressaiu no ambiente. Poncho, sabia que, apelar para o lado sentimental de mãe era a solução para aquele problema, já que se tinha algo que Anahí Portilla mais prezava era por Miguel. Ela faria tudo pelo bem estar do garoto e usar aquilo contra ela era a tática perfeita.

— Eu vou fazer isso, todavia, só por causa do Miguel. Que fique claro isso. - Alegou com a voz aparentemente serena. Alfonso meneou a cabeça em resposta. — Amigos? - Indagou estendendo a sua mão em direção a ele.

— Amigos. - Poncho sorriu selando as suas mãos com um sorriso vitorioso. Havia finalmente vencido naquele jogo. — Sente-se, me faça companhia. - Pediu cordialmente.

Anahí aceitou o convite com um sorriso, sentou-se na cadeira alta e começou a degustar a comida em seu prato.

— Não sabia que você jogava video game. - Expôs Poncho com um longo sorriso.

— Eu tive que aprender a jogar. Miguel ama video game e ele sempre quis ter alguém para jogar, e como sempre fui mãe e pai aprendi meio que a força a jogar futebol. - Explicou enquanto comia uma garfada.

— Para você não deve ter sido fácil criar ele. - Falou observando com os olhos ávidos, atento a tudo. — Criar sozinha um filho com certeza não é fácil. Ainda mais tão nova. - Prextou fingindo admiração, todavia, ele sentia ódio de tudo.

— Não foi fácil, pois fiz a faculdade com Miguel ainda bebê. A minha sorte que tinha meu pai para me ajudar, e também tinha a babá. Eu o criei enquanto estudava e trabalhava. Miguel se tornou um ótimo filho, o qual, tenho muito orgulho. - Finalizou com um longo sorriso.

— Ele é um garoto maravilhoso mesmo. - Concordou sorrindo também. — Agora mudando de assunto, voce pode ate jogar bem, mas eu jogo bem melhor. Você perdeu muito feio para o Miguel. - Falou com aquele ar divertido.

— Você nem viu o jogo inteiro, no entanto, eu jogo muito bem sim. Tenho certeza que você também perdeu para o Miguel - Retrucou a expressão exaltada. — Aposto que ganho de você no futebol. - Garantiu com olhar presunçoso.

— Ótimo, já que quer apostar, então, vamos apostar. - Incitou inclinando seu corpo sobre o balcão com os olhos verdes brilhosos diante um desafio como aquele. — Se você vencer o futebol, faço o que você quiser por dias no trabalho. Viro seu escravo. - Comunicou motivado pelo desejo de vencê-la. — Mas se você perder, você tem que passar o fim de semana inteiro comigo. Me mostrar os melhores lugares de NY porque eu não conheço, vamos passear pela cidade por dois dias. - Completou sorridente. Havia já vencido aquela aposta.

— Fechado. Eu aceito os termos. - Concordou estendendo uma das suas mãos e que ele logo a selou com a sua.

💔

O jogadores virtuais corriam pelo imenso campo verde sendo controlados pelos dedos que apertavam furiosamente os botões do controle. E, logo no início, Anahí conseguiu marcar um belo gol para desespero de Poncho. Todavia, o olhar altivo de Annie despertou uma certa fúria no moreno, fazendo com que ele  controlasse o seu apavoramento para que então pudesse vencer. Rapidamente, ele conseguir marcar um gol deixando uma morena ao seu lado totalmente apavorada. 

E com Anahí desestabilizada, o resultado foi obvio: um numero muito grande de gols marcado por Alfonso. E ao ver o placar cada vez aumentar, Annie viu que pela primeira vez na vida tinha perdido uma aposta. 

Ao terminar a partida, Poncho estava com uma vantagem avassaladora sobre Anahí, sendo é claro, o vencedor daquela aposta.

— Você perdeu. Agora, está presa a mim durante um fim de semana inteiro. - Concluiu com um longo sorriso perverso. 

E ali, naquela noite, Anahí viu o seu fim. Pois, teria que passar o fim de semana inteiro ao lado do homem que ela mais detestava. Droga, estava literalmente perdida. 

Meninas, desculpe por ficar tanto tempo sem novos capítulos. Mas para recompensa-las postei dois capítulos para vocês. Bom, para quem esta ansioso com esse fim de semana que aya vão passar juntos, só digo uma coisa: SE PREPAREM. E eu sei que tem leitoras ansiosas para o baile também, então só digo que esse baile ta chegando e vai dar pano para muita manga!!! Obrigada como sempre pelos comentários maravilhosos!! Nos vemos no sábado com o primeiro dia do fim de semana deles. Não esqueçam de comentare favoritar. Beijos, Bella. 

obs.:seja super bem vindo leitores novos.