Fanfic: Broken Hearts - AyA | Tema: Rebelde (RBD), Anahí e Alfonso, AyA

Após um delicioso jantar, Anahí e Charlie estavam sentados em um banco de madeira que ficava em frente a uma bela fonte de mármore a qual jorrava graciosamente água cristalina. Além da fonte, haviam tantas flores coloridas a frente do casal as quais perdiam-se diante dos olhos deles.

O silêncio permanência no ambiente, sendo o único som presente suas respirações serenas. Deitada com a cabeça no ombro de Charlie, Annie contemplava as coloridas flores deslumbrada pela tal beleza. Ao fechar os olhos por alguns segundos, esvaziou a sua mente exausta e ouviu somente o som da água. Um vento lhe atingiu a fazendo sentir um frescor imediato. E ali de olhos fechados, finalmente havia atingindo a sua paz de espírito. Fato esse a qual ela conseguia somente quando estava ao lado de seu noivo.

Charlie, havia entrado em sua vida de modo inesperado, porém ele trouxe uma luz e uma serenidade para a sua vida tão plena como nenhum outro havia trazido. Ele sempre estava presente, dia e noite, a apoiava em todas as decisões, a confortava em seus braços sempre que necessário e não havia nenhuma adversidade ou obstáculo o qual não superasse estando ao lado dele. Sendo assim imergida muito carinho e afeto. E também havia Miguel, o garoto tinha uma afeição e admiração indescritível por Charlie desde o primeiro instante que se conheceram. Miguel, havia sido privado de uma presença masculina como seu pai, todavia, Charlie atualmente supria essa necessidade.

O fato era que, Annie não amava o seu noivo como no passado se permitiu amar Alfonso, ele sempre seria seu grande amor, a qual ela negaria para todos até o fim. Porém, acreditava cegamente que em algum dia sentiria isso por seu noivo, seu futuro marido.

Afastado dali, distante dos olhos azuis, Alfonso observada o casal sentado no banco em silêncio. Anahí possuía a cabeça deitada no ombro de Charlie enquanto estava com os olhos fechados e em seus lábios rosados tinha um sorriso genuíno.

Aquele maldito sorriso o perturbava profundamente, pois apenas tinha o visto quando tiveram um envolvimente amoroso. E quele sorriso um dia já havia pertencido a ele. Somente a ele.

- Annie. - Sussurrou o homem ao seu lado a despertando de sua paz. - Preciso lhe dizer uma coisa. - Avisou com a voz perturbada.

Annie imediatamente sentou-se com postura ereta no assento e mirou os olhos esverdeados.

- Amanhã estou partindo para o Brasil, sem previsão de quando voltar. - Disparou de uma vez com a feição pesarosa.

- O que? Por que? - Indagou apavorada tentando buscar uma resposta plausível nos olhos dele.

- Antes de jantarmos me ligaram do hospital me pedindo para ir para o Brasil com urgência, pois parece uma doença nova está atingindo a população. - Explicou tranquilamente. - Preciso ir para trabalhar no hospital e nas pesquisas para uma possível cura para doença.

- Olha, meu amor. - Iniciou seu monólogo após virar-se em direção a ele. - Eu sempre achei muito honrável a sua profissão, e o quanto você se dedica a ela. Realmente é muito bonito de se ver. - Ela pegou as mãos dele afagando-as. - Mas, ficamos noivos e temos que organizar o nosso casamento.

- Estamos noivos, vamos nos casar em breve e precisamos começar com os preparativos, mas, amor, eu preciso ir. Eu não posso simplesmente dizer que não vou. Tem pessoas que necessitam do meu trabalho. - Explicou tranquilamente. - Eu gostaria de ficar e nós dois organizarmos o nosso casamento. Mas não posso, me desculpa. - Completou com a voz desolada.

- E quando casarmos, Charlie? Você me deixará sozinha e irá viajar sem data certa de voltar? - Indagou afastando as suas delicadas mãos das dele. - Viverá mais na estrada do que na sua própria casa? - Questionou com os olhos azuis aflitos.

- Façamos assim, Annie. - Disse após um longo suspiro. - Eu prometo que quando casarmos eu somente irei trabalhar nos hospitais de NY. Não haverá mais viagens a trabalho. - Asseverou decidido, tendo como resposta um longo sorriso de sua amada.

Distante ali, Alfonso também sorriu entusiasmado. Aquela viagem seria perfeita para iniciar o plano de Alfonso: conquistar o coração de Anahí.

Com Charlie em outro país, a centenas distância, ele poderia finalmente aproximar-se dela e tê-la em suas mãos. Aquela era a oportunidade perfeita, a qual ele não deixaria esvair-se tão facilmente.

💔

Anahí naquela noite não conseguia dormir, o seu corpo exausto pelo cansaço virava e revirava na sua imensa e confortável cama, no entanto, o sono não a predominava. Após muitas tentativas inúteis, a mesma decidiu isolar-se em seu escritório e trabalhar um pouco, para assim talvez esquecer os pensamentos sobre a viagem de Charlie que tanto a perturbava.

Depois de meia hora imersa em seus papéis, um som contra a porta de madeira soou anunciando que alguém batia na mesma. Annie, instantaneamente mirou o relógio o qual marcava ser três horas da madrugada e aquele ato fez que ela ficasse pensativa ao imaginar quem estaria atrás daquela porta.

Sem hesitar, a mesma autorizou a entrada e a porta abriu-se revelando um par de olhos verdes tão conhecidos por ela para seu sobressalto.

- Desculpe te incomodar essas horas, entretanto eu não consegui dormir e ao ver a luz acessa do escritório pensei em vir aqui para conversar - Comunicou retraído. - Mas como vejo que está trabalhando então quero incomodar. - Concluiu ao ver os inúmeros papéis espalhados na mesa e fez a menção em seguida de deixá-la sozinha, no entanto, logo ela o impediu.

- Não, espere, não vá. - Pediu aumentando o seu tom voz. - Fique e me faça companhia. - Disse com a voz dócil. - Não vai atrapalhar e além disso, estou precisando dar uma pausa na leitura. - Completou com um breve sorriso. Ela estava se esforçando em seu papel de amiga.

- Se você diz - Respondeu Alfonso fechando a porta atrás de si, aproximando-se de uma poltrona e sentando-se. - Trabalhando até essas horas? - Perguntou mirando os papéis a sua frente. Anahí quase ergueu-se suas sobrancelhas em resposta ao questionamento bobo, mas ela se conteve.

- Na verdade, perdi totalmente meu sono e vim para tentar trabalhar um pouco, porém não consigo me concentrar muito. - Esclareceu tranquilamente.

- E agora eu irei te atrapalhar mais ainda. - Alegou com a feição constrangida. Annie negou sorrindo. - Eu sempre acreditei que você seria uma excelente advogada. - Falou sorridente.

- Obrigada. E eu também sempre acreditei no seu potencial. - Notificou recolhendo os seus papéis espalhados pela mesa.

Alfonso em resposta teve o seu sorriso ainda mais alongado nos seus lábios. Todas as alegações entre eles eram verdadeiras, já que desde o início, ambos acreditavam fielmente nos sonhos e na capacidade deles. E havia sido dito e feito, pois todos os desejos almejados tinham sido alcançados. Eles estavam no topo do mundo. Ela uma advogada de renome e ele um empresário famoso.

- Desculpe a indiscrição, mas por qual motivo você perdeu o seu sono? - Questionou Annie tentando prolongar a conversa.

- Por causa de Miguel. Estou ansioso para poder finalmente me aproximar dele. - Explicou com a feição impaciente. - Eu já tive meu primeiro contanto com ele, o ajudei com o futebol, no entanto, quero me aproximar mais.

- Já que é assim, porque você não vai no jogo dele de futebol no domingo? - Indagou tomando o último gole de seu chá.

- Eu adoraria, mas Charlie não vai se importar com isso? - Expôs apreensivo. - Bom, ele é seu noivo.

- Amanha ele vai ir viajar a trabalho para bem longe daqui, então não tem problema você ir. - Explicou dando de ombros.

- Então eu irei. - Decidiu entusiasmado. - Você ainda toma chá antes de dormir? - Interrogou ao observar a xícara vazia na mesa a sua frente.

Essa era uma lembrança de um passado distante. No entanto, ainda presente na memória de Alfonso.

- Sim. Você se lembra. - Acusou ela com as sobrancelhas erguidas em tom realmente admirado. - Se você quiser tomar, fique a vontade. - Ofereceu apontando para a garrafa de inox em cima da mesa. Alfonso ergueu-se indo em direção a garrafa, entretanto, antes de alcançá-la Annie pediu para colocar mais chá para a mesma.

Após encher a xícara da morena ele aproximou-se dela cautelosamente com o líquido o qual estava morno e quase transbordava do copo. Ao quase ficar ao lado da mesma uma ideia pairou em sua mente de súbito, e abruptamente sem hesitar ele fingiu tropeçar no pé da mesa e com isso todo chá presente no recipiente derramou em Anahí, sujando assim o robby cor de rosa a qual ela usava.

Apressadamente, Annie ergueu-se sobressaltada pelo banho de chá que havia tomado. Sem pensar, ela tirou o seu robby cor de rosa revelando a sua camisola de seda também rosa. Alfonso, simplesmente não conseguiu ignorar ao vê-la naquele traje: a camisola tinha renda na parte de cima e possuia um decote não tão profundo, entretanto era o suficiente para deixar a mostra o colo dela, ressaltando assim os seus seios volumosos. E na parte de baixo a camisola continuava justa moldando o corpo repleto de curvas, finalizando no meio da sua perna ficando a mostra um pouco de suas belas coxas.

Ao notar Anahí exaltada pelo "acidente" tentando frustradamente limpar a sua roupa com um papel qualquer, ele finalmente despertou-se daquela visão do paraíso e começou ajudá-la a se limpar do líquido.

- Me desculpa, Anahí. - Pediu pegando um papel passando pela camisola dela. - Eu sou muito desastrado, desculpa. - Clamou fingindo estar apreensivo.

- Chega. - Ordenou exasperada interrompendo a tentativa frustrada Alfonso de limpar a sua camisola. - Esquece isso, depois eu troco e pronto. - Informou tranquila.

- Me desculpe. - Implorou mais uma vez mirando os olhos azuis.

Anahí respirou profundamente contendo a sua fúria, e logo em seguida, aproximou-se a passos lentos de Alfonso o qual ainda continuava estático no lugar. Ao notar os olhos azuis brilhantes uma confusão lhe domou. Havia algo no olhar dela diferente, algo voluptuoso, indecente.

- Alfonso, porque você é tão desastrado? - Questionou quase sussurrando com olhar fixo nele, aproximando-se lentamente.

- A minha intenção não era de te sujar. - Rebateu ele buscando ar inutilmente. - Me..Me...Desculpa. - Gaguejou no momento o qual ela ficou a frente dele.

- Ora, ambos sabemos da sua real intenção. - Contrapôs passando suavemente a mão pelos braços musculosos dele. - Era derramar o chá para assim eu tirar o meu robby. - Acusou sussurrando no ouvido dele.

- Eu não faria algo...algo...assim. - Gaguejou novamente se entregando.

Annie aproximou-se e ficou a milimetros dele, e em seguida, inclinou o corpo fazendo com que ficasse muito proxima do rosto dele. Ela então, fixou o olhar na boca convictativa dele e aproximou-se ainda mais quase selando os seus lábios. Suas respirações ofegantes se misturavam naquele momento, desejosas pelos lábios do outro.

- Então porque você está balbuciando tanto? - Interrogou com um longo sorriso vitorioso afastando-se e naquele instante Alfonso percebeu que aquilo era apenas um jogo e ele havia sido a vítima.

- Quer saber isso não te interessa. - Argumentou ríspido afastando-se também dela. - Foi sem querer e pronto. Agora com licença, pois vou para meu quarto dormir. - Avisou com a voz exasperada caminhando em direção a porta.

- Alfonso. - O chamou antes que ele deixasse o escritório. - Espero que tenha se divertido ao me ver de camisola. - Falou com olhar divertido. - Não se esqueça de sonhar comigo. - Completou com um longo sorriso presunçoso.

Poncho revirou os olhos verdes indignados e a ignorou saindo apressadamente do escritório. Annie continuou ali intacta ainda um sorriso prepotente e vitorioso. Ela havia vencido a primeira rodada do jogo. No entanto, ela não imaginava que esse jogo estava apenas começando e Alfonso já planejava mentalmente as sua próxima jogada.

Meninas, perdãoo por ter ficado tanto tempo afastada, essa semana para mim foi meio corrida, mas agora voltei com a mini maratona para vocês e amanha ela continuará. Muito obrigado pelos comentários fofos e pelas favoritadas. Quem pirou na cena aya do capítulo de hoje????

Continue assim comentando e favoritando. Milhões de beijos, Bella.