Fanfic: DESTINADOS/ Adaptada/ VONDY | Tema: VONDY

-Impossível - afirmou Rene, entendendo o que ela queria dizer. -É inútil o animal nos ataca. Vê essas feridas? Tentamos tratá-las um a infinidade de vezes.

-Há quanto tempo ele se comportaa desse modo? -perguntou Anahi

-Há quase um ano -respondeu Rene, vendo a preocupação das moças.

-Sei que é terrível o que vou dizer, mas este animal está setenciado á morte.

-Que horror! -escandalizou-se Dulce, observando o animal.

-O que fez esse cavalo para estar setenciado à morte? -perguntou Anahi, sem entender nada.

-Ele era o cavalo do filho morto de Lord Pherson, e enlouqueceu -respondeu Rene por fim

Eles continuaram conversando na estrebaria até que decidiram sa ir dali para que Stirm se acalmasse. Incrédulas diante do que haviam escutado, comentavam sobre isso quando viram o gigante Evan com Lucca que corria feliz , com seu cachorro.

-Bom dia Evan -sorriu Dulce aproximando-se.

Pegou seu irmão rapidamente e começou a beijá-lo, fazendo o menino se contercer e se afastar.

-Bom dia miladies- saudou Evan eventualmente.

Evan era um homem de poucas palavras.

Dulce! -pretestou Lucca, com cara de pouco amigos -Pare de me beijar como se eu fosse um bebê! Solte-me!

Dulce divertida, olhou para ele e o soltou.. Lucca estava crescendo rápido, mas ela se recusava a reconhecer.

-E desde quando não é um bebê? -sorriu Anahi.

-Agora já sou um homem -anunciou ele, fazendo todos rirem. -Tenho minha própria adaga, e vocês me disseram que só poderia ter minha própria adaga quando fosse um verdadeiro homem.

-Está bem -assentiu Dulce, sorrindo para Evan -Tentarei recordar que não é mais uma criança.

-Ìamos para o lago. -comunicou Evan. -Desejam vir conosco?

-Tarde demais -respondeu Anahi, que desejava visitar a aldeia.

Despedindo-se deles, encaminharam-se para a aldeia. Quando estavam chegado, vozzes atraíram sua atençã. Estava acontecendo algo na aldeia; recolhendo suas saias, começaram a correr.

As mulheres e os velhos se aglomeravam ao redor de um poço. Uma criança havia caído ali, e sua mãe, ao tentar ajudá-la, caíra também.

-Chamem alguns guerreiros! -gritou Dulce chegando próxio ao poço. -Estão bem?

Mas só ouviu os soluços do menino. A mulher não respondeu.

-Minha mãe caiu -chorava uma menina na beira do poço, nervosa e trêmula. _minha mãe e meu irmão Joel caíram aí dentro.

-Onde estão os homens? -gritou Anahi, histérica, sem se aproximar do poço.

-Estão trabalhando na construção do castelo, senhora. -respondeu uma mulher, segurando seus dois filhos.

As mulheres nervosas, olhavam pela boca do poço, mas ninguém fazia nada. Então Dulce disse a sua irmã:

-Corre vai buscar Miles e  peça a ele que traga uma corda bem comprida.

Sentando-se na borda do poço, Dulce tirou sua adaga e observou onde poderia por os pés.

-Eu vou descendo.

-Está louca?!- gritou Anahi, aproximando-se do poço para pegá-la pelo braço..

Mas sua irmã se soltou com um puxão.

-Espere que tragam a corda e a amarremos para descer. Sem nada, poderá se matar.

-Anahi recorda a angústia que passou quando caiu no poço de Max? -Anahi assentiu assustada.

-Pois cala-se! -Um menino e sua mãe estão aí embaixo, e alguém tem que ajudá-los.

-Milady -disse um velho -Espere eu descerei.

-Nem pensar -Dulce negou com a cabeça -Meus braços são mais fortes para me segurar, mas seria bom se  trouxesse peles. Quando sairmos, precisaremos delas para cobrir, está bem?

-Aqui estarão milady -assentiu o homem.

Anahi torcia as mãos de nervosismo.

-Alguém busque uma corda forte, agora mesmo! -gritou Dulce, enquanto com cuidado, procurava onde se segurar.

-Vá até a fortaleza e procure Miles ou Mael. -gritou Anahi para uma mulher, sem notar que era Sabina a prostituta da noite anterior.

A mulher saiu correndo, assustada, mas para sua casa, não para o castelo Não tinha a intenção de ajudar a mulher que na noite  anterior a havia envergonhado!

Anahi olhava sua irmã descer e a escuridão poucoa pouco a engolir.

-Está indo bem?

-Sim fique tranquila -assentiu Dulce.

Em duas ocasiões seus pés e mãos escorregaram, mas pouco a pouco seusolhos foram se acostumando à escuridão. Com cuidado, Dulce foi cravando a adaga na pedra  do poço e descendo. Então, uma mão escorregou, e ela sentiu algo ponteagudo rasgar sua pele do braço. 

-Maldição! que Dor!

Dulce mordeu o lábio ao ouvir os soluços do menino.

-Fique tranquilo, Joel, já estão chegando.

A areia do poço entrava nos olhos de Dulce, e ela sentia sua pele se arrepiar devido a umidade e ao frio. Ao olhar para baixo, distinguiu o menino agarrado uma pedra, mas a mãe flutuava, tentando não afundar.

-Me  Deus! -sussurrou ela.

Sem pensar se soltou na água para pegar a mulher gritando:

-Joel, não se preocupe. -Agora mesmo vão nos tirar daqui.

Coma s mãos dloridas e ensaguentadas, ela conseguiu se segurar em uma pedra; e tirando forças de onde não tinha, cravou a adaga na parede e arrastou a mulher  consigo.

-Fique tranquila. -Segure aqui.

-Milady, meu filho -sussurrou a mulher , prester a perder aconsciência.

-Joel está bem -disse Dulce dolorida.

A ferida em seu braço sangrava, mas logo se curaria. Agora, precisava que  a mulher não desmaiasse.

-Como é seu nome?

-Lena - murmurou a mulher, fechando os olhos e batendo os dentes.

-Lena! Meu nome é Dulce sou esposa de Lord Uckermann -gritou ela chacoalhando a mulher e tiritando de frio -Preciso que em ajude. -Não feche os olhos! -Se desmaiar, não terei forças para segurar você e o JOel. -Por favor! -Não feche os olhos. -Aguente até que eles cheguem, não vai demorar.

-Tentarei milady-assentiu a mulher.

Lá em cima, uma multidão cada vez mais numerosa se amontoava em volta do poço. Anahi olhava ao redor, desesperada. Onde estaria a ajuda?

-O que está acontecendo? -perguntou Anthony, o inglês ferido.

-Anthony -sussurrou Anahi, trêmula -Uma mulher e  seu filho caíram, e Dulce desceu para ajudá-los. Mas eu a ouvi cair, e ela não responde. -Oh Anthony!

Com celeridade, Anthony chegou ao poço e, não vendo nada, voltou-see para as pessaos, que assintiam angustiadas. 

-Uma corda maldição! -gritou o homem.

Ao ver que ninguém fazia nada, correu para a fortaleza, onde encontrou Miles e o resto. Ao serem alertqdos, foram com toda a pressa para o poço com uma corda comprida.

Preocupada, Anahi os viu chegar.

-Rápido Miles! -gritou Anahi branca de medo. -Jogue a corda para que minha irmã possa subir.

-Milady? - gritou Miles, enqauanto Mael afastava a multidão do poço para fazer espaço.

-Miles! -respondeu Dulce na escuridão, exausta por se egurar com uma mão à parede e com a outra sustentar a mulher. -Jogue a corda. -Vou amarrar a mulher. -Puxe-a com cuidado. -Depois, jogue-a de novo para tirar o menino. -Rápido!

-Tragam as manatas -exigiu anthony.

-Aqui estão -respondeu um velho, aproximando-se.

Com cuidado Miles, Mael e  Anthony foram puxando pouco a pouco a mulher que, ao ver a luz, por fim desmaiou.

-Meu pauzinho -pediu o menino.

Dulce olhando para ele, sorriu. Atravessando o poço a nado, pegou o pauzinho e o entegou ao menino, ganhando um sorriso banguela encantador.

-Caiu no poço por isto, não é?

O menino, tiritando de frio como ela, assentiu.

-Tem que me prometer nunca mais se pendurar na boca do poço. É muito perigoso! Desta vez consegui tirá-lo, mas, se tornar a cair, talvez eu não esteja aqui para salvá-lo.

O menino assentiu de novo, enquanto a corda caía mais uma vez ao seu lado.

-Agora venha -disse Dulce 

E começou a amarrar a corda no corpo da criança, notando que suas mãos falhavam por causa do frio e da dor.