Fanfic: DESTINADOS/ Adaptada/ VONDY | Tema: VONDY

-Oh, por Deus, milady...  que pancada! -disse Mary horrorizada, mas cobrindo a boca  para não rir.

-Por São Fergus! -riu Anahi, apontando para o homem derrubado -Creio que manhã quando acordar, sentirá falta de alguns dentes.

-Melhor ele que nós, não acha? -disse Dulce com uma gargalhhada.

As três assentiram. Vários criados dos Phersons e mulheres da aldeia, que haviam permanecido ocultos, começaram a aparecer. O susto se lia no rosto ao comprovar que havia homens inconscientes no pátio, no chão, em cima das mesas, nas cadeiras. Dulce, Anahi e Mary gargalhavam, sentadas no meio de todo o caos. 

Quando conseguiram parar de rir e todos se acalmaram, recolheram Kieran com cuidado e o puseram  sobre uma pele no salão para descansar.

-Vamos voltar a nossos quartos, precisamos dormir -sugeriu Dulce depois de pegar Stoirm, que seguia Lord Draco como um cordeiro.

Com um sorriso nos lábios, ela disse aos criados e às mulheres da aldeia:

-Recordem. -Não aconteceu nada aqui. -Eles chegaram, celebraram uma festa e não incomodaram ninguém. Seu Lord e nossos maridos estão para chegar, e não queremos problemas com esses brutos.

-E se eles chegarem logo?-perguntou Yentel, assustada.

-Chegarão -afirmou Dulce, tentando demonstrar segurança. 

Mas algo lhe dizia que, se não chegassem, quando aqueles brutos acordassem as coisas ficariam muito difíceis.

Cansados pela viagem em busca de Briana, de madrugada chegaram na aldeia, que apresentava uma calma preocupante. Quando divisaram a grande arcada da fortaleza, Christopher foi o primeiro a notar que não havia nenhum soldado vigiando, de modo que acelerou o passo, acompanhado de Alfonso e Pherson. Ao entrar, ficaram sem palavras ao presenciar aquele espetáculo.

-Por todos os santos celtas! rugiu Pherson ao reconhecer o homem que dormia de bruços no centro do pátio. -O que James Ohara está fazendo aqui?

-Vou matar Kieran -jurou Alfonso, ollhando ao redor e sentindo raiva começar a consumi-lo.

-Antes o matarei eu! -murmurou Christopher, apertandoa mandíbula ao reconhecer allguns guerreiros de James Ohara bebados como gambas.

Ao ver  que ninguém se mexia, Christopher pulou do cavalo e a grandes passos entrou na fortaleza. Seguido por alfonso, Evan e Christian, foi até seu quarto, encontrando-o trancado.

-Anahi não está aqui! -gritou Alfonso nesse momento, depois de ter ído até seu quarto e o encontrou vazio.

-Ajude-me a derrrubar a porta! -exclamou Christopher com ferocidade.

Sentia a pele arrepiada diante do temor do que poderia teracontecido ali.

O grito de seu marido a acordou. Dulce pulou da cama e correu até a porta. Tirou o tronco que a trancava e, sem lhe dar tempo de reagir, jogou-se em seus braços, desejando como nunca seu carinho e segurança.

-Ora, cunhada! -sorriu ao ver a cara de seu irmão -Isso é que eu chamo de boas vindas!

Alfonso entrou no quarto e relaxou quando Anahi enroscada na cama, dormia com Lucca. Com cuidado, ele se aproximou e, esticando a mão, foi tocar-lhe a face. De repente, Anahi deu um pulo e, pondo seu punhal a poucos centímetros do pescoço de Alfonso, disse com todo o cabelo no rosto:

-Se me tocar, é um homem morto!

-Que diabos... -sussurrou Alfonso confuso diante dessa reação.

Ao reconhecer sua voz, Anahi tirou o cabelo do rosto, jogou o punhal e pulou no pescoço do marido, agarrando-se a ele com desespero.

-Oh... querido! -desculpe-se Anahi, horrorrizada diante do que quase havai feito -Eu o feri? -Oh meu Deus!

-Fique tranquila meu tesouro -sorriu ele, beijando-lhe a testa -Você está bem?

Christopher, mais calmo segurava sua mulher no colo.

-Sim -assentiu Anahi com cara de cansaço. -Todas estamos bem.

-Levarei Lucca a seu quarto - disse Evan.

Uma vez que o Highlander saiu do quarto com o menino nos braços, começou o interrogatório.

-O que aconteceu aqui? -perguntou Christopher, segurando sua mulher.

Ela tentava descer do seu colo, mas ele não consentiu.

-Os homens de Ohara fizeram uma festa ontem a noite- sorrriu Anahi vendo Christian entrar no quarto e saudando-o com a mão -E nós trancamos a porta com medo de que bebessem demais. Só isso!

-Só isso? -rugiu Christopher e olhou para sua mulher incrédulo.

-Sim só isso -confirmou Dulce.

Elas não queriam que nenhum deles tivesse problemas com james, que certamente não se lembraria do quue acontecera antes de cair.

-James apareceu, e Kieran, ao ver que não conseguia fazê-lo partir -explicou Dulce -pediu-nos que nos trancassemos no quarto para evitar problemas.

Christopher e Alfonso se entrolharam. Deviam acreditar nelas?

-Foi uma boa ideia -sorriu Christian.

E, ao olhar pela janela.levantou a sobrancelha ao reconhecer James ohara como o homem que cambaleava e suportava os gritos de Pherson.

-Pretendem que acreditamos nisso? -perguntou Alfonso, cruzando os braços diante de sua mulher, que bocejava sem nenhuma vergonha.

-Claro que sim! -respondeu Dulce.

Seu marido observava o arco e flecha caída no chão e observava como um Falcão aquele olhar de desconfiança que a pertubava.

-Tudo bem, Falcão, descobriu! -Tive que atirar uma flecha para advertir os homens que, se abusassem de  alguém na fortaleza, teriam que se ver comigo.

Ouvindo isso, os homens se entreolharam, surpresos. O que havia acontecido ali?

-Maldição! -Podemos acabar com isto? -reclamou Anahi coçando os olhos pesados -Preciso dormir, estou morrendo de sono.

-Está bem -assentiu Christopher, entendendo que elas não contariam mais nada.

-Perguntarei aos criados. Christian! -Avise Mary para que suba até qui

-Por que vai interrogar  a pobre Mary? -resmungou Dulce, lançando um olhar significativo a sua irmã.

-Por acaso o que lhe contamos não basta?

Ouvindo isso, por fim os homens sorriram.

-Definitivamente não! -respondeu Alfonso.

E, olhando para a porta,  viu surgir a tímida criada.