Fanfic: DESTINADOS/ Adaptada/ VONDY | Tema: VONDY
Enquanto o barulho dos cavalos parecia passar por cima da tenda o pano se abriu e Christopher invadiu, voociferando, ao ver sua mulher naquelas condições.
-Pela santa cruz! Está ferida! -gritou com voz aflita, soltando a espada como se lhe queimasse na mão -Está bem?
Ao abraça-la, notou a tensão no corpo de sua esposa; mas, ao sentir o calor de seu marido, ela parou de tremer. Mantendo o controle Christopher a afastoude si para observá-la. Viu a adaga em sua mão ensaguentada e, sem tirar os olhos dela, pegou-a e a jogou no chão.
-Estou bem. -Não é nada, fique calmo -respondeu ela ao vê-lo examinar seu pescoço e o vestido manchado de sangue.
-Como vou ficar calmo? -sussurrou ele inspecionando o corte, com medo de que fosse mais do que via.
Dulce notando a preocupação nos olhos de Christopher, pegou o rosto de seu marido entre as mãos e o beijou.
-Está tudo bem, querido. -De verdade -disse com tanta doçura que ele só pode sorrir, abraçá-la e sussurrar em seu ouvido que Lucca estava bem.
-Por São Ninian! -exclamou Alfonso ao entrar com Anthony na tenda. -Estão todas bem?
Anahi gritou ao ver a flecha que atravessava o ombro de seu marido.
-Seu ombro! -Como deixou que alguém lhe fizessse isso?
Alfonso sorriu apesar da dor que sentia.
-Se gritar comigo, vai doer mais -respondeu, tentando acalmar sua esposa histérica.
E, sentando-se em cima do baú, disse:
-Preciso que alguém tire a flecha.
-Eu farei isso -ofereceu Dulce, esqucendo seu ferimento.
-Primeiro trate de suas feridas -exigiu Christopher, olhando abalado para ela.
-Depois -respondeu Dulce, e dirigiu-se a sua irmã -Traga sua bolsa ou a minha. -Precisamos de algo que el possa morder enquanto eu tiro a flecha. -Sinto muito, Alfonso, mas terei que passar um ferro quente por cima.
-Dulce -sorriu Alfonso ao ver a determinação ela - Sabe que não vou morrer por causa disso. Por favor, vai ver essa ferida em seu pescoço, não para de sangrar.
Christian entrou na tenda e blasfemou ao ver sua cunhada ferida.
-Leve esta mulher daqui -grunhiu olhando para seu irmão -Ou a levo eu. -Santo Deus Dulce! -Cuide primeiro de você antes de cuidar de alguém.
-Era o que faltava -grunhiu Dulce, abaixando-se para olhar o ombro de Alfonso -Christian, seria mais útil se ajudasse.
-Todos tem razão -sussurrou Anahi, preocupada com os dois.
-São uns bandos de cabeças duras! -gritou Dulce, irritada, sem dar o braço a torcer.
-Olhe quem fala! -debochou Christopher, dando uma piscadinha para Christian e Alfonso.
Sem lhe dar tempo de responder, Christopher a pegou no colo e atirou da tenda contra sua vontade.
-Anahi, cuide de seu marido.-Eu cuidarei de minham mulher. -Christian diga a Miles que leve -agua quente para minha tenda e avise Mael para que ajude Anahi.
-È uma mula insensível! -gritou Dulce.
Ao sair da tenda e olhar ao redor, ficou horrorizada ao ver tantos feridos.
-Christopher, eles precisam de mim.
-E eu preciso de você -sussurrou ele com voz rouca, entrando na tenda.
Momentos depois, surgiu Miles com um balde de água quante. Christopher pegou um pano limpo e, após molhá-lo na água. começou a lavar com cuidado o sangue do pescoço de Dulce. E não relaxou até que comprovou que realemnte o corte era nada importante. Depois de tratar a ferida, beijou-a.
-Agora minha senhora- sussurrou, ajudando-a a se levantar -Nossos homens precisam de você.
-Não os faça esperar mais -sorriu ela.
E começou a dar ordens a Miles e a Mael.
Naquela noite, Christopher e Christian viram com seus próprios olhos como aquela mulher, de cabeça dura e cabelo azulado, que muitos até aquele momento chamavam de sassenach, conquistava um a um todos os guerreiros. Preocupados com sua senhora, eles perguntavam por sua ferida no pescoço, e ela respondia com um sorriso que era um simples arranhão.
Atendeu John, o cozinheiro, com cuidado, ele ficou muito grato. Sem se deixar vencer pelo sono, Dulce trabalhou sem descanso, tratando de todos com carinho, tentando recordar seus nomes e esforçandose para lhes aliviar a dor.
Com as primeiras luzes do amanhecer, depois de uma noite cansativa, levantaram o acampamento e retomaram o caminho com a máxima precaução possível, parando duas vezes para checar as feridas dos guerreiros.
O dia, que havia amanhecido escuro e chuvoso, começou a se abrir na falha de Glen Mor, permitindo-lhes sentir leves e agradáveis raios de sol.
Após intermináveis horas de marcha, os homens brincavam e contavam ações insolentes , mas os corpos doloridos revelavam seu verdadeiro estado. alfonso apesar de seu ferimento, não admitiu ir na carroça, e seguiu caminho montado em seu cavalo, ao lado de Christopher e Christian.
-Se notar que vai vomitar, avise-me -sussurrou Dulce a sua irmã, que estava pálida de novo.
-Fique tranquila, só preciso descansar. -respondeu Anahi, aconchegando-se ao lado de Briana e Lucca, que dormiam.
Dulce estava cansada, mas não conseguia conciliar o sono. Meio deitada na carroça, pensou na angústia vivida; mas a conversa dos homens cada vez mais descontraída, fez com que sorrisse.
-Não está dormindo? -perguntou seu marido ao abrir a cortina para olhar dentro.
Como um bobo, ele a visitava a cada cinco minutos para se certificar de que estava bem. A imagem de Dulce coberta de sangue o havia abalado e, apesar de saber que nada mais grave havia ocorrido, não podia deixar de se perguntar o que teria feito se algo pior tivesse acontecido durante o ataque.
-Estou exausta, mas não consigo conciliar o sono como eles -sorriu ela, apontando ao seu redor.
-Quer cavalgar um pouco comigo? -perguntou Christopher, ansiando por sua proximidade e compahia.
Ouvindo isso, o olhar de Dulce se iluminou.
-Eu adoraria!
E sorriu, levantando-se para deixar que seu marido pegasse. Com extremo cuidado, Christopher a acomodou a sua frente e, cobrindo-a com a manta de seu clã, ambos ficaram debaixo da grande manta. Dulce se reconstou no peito de seu esposo. Ele, orgulhoso e feliz por tê-la entre seus braços, apertava-a contra si enquanto cavalgavam pelas terras das Highlands.
Christopher trocou um olhar significativo com seu irmão e alfonso e, a seguir esporeou Dark e se dirigiu a uma área rodeada de pinheiros e arbustos e uma infinidade de flores em tons de malva.
-Que lugar lindo -sussurrou Dulce, incrédula diante das tonalidades violeta que cobriam aquele manto verde.
-Estamos nas terras de Alfonso -respondeu ele, surpreendendo-a enquanto observava a lenta comitiva. Quando atravessarmos aquela colina, verá o cstelo de Urquhart.
-E descansaremos -suspirou Dulce, olhando ao redor.
-O barulhe que houve é uma nascente de água que nasce debaixo daquelas pedras-sussurrou Christopher, aspirando o perfume de sua mulher.
Ele tentava controlar a dor que sentia na virilha desde que a havia sentado diante de si.
-Aqui encontrará erva fresca e flores de cores vistosas durante o ano todo.
-Que bonito! -murmurou ela. E tirando um braço da manta disse:
-Viu a cor espetacular dessas ervas? -Eu gostaria de voltar aqui ao amanhecer. Se agora, com pouca luz, é impressionate, quando o sol despontar, deve ser maravilhoso. Oh... que bonito! -Viu que escuro as águas? -perguntou de novo, como uma menina.
-É a cor de seus olhos quando fazemos amor.
Essa resposta fez com que ela voltasse a cabeça para olhá-lo, divertida.
-Christopher Uckermann, aproximando mais os quadris de seu marido -Em que está pensando?
-Por São Ninian! -riu ele ao notá-la roçar sua virilha -Não sei do que está falando. Fique quieta, mulher. -Não me torture mais.
-Não negue Falcão -suspirou ela, beijando-o nos lábios. -Sua voz, seus olhos e... algo mais em você me dizem que gostaria de fazer amor comigo, aqui e agora, não é?
-É uma descarada encantadora -grunhiu ele satisfeito.
E vendo que Alfonso e o resto estavam perto, sussurrou em seu ouvido, fazendo-a se arrepiar:
-Mas tem razão, querida. -Desejo com toda a minha alma despi-la para poder desfrutar de seu corpo sem pressa, até que fique saciado de você e você de mim que não possamos nem nos mexer.
-Christopher! -chamou Christian, que cavalgava com Miles para eles.
-Hummm... -ronronou Dulce divertida e acalorada por essas palavras excitantes.
Pousando as mãos na dureza que crescia entre as pernas de seu amrido, disse, sorrindo, ao ver que ele dava um pulinho para trás:
-Esperarei ansiosa esse momento.
-O que.... O que quer, Christian?- perguntou Christopher, limpando a garganta.
Os homens chegaram a eles, e Christian, olhando os dois, perguntou:
-Aconteceu alguma coisa, casalzinho?
Christopher olhou sisudo para seu irmão. Não tinha intenção de responder.
-Parece sufocado, meu senhor -Miles deu corda a Christian -Devo me preocupar com sua saúde, meu Lord?
O Highlander suspirou.
-Estávamos falando dos campos -disse Dulce, desconcertando todos. -A cor não é espetacular?
Os guerreiros olharam para o campo sem nenhuma emoção e, quando se voltaram, encontram Christopher rindo, sob o olhar maroto de sua esposa.
-Do que está rindo agora? -perguntou Christian, franzindoa testa. Mas notou alguns movimentos por baixo da manta de seu irmão.
-Nada importante -respondeu Christopher.
Recuperando seu aspecto bruto, apertou sua mulher contra si debaixo da manta para que ficasse quieta.
-O que está acontecendo?
-Este é um caminho muito rochoso, e a carroça roda lenta demais.- comunicou Miles olhando para Christian, que balançava a cabeça, sorridente. -Vamos à frente para avisar no castelo que preparem os quartos. Alfonso quer que Anahi descanse assim que chegar.
-Eu irei á frente com minha mulher -propôs Christopher olhando-a com um sorriso travesso. - Dulce também está cansada, ansiosa por uma cama.
-Sim, tem razão. Nota-se o cansaço em seu rosto - brincou Christian, sorrindo diante da careta que sua cunhada fazia e a censura no olhar de seu irmão sorridente.
-Está bem - assentiu Miles, divertido -Nós seguiremos com Alfonso.
-Então está decidido. - Encontramos-nos lá.
Christopher segurou Dulce com força e, esporeando seu cavalo, saiu cavalgando e sussurrando em seu ouvido:
-Minha senhora, vamos realizar nossos desejos.
Christian e Miles os viram desaparecer colina abaixo como se fugissem do próprio diabo.
-Por São Ninian, Miles -disse Christian rindo. - Eu vou ficar com essa cara de tonto quando me apaixonar? -Se alguém me dissesse que meu irmão seria capaz de sorrir assim, eu não teria acreditado.
-Sabe de uma coisa, Christian? -respondeu Miles, gargalhando -Sinto muito em dizer que já fica com essa cara quando Lady Maite está por perto.
Entre risos e brincadeiras, os dois homens voltaram galopando para a comitiva e, juntando-se aos demais guerreiros, seguiram seu caminho.
Autor(a): Lucas
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+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
GENTE SÓ QUERIA AVISAR QUE FALTA MUITA HISTÓRIA... E NÃO VOU ABANDONAR, MAS ESTOU COM TAREFAS DA ESCOLA ATRASADAS... ENTÃO... VAMOS LEVANDO.... AMANHÃ EU NÃO POSTAREI.... ABRAÇOS A TODOS!!!!!!!!!!
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 64
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Nat Postado em 24/01/2019 - 10:27:58
Alguém sabe quem é a autora/autor do livro original?
deehsantos53_ Postado em 14/05/2020 - 18:13:57
Megan Maxwell- desejo concedido
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Soyvondy Postado em 19/08/2018 - 14:41:32
Continua por favor!!
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bels Postado em 19/08/2018 - 10:13:08
continua por favor!!!!!!!!!!!
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samira17 Postado em 18/08/2018 - 20:28:44
Continua por favor
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oioioi Postado em 18/08/2018 - 19:58:40
Continua
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samira17 Postado em 18/08/2018 - 14:46:51
Continua por favor
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Soyvondy Postado em 17/08/2018 - 19:28:39
Continua!!!! TT-TT
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samira17 Postado em 17/08/2018 - 15:37:51
Cadê você continua
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Soyvondy Postado em 17/08/2018 - 06:18:54
O melhor soco da vida!! Anahí virou uma idiota, aff.... Continue!!!
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samira17 Postado em 16/08/2018 - 22:31:47
Continua por favor