Fanfic: DESTINADOS/ Adaptada/ VONDY | Tema: VONDY
-Aonde leva essa câmara secreta? -perguntou Sara.
O Menino, olhando para sua irmã, respondeu:
-Vai direto para o lago. Marlon me contou que, ante, sempre havia uma barca esperando-o para levá-lo até as nevegações.
-Mas agora não haverá nenhuma -sussurrou Dulce -Não pode ir. -Nem pense nisso!
-Dulce escute -disse o menino, surpreendendo-as -Você me ensinou a nadar, e posso sair sem ser visto e ir até a aldeia para pedir ajuda.
-É uma ideia excelente! -gemeu Sara, desesperada -Milady, eu poderia acompanhá-lo, mas não sei nadar. Maldição!
-É muito pequeno para fazer isso sozinho -murmurou Dulce, desconcertada diante da velocidade das coisas.
Prendeu uma adaga na coxa e escondeu outra embaixo da manga do roupão.
-Mas, se eu não fizer isso, eles matarão Marlon! -gritou o menino -E o que acontecerá com você e Sara?
O menino tinha razão, e ambas sabiam disso.
-Milady- soluçou a criada ao ouvir algo se quebrar -Lucca é a única opção. -Temos que confiar nele. -Não nos resta muito tempo.
Dulce confusa, olhou para seu irmão e se deu conta de como estava crescendo rápido.
-Está bem -assentiu, e beijou seu irmão antes de sair pela porta prendendo o cabelo. -Confio em você, meu tesouro. -Tome cuidado e traga logo os homens.
Sem dar tempo para que a hesitação a dominasse, Dulce correu com cautela pelo corredor, enquanto Lucca entrava sigilosamente no quarto de Marlon. Atrás da tapeçaria, encontrou a câmara secreta por onde escapar. Do salão subia o barulho de louça caindo no chão. Dulce e Sara correram até a escada e, com cuidado por uma das pequenas janelas, virão um homem não mais alto que elas, de cabeleira ruiva, gritar com Marlon, que sangrava pela boca e o olhava caído no chão.
Um tremor familiar se apoderou do corpo de Dulce. Ordenou a Sara que permanecesse na escada e observasse pelas janelinhas. Começou a escer, até que chegou ao salão e, sem ser vista por eles, observou-os oculata pelas sombras.
-Maldito velho! -gritou um jovem de aspecto sauddável que quebrou uma cadeira ao jogá-la na parede.
-Onde guarda o dinheiro e as jóias? -vociferou outro, que parecia ser o chefe do bando.
Diferentemente dos demais, esse estava sentado em frente a Marlon bebendo uma jarra de cerveja.
-Maldição, Omalley! -bradou Marlon, enfurecido.
O sujeito gordo que Dulce conhecia pôs o pé em coma dele.
-Acabei de dizer que meus netos é que cuidam dessas coisas -E sabe disso muito bem, trabalhou para nós por muitos anos.
-Chefe, mande trazer uma mulher! -gritou o gordo desdentado.
Isso fez o estômago de Dulce se revirar.
-Verá como ele conta tudo raapidamente.
-Deixem as mulheres em paz, covardes! -gritou Marlon, enojado ao ver as intenções daqueles homens.
-Nós nos conhecemos há anos -confirmou o chefe do bando -E por isso sei que seus netos nunca escoderiam de você onde guardam o dinheiro. Acaso pensa que é coicidência que eles não estejam aqui? -e soltando uma gargalhada, prosseguiu, diante do olhar duro de marlon : -Suas ovelhas estão bem, mas isso eles só saberão quando chegarem lá. E, a essa altura, eu já terei o que quero.
-É um maldito bastardo! -gritou Marlon, colérico -E apodrecerá no inferno!
-Eu esperei pacientemente até que Christopher fosse capaz de se afastar daquela morena valorosa que tomou como esposa. -Agora, decida: ou me dá o que peço, ou quando seu neto voltar o odiará pelo que faremos com ela.
Dulce ficou toda arrepiada. Mais pelo velho que sangrava no chão do que por ela mesma.
-Omalley! -protestou Marlon. -Diga ao burro que está com o pé em minhas costas que me deixe levantar.
Dulce, horrorizada, observava sem saber realmente o que fazer.
-Chefe, devíamos matá-lo -protestou o gordo desdentado ao receber a ordem de tirar o pé.
Cambaleando, Marlon conseguiu se levantar.
-Dê-me uma espada! -gritou o velho, fraco por conta dos golpes que havia levado. Os ladrões gargalharam.
-Velho -riu Omalley diante do ancião fraco e pálido -O que quer? -Que o mate antes de desfrutar da mulher de seu neto?
Isso fez o sangue de Marlon gelar e sua raiva aumentar.
-Não a tocará! nem nela nem em nenhuma outra -reposndeu o velho, apoiando-se em uma mesa.
-Não quero menosprezá-lo, mas se você não vai impedir que eu faça o que quiser com suas mulheres, e seu seus netos não estãoa qui, quem vai defender essa honra que tanto empenhas em defender? -riu Omalley
E, aproximando-se de Marlon, deu-lhe um simples empurrão, fazendo-o cair para trás, diante das risadas dos bandidos e da impotência de Dulce. Ela não pode suportar mais.
-Eu, a neta dele, Dulce Uckermann! -bradou ela com a espada na mão, atraindo a atenção de todos. -O que lhe parece?
Os homens cravaram seus olhares sujos nela, mas ela não se importou. Não estava disposta a permanecer impassível diante do que estavam fazendo com Marlon.
-Magnífico! -sussurrou Omalley oa ver aquela morena espetacular de olhos negros diante dele. -É uma inimiga melhor do que eu pensava.
-Omalley! - vociferou Marlon, incrédulo diante da valentia de Dulce -Se algo acontecer com minha neta, pode ter certeza de que Christopher e Chrsitian não desistirão até acabar com você.
-Fique tranquilo, marlom -disse ela ao velho que mal podia respirar -Sei o que estou fazendo. -Confie em mim.
-Chefe é ela! -gritou o gordo desdentado.
Ao ouvir aquela voz, Dulce o reconheceu. Balducci!
-Não foi o bastante o que fiz com você? -disse ela apontando para o gordo, que ainda mancava.
Tentava não olhar para Marlon.
-Agora entendo por que Christopher não queria se afastar de você, doçura. -sussurrou Omalley -É uma presa muito deliciosa.
-Malditos! -exclamou Dulce, cravando o olhar em Omalley.
Marlon a observava com horror. Ela sozinha não poderia lutar contra três homens e todos os outros que estavam ali fora.
-O que Marlon está fazendo no chão?
-É ela chefe! -insistia o gordo -É a bruxa de cabelo preto que matou seu irmão! -E olhando para Dulcem, gritou: -Este é Brendan Omalley! -Você matou o irmão dele, e ele veio para matá-la!
Omalley a olhava com desejo. Aquela morena, vestindo aquele roupão e de espada em punho, era lindíssima.
-Levante Marlon do chão! -disse ela sem se intimidar.
-Doçura -respondeu Omalley -Sua valentia me deixa sem palavras, mas o cachorro do marlon vai ficar onde está.
-Eu não me chamo "doçura" -advertiu Dulce com cara de poucos amigos -Vou dizer de outra forma. -Se tem apreço pela vida, creio que deveria fazer o que peço. -eu o advirto, minha paciência não é muito grande.
-Chefe não a escute! -gritou o gordo desdentado com desprezo. -Ela não pode fazer nada. -É uma mulher.
-Foi você quem pediu -sibilou Dulce.
E fez um movimento com o braço para lançar uma das adagas que guardava na manga, que foi direto para a garganta daquele ladrão. Ele, surpreso, caiu para trás, enquanto o sangue escorria aos montes por sua garganta.
-Por São Fergus! -gritou o jovem aproximando-se do gordo desdentado -Essa pu/ta o matou.
Dulce, com o olhar frio, sorriu.
-Repito: se tem apreço por sua vida- disse, diante da incredulidade de Marlon e Omalley -Saiam deste castelo imediatamente.
-Não tão depressa doçura -disse Omalley, arrastando a última palavra, ciente de que aquela mulher não era como as outras -Somos dois contra uma, e isso sem contar os homens que estão de vigia lá fora.
De súbito, ouviu-se um golpe seco. O jovam que moemntos antes insultava e gritava caiu no chão, fazendo Omalley pular também. Dulce levantou rapidamente o olhar e sorriu para Sara, que de uma das janelinhas da escada havia lançado, com todas as suas forças, uma pedra, que acertou a cabeça do ladrão.
Marlon observava Dulce perplexo. Pela primeira vez sorriu. mas seu sorriso se congelou em seus lábios quando viu Omalley sacar a espada do cinto.
Ela sorriu diante desse novo desafio.
-Agora estamos quase em igualdade de condições -disse Dulce.
Separando um pouco as pernas, distribui o peso de seu corpo e estendeu a espada em posição de combate.
-Vai lutar também, doçura? -riu Omalley, tentando disfarçar, mas visivelmente espantado pelo densenrolar das coisas.
Afastando um cacho selvagem dos olhos, Dulce olhou para Marlon e, pedindo calma com o olhar, disse:
-Por acaso tenho opção?
Assim que ela disse isso, Omalley deu um grito e investiu contra ela. Isso fez o coração de marlon quase parar. Mas Dulce, que era hábil e rápida com a espada, soube rapidamente aparar o golpe e atacar.
O aço dos dois adversários se chocava sem para; os dois se moviam por todo o salão. Omalley, que já havia perdido o sorriso, observava petrificado como a mulher se defendia. Com raiva e força, o homem tentava acertar com o fio da espada qualquer parte do corpo dela. mas Dulce enfrentava os ataques com absoluta concentração.
-Omalley, maldito covarde! -disse Marlon, horrorizado ao vera dureza de seus ataques contra Dulce. -Está lutando contra uma mulher!
O ruído das espadas se chocando era ensurdecedor, e a força com que Omalley golpeava fazia os braços dela tremerem em muitas ocasiões. Mas com um controle espetacular, ela conseguia mantê-los firmes para continuar atacando e se defendendo.
-Por todos os céus! -gritou Omalley, incrédulo.
Ouviu os gritos provindos de fora e viu que Dulce sorrir ao intuir que seu irmão havia conseguido.
-Vou matá-la, mulher maldita. -É uma verdadeira bruxa!
-Já me chamaram de coisas piores! -vociferou ela para se fazer ouvir acima do barulho do aço.
Dulce sentiu que suas forças estavam chegando ao limite quando o bandido conseguiu feri-la no ombro. Com as poucas forças que lhe restavam, ela conseguiu repelir o ataque seguinte, fazendo as duas espadas voarem pelos ares; justo no momento em que Sara aparecia no salão e dava outro golpe na cabeça do jovem, que parecia estar se recuperando.
Omalley, ao se ver sem sua espada, foi rápido e, lançando-se em cima de Dulce, jogou-a no chão, onde ambos começaram a se socar. Ele conseguiu se sentar em cima dela, puxou sua daga da bota, e sem lhe dar tempo de reagir, cravou-a no flanco dela. Dulce sentiu um calafrio e um vertigem horrível.
Ao ver isso, com o coração apertado e as poucas forças que lhe restavam, Marlon se arrastou até chegar a uma das espadas. Soltou um grito selavagem de cólera, levantou-se =, e com toda a raiva que tinah dentro de si, cravou o aço nas costas de Omalley. O bandido, soltando um grito, caiu para o lado.
-Oh, meu Deus! -exclamou Sara, correndo para eles com o rosto banhado em lágrimas.
Autor(a): Lucas
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-Busque ajuda rápido! - ordenou Marlon quase sem fôlego. E, olhando para Dulce, que permanecia imóvel e pállida, disse: -Não se preocupe, minha menina. Já vamos cuidar de você. O mundo ía ficando pouco a pouco nublado para Dulce, e ela ouvia os sons cada vez mais e mais longe. -Sim... sim... fique tranquilo -sussurrou ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 64
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Nat Postado em 24/01/2019 - 10:27:58
Alguém sabe quem é a autora/autor do livro original?
deehsantos53_ Postado em 14/05/2020 - 18:13:57
Megan Maxwell- desejo concedido
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Soyvondy Postado em 19/08/2018 - 14:41:32
Continua por favor!!
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bels Postado em 19/08/2018 - 10:13:08
continua por favor!!!!!!!!!!!
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samira17 Postado em 18/08/2018 - 20:28:44
Continua por favor
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oioioi Postado em 18/08/2018 - 19:58:40
Continua
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samira17 Postado em 18/08/2018 - 14:46:51
Continua por favor
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Soyvondy Postado em 17/08/2018 - 19:28:39
Continua!!!! TT-TT
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samira17 Postado em 17/08/2018 - 15:37:51
Cadê você continua
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Soyvondy Postado em 17/08/2018 - 06:18:54
O melhor soco da vida!! Anahí virou uma idiota, aff.... Continue!!!
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samira17 Postado em 16/08/2018 - 22:31:47
Continua por favor