Fanfic: DESTINADOS/ Adaptada/ VONDY | Tema: VONDY
-Milady - sussurrou Sara ao entrar no castelo -Creio que por fim conseguiu amigas.
-Sim e também um belo resfriado -respondeu ela, fazendo Sara rir.
Morgana mandou levarem uma banheira ao quarto de Dulce. Quando a mulher estava desfrutando de um bom banho quente, a porta abriu de supetão. Atrás dela apareceu Christopher, com uma expressão que pressegiava tudo, menos bom humor.
-Por favor, feche a porta -murmurou Dulce ao sentir entrar uma corrente de ar.
-Não entendo! - gritou ele, plantado diante dela -Eu me afasto de você e, quando volto, tenho que ouvir que minha mulher já aprontou mais uma das suas. -Que ideia foi essa de entrar sozinha no lago? -E, especialmente, que ideia foi essa de tirar a roupa em plena luz do dia?
-Meu irmão e duas crianças precisavam de ajuda -respondeu Dulce, mergulhada na banheira -Christopher, se eu entrasse com a capa, o vestido, os sapatos e o resto, o peso da roupa teria me feito afundar. _o que pretende? -Que eu veja meu irmão em perigo e não o resgate?- Ou que seja idiota e entre com roupa e me afogue?
-Nunca masi diga isso! -Eu só pretendo que peça ajuda quando necessário. -Algum dos meus homens poderia ter entrado no lago atrás das crianças. -Não você sozinha, e seminua, como fez! -Não percebe que agora é a senhora de Donan e que não pode se despir como se não fosse nada?
-Não pensei nisso -assentiu ela, recordando as palavras de Morgana -Mas de verdade, não tive tempo de avisar ninguém.
Furioso, o Highlander deu um tapa na lareira e gritou:
-Não pensei.... não pensei! - imitou-a fazendo o sangue de Dulce ferver -Quando é que vai usar a cabeça? -Talvez eu tenha que começar a pensar que só a tem para ostentar esse maravilhoso cabelo azulado. -Mas se esse for a caso, minha decepção será enorme.
-Um cabelo azulado que adora, lembre-se! -Dulce tentou brincar para fazê-lo rir, mas conseguiu o contrário.
-Sem dúvida, seu cabelo é a única coisa que não me decepciona -respondeu ele com amargura -Porque, sinceramente, de outras coisas não posso dizer o mesmo. -No fim, serei obrigado a pensar que é como todas. -Uma mulher vulgar que adora se despir na presença dos outros!
-Maldito seja, Christopher Uckermann! -Por que me insulta assim? -gritou Dulce, levantando-se da banheira bruscamente, sem se dar conta do maravilhoso espetáculo que estava oferecendo a seu marido.
Por alguns instantes ele ficou sem fala.
-Quer fazer o favor de parar de me olhar, babando como um cachorro no cio?
-Recorde esposa! -exclamou ele, afastando os olhos dela -A prudência ao falar a engrandecerá. -Escialmente porque uma mulher decente sabe medir suas palavras.
-Vá para o diabo, você e sua decência! - exclamou Dulce, saindo da banheira e jogando com força o sabão nele.
Christopher o pegou no ar.
-Pretendo ensiná-la a me respeitar, nem que seja a última coisa que eu faça nesta vida -grunhiu ele, jogando o sabão de volta na banheira.
Dulce mal-humorada, vestiu o roupão.
-Oh.... acaso com suas palavras quer dizer que tenho que ter medo de você, meu senhor?
-Dulce -sussurrou Christopher, tentando controlar os instintos assassinos que sua mulher às vezes lhe provocava quando o olhava com aqueles olhos desafiadores -Devia ter medo de mim e aprender a calar-se quando me vê assim.
-Pois sinto muito, meu esposo -respondeu Dulce, dando-lhe as costas para pegar sua camisa de linho para dormir. -Não pretendo nem o temer, nem me calar. Nem agora nem nunca!
Christopher amaldiçoou. Quando Dulce ficava assim, não a suportava.
-Agradeça porque amanhã parto em viagem -sibilou ele, aproximando-se -E ficarei fora o suficiente para que meu mau humor se aplaque, porque senão pagaria caro por tudo o que está dizendo.
"Oh, não... não quero que viaje", pensou ela. Mas gritou:
-Como? Amanhã viaja? Desde quando sabe que vai viajar? Por que não me disse nada?
-Faz perguntas demais, mulher -disse ele com amargura ao ver o desconcerto nos olhos dela.
Sentia-a se culpado por não lhe ter dito, dias atrás, que teria que partir para um reunião com Robert de Bruce.
-Não pretendo responder, por que sou um animal que a olha como um cachorro no cio, e porque não estou com vontade de responder para uma bruxa boca dura como você.
Essas palavras duras feriram o coração de Dulce, que gritou:
-Saia do meu quarto agora mesmo! Estúpido arrogante! -Por que está tão brabo comigo?
-Como? -riu ele.
E plantado diante dela, sussurrou:
-Se alguém vai sair desse quarto, será você, não eu. -Não esqueça que estou em minha casa e em meu quarto.
Isso feriu a alma de Dulce. O desprezo de Christopher partiu-lhe o coração
-Está bem -aceitou ela pondo uma capa de pele em cima do roupão e dirigindo-se à porta -Eu vou!
-É o mais sensato que ouvi de sua boca esta noite -murmurou ele, sentando-se na cama e levantando um pé para tirar a bota.
Após olhá-lo com raiva, Dulce empurrou a porta. Sem dizer mais nada, saiu do quarto batendo a porta. Christopher, mal-humorado amaldiçoou, jogandoa bota na perede. Quando lhe haviam contado que Dulce entrara no lago, seu coração se apertara, e por alguns momentos voltaram lhe as terríveis recordações da morte de sua irmã Joana. Tentando esquecer a morte dela, Christopher se despiu e aproveitou para se lavar na banheira que sua esposa havia usado, enquanto amaldiçoava por ter se deixado levar pela fúria.
Com o cabelo encharcado e seminua, Dulce perambulava pelo castelo.
Cruzou com vários guerreiros, que saudaram com gentileza, enquanto ela com um sorriso triste, apertava a pele contra seu corpo. Ao passar pelo quarto de Marlon, ouviu vozes. Aproximando-se com cuidado, abriu um frestinha, e o que viu a deixou perplexa: Morgana nua na cama , rindo ao lado do velho, que neste momento bebia alguma coisa de uma xícara. Com o mesmo cuidado, fechou a porta e, confusa pela briga com seu marido e pelo que havia acabado de ver, decidiu subir até as torres.
Com certeza ali ninguém a incomodaria durante um tempo. Uma vez lá em cima, encontrou um canto escuro onde descansar, e se sentou com fingida tranquilidade para pensar no que fazer.
Pouco depois, risos voltaram a atrair sua atenção. Eram Sara e um guerreiro chamado Thayer. Escondendo-se o melhor que pode ela os ouviu rir e brincar enquanto se beijavam.
Contrangida diante do que estava, presenciando, assomou com cuidado duas vezes com intenção de sair dali, mas Sara a viu. E com a mesma rapidez com que haviam chegado, os dois se foram, deixando Dulce sozinha nas torres. Até que Sara voltou:
-Milady -sussurrou abaixando-se ao seu lado -Que está fazendoa qui? -Por que não está em seu quarto?
Com fingida indiferença, Dulce sorriu e disse:
-Quis tomar um pouco de ar.
-Não acredito milady -respondeu Sara, sentando-se ao seu lado -Thayer me disse que seu marido ficou muito bravo quando soube o que aconteceu esta tarde no lago. Por isso está aqui?
-Sim - reconheceu Dulce.
Sentia necessidade de desabafar com alguém.
-Ele me acusou de me despir em público, de não saber me comportar, de não ter cabeça e de uma infinidade de coisas que prefiro não recordar. Por que ele ficou tão bravo comigo? - Não entendo!
-Eu creio -disse Sara, vendo a preocupação nos olhos de sua senhora -Que ainda lhe dói recordar a morte de su irmã.
-O que sua irmã tem a ver comigo? -perguntou Dulce ao recordar que Chiristopher algumas vezes já havia comentado de sua falecida irmã Joana
-Ela morreu afogada no lago.
Ouvindo isso, Dulce suspirou. Isso explicava tudo... ou quase tudo.
-Por todos os santos, Sara! -sussurrou Dulce, entendendo a cólera de seu marido.
-Aconteceu há dois anos, e juro, milady, que pensei que o velho Marlon ía morrer de tristeza. -disse Sara -Nunca esquecerei o desespero de seu irmãos quando souberam do acontecido. Foi terrível.
Com a mão, Sara enxugou uma lágrima que corria por sua face. Recordar Joana ainda lhe doía, mas Dulce precisava saber, por isso lhe perguntou;
-Sara... o que aconteceu?
-Joana fez 18 anos, e comemoramos, apesar de seus irmãos e mais da metade dos guerreiros não estarem. Foi uma noite divertida. Todos dançamos e cantamos; Marlon e Joana riam, felizes. Nesse dia, Joana ganhou um presente muito especial de Marlon. Ele lhe deu o broche do amor, que anos antes havia pertencido a Bridgid avó de vosso esposo. Na manhã seguinte, Joana apareceu morta boiando nas águas do lago, vestida como na noite de seu aniversário, mas sem o broche do amor. -Ninguém viu nada, nem ouviu nada. -Realmente, não sabemos o que aconteceu.
-Que história terrível! -sussurrou Dulce comovida -Não quero nem pensar no sofrimento de Marlon.
-Para ele foi terrível, milady. joana era sua menina e sua felicidae. Uma felicidade que ele perdeu, mas que você a devolveu.
Autor(a): Lucas
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Após um breve silêncio carregado de emoção, Dulce perguntou: -O que é o broche do amor? -O broche do amor é uma jóia de valor incalculável que peprtence á família Uckermann e que vai passando de geração em geração pelas mulheres da família. Como o velho Marlon era filho ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 64
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Nat Postado em 24/01/2019 - 10:27:58
Alguém sabe quem é a autora/autor do livro original?
deehsantos53_ Postado em 14/05/2020 - 18:13:57
Megan Maxwell- desejo concedido
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Soyvondy Postado em 19/08/2018 - 14:41:32
Continua por favor!!
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bels Postado em 19/08/2018 - 10:13:08
continua por favor!!!!!!!!!!!
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samira17 Postado em 18/08/2018 - 20:28:44
Continua por favor
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oioioi Postado em 18/08/2018 - 19:58:40
Continua
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samira17 Postado em 18/08/2018 - 14:46:51
Continua por favor
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Soyvondy Postado em 17/08/2018 - 19:28:39
Continua!!!! TT-TT
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samira17 Postado em 17/08/2018 - 15:37:51
Cadê você continua
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Soyvondy Postado em 17/08/2018 - 06:18:54
O melhor soco da vida!! Anahí virou uma idiota, aff.... Continue!!!
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samira17 Postado em 16/08/2018 - 22:31:47
Continua por favor