Fanfic: Meio-irmão Anônimo *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo 05

Alfonso

Anahí passou o resto do dia enrolada em meus braços enquanto alternávamos entre foder, comer, conversar e foder novamente.

A cada hora que passava aprendia mais sobre ela.

E quanto mais tempo que passávamos juntos, mais eu me vi abrindo-me para ela de maneiras que eu nunca fiz com qualquer outro ser humano.

Anahí fazia algumas das minhas arestas afiadas se tornarem mais suaves.

Eu não poderia explicar, nem sequer dou a mínima para tentar, porque eu gostava de estar com ela pra caralho e nada mais importava.

Se estar enterrado dentro de sua buceta preciosa me fazia o maior covarde do mundo, que assim seja.

Eu não vivia para os momentos lamentáveis. Eu vivia para os inesquecíveis, e Anahí tornou-se uma mulher que eu não conseguia ver como passado.

A minha visão foi cegada por ela, e apenas a idéia de voltar para minha vida real parecia como se fosse uma farsa porque não havia vida real sem ela nela.

Eu mesmo me via morando em sua pequena casa acolhedora e imaginando as minhas coisas aqui, acordando com ela de manhã e a colocando na cama à noite em meus braços.

Eu podia ver isso, e eu queria isso.

Mudar o meu negócio de pintura personalizada para o norte não seria um problema tão grande.

Eu tinha clientes que viajam por centenas de km para me trazer as suas motos. Algumas horas ao norte não os impediriam.

No momento que eu percebi que tinha um lugar para estar hoje à noite, eu já estava enterrado profundamente dentro dela, perseguindo um terceiro orgasmo do seu corpo, quando os meus olhos pousaram sobre o relógio digital ao lado da cama.

Porra. O casamento.

Eu teria que deixá-la hoje à noite, pelo menos por algumas horas.

Cristo, eu desejei que eu pudesse fugir dessa merda.

Quando os gemidos suaves escaparam dos lábios de Anahí, eu soube que eu tinha feito o meu trabalho, as pulsações suaves da sua buceta em torno dos meus dedos me deixaram um pouco mais louco por ela.

— Eu poderia ficar enterrado em sua buceta o dia todo e nunca me cansar. — segurei o seu rosto, plantando um beijo suave na curva de seus lábios.

Ela suspirou, movendo-se contra mim, com as suas mãos segurando o meu cabelo enquanto ela estava deitada debaixo de mim.

— Eu odeio dizer isso, preciosa, mas eu tenho que estar em um lugar por algumas horas hoje à noite. Essa é toda a razão que eu vim aqui, mas depois que encontrei você fiquei um pouco distraído.

Ela sorriu, esticando-se e arqueando, com os seus mamilos na luz do sol quente.

— Eu também tenho uma coisa para fazer. Eu queria poder escapar disso.

Eu belisquei o mamilo com os meus dedos, apreciando o grito suave que escapou de seus lábios.

— Então, vamos nos encontrar aqui mais tarde?

O seu sorriso se abriu, um dedo se aproximando para traçar a curva dos meus lábios.

— Até mais tarde, Alfonso.

Um gemido ecoou do meu peito enquanto eu me rolava sobre ela, fundindo os nossos lábios e desejando que nunca mais tivesse que deixá-la novamente.

— Mas primeiro eu preciso te foder com a minha língua. — eu abri as suas pernas com os meus joelhos. — Esfregar o meu rosto em seus sucos para que cada homem em um raio de cinco km possa sentir o cheiro da sua buceta em mim esta noite.

Bati o meu polegar na beirada da mesa coberta de linho, ansioso para sair desse lugar, afundar as tias e os tios que constantemente reclamaram que não me viam o suficiente, e voltar para a casa de Anahí.

Eu não pude manter a minha mente longe dela, com as imagens da noite passada rolando pelo o meu cérebro como um noticiário.

Apertando minha mão no novo padrasto, enquanto eu lembrava da pele macia entre as suas coxas, quando conversava com a minha mãe e se preocupou onde eu tinha estado na noite passada, eu não poderia lidar com nada disso.

Tudo era tão banal em comparação com os sentimentos que tinha quando Anahí e eu estávamos juntos.

Eu já tinha decidido que estaria abandonando esta festa mais cedo.

Mamãe e Mark nem sequer precisavam de um maldito noivado. Ambos estavam lá, pronto. Várias vezes.

Por falar sobre a disfunção, nem sabia por que estava sentado aqui no momento em que eu poderia estar perseguindo algo que realmente importava e que poderiam me levar em algum lugar realmente especial.

De repente, me senti ansioso, e me levantei da minha cadeira, dando passos longos ao bar para pedir outro whisky.

Os momentos que passaram sem Anahí demoraram tanto tempo quanto eu estava preocupado.

Eu esperava que as bebidas ajudassem a acelerar o tempo.

Eu joguei alguns dólares na jarra, tomando um gole lento quando os meus olhos pousaram em uma beleza de cabelo castanho escuro na sala.

O vestido transparente e furtivo que ela usava deixava pouco para a imaginação, e eu podia ver todos os contornos sexys que a mulher possuía.

Eu caminhei para o outro lado da sala com passos determinados, o meu pau já pulsando trás do meu zíper, enquanto os meus olhos vagavam por sua forma.

Ela estava se aproximando do que eu supunha que era sua cadeira quando eu a alcancei.

— Não esperava que "mais tarde" chegaria tão cedo. — eu murmurei na orelha dela, segurando o seu cotovelo e puxando-a contra mim.

— Alfonso! — suas mãos pressionaram contra a parede sólida do meu peito. — O que você está fazendo?!