Fanfic: Meio-irmão Anônimo *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo 06

Anahí

“Vejo que você conheceu o filho de Darcy.”

As palavras do meu pai correram como um trem em alta velocidade pela minha cabeça.

Como aconteceu isso?! Por que Deus me puniu?!

Eu tinha certeza que eu estava sendo punida por algo neste momento.

Como era possível que o homem com quem eu estivesse dormindo, o que me havia dado os melhores orgasmos da minha vida, era realmente o meu novo meio-irmão?!

Claramente, Deus tinha um bom senso de humor, e neste momento, a sua atenção estava voltada para mim.

— Então, você acabou de a encontrar aqui, ou...? — a mãe de Alfonso perguntou educadamente, seus olhos foram do seu filho para mim e vice-versa.

Eu franzi a testa, pensando que não havia saída para isso, antes que Alfonso me salvasse.

— Nos conhecemos ontem à noite, na verdade, na cidade, em um dos bares locais.

— Ah, então foi lá que você estava na noite passada... — Darcy sorriu, antes da percepção aparecer e os seus olhos arregalarem como pratos de jantar. — Mark, querido, posso falar com você? — ela puxou a mão do meu pai, e em seguida, o arrastou pelo corredor e fora de vista.

— Porra... — Alfonso passou uma mão pelo cabelo dele, olhos virando-se para mim. — Eu não vi isso vindo.

Eu fiquei sem palavras, os últimos momentos terríveis passaram como uma bicicleta na minha cabeça.

— Eu nem sei o que dizer.

O sorriso de Alfonso se separou um pouco mais, sua mão se entrelaçou com a minha e me puxou contra o seu corpo.

— Fodendo o seu meio-irmão... Agora eu sei que você gosta de ser pervertida.

Minha boca se abriu, com horror e raiva, e todas as outras emoções conflitantes aparecendo no meu rosto.

— Isso não é verdade! O que... — eu bufei, com a frustração escorrendo por todos os poros. — Você é incrível!

— Você já me disse isso na noite passada... — ele acariciou o meu pescoço, e sua língua se arrastou ao longo do vinco para me lamber.

— Para... Agora definitivamente não é o lugar...

— Por falar em novamente... — ele cobriu a minha boca com a dele com um beijo profundo.

Alfonso tinha uma superpotência, eu tinha certeza disso.

— Eu acho que já marcamos nossa devida presença. Eu preciso estar com você sozinho agora. — ele pegou a minha mão e me puxou de volta para a porta que tínhamos entrado, e caminhamos para a sua moto, que, curiosamente, estava estacionada apenas algumas vagas longe do meu carro.

Nós estávamos perdidos antes, mas agora tínhamos um ao outro, e se o seu aperto fosse qualquer indicação, ele não iria me deixar ir.

— Deixe o carro aqui. Estou pensando que nós dois teremos o mesmo caminho, depois eu vou te trazer.

— Me trazer?! — eu engasguei quando ele me puxou para a moto. — Isso é... permitido?

— Um homem pode fazer um pequeno passo para o casamento, certo? Tenho certeza de que isso me faz um cavalheiro.

— Ah, meu Deus... Nem sequer há palavras para descrever o quanto você é vil!

— A maneira como você grita meu nome quando minha cabeça está entre as suas coxas é um bom começo. — ele ligou o motor com uma piscada.

— Eu não sei se estou fazendo a melhor decisão da minha vida, ou a pior, indo para casa com você agora...

— Tenho notícias para você, preciosa. O tempo para as decisões foi ontem à noite. Hoje, você é toda minha. E amanhã também. Não há como voltar deste trem. Você está presa comigo.

Eu deixei escapar um suspiro, apreciando a sensação das borboletas golpeando as minhas entranhas com as suas palavras.

— Parece que estou presa a você ainda mais do que eu percebi antes.

— Não é a verdade... — ele sorriu com aquele sorriso torto, e os olhos brilhando antes de sair do estacionamento e descer a rua apontando para minha casa.

Ele já havia aberto o caminho no meu coração. Então, o que aconteceria se nossos pais tivessem deixado cair essa bomba?

Eu estava vivendo imprudentemente, mais sentindo do que pensando, e ainda não estávamos relacionados de qualquer maneira, então não é como se houvesse algo estranho sobre isso.

Eu até que pensei em jantares de Natal e churrascos de verão, e o que aconteceria se Alfonso e eu não tivéssemos nos dado bem.

E se ele fosse um idiota louco e furioso que fosse pisotear o meu coração e deixá-lo sangrando na poeira?

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PS: Reta final :o