Fanfic: Meio-irmão Anônimo *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Epílogo

Anahí

Dois anos depois...

— Pronta, preciosa? — as palavras de Alfonso enrolaram os meus dedos dos pés.

Eu coloquei os meus braços ao redor de sua cintura e respirei o seu perfume.

— Eu acho que nunca estarei.

Ele sorriu para mim, com um braço envolvendo meus ombros e me abraçando.

— Eu acho que esse homenzinho tem algo mais a dizer sobre isso.

Ele sorriu amplamente enquanto nosso filho seguia alguns passos mais perto de nós, com o seu pequeno corpo com botas de couro de motoqueiro, vestindo jeans escuros, e uma bandana na testa com crânios.

Alfonso tinha comprado aquela roupa em comemoração ao primeiro passeio do nosso homenzinho na moto com o papai. Ao redor do quintal, mas ainda assim, foi um grande momento.

— Você não quer apenas descansar com a mamãe na varanda e assistir o passeio do papai, Alan? — eu peguei o meu querido garotinho em meus braços e toquei em suas bochechas.

— Ele já descansou bastante. Esse cara nasceu para montar. — Alfonso tirou Alan dos meus braços, dando beijos nele.

Ver os dois juntos era sem dúvida o maior presente que eu havia recebido.

Nós dois fomos surpreendidos com essa nossa vida.

Apenas alguns meses depois de ter deixado o casamento com Alfonso, minha menstruação estava atrasada, e o Alfonso, em sua verdadeira forma, tinha levado tudo na esportiva.

Ele deu de ombros e me deu aquele sorriso devastadoramente charmoso, antes de pular em sua moto para ir me comprar um teste de gravidez.

Esperamos juntos no banheiro minúsculo de minha casa, já superlotado com todas as suas coisas de homem.

Então, lágrimas de completa alegria haviam escorrido dos meus olhos, quando Alfonso ergueu o pequeno bastão branco.

Duas linhas cor de rosa.

Se as coisas com Alfonso já eram boas antes disso, elas foram incríveis depois que ele descobriu que eu estava carregando o seu bebê.

Para dizer que eu adorei esses nove meses seguidos era o eufemismo do século.

Alfonso cuidava das pessoas que amava. Ele provava isso para mim e para Alan todos os dias.

— Pronto para rolar, garotão? — Alfonso colocou Alan em seu quadril, enquanto o nosso filho estendia a mão para a Harley preta brilhante, que agora era um elemento permanente em minha garagem.

Desde que aquele garoto engatinhou, ele foi atraído para a moto grande, e eu não poderia culpá lo. Eu a amo também.

Era a moto em que compartilhamos nosso primeiro beijo e onde tive o primeiro momento em que as mãos de Alfonso acariciaram a minha pele.

Essa moto fazia tanto parte da nossa relação como nós.

Alfonso levantou uma perna sobre a moto, mantendo o nosso filho firmemente em um braço. Ele ligou motor e o ronco suave voltou à vida, enquanto os olhos do meu filho cresciam no tamanho de um pires.

Um enorme sorriso seguiu, e se houvesse qualquer dúvida antes, agora era óbvio que ele era apenas como seu pai.

Eu sorri orgulhosamente, quando Alfonso lentamente apoiava a moto para a entrada da garagem e com um olho na reação de Alan o tempo todo.

Ele não tinha que se preocupar, Alan já estava gritando e aplaudindo com antecipação.

Uma vez que Alfonso desviou do párachoque do meu carro, ele virou o guidão e seguiu para a grama do gramado da frente.

Eu ri e acenei para eles, enquanto os olhos de Alan seguiam-me, e em seguida, virou para ver onde eles estavam indo.

Alan era a definição de alegria, e ambos eram as definições do amor. O meu coração estava preenchido com esses dois homens.

Eles sempre teriam o meu coração, e não havia um dia que passava que eu não estava grata por eles.

Olhei em volta, observando a minha pequena casa e refletindo sobre como minha vida mudou tanto em dois anos.

Todos os nossos primeiros momentos tinham acontecido aqui. Assim que viver aqui e trazer o nosso filho para esta casa... Algo parecia eternamente certo sobre isso.

Quando eu montei na moto de Alfonso com ele e deixamos o casamento, nós só tínhamos ido para a cidade por alguns dias.

Eu sai do trabalho, e assim que Alfonso cruzou o limiar do seu apartamento espaçoso com vista para a cidade, ele começou o processo de mover todo o seu negócio para minha pequena cidade natal.

Não houve nem uma decisão a ser tomada. Ele disse que estava cansado da vida na cidade. Ele achou tudo o que ele queria na vida na pequena cidade.

Ele disse que seus clientes o seguiriam, e eles tinham feito isso. E todo o movimento pareceu funcionar melhor, pois ele conseguiu encontrar mais espaço para sua loja com um aluguel mais barato.

Alfonso foi capaz de usar a renda extra para contratar mais alguns artistas talentosos, para levar o negócio de pintura personalizada para outro nível.

O negócio estava fazendo tanto dinheiro a este ponto, que ele nem sequer tinha que trabalhar tanto. Ele estava passando mais tempo em casa com Alan e eu.

E isso era uma coisa boa, porque a nossa família estava se expandindo rapidamente.

Depois de descobrir que Alan estava chegando, Alfonso se ajoelhou naquela noite, e deslizou um anel caro em meu dedo que ele já havia comprado.

Eu adorei usar o anel dele. Eu adorava ser dele.

Eu até queria compartilhar o seu sobrenome, mas antes que pudéssemos parar para planejar um casamento, eu estava grávida de seis meses, e de forma alguma eu iria me vestir com um vestido de noiva.

Alfonso tinha sussurrado no meu pescoço que ele se casaria comigo até nua, mas eu ainda não estava pronta. E então, esperamos até o nosso mini homem nascer.

Mas, criar o rapazinho era um trabalho em tempo integral. Eu lutei com a recuperação, me sentindo exausta e fugia constantemente, e então eu continuava adiando o casamento.

Alfonso foi paciente, como sempre. Eu acho que ele nem sequer importava, porque ele sabia que eu era dele e ele era meu.

Nós pertencemos um ao outro, e para provar isso, ele já havia começado a usar uma simples aliança de casamento de titânio para combinar com meu anel de noivado.

Nós estávamos apaixonados, éramos uma família delirantemente feliz, mas o momento para um casamento ainda não estava certo.

Talvez no fundo, nós perguntamos como seria o nosso casamento.

Nossas famílias realmente se uniriam para comemorar nosso noivado? Será que importa o que eles pensavam? E nós realmente o queríamos lá?

Meu pai sempre aceitou Alfonso e eu, e nunca nos julgou ou as nossas decisões. Mas, a mãe de Alfonso tinha uma visão diferente.

E assim nós continuamos felizes de não ter que tomar nenhuma decisão formal a não ser apenas viver e sentir, um após o outro.

O assunto surgiu novamente nesta primavera, quando eu comecei a me sentir cansada, emocional depois de uma menstruação atrasada.

O nosso segundo bebê estava a caminho, minha barriga já estava saliente, neste exato momento, aos cinco meses, esperávamos para a nossa família a se expandir.

Alfonso tinha se ajoelhado novamente naquela noite, com lágrimas brilhando em seus olhos profundos, quando ele segurou a minha barriga com suas mãos grandes.

"— Case-se comigo, preciosa. E tenha o meu sobrenome.

— Eu vou. — eu tinha jurado, acariciando os meus dedos em seu cabelo bagunçado. — Ainda não, mas prometo, que em breve.

O seu sorriso apareceu, colocando um beijo delicado no centro da minha barriga.

— Mulher teimosa...

Eu sorri, pensando se eu ganhasse um centavo por cada vez que ele falou isso nos últimos anos.

— Pense nisso...

E ficou de pé e eu envolvi os meus braços ao redor dele.

— As crianças terão idade suficiente para que possam estar lá e entender, e compartilhar conosco.

— Inferno se eu estiver esperando tanto tempo. — ele mordeu os meus lábios, quando um rosnado vibrou de sua garganta.

— Nós já esperamos tanto tempo, Alfonso... Se fizermos isso agora, eu quero que seja perfeito. E agora, eu não me sentiria perfeita.

— Você está sempre perfeita, preciosa. Todos os dias passados com você são mais perfeitos do que os últimos. — as suas mãos seguraram o meu rosto, com os seus lábios traçando os ângulos das minhas bochechas.

— Eu te amo, Alfonso.

— Também te amo, Anahí. — as suas palavras iluminaram chamas através do meu coração."

Ouvi o barulho do motor voltar ao redor da casa, e sorri quando os dois homens da minha vida apareceram.

— Como foi? — eu sorri. — Ele parece feliz.

Alfonso parou a moto, dando um beijo na cabeça do nosso filho, antes de colocá-lo em pé na grama.

Alan imediatamente explodiu em lágrimas e levantou as mãos para o ar, implorando para ser pego por seu pai.

— Suponho que ele quer continuar.

— Ele é um corajoso. Corre no sangue, eu acho.

Eu dei um beijo na bochecha de Alfonso.

Ele pegou nosso filho nos braços, abraçando-o e depois me abraçou, sussurrando uma infinita variedade de "eu amo você" no meu pescoço.

Minha vida estava completa e o meu coração transbordava, tudo graças a um estranho que tinha roubado o meu coração e minha alma em uma noite inesquecível.