Fanfic: Meio-irmão Anônimo *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

— Não será a última, se eu tiver algo a dizer sobre isso.

— Você não tem. — ela sorriu docemente e piscou para mim, antes de tomar outro gole da sua bebida.

Inferno, será que eu estava olhando para uma versão feminina minha?

Eu não sabia se eu deveria estar excitado ou se deveria fugir, mas ela era intrigante, e de forma alguma eu estou fugindo de alguém tão intrigante neste fim de semana.

Eu precisaria de toda a distração que eu poderia ter, antes de voltar para a cidade e para a minha vida, e colocar esse lance de casamento para longe de mim.

Eu desejo o melhor para a minha mãe, mas ela arruinou a idéia de eu ter um compromisso.

Nunca tive coragem de dizer aquelas três palavras, embora, eu nunca desejei mesmo dizer.

A minha vida é boa. Qual era o ponto de você dar o seu coração para alguém, que inevitavelmente só iria quebrá-lo?

A minha mãe era uma prova viva o suficiente. Eu a tinha visto em relacionamentos quebrados, por inúmeras vezes. E eu não queria ser como ela.

As pessoas não foram feitas para durar, e o amor verdadeiro é uma ilusão dos meios de comunicação distorcidos a fim de vendê-lo mais como um lixo que você não precisa.

Mas eu tinha a sensação de que as coisas ficariam um pouco melhores, se eu conhecesse essa mulher.

— O meu nome é Alfonso.

O seu sorriso apareceu, e os seus olhos azuis brilharam para mim.

— Anahí Portilla.

— Posso te pagar outra bebida, Anahí?

Ela fez uma pausa, estreitando os olhos adoravelmente, antes dela responder:

— Por quê? Porque eu sou a coisa mais próxima com peitos?

As suas palavras sinceras me tomaram de surpresa e me tiraram uma risada.

— Porque você foi a única mulher que fez com que eu me importasse o suficiente para perguntar o nome dela, por um longo tempo, Anahí. — eu empurrei uma mecha de cabelo atrás da sua orelha. — A aparência conta para alguma coisa também...

As suas pupilas escureceram e os seus lábios se fecharam, antes que ela se voltasse para o barman, e acenasse com a cabeça para ele por outra dose.

— Um sedutor, então, hein?

— Chame do que você quiser, mas eu digo o que está em minha mente.

— Eu posso ver isso. — ela tomou um pequeno gole da sua bebida, e em seguida, colocou o copo de volta no balcão e se virou para mim.

Eu tinha estado tão concentrado nos seus olhos, que eu nem sequer me preocupei em ver o resto dela, e o resto dela era muito pecaminoso.

Ela era a criatura mais curvilínea e mais bonita, que eu já tinha visto, e vivendo em uma cidade invadida por modelos, eu já tinha visto muito.

Mas, nenhuma tinha me pegado de surpresa como esta, no entanto.

— O que está em sua mente, Alfonso?

Eu me aproximei, encostando o meu ombro no dela, e inalei profundamente o seu perfume inebriante.

— Estou pensando, que a viagem desse final de semana, valeu a pena.

— Bem, o que podemos fazer para a sua viagem valer a pena, Alfonso?

A melodia suave de seu tom, me dizia que ela sabia exatamente o efeito que tinha sobre mim.

— Eu posso pensar em algumas coisas. — eu respirei, aproveitando a luz fraca para chegar um pouco mais perto dela.

Eu fiquei atraído por ela como se fosse um ímã, com os nossos corpos no limite do contato, era perto o suficiente para nos deixar um pouco incomodados um com o outro.

Anahí fechou os olhos e um suave arrepio percorreu o seu corpo, quando os meus dedos acariciaram a sua coxa.

— Aposto que você tem um gosto doce.

Os seus olhos se moveram, e longos cílios fechados sombrearam as suas maçãs do rosto.

Pela primeira vez na minha vida, eu não conseguia pensar em nada, exceto na mulher linda que estava na minha frente, com o seu corpo em sintonia com o meu.

Eu tinha que conhecê-la. Algo me dizia, que eu estaria flertando com ela para sempre.

Eu não poderia apontar sobre o porquê, mas eu tenho certeza como o inferno que eu sentia isso.

Como se nossas almas já estivessem entrelaçadas, e apenas esperando que os nossos corpos se encontrassem.

Eu queria essa noite com ela, mas eu queria todas as outras noites também.

Eu queria descobrir o que a fazia rir, o que a deixava louca, e o que a excitava.

Eu, realmente, queria a última parte.

— Eu não sei se a sua boca sem filtro me irrita, ou, se ela me excita. — ela levantou uma sobrancelha e inclinou-se um pouco mais.

— A minha aposta é na última, sei pela maneira como as suas coxas se movem e como os seus mamilos estão duros debaixo desse vestido.

Os seus lábios curvaram-se para cima em um sorriso, e então, ela se inclinou um pouco mais perto, com os seus seios lindos e volumosos, encostando em meu peito.

— Você não gostaria de saber.

Minha doce mãe de Deus, eu estou perdido com ela.