Fanfic: Meio-irmão Anônimo *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo 04

Anahí

Acordei na manhã seguinte, com as minhas coxas doloridas, meus lábios inchados e uma dor do tamanho do Texas latejando a minha cabeça.

Coloquei um travesseiro sobre a minha cabeça latejante para bloquear a luz do amanhecer, eu não esperava que uma mão áspera deslizasse o seu caminho através do meu abdômen nu, pelas minhas coxas, até que ela segurou a minha buceta quente.

Ah, Deus.

Toda parte proibida da noite passada veio de uma vez para mim.

Um motociclista alto, tatuado, arrogante...

Que estava enfiado na minha cama neste momento!

— Bom dia, preciosa... — as suas palavras atravessaram até o meu interior como rios de lava derretida.

— Oi. — eu respirei, de repente, um pouco autoconsciente.

— O gato comeu a sua língua?

Eu finalmente arrisquei um olhar para ele.

Aquele sorriso arrogante estava em seus lábios.

Foda-se, não é de admirar que eu tinha caído tão longe do buraco do coelho na noite passada.

Ele parecia ainda melhor na parte da manhã, e eu nem sequer pensava que isso seria possível.

— Nenhum gato. — eu limpei a minha garganta, deslizando para fora da cama e caminhei até o banheiro.

Eu estava esperando que ele não me seguisse, então eu poderia ter alguns minutos para assustar o espelho do banheiro, antes de enfrentar esse dia, mas a sorte aparentemente não estava do meu lado hoje.

Ele entrou no meu banheiro, como se o banheiro pertencesse a ele, olhei pela primeira vez em uma trilha vertical de palavras tatuadas em seu peito.

Eu não conseguia entender o que diziam, porque o único pensamento que passava na minha cabeça era que eu queria me ajoelhar e lamber todo o caminho da arte que subia em cada músculo tenso de seu corpo.

Nunca na minha vida eu me encontrei em uma situação do "dia seguinte" até agora, até 1.93m de excentricidade deslumbrante rodeasse os seus braços tatuados fortemente em minha cintura e colocassem um beijo quente no meu pescoço.

— Quer tomar banho comigo?

Ah Deus, o que eu deveria responder?

“Não, muito obrigada, na verdade, prefiro me sentar aqui e lamber as minhas feridas sozinha.”

— Você não era tão tímida na noite passada...

Seu picante cheiro de couro em volta de mim, quase me fez ajoelhar.

— O Scotch faz isso comigo. — eu murmurei, com os olhos paralisados no mar de crânios que envolviam o seu cotovelo, percorriam o seu bíceps e terminavam em seu ombro.

O seu corpo era uma obra de arte, e mantendo uma conversa quando ele estava parado ali, assim todo nu, lindo e mais delicioso... Seria impossível.

— Então... — ele me virou para encará-lo. — Você já fez isso antes?

Meus olhos se arregalaram quando eu percebi o que ele estava perguntando.

— Não! — eu balancei a minha cabeça bruscamente. — Nunca. Mas eu costumo sair com as minhas amigas, e nós temos um pacto para que não possamos ir para casa com ninguém por segurança... — eu pausei, com os olhos paralisados novamente. — ... e bom senso.

— Certo. — ele segurou o meu rosto em suas mãos, obrigando-me a olhar apenas para ele. — Bem, eu tenho notícias para você, boneca. Eu nunca fiz esse tipo de merda, e enquanto a luz do dia pode ter mudado o seu ponto de vista, ela não mudou o meu. — ele fez uma pausa, deixando as palavras pairar entre nós.

— E isso significa, o quê? — eu finalmente perguntei, e estava com medo da sua resposta.

— Isso significa que eu provei você, e agora estou viciado. Não irei me afastar de você, preciosa, e eu terei certeza de que você não estará se afastando de mim. — as suas mãos pesadas seguraram os meus ombros, me puxando para ele e me esmagando em um beijo possessivo.

Por instinto, as minhas mãos agarraram os seus cabelos, com o meu corpo moldando o dele como se fosse quem estivesse lá, as nossas línguas se entrelaçaram com movimentos tentadores.

Eu deveria o afastar. Tudo sobre a sua atitude fazia com que a feminista em mim quisesse gritar e golpeá-lo, e dizer-lhe que não poderia ser reivindicada.

Mas o fato era que ele tinha feito isso. Ele me reclamou, repetidamente, ontem à noite.

Foi o melhor sexo da minha vida. Alfonso poderia ganhar um prêmio por dar prazer.

Eu simplesmente não queria pensar sobre a quantidade de prática que ele deveria ter tido com pessoas que não eram eu para chegar até aqui.

— Você está pensando demais, preciosa... — ele murmurou contra os meus lábios, terminando o nosso beijo com pequenas mordidas.

— É meio que o meu jeito... — eu fiz uma careta, colapsando em seus braços e deixando ele tirar a tensão dos meus ombros.