Fanfic: Grávida do meu primo | Tema: Anahi e Alfonso, RBD😘

Maite narrando.

Fomos juntos a uma festa em uma casa de um amigo comum, só nós dois, pois Alfonso na época estava de serviço no quartel. Eu via o Christopher como um irmão, afinal fomos criados juntos, nunca pensei que fosse capaz  me ferir, muito menos uma ameaça. Bebi a primeira dose de uísque que ele pegou e, quando provei a segunda, comentei que tinha achado o gosto esquisito. Logo comecei a me sentir enjoada e atordoada Christopher estava cheio de risadinha com Rodrigo, eu não suportava esse cara, pois ele além de ser barra pesada era péssimo influenciar ao meu primo. Eu não estava nem perto de estar bêbada. Fui ao banheiro e vomitei. Pedi para ir embora e Christopher disse que ia me acompanhar, eu não queria estragar a noite dele, mas sabia que se não voltasse junto minha mãe iria brigar. Um dos seus amigos disse que eu podia ficar no quarto até meu mal estar passar. Então Christopher me acompanhou.

No caminho, disse a ele que estava me sentindo estranha outra vez. Ele prometeu cuidar de mim. Disse que ficaria ao meu lado a noite toda e que não deixaria nada de mau me acontecer. Ele me pegou no colo na hora de subir as escadas, sentia como se estivesse flutuando. Era realmente difícil entender o que acontecia ao meu redor.

Fomos direto para o quarto. Ele me mandou deitar e tirar a roupa. Eu, que estava totalmente desorientada, obedeci. Quando me dei conta, ele estava em cima de mim. Eu não conseguia reagir. Gostaria de dizer que gritei e ninguém me ouviu. Mas simplesmente não consegui falar.Não senti nenhuma dor na hora. Minha memória apagou os detalhes. Lembro apenas de ouvi-lo dizer: ‘Você está sangrando’.

Não recordo nem de ter caído no sono.Acordei na manhã seguinte com a luz do sol no rosto e uma poça de sangue embaixo de mim. Aline estava ao meu lado e também tinha sangue nos braços, no rosto. Tentei acordá-la, mas não consegui. Ela resmungou, virou para o lado e seguiu dormindo. Lembro de tomar banho e ver o sangue ainda escorrendo pelas minhas pernas. Chamei Aline novamente. Ela me levou ao hospital. E me contou come encontrou na noite passada, disse que viu Christopher sair do quarto e que os amigos de Rodrigo iriam fazer a festa comigo. Na hora não acreditei, Aline só podia esta exagerando, Christopher nunca faria uma coisa dessa comigo.

Na sala de espera, quando me chamaram, a cadeira onde estava sentada ficou ensopada de sangue. Desmaiei. Acordei no chão, com médicos ao meu redor achando que estava abortando. Como ainda não conseguia perceber o que tinha ocorrido, achei que a hemorragia era minha menstruação, como era boba! Três dias depois, ainda com sangramento, fui a uma ginecologista acompanhada de Aline. A cara de espanto da médica ao me examinar foi horrível. Eu tinha um corte de 10 centímetros na vagina. ‘Este ferimento é uma aberração. Só um parto de um bebê enorme ou um estupro causariam isso.’ Foi a primeira vez que ouvi a palavra.

Demorei a processar a informação: eu havia sido estuprada pelo meu melhor amigo, meu primo. Percebi também a omissão do hospital. Eles me liberaram sem exame ginecológico e sem investigar o caso de alguém que chega atordoada com a vagina machucada. Mas, naquele momento, três dias já tinham se passado e eu não poderia falar a minha família o que Christopher havia feito. Eu sabia que ele tinha me drogado a mando de Rodrigo. Mas não tinha como provar sem o exame toxicológico pois já tinha passado do prazo. – que revelaria o que ele colocou em minha bebida. O teste ajudaria a explicar minha falta de dor e de lucidez na hora e seria uma prova importante no caso de eu denunciá-lo.

Saindo de lá, mandei uma mensagem para o celular dele: ‘Você é um perigo para a sociedade. Estou com o ferimento de um estupro’. Ele respondeu: ‘Se Deus me fez grande, a culpa é do Neston que tomei quando criança’. Senti muita raiva, e principalmente nojo. Não o reconhecia mais. Não conseguia entender por que ele havia feito aquilo. Mais de um mês e lá o estava o resultado daquela noite crescia dentro de mim, eu estava esperando um filho dele. Foi algo desisperador, eu tentei me matar, se não fosse Aline me dando apoio eu hoje não estaria aqui. Havia cortado completamente a relação, ele também não me procurou mais. Eu não queria mas olhar em sua cara, sentia vergonha de algo que não era minha culpa. Mais infelizmente tinha uma criança que era dele também por isso o procurei. Olhei em seus olhos e perguntei: ‘Por quê?’.

Christopher: ‘Errar é humano’ – e só. Sua expressão era de completa indiferença

Maite: Estou grávida. –Eu só sabia chorar.

Christopher: Pra você não dizer que sou uma má pessoa vou dar um jeito de arrumar a grana pra você se livrar disso.

Maite: Eu não posso fazer isso Christopher.

Christopher: Acorda Maite, acha mesmo que nossa família vai asseitar isso numa boa. E outra eu não quero saber dessa coisa que você carrega, pode dando um fim nisso. Faço questão de te acompanha no dia que você for fazer o aborto...

Dois médicos que procurei disseram que Christopher deve ter colocado flunitrazepam na minha bebida. Se não tivesse vomitado, hoje provavelmente não me lembraria de nada. Coletei as provas que foram possíveis: o prontuário do hospital, o laudo que atesta a lesão e nossos SMS. Porém não tive coragem de seguir com a denúncia, seria o fim da minha família. Quando contei que estava grávida sei que fui a maior decepção pra minha mãe, eu não aceitava meu filho, mas também não tinha coragem de matar afinal ele não tinha culpa de nada. Quando vi Diego pela primeira vez foi amor a primeira vista, infelizmente ele é a cara do pai mas também era um pedacinho meu, e eu prometi que ele seria a razão do meu vive. Os poucos amigos a quem contei me dizem para denunciá-lo, mas não tinha  coragem. Tinha medo, tinha, sobretudo, vergonha. Sei que vou carregar o trauma para toda a vida.”