Fanfic: Grávida do meu primo | Tema: Anahi e Alfonso, RBD😘

Três anos atrás Christopher narrando.

Eu fui buscar Miguel no colégio como tinha combinado com Dulce, ele passaria a noite comigo e com Diego.
Nos estávamos esperando o ônibus no ponto.

Christopher: Filho como foi a aula hoje, a professora passou algum trabalho?

Miguel: O de sempre, professora chata, pediu pro senhor assinar o bilhete e ir segunda feira no colégio, se não for eu não entro.

Christopher: O que você aprontou filho?

Miguel: Bati num garoto que mexeu na minha mochila. Não conta praça minha mãe, não ela vai brigar!

Christopher: Ele pegou alguma coisa?

Miguel: Claro que não, nem dei tempo pra aquele idiota pai.

Christopher: Em casa iremos ter uma conversa séria.

Miguel bufou irritado. O ônibus chegou, porém está um pouco cheio, como estava com Miguel um rapaz se deu o lugar.

Miguel: Por que o senhor não tem carro? Não gosto de andar de ônibus, cheira mal.– Fiquei sem graça pois as pessoas que estavam próximas provavelmente ouviram.

Christopher: Miguel! Infelizmente seu pai aqui não tem condições de comprar um carro. Portanto é melhor você se acostumar com o cheiro do ônibus.

Miguel: Meu pai tem carro grandão, vive me levando pra viajar com minha mãe e Manu.

Christopher: Que bom filho, seu padastro tem um bom emprego por isso ele pode levar vocês pra viajar de carro.

Miguel sempre estava comprando a minha situação com a do marido de Deus, a cada dia era evidente que eu nunca seria bom o suficiente para meu filho.

Christopher: Diego e Miguel já pro banho, depois fazer o dever. E nada de me enrolar, quero ver essas orelhas depois.

Fui ajeitar a jantar, como já estava tudo pronto, desliguei o fui ver o que os dois estavam aprontando.

Christopher: Eu não acredito que você nem se molharam, que tipo de banho é esse?

Fiz com que os dois entrasse de baixo do chuveiro, um cada vez óbvio. Lavei seus cabelos com shampoo, Miguel foi o que mais reclamou. Depois de devidamente secos e vestido de a janta pra ele.

Miguel: Eu não vou comer isso, está horrível.

Diego: Tá nada, está uma delícia pai. Pode repetir?

Era bife com batata frita, arroz feijão e purê de batata.

Christopher: Miguel come só um pouquinho, se não comer não vai ganhar sobremesa.

Miguel comeu na marra mas acabou comendo. Depois ajudei os dois com as tarefas escolares. Diego era bem mas inteligente, e quase não pedia ajuda, não que Miguel fosse burro pelo contrário, ele era preguiçoso, queria que eu ficasse o tempo todo dando as respostas.

Diego: Pai posso jogar agora?

Christopher: Claro filho, da um beijo aqui no pai.

Miguel: Eu também quero ir!

Christopher: Você não vai. Vai terminar de fazer o dever, depois vai pra cama. – Ele arregalou os olhos.

Miguel: Mas eu não quero, por que eu não posso jogar com meu irmão?

Christopher: Porque você está de castigo. E aproveitando que você me lembrou... Eu não quero saber de você batendo em ninguém, muito menos xingando sua professora ou coleguinhas. Tenho certeza que não foi isso que sua mãe te ensinou.

Miguel: Eu vou falar pra minha mãe que você brigou comigo, meu pai vai bater em você! – Miguel jogou o caderno em mim, e começou a espernear.

Christopher: Ele não é seu pai, e pra sua informação sua mãe já está ciente do que você andou aprendendo. Se você fizer isso que você acabou de fazer comigo eu é quem irei te bater. Anda termina de fazer o dever, e quando termina vai pro quarto. Eu vou olhar seu caderno depois, se não tiver feito irar apanhar.

Falei sério com ele, não queria usar esse tom mas não é de hoje que não ando satisfeito com o comportamento dele. Fui pra cozinha terminar de lavar a louça quando May chegou.

Maitê: Hum perfeito dono de casa assim eu caso.

Christopher: Hum quem ver até pensa... Vai a onde toda produzida desse jeito?

Maitê: Levir me convidou pra sair.

Christopher: Hum e tá levando camisinhas? – May ficou vermelha.

Maitê: Por que você é tão indiscreto?

Christopher: Não sei nasci assim. Tá ou não? Tem um monte na minha gaveta, peguei no posto pra você.

Maitê: Eu não acredito que você fez isso! Eu tenho na minha bolsa, sou uma mulher previnida.

Christopher: Sei, você só tem essas aí porquê eu coloquei aí. Anda sei que só tem duas, pega mais lá. Giovanna já levou a metade mesmo, fora que eu nem uso.

Maitê: Pra que Anahi quer camisinha?

Christopher: Segundo é pra usar na pausa do remédio.

Maitê: Eca que nojo.

Christopher: Desde quando você está de trelele com meu amigo?

Maite: Desdo churrasco do aniversário da tia Mari.

Christopher: Isso tem um mês May, como você não me disse nada?

Christopher: Você é ciumento vai ficar pondo defeito nele, eu te conheço você é pior do que Alfonso. Se eu saio sem compromisso com alguém você me apóia, mas é só o negócio começar a ficar sério que você começa a pôr defeito.

Christopher: May que calúnia! – Fiz cara de vítima.

Maite: Você tá parecendo Any se fazer de vítima agora. Você sabe que estou dizendo à verdade.

Christopher: Tudo bem eu confesso que eu sou um pouquinho ciumento, (ela estreitou os olhos em minha direção.) Okay eu sou fudidamente ciumento, mas porra você é minha melhor amiga, tenho medo de chagar um cara e me tirar você.

Maitê: Ninguém vai me separar de você seu ciumento. – Ela me deu um selinho. – Mas você precisa encarar os fatos, e deixar de ser egoísta e aprender dividir.

Christopher: Vou tentar. Falei com Dulce hoje.

Maite: E aí com foi?

Christopher: Como sempre me xingou de todos os nomes, depois foi perguntar se estava tudo bem com Miguel. Queria tanto que ele fosse calmo como Diego, seria tão mais fácil.

Maite: Gênio seu e de Dulce querido, fica meio difícil.

Christopher: Ele é mimado de mais.

Maite: Então coloque limites querido. Bom preciso ir, Levir já está me mandou msg.

Já tinha passado um ano que eu e May tinha transado pela primeira vez, e o melhor de tudo foi que nada mudou, pelo contrário nosso laço de amizade se firmou muito mais. Tinha uma cumplicidade invejável, não precisava dizer nada só mente com olhar já nos entendia, óbvio que depois da primeira vez rolou e ainda rola outras noites de sexo, afinal somos solteiros, eu não costumo ir atrás de mulher nenhuma, meu foco continua sendo meus filhos, mas não sou de ferro May costuma provocar e sempre acaba rolando, é mas uma amizade colorida, ninguém cobra nada de ninguém.

Logo que me mudei pra cá tive sérios problemas com Alfonso, El me deu uma surra, e se não fosse May hoje eu não estaria aqui pra contar a história. Foi muito divertido reconquistar a amizade do meu primo, até hoje não é a mesma coisa, nos falamos o básico nada mais. Giovanna foi outra história ela nem queria falar comigo, sabia que ela me observava sempre que vinha aqui, com o tempo ela viu que eu estava sendo sincero foi me dando o volto de confiança, hoje estamos de boa, sempre que pode está me perturbando, adora roubar os chocolates que compro pra May, por causa dela tenho que manter um extorque extra na geladeira.

Momentos atuais...

Depois de três anos no escritório finalmente eu fui promovido, pra comemora levei meu filho e May ao shopping, infelizmente Miguel estava com a mãe, não poderei vir, pegamos uma cessão Alquamen, queria muito que Miguel estivesse presente pois sei que ele estava louco pra ver esse filme. Depois fomos pra praça de refeição.

Diego: Pai me da dinheiro pra compra outro sorvete.

Maitê: Diego já chega, hoje você já comeu muito besteira!

Christopher: Toma filho, só hoje viu aproveita depois pode ir jogar, mas não some viu. – Diego saiu saltitando, e May me olhou de cara feia.

Maite: Odeio quando você tira minha autoridade diante do meu filho.

Christopher: Não fiz por mal, estou feliz, quero proporciona um pouquinho de alegria aí ele. Não faz esse bico meu anjo. – Como ela estava sentada do meu lado dei um selinho nela.

Maite: Eu tenho namorado Christopher!

Christopher: É mesmo, semana passada enquanto eu estava no meio de suas pernas você não me disse isso.

Maite: Não vale a gente estava brigado.

Christopher: Até quando vocês dois vão ficar nesse chove e não molha?

Maitê: Até a puta da ex dele para de ficar encima do meu homem.

Christopher: Ele tem um filho com ela May, normal que os dois se fale, Levir te ama, e tenho certeza absoluta que ele é fiel a você. Coisa que eu não posso dizer sobre você, já largou o tal de Alex?

Maitê: Você é fofoqueiro. Não eu não larguei e não sei se quero largar ele. Amo Levir mas ele não me dá firmeza.

Christopher: May eu quebrei a cara por trair a mulher que eu amo, se você realmente ama Levir antes que isso de merda termina de vez com esse cara.

Maite: É complicado Chris, Alex é maravilhoso, me trata como rainha, não tem nenhuma ex no pé dele, além de ser bom demais na cama.

Christopher: Você vai se dar mal, depois não diga que não avisei. – Ela revirou os olhos. Eu mordi o pescoço dela, fazendo ela ficar arrepiada. – Dorme lá em casa hoje?

Maite: Não sei, você está muito chato Christopher.

A noite ao lado deles foi maravilhosa, May de madrugada acabou comigo passamos a noite toda transando. No dia seguinte recebi uma ligação de Alfonso com uma notícia nada agradável, foi como se meu coração tivesse sido arrancado do peito, o telefone caiu da minha mão, talvez eu tenha desmaiado, não me recordo, só lembro da minha visão ter escurecido. Acordei com May ao meu lado, não só ela mais meus pais e tia Mare.

Contei tudo que tinha acontecido com Dulce, óbvio que fomos todos para o hospital, Diego ficou com tia Ruth.

Anahi estava arrasada chorando muito no colo de Poncho.
Os familiares do marido de Dulce também estavam lá. Fi

Alfonso me disse que o quadro de Dulce é muito grave e com poucas possibilidades de sobrevivência. Na madrugada ela tinha sido operada e agora se encontrava em coma, pra piorar os médicos não saberiam dizer se ela irá acorda. Eu desabei ali no chão May foi a única que se manteve o tempo inteiro ao meu lado.

No muito longe de minha os parentes de Dulce e a mãe do marido de Dulce discutiam sobre a guarda das crianças.

Dora: Meu marido eu eu não vamos ficar com eles, será muito doloroso olha pra cara de Manuela e lembra do meu filho. Eu sinto muito...

Blanca: Eu não tenho condições de cuidar de duas crianças, eu trabalho dia e noite. Eu sabia que isso ia me da problema, só isso que Dulce me caus...

Anahi: Isso é um absurdo, como pode deixar essas crianças desamparada.

Blanca: Por que você na vai cuida da sua vida em garota, eu já tenho despesas de mais, aí a nem sei como vou fazer pra enterrar Dulce. – Aquilo pra mim foi a gota d'água, eu nem deixei Giovanna retrucar aquela velha maldita.

Christopher: Primeiro lugar Dulce não morreu e nem vai morrer, ela é forte irá sobreviver. Agora em relação as crianças vocês não precisam se preocupar eu vou ficar com elas, essas crianças não são saco de lixo pra ficar sendo jogadas.

Alfonso: Você tem certeza Christopher, Manuela pode ficar comigo e Anahi.

Christopher: Tenho, não vou separar essas crianças, elas já estão passando por um momento muito difícil, separar só vai piorar.

Anahi: Obrigada primo! – Ela beijo meu rosto depois me abraçou.

Christopher: Não tem porque me agradecer Any. Ele cuidou do meu filho como se fosse dele, e justo que eu faça o mesmo pela dele. Eu vou precisar que vocês me concedam a guarda provisória delas. – As duas concordam

Alfonso: Qualquer coisa que você pode contar comigo Christopher.

Eu queria muito vela mas era algo impossível, pois ela estava na UTI, passei com Any e Alfonso na casa de Dulce para pegar as coisas das crianças, confesso que foi muito doloroso, agora eu entendia o choque de realidade que meu filho tinha, a casa deles era um verdadeiro Palácio comparado ao casebre onde eu morava. May ajudou Any a fazer as malas das crianças, depois de encher o porta mala do carro de Alfonso, fomos buscar as crianças que estavam na casa deles com uma vizinha cuidando.

Anahi foi quem deu a notícia a eles, foi tão doloroso ver aquela cena.
No dia seguinte eu não fiz questão nenhuma de levar as crianças no enterro, primeiro que eu não queria que as crianças passassem por isso, só seria mais doloroso pra ele, era melhor guardar a lembrança dele vivo. Segundo a família da menina não fez questão nenhuma de ficar com ela. Na mesma semana eu dei entrada na pedida de guarda provisória, as crianças teriam direito a receber uma pensão já que ele era militar, até mesmo Miguel teria direito já que ele acrescentou o nome dele no registro do meu filho. Mas a família dele com interesse na grana queria tomar a menina de mim, nunca que eu iria permitir separar os dois, então eu abri mão da pensão, entro Manuela ficaria comigo e com Miguel.

No início foi muito difícil a adaptação das crianças Manu chorava todo dia com saudades dos pais, Miguel como estava acostumado dormir na minha casa aceitou a situação mais fácil. Eu não teria condições de pagar o colégio de Miguel pois além de ser muito caro era longe de mais. Fiz a transferência para o colégio que Diego estuda também é particular porém a mas acessível ao meu bolso. Miguel não gostou nem um pouco cada dia que passa ela se tornava mais rebelde, eu me controlava muito pois sabia que ele estava passando por um momento difícil.

Manu eu meu anjinho, linda como a mãe, um pouco terrível, nada incomum para uma criança de três anos. Minha mãe estava me ajudando muito, no período que eu estava no trabalho ela cuidava de Manu pra mim. Tive que reforma o quarto dos meninos por causa dela, mas foi em vão pois desde que Manu veio ficar aqui em casa, ela só dormia comigo. Eu até já acostumei... Todos os fim de semana eu levo as crianças para visitar Dulce, já se passaram cinco meses que ela está em coma e não houve nenhum mudança no quadro dela.