Fanfic: Grávida do meu primo | Tema: Anahi e Alfonso, RBD😘

Três meses depois...

Era madrugada acordei sufocada o cheiro de fumaça tomava o meu quarto, assustada chamei meu marido, Alfonso levantou no pulo... Na hora ainda estava um pouco desorientada não tive proporção do que de fato estava acontecendo, foi tudo né um flexe, ouvi meus filhos gritando, Alfonso correndo pela casa tentando nos salvar, eu peguei o que era possível salvar e ou melhor o que jugulva importante, como documentos, eu não faço ideia de quem chamou bombeiros... Só sei que quando eu é minha família olhava do lado de fora nossa casa virando cinzas avia um mutirão de pessoas tentando apagar o fogo, que infelizmente não já era tarde, tudo por culpa do vizinho irresponsável.
Eu perdi tudo, só consegui salvar os documentos e a roupa do corpo, Alfonso consegui salvar o carro dele.
Estava sentada no meio fio aos prantos quando minha mãe chegou com meu irmão.

Anahi: Mãe... –Eu abracei ela, Alfonso coitado também estava arrasado.

Marichello: Vai ficar tudo bem meu amor.

Anahi: Como vai ficar tudo bem mãe, nós perdemos tudo...

Ian: A gente vai dar um jeito, não se preocupe.

Marichello: O importante é que você estou bem, casa a gente pode reconstruir. Vamos sair daqui onde estão as crianças?

Alfonso: Estão dormindo no carro.

Marichello: Tadinho dos meus bebês.

Ian: Você consegue dirigir Alfonso?

Alfonso: Eu estou bem cara. Graças a sua irmã acordamos a tempo de previnir uma desgraça.

Marichello: Então vamos pra casa, amanhã com calma resolvermos tudo.

Já na casa da minha mãe, colocamos as crianças no meu antigo quarto, e eu e Poncho ficaremos no quarto antigo de Ian.

Na sala.

Marichello: Filha sei que é difícil tudo isso, mas vocês dois precisam ser forte.

Anahi: Como ser forte quando se perde tudo mãe? A gente batalhou duro pra ter aquela casa, e o pior de tudo é que a gente ainda está pagando.

Marichello: Vocês estão vivo e com o trabalho e muito esforço irão conseguir. Agora já pra cama os dois, amanhã o dia será muito difícil.

Alfonso: Me senti criança novamente.

Marichello: Mas vocês sempre serão minhas crianças.

Alfonso: Sei disso, tia não quero incomodar a senhora nem seu marido não.

Marichello: Para de bobeira não vai incomodar em nada, Carlos está viajando amanhã eu vou informar o que aconteceu com você.

Anahi: Aí mãe muito obrigada, vamos amor.

Dei um beijo no rosto dela, Alfonso fez o mesmo, depois fomos pra quarto.

Já no quarto deitados...

Alfonso me abraçou e começou a chorar, foi a primeira vez que eu o vi chorando, não que ele fosse uma pessoa fria antes, mas ele sempre evitou demonstrar seus sentimentos. Dei o tempo que ele precisava...

Anahi: Ei eu amo você viu, não importa se vamos morar de baixo da ponte, o importante é que vamos sempre estar juntos.

Alfonso: Me desculpe, eu não sou assim...

Anahi: Amor você é humano, tem sentimentos como qualquer pessoa, ninguém é de ferro. Sei que dói muito mas como a minha mãe disse vamos conseguir, nossos filhos estão bem, isso é o mais importante.

Nem eu mesmo acreditava no que eu estava falando, sei que não seria nada fácil, porém não tinha escolhas. Dias depois Nina me ligou ligou do hospital falando sobre Dulce, já estava prevendo o pior, pois naquela mesma semana o médico havia dito que desligaria os aparelhos que mantém ela viva.
Eu estava muito sobrecarregada, problemas no trabalho, meu chefe me cobrando desempenho, meus filhos chorando pois eles não entendem porque não tem mais a casa deles, também tinha que fingir que estava tudo bem pro meu marido, ele andava numa tristeza que só. Estou arrasada normalmente é Alfonso que segura as pontas, mas nesse momento sou eu que estou carregando o peso de tudo, tentando motivar ele todos os dias, dizendo que vai da tudo certo, quando eu mesmo não sei se vai dar de verdade. Eu mal consigo dormir, comer nem se fala... Fico vigiando minha família com medo de acontecer alguma coisa pior.

Depois que recebi o telefonema do hospital, avisei meu chefe que teria que sair mais cedo, coisa que eu já estava fazendo muito ultimamente. Alfonso veio me buscar, ele me disse que havia ligado pra Christopher. Quando cheguei no hospital o cheiro do lugar me deu uma náusea, abracei forte o meu marido, como se ele pudesse fazer alguma coisa coitado.

Alfonso: Está tudo bem?– Ele fazia carinho no meu cabelo.

Anahi: Sim, só não sei se estou preparada pra isso... Mas vamos entrar.

Alfonso: Você é a mulher mais forte que eu conheço, vai sim conseguir.

Fomos direto pra sala de espera, a família de Dulce estava em peso lá, Christopher estava do outro lado da sala junto com Ian e Nina. Nina me abraçou chorando.

Ian: Any você está bem? Você está pálida senta aqui. – Seitei ao lado de Nina, com a cabeça apoiada na barriga do meu marido, que estava em pé na minha frente.

Anahi: Só uma pouco tonta, mas já passa deve ser a pressão.

Christopher: Eu vou pegar uma água pra você.

Alfonso: O médico disse alguma coisa?

Nina: Não, nada, eles me ligaram, pediram pra vir urgentemente pra cá. Me mandaram ficar aqui aguardando o médico e até agora nada. – Christopher me entregou a água.

Anahi: Obrigada Chris. Isso é um absurdo Nina. O que é esse gente está fazendo aqui?

Alfonso: Vida eles são parentes dela.

Anahi: Porra nenhuma, ninguém veio saber como ela estava antes, muito menos se preocupou com os filhos dela.

Nina: Não foi eu que chamei ninguém, nem tenho contato com eles, ainda mais depois que Christian mudou pra São Paulo.

Christopher: Foi eu que chamei Any, bom eu falei com a dona Blanca somente, querendo ou não ela é a mãe de Dulce.

Anahi: A merda já está feita mesmo, por mim expulsar esse povo todo.

Médico veio direto na nossa direção, afinal somos frequentadores ácidos desse hospital.

Christopher: Ela sentiu dor doutor?

Médico: Nenhuma, vocês pode entrar de três em três para ver ela.

Nina: Any entra comigo, eu não vou ter estrutura pra ver minha prima morta.

Médico: Quem disse que ela está morta?

Nina: Oche vocês me ligaram pra vir urgentemente pra cá, essa semana fui informada que os aparelhos seriam desligado... – O médico começa a rir.

Nina: Tem alguma palhaça aqui.

Ian: Nina!

Médico: Desculpe-me, houve um mal intendo. A paciente acordou, está consciente, infelizmente precisará fazer fisioterapia, devido o fato de ter ficado um ano em coma.

Anahi: Eu vou vomitar. – Corri pro banheiro, o pouco que eu comi foi pro ralo.

Alfonso: Any você não quer ir pra casa, você não está bem, não está sendo fácil os últimos dias pra você querida, Dulce vai entender. – Eu lavei meu rosto na pia tentando aliviar meu mau está,

Anahi: Eu esperei um ano pra esse momento Alfonso, não tem nada e ninguém que irar me impedir de ver minha amiga acordada.

Alfonso: Não tem como discutir com você, teimosa. Seu irmão comprou esse kit pra você escovar os dentes toma.

Anahi: Obrigada.

Assim que entrei no quarto corri pra abraçar minha amiga, chorei feito criança.

Dulce: Ei calma está tudo bem. Any você pode me dizer por que ninguém fala do meu marido?

Eu gelei na hora, olhei pra Nina e Alfonso pedindo ajuda. Respirei fundo, não teria outro maneira.

Anahi: Dulce você lembra o que aconteceu?

Dulce: A gente estava no churrasco ontem na sua casa... O médico disse que sofri um acidente, mas eu não consigo me lembrar... – Nina e Poncho olharam pra minha cara.

Anahi: Infelizmente Dulce isso não foi ontem, tem mais de um ano que você está internada, nos achamos que você não fosse acorda mais. O acidente foi muito grave amiga, infelizmente Felipe não sobreviveu. – Eu já estava em prantos, ela olhava pra mim sem acreditar. Alfonso me abraçou.

Dulce: Por que você está fazendo isso comigo Any? Eu pensei que você fosse minha amiga. Isso que você falou é mentira. Nina diz pra mim, Anahi está mentindo não é? –Nina abaixo a cabeça e confirmou a minha história.

Alfonso: Dulce, Giovanna não está mentindo... Infelizmente isso é verdade. – Dulce colocou a mão na barriga.

Dulce: Meu bebê, o que fizeram com ele? – Ela segurava o choro, eu não estava mas aguentando essa tortura.

Nina: Prima você foi a única sobrevivente do acidente.

Eu sabia que Dulce não iria aguentar, ela começou a gritar, se debatia na cama chorando, Alfonso teve que segurar ela na cama com medo dela acabar se machucando. Logo um grupo de médicos entrou na sala, deram um sedativo nela, o que fez ela dormir. Meu primo estava triste pois ele não conseguiu ver ela acordada, já que os parentes dela entraram antes dele. Eu acabei desmaiando foi muita tensão num dia só, o médico me colocou no soro e pediu que eu fizesse um xecape, coisa que eu não fiz, sabia que meu problema era estresse. Fui pra casa arrastada, por mim ficaria no hospital com minha amiga.