Fanfic: Grávida do meu primo | Tema: Anahi e Alfonso, RBD😘

Christopher narrando.

Eu recebi uma ligação da sogra de Dulce dizendo que era pra entregar Manu, aquilo acabou comigo, eu sabia muito bem que uma hora o outro isso ia acontecer, mas não imaginava que isso iria doer tanto.
Soube que Dulce avia recebido alta naquele mesmo dia. Arrumei as coisas de Manu e fui levar ela ao endereço que ela tinha me mandado.
Nenhum momento ela perguntou por Miguel, eu já não sabia o que fazer sobre essa situação, meu filho sempre perguntava sobre a mãe, e eu respondi que ela ainda precisa de um tempo e que hospital não era lugar de criança, mas agora o que eu ia dizer pra ele? Manu tava indo embora e ele tinha sido rejeitado pela mãe.

Miguel: Pai Manu vai pra onde? - A mala dela estava sobre a cama e eu estava terminando de ajeitar o cabelo dela. Engoli seco nessa hora.

Christopher: Filho sua irmã vai passar uns tempos com os avós dela.

Miguel: Mas e eu?

Christopher: Meu amor você vai ficar com o papai, eu não posso ficar sozinho quem vai cuida de mim? - Ele sorriu.

Miguel: Tudo bem pai, eu vou ficar cuidando do senhor, você já tá velhinho!

Christopher: O moleque eu tô velho nada!

Miguel: Tia Any falou que tá sim.

Christopher: Não de confiança pra que a boba da sua tia fala.

Manuela: Tia Any não é boba!

Christopher: Ela é sim! Agora vamos minha Bonequinha passear de carro.

Miguel: Posso ir com vocês pai, tô com saudades deles. - Eu olhei pra ele com o coração cortado.

Christopher: Filho sua tia May ficou de pegar você pra ir na casa dela, seu tio Roger comprou um jogo novo e quer te mostrar.

Miguel: Tá bom pai, mas outro dia você me leva pra ver eles? Eu tô com muita saudades. Também queria falar com minha mãe ela tava braba comigo mas eu amo ela.

Christopher: Ela não estava brava com você, lembra o que te falei, sua mãe tava dormindo no sono profundo e não sabia que seu pai tinha ido mora no céu, aí ela tava braba porque os anjos tiraram ele dela, mas não é com você viu. Ela ama muito você meu filho, não esquece disso viu.

Maite: Que demora Christopher! Bora Miguel seu tio tá esperando no carro. Christopher cadê a mochila dele?

Christopher: Eu sou um só Maite, a mochila com as coisas dele estão lá na sala no sofá.

Maite: É um lerdo isso sim, princesa linda da tia me da um beijo aqui! - May pegou ela no colo ficou enchendo Manu de beijos.

Manuela: Titi faz cócegas para!

Maite: Vou morrer de saudades da minha princesa!

Christopher: Da pra solta a menina May, você vai sufocar ela.

Maite: Aí você é um chato Christopher.

Christopher: Você não disse que tava com pressa?

Maite: Bora Miguel, seu pai hoje está insuportável.

Christopher: Se comporta filho, obedece seus tios, pai te ama!

Dei um beijo nele, hoje seria primeiro noite de tempos que dormiria sozinho.

Levei Manu pra casa da sogra de Dulce, toquei a campainha e o sogro dela que atendeu o portão. Estava com Manu no colo.

Christopher: Olha Manu quem veio te receber! - ele esticou os braços pra pegar ela, Manu recusou e escondeu o rosto no meu pescoço.

André: Oi meu amor vem com vô!

Christopher: Olha bebê seu avô tá com saudades de você, não vai dar um abraço nele?

Manu: Não papai, eu quelo ir pla casa!

Christopher: Amor sua mamãe tá te esperando, ela tá morrendo de saudades de você! Papai precisa ir embora. - tente por ela no chão mas Manu abriu um berreiro.

André: Melhor você entra com ela!

Christopher: Melhor não, Dulce não quer me ver, eu não quero causar problemas. Meu amor você precisa entrar com seu avô, outro dia pai vem te buscar.

Manu: Não quelo!

Ele pegou ela do meus braços a força, Manu ficou se debatendo no colo dele.

André: Já chega Manuela, para de fazer gritar!

Christopher: Ei você vai machucar ela!!

André: Você já fez o que veio fazer, pode dá o fora do meu portão.

Optei por não brigar, não valeria a pena, me deu muita raiva ver minha menina sofrendo, mas ela agora ficaria com a mãe dela. Peguei meu carro com o coração em frangalhos, sai de lá cantando pneu.

Dulce narrando.

Meu sogro entrou arrastando minha filha aos berros, eu não gostei da atitude dele, peguei Manu nos braços e levei para o meu quarto.

Manu não parava de chorar, ficava o tempo todo chamando por Christopher, eu já não sabia o que fazer.
Meu sogro chegou a ameaça em bater nela mas eu não deixei, eu e Felipe tínhamos uma regra de nunca bater nas crianças e eu continuaria a manter essa regra.
O dia foi um caus Manu berrando fazendo pirraça, ela jogava tudo que via no chão. Não adiantava falar com ela tentar agradar.

Já era muito tarde eu no quarto tentando fazer ela dormir, estava chorando de nervoso.

Dora: Dulce André quer dormir, você precisa da um jeito nessa menina.

Dulce: Eu já tentei de tudo Dona Dora!

Dora: Manuela vamos parar de show!

Manu: Eu quelo meu papai!

Dulce: Filha eu vou ligar pra ele, mas pare de chorar!

__Alô, Christopher sou eu Dulce. Me desculpe está te incomodando essa hora, mas Manu não para de chorar!

__Não tem problema Dulce, deixa eu falar com ela.

__Está no viva voz Christopher!

__Bebê você tá dando trabalho a sua mãe meu amor, não chorar!

__Papai eu quelo você!

__Meu amor sua mãe está com saudades de você, outro dia eu vou aí ver você não precisa chorar.

__Eu não quelo outro dia, quelo ir pla casa!

__Minha princesa agora você tem que ficar com sua mãe!

Não adiantou nada, ela voltou a gritar...

__Christopher por favor!

__Dulce fica calma eu tô indo pra ir!

Manu fazia pirraça no chão, minha sogra tentou pegar ela, como ela estava se debatendo acabou atingindo o rosto de Dora.

Dora: Já chega garota, eu não vou atirar suas manhas não! - Dora deu um tapa forte na perna de Manu.

Manu ficou assustada correu pro meu braço chorando.

Dulce: Não quero que bata na minha filha.

Dora: Se não quer que bata de você educação a ela.

Eu preferi ignorar pra não gerar confusão, Manu continuou com o berreiro.
Meu sogro veio todo enfezado do quarto.

André: Isso já virou palhaçada, uma criança de quatro anos que não tem um pingo de educação.

Dulce: Filha fica quieta por favor.

Dora: Não adianta falar Dulce, ela só vai parar de manha quando você der uns tapa nela, esta chorando sem motivos.

Dulce: Christopher já está vindo, ela quer ele, está acostumada a ele.

André: Esse cara vai vir aqui de novo, eu só vou falar uma coisa com você, eu não quero esse cara frequentando minha casa. É bom você corta isso pela raiz.

Christopher não demorou a chegar, Manu quando viu ele parou de chora, ela saiu correndo pro colo dele. Ele sentou com ela no sofá.

Christopher: Meu amor pai tá aqui agora, fica calminha!

Dulce: Obrigada Christopher por ter vindo, eu já não sabia o que fazer!

Christopher: Não tem que agradecer.

Manu: Papai me leva pra casa.

André: Manu ele não é seu pai, seu pai é meu filho Felipe. - Christopher olhou feio pra ele, mas o ignorou.

Christopher: Dulce que porra de marcas são essas no corpo de Manuela? Eu deixo a menina um dia com você e ela me aparece cheia de ematomas! Você por acaso andou batendo na menina?

Dulce: Eu não bati nela Christopher! - Christopher estava se controlado por causa da minha filha, mas em seus olhos da pra ver o quanto ele estava nervoso.

Christopher: Ah tá e essas marcas surgiram do nada?!

André: Olha aqui rapaz quem você pensa que é? Se batemos ou não isso não é da sua conta. É não fique chamando minha neta de filha pois ela não é nada sua, não vem querer roubar o lugar do meu filho pois eu não vou permitir!

Christopher: Não é da minha conta?! Aí que você se engana, deixa eu refrescar sua memória, esqueceu que você é sua esposa passaram a guardar provisória dela pra mim? E eu nem preciso sitar os motivos.

Dora: Nós estávamos pensando por um momento difícil, você sabia muito bem disso. Agora nada justifica você querer roubar o papel do meu filho!

Christopher: Em nenhum momento quis roubar o lugar do seu filho, pelo contrário tenho muito respeito por tudo que ele fez pelo meu filho. Só que eu não obriguei a menina me chamar de pai, assim como tenho certeza seu filho não obrigou o meu.

André: Acho bom você da o fora da minha casa, eu não quero saber de você perto da minha neta.

Manu: Papai quelo ir embora! - Manu voltou a chorar assustado.

André: já chega eu não vou tolera mas esse seu comportamento, vamos parar de graça se não quiser apanhar.

Christopher: Dulce pra mim já chega. Eu vou levar a Manu embora dessa casa, e se você quiser me acompanhar tudo bem, mas pode ter certeza que estarei fazendo queixa de agressão.

André: Você não vai com minha neta a lugar nenhum!

Christopher: Vamos ver se não vou. Dulce?

Dulce: Eu vou pegar as minhas coisas e a dela.

Christopher: Tudo bem, eu vou esperar você no carro.

Dora: Você só quer um pré-texto pra voltar com esse cara, meu filho mau descansou e você já tá indo pra cama de outra, se bem quem me garante se não traia meu filho, uma mulherzinha como você pode esperar de tudo. Mas se pensa que vai ficar com o dinheiro da pensão do meu filho você está muito enganado, dele você não vai receber nenhum centavo.

Eu dei uma bofetada nela, Christopher me segurou, pois sabia que eu continuaria batendo. Eu já estava chorando, pois não esperava uma atitude dessa vindo tá parte dela.

Dulce: A senhora não tem o direito de fala isso de mim, eu sempre fui uma mulher fiel ao seu filho.

Dora: Como ousa me bate sua vagabunda, de o fora da minha casa! Não se esqueça que do dinheiro do meu filho você não toca.

Dulce: O dinheiro do seu filho é meu, direito meu.

Christopher: Dulce você não precisa disso, deixa essa velha pra lá vamos embora.

Anahi tentou inúmeras vezes abrir meus olhos em relação a minha sogra, mas eu nunca acreditei, eu achava que ela estava exagerando quando ela falava sobre o dinheiro da pensão que por direito meus filhos não recebeu, eu cheguei a questionar a ela sobre o paradeiro do dinheiro e ela dizia que tava na poupança mas nunca me mostrou nenhum comprovante.

Christopher esperou eu pega minhas roupas e da minha filha não era muito coisa, eu ainda não tinha ido na minha antiga casa. Fui o trajeto todo em silêncio, na verdade com muita vergonha. Afinal eu destratei Christopher o tempo todo, e ele mesmo assim quando precisei veio me ajudar.
Me senti mal por te maltratado meu filho, até mesmo Christopher, apesar de todo ele não merecia.

Quando chegamos em sua casa ele deu um banho em Manu e depois deu janta a ela, eu olhei encantada com a diferença desse Christopher para o Christopher que eu conhecia. O Christopher que eu conhecia jamais iria mover uma palha pra fazer nada, nem mesmo pra ele, agora tava ele aqui deitado com Manu em seus braços contando uma histórinha pra ela dormir, coisa que eu nunca vi ele fazendo com o próprio filho.

Christopher me sedeu seu quarto, ele ficaria no quarto das crianças.
Eu como estava exausta apaguei assim que cai na cama.