Fanfic: Incontrolável |+18+| | Tema: Vondy
Capítulo Oito
(...)
Entramos na mansão e se ela parecia grande por fora, por dentro parecia ainda maior. A sala estava cheia; com garçons passando a todo tempo com bandejas carregadas de bebidas para os convidados que pareciam satisfeitos com tudo. Era riso pra todo lado. Como era de se esperar todas as mulheres estavam de vestido dos mais variados tipos, com exceção a mim, claro.
Passamos por várias pessoas, as quais eu sequer fazia noção quem eram então James a todo momento fazia uma rápida explicação. Ficamos sentados em uma mesa e conversando de forma bastante sútil, até que fomos interrompidos;
- James, meu bom homem, quanto tempo. – Saudava um senhor com cabelos grisalhos de aproximadamente cinquenta anos.
- Giovanni, quanto tempo. – O respondendo de volta, James abre um sorriso verdadeiro.
- Fico feliz em revê-lo. – Ao dizer isto, senta na cadeira em nossa frente.- Vejo que anda em boas companhias. – Comenta se referindo a mim, que até então só fazia observar a conversa entre os dois.
- Oh, esta é Dulce. – Diz apontando em minha direção.- Dulce, este é Giovanni Evans um dos meus mais antigos e queridos amigo. – Termina fazendo um elogio ao senhor, que parecia ser recíproco quanto as considerações declaradas.
- Prazer, senhor Evans. – O cumprimento querendo ser educada.
- É sempre um prazer conhecer uma beleza jovem como você, minha querida. – Apesar da “cantada” percebo que tudo não passa de uma brincadeira dele, e sorrio em sua direção.
- Obrigada. – Agradeço sorridente.
- Dulce é meu braço direito nos Camorra. – Conta James com um sorriso orgulhoso nos lábios. - Ela é responsável pelo crescente lucro. – Acrescenta e segura minha mãos, que estavam em cima da mesa.
- Além de bonita, inteligente? – Risonho pergunta.- Precisa me dizer onde encontra estas belezas, James. – Diz brincando e agradeço.
- Se Alessandra sonhar em ouvi-lo será um homem morto. – O avisa sorrindo.
- Ela sabe que está na hora de ser trocada. – Afirma, e apesar de aparentar seriedade sinto o carinho escondido em suas palavras.
- Alessandra é a senhora Evans. – Virando em minha direção, meu acompanhante explica. - Giovanni adora provocá-la. – Ao dizer isso vira na direção do amigo, que solta um riso em concordância.
- Falando nela...- Diz e acompanho seu olhar parado em uma senhora, que parecia ter no máximo quarenta anos com um vestido verde e uma jovem, em seu encalço, loira com olhos verdes vestida em um vestido vermelho.
- Trouxeram Catarine? – Percebo o tom de preocupação de James, e fico momentaneamente curiosa.
- A pedido do próprio Uckermann. – Responde sem tirar os olhos das duas.
- Então a situação foi resolvida? – Diante da pergunta, o senhor olha pra James assentindo.
- Ela se tornará a prometida do jovem Hernandes. – Parecendo desgostoso, afirma.- Não era o que queríamos para ela, mas desde do ocorrido preferimos que assim fosse. – Sinto minha curiosidade à mil. Não vejo a hora dele ir embora para que James possa me contar tudo.
- Entendo. – Concorda James.
As mulheres em questão olham em nossa direção. A mais velha, que deduzo ser Alessandra, o chama e rapidamente o homem se levanta pedindo licença e sai em direção delas.
Assim que nos vemos sozinhos peço para que James me conte o que ocorreu, mas o mesmo parece receoso, como se não quisesse me contar. Isso me deixa intrigada e chateada, afinal eu nem mesmo conheço ninguém aqui, não faria diferença saber ou não do ocorrido.
- Dulce, sua curiosidade um dia a levará a ruína. – Depois de mais uma vez pedir que me conte, ele afirma.
- Que seja. – Digo e bufo indignada. Odeio ficar curiosa.
Parecendo notar que de fato minha curiosidade não iria passar tão cedo, James decide esclarecer a história.
- Espero não estar cometendo um erro. – Fala baixinho como se fosse somente pra si, mas o ouço.- Giovanni é um dos associados mais importantes da máfia italiana, além de ser pai da bela Catarine, que estava “prometida” ao filho mais velho dos Uckermann’s. – Começa a contar.- O compromisso entre os Uckermann’s e os Evans estava acordado oficialmente há mais ou menos dois anos, porém Catarine foi pega traindo o futuro noivo com o filho de outro associado. – Receoso termina, mas sei que tem mais. O rosto dele me diz que há muito mais nisso.
- O Hernandes? – Pergunto me referindo ao nome que Giovanni havia se referido como noivo da filha.
- Sim. – Afirma, e apesar de sua preocupação vejo uma determinação em seu olhar.- Por ser filho de outro associado importante o garoto não sofreu nenhuma punição grave. Antony, decidiu que enquanto as coisas fossem resolvidas entre os Evans e os Uckermann’s, o filho iria ocupar uma posição dentro de uma máfia qualquer pra que aprendesse a lição e se afastasse da confusão que se formou. –Completa, e toma fôlego pra continuar a contar a história.- Após resolverem que haveria um casamento entre os Evans e os Hernandes, o garoto voltou ao seu “posto” dentro da máfia. Em compensação Luís não ficou feliz, mas não havia outra solução, afinal os dois homens são importantes aqui dentro. – Termina, e em seguida me explica que o Luís em questão era o Don da máfia italiana.
Depois dessa história só podia me sentir surpresa, quero dizer, ter coragem pra se envolver com a “prometida” do futuro Don requer uma burrice extrema, mesmo sendo filho de associados o garoto podia ter se metido em um problema muito maior.
- O que aconteceu com o garoto e o filho de Luís? – Curiosa, pergunto.
- O jovem está comprometido com Catarine, e o filho de Luís parece viver a sua vida normalmente. – Responde dando um gole em seu whisky em seguida
- Que babado. – Afirmo rindo e também bebo um gole do meu whisky.
Minutos depois a sala toda ficou em silêncio com a entrada de uma mulher. Ela era loira, com um rosto cansado, mas muito bonito. Vestida de cinza, pediu silêncio, como se fosse possível a sala se tornar mais silenciosa, e se apresentou;
- Boa noite, senhores. – Deseja.- Pra os que não me conhecem sou Alexandra Uckermann, e tenho um enorme prazer em recebe-los em minha casa esta noite. Meu marido os espera em nossa sala de jantar, peço que me acompanhe. – Termina, e sem esperar começa a dirigir o grupo pra o ambiente em questão.
Durante o caminho, James me conta mais algumas coisas, mas a riqueza presente em cada canto da casa chamava minha atenção. Tudo parecia caro e frágil, o que me fez lembrar de passar longe.
Chegamos em frente a uma grande porta de madeira, que foi aberta nos dando a visão de uma sala amplamente decorada. No centro, tinha uma mesa enorme do tipo banquete real. Em toda a sala era vista garçons e empregadas em posição de prontidão.
Olho pra ponta da mesa e avisto um homem parado atrás da cadeira, em pé como se já esperasse a chegada do grupo.
- Prazer em revê-los. – Deseja, mas continua em seu lugar.- O jantar será servido logo mais, assim que meus filhos se façam presentes. – Avisa e sinto um leve ar de desgosto com aquilo.
(...)
Estávamos todos sentados quando, novamente, a porta abre e por ela passa Alexandra e uma garota muito bem vestida em seu vestido vermelho, curto e rodado, parecendo entusiasmada e orgulhosa.
Luís se levanta em vai em direção das duas.
- Senhores quero apresentar-lhes minha filha mais nova, Anahí Uckermann. Futura senhora Martinez. – Anuncia, e olhando mais atenciosamente pra garota, percebo que ela era a Annie.
Minha surpresa é tamanha que quase sinto meu queixo cair. A jovem com que eu e Maite passamos a noite bebendo na boate, era simplesmente a filha do Don.
Anahí, olha pro pai com um sorriso e olha rapidamente pra mesa em sua frente, até que seus olhos focam no meu rosto e ela me reconhece. Muito mais rápido do que esperaria, afinal nos encontramos somente uma vez numa boate com luzes piscando à toda.
Percebo que ela até tenta, mas não consegue esconder sua cara de espanto ao me ver ali, no entanto para meu alívio, rapidamente se recompõe e faz a cara de menina risonha novamente.
Juntamente com Luís e Alexandra, ela se senta na ponta da mesa com uma elegância digna de uma rainha. Ao decorrer do jantar algumas perguntas se formam em minha cabeça como por exemplo; Se Anahí era irmã de Christian, como ela mesmo tinha dito na boate, então ele também fazia parte da máfia? E se sim, seria ele o filho mais velho dos Uckermann’s que havia sido trocado?. Passei o tempo todo pensando nisso, enquanto comia os pratos servidos.
Durante o jantar ouvir Luís se referir a um senhor sentado perto dele, que perguntou por seus filhos e ele disse que por conta de um imprevisto estavam atrasados, mas logo chegariam. Isso me fez perceber que ou Christian era o futuro Don, ou havia mais um irmão Uckermann.
Terminado o jantar todos levantaram-se, e foram convidados pra sala de reunião. Na verdade, Luís pediu que os “envolvidos” o seguissem e deixassem suas acompanhantes seguirem Alexandra e Anahí. Ou seja; os homens iriam o seguir, enquanto as mulheres deveriam ficar na companhia das anfitriãs. Isso me fez ver que por mais que as mulheres tivessem ganhado seu espaço dentro das gangues, ainda eram poucas as que chegavam a ocupar um cargo de fato de destaque.
Havia máfias em que se o herdeiro ao posto de Don fosse uma mulher, o capo assumiria pelo simples fato dela ser mulher. Pois é, o machismo era grande, mas se dependesse de mim seria acabado.
Enquanto o grupo era organizado, Annie se aproximou de mim, que estava sozinha esperando James terminar sua conversa com outros homens.
- Quer dizer que você também faz parte disso? – De cara pergunta, e faz um gesto com as mãos se referindo a casa como se fosse todo o mundo que nos cercava.
- Acho que sim. – Risonha respondo. Não conseguia levar o jeito dela a sério.
- Que máximo. – Afirma e entrelaça o braço no meu.- Poderemos ser amigas.- Anuncia contente.
- Annie, calma. – Peço usando o apelido dela, que sorri.
- Desculpa. – Pede, mas percebo que só o faz por educação, ela estava de fato muito animada.
- A senhorita nem contou que era filha do poderoso chefão. – Brincando digo, afinal sei que ela não podia sair dizendo essas coisas por aí.
- Nunca que eu iria estragar meu disfarce. – Entrando na brincadeira, responde.- É minha identidade secreta. – Completa e faz uma cara que deveria ser de mistério, mas acaba ficando uma careta. - O que tá achando do jantar? – Parando de rir me pergunta.
- Sinceramente? Tô achando tudo muito chique. Só não curti muito a ideia do traje à rigor. – Sinceramente a respondo.
- Percebi. – Afirma e olha em direção da minha roupa. - Devo confessar que adorei sua roupa. – Confessa sorridente.
- Obrigada. – Agradeço.
- Agora até me sinto ridícula por ter pedido que o traje fosse à rigor. – Confessa e me sinto mal, afinal não sabia que tinha partido dela a ideia do pedido.
- Que isso, a ideia é ótima, quero dizer; um jantar pede um traje mais requintado. – Tento aliviar o que tinha dito.
- Pode ser. – Parecendo triste concorda.
- O que você de marcarmos de sair qualquer dia desses? – Pergunto querendo mudar aquele clima todo.
- Sério? – Entusiasmada pergunta.
- Claro. – Respondo.- Basta me dizer o dia. – Termino e ela assente.
A conversa no grupo dos homens para, e Luís afirma que iriam seguir pra sala de reuniões. James chega perto de mim, e olha pra o braço de Annie entrelaçado no meu, mas não faz nenhum comentário.
- Temos que ir. – Diz gentilmente.
- Claro. – Confirmo e me solto de Annie.
- Você vai com eles? – Confusa pergunta.
- Sim. – Afirmo.
- Mas as acompanhantes devem seguir a mim e a minha mãe. – Conta como se achasse que não sei.
- Eu sei, mas não sou acompanhante. – Confesso e vejo a confusão em seu rosto.
- Dulce é parte dos Camorra. – Parecendo querer ir logo, James conta a Anahí.
- Ah tá. – Uma mistura de desanimo e confusão se instala no rosto dela.
Antes que James e eu fosse em direção ao grupo, me viro na direção dela;
- Não esqueça de marcar nossa saída. – A lembro, e em seguida sou guiada por James.
Gente, segue abaixo a foto dos personagens. Espero que ajude na melhor imaginação a partir do contéudo. Obrigada pelos comentários e um grande beijo!
- Henry Lopez Hernandes, ex namorado da Dulce.
- Antony Lopez Hernandes, pai de Henry e importante empresário associado a máfia italiana.
- Dylan Perroni Moretti, irmão da Maite.
- James Messina, líder dos Camorra.
- Alessandra Vitale, mãe de Catarine e mulher de Giovanni.
- Giovanni Evans, pai de Catarine, marido de Alessandra e empresário associado a máfia italiana.
- Catarine Evans Vitale, filha de Giovanni e Alessandra.
- Alexandra Castillo, mãe de Christopher, Christian e Anahí, além de esposa de Luís Uckermann.
- Luís Uckermann, pai de Christopher, Christian e Anahí, além de Don da máfia italiana.
Não trouxe a foto dos personagens principais, por que acredito que não precisa, mas caso vocês queiram basta pedir nos comentários. Caso apareça personagens novos trarei a foto para vocês.
Comentem!!
Autor(a): Anja Candy
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Capítulo Nove Nosso grupo seguiu Luís e no caminho expliquei rapidamente pra James de onde conhecia Anahí tirando alguns detalhes sórdidos. Ele não ligou muito, pareceu tranquilo quanto a isto. Entramos na sala de reunião e todos se sentaram na mesa ali presente. - Depois do jantar espero que todos estejam satisfeitos e prontos pr ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 94
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besavinon Postado em 28/04/2019 - 23:04:22
Abandonou?
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dulcete.vondy Postado em 14/02/2019 - 00:32:07
porque abandonou :///
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dulcete.vondy Postado em 23/01/2019 - 15:12:53
Continuaaaaaa :/
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dulcete.vondy Postado em 14/01/2019 - 23:27:16
Continua por favorrrr
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besavinon Postado em 11/01/2019 - 21:17:54
Up
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vitory07 Postado em 27/12/2018 - 10:37:22
To amando essa história. Continua logo.
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besavinon Postado em 25/11/2018 - 23:18:02
Deu ruim, mano
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capitania_12 Postado em 16/11/2018 - 23:40:04
Continua
Anja Candy Postado em 17/11/2018 - 01:21:26
Continuando!
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🌹Queen🌹 Postado em 14/11/2018 - 12:19:46
Odeio a catherine , é isto , boa noite!
Anja Candy Postado em 17/11/2018 - 01:21:08
Rainha, somos duas e devo dizer que ela ainda vai ser motivo de muito b.o!
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besavinon Postado em 12/11/2018 - 22:10:27
Barraco atual × ex Adorooooooooooooooo
Anja Candy Postado em 14/11/2018 - 00:01:23
Gatinha, não foi dessa vez que teve barraco, mas lá na frente quem sabe? Agora é só um momento de reconhecimento do inimigo kkkkks eu adorei escrever esse momento...Adorei! Beijão!