Fanfics Brasil - Capítulo Onze. Incontrolável |+18+|

Fanfic: Incontrolável |+18+| | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo Onze.

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Capítulo Onze


Pov Christopher


Tão grande havia sido minha surpresa ao entrar na sala de reuniões e encontrar a garota da boate. A minha gata selvagem.


Tive que disfarçar durante todo tempo minha vontade de falar com ela, o que se tornou difícil já que a flagrei me olhando diversas vezes. Algumas vezes percebi olhares seus em direção ao pateta do Lopez, mas nada que  demonstrasse segundas intenções. Era algo como um leve pesar e desprezo.


Assim que meu pai deu a reunião por terminada decidi que iria falar com ela, no entanto ao sair rapidamente da sala pra conversar com Christian vi Henry entrar na sala, e como por instinto fui atraído até lá.


Fiquei curioso ao notar que ele parecia não querer ser visto naquela sala com ela, pois entrara de uma forma como um gato sorrateiro. E da mesma forma que ele fiquei discretamente por perto da porta, que por estar localizado numa região afastada da casa não tinha movimento o que ajudou muito a minha “missão”.


Ouvi toda a conversa dos dois e pelo que me parecia eles tinham tido um tórrido relacionamento que teve um final não feliz. Não foi surpresa em ouvir as grosserias de Dulce, sim, agora eu já sabia seu nome graças a reunião. Os olhares dela pra Henry já tinham deixado claro que não era o tipo que morria de amores por ele.


Quando tinha achado que já ouvira o suficiente, sai em busca de Chris e pedi que ele me desse o maior número de informações que conseguisse relacionadas a acompanhante de James. Em poucos minutos tínhamos conseguido ter informações sobre ela, com base no que Dylan, o amigo de Chris, já o tinha contado algumas vezes.


Voltei pra sala de reuniões rezando pra que ela ainda estivesse lá e de preferência sozinha. Como uma realização dos meus desejos, a encontrei sozinha na sala. Meu plano ia bem, bastava conseguir que ela aceitasse o que era imposto a mesma.


Não que eu quisesse ter que usar de chantagem com ela, mas se esse fosse o caso assim seria. Eu tinha que me vingar do Lopez e ao mesmo tempo tê-la. Era unir o útil ao agradável.


Meu ódio por Lopez é antigo. O vagabundo é o principal suspeito de ser o mandante dos atentados contra meus homens. O imbecil que tínhamos torturado era somente mais um dos capachos dele. Perdemos uma grana preta por conta de seus planos imbecis. Tinha chegado a hora de dar um fim nesse joguinho dele.


Conheci Henry há anos e sei que ele é possessivo com tudo que ele acreditara ser dele, e Dulce não seria uma exceção. Mesmo que ele não gostasse dela, o que me parecia ser uma pura mentira, ele ficaria puto ao vê-la comigo.


No momento em que falei das crianças do orfanato, que sabia que ela ajudava, notei que ela iria acabar topando a proposta. Não o fiz por mal, mas era isso ou perder a chance, e isso eu não iria de jeito algum. Não sou burro, percebi que ela iria procurar uma saída e por isso tinha planejado miná-la por todos os lados. Não haveria como ela dizer não.


Após terminar minha missão a deixei sozinha novamente, e fui pro salão onde encontrei Chris e Poncho conversando em um canto separado de todos os convidados.


- Se escondendo? – Chegando perto dos dois, pergunto e aceito um copo de whisky que Chris me oferece.


- Digamos que o Ponchito aqui tá se escondendo da nossa bela irmãzinha. – Brincalhão Chris diz, e solto uma gargalhada.


Um cara que será o futuro Don mexicano com medo de uma simples garota.


- O que ela fez dessa vez? – Me recupero da crise de gargalhadas e pergunto o olhando.


- Ela tava me enlouquecendo com todo o papo de sair me arrastando pra conhecer todos. – Murmura baixinho parecendo seriamente desanimado.


- Tu tinha que ver ela carregando ele de cima pra baixo. – Afirma Chris imitando Annie.


- Falando nisso, cadê ela? – Curioso pelo paradeiro daquela diabinha loira, pergunto.


- Disse que ia conversar com nossa mãe. – Dando de ombros, Chris responde.- Falando em conversar pra que diabos você queria as informações sobre a acompanhante do James? – Interessado me pergunta.


- Porque eu queria saber mais sobre ela, oras. – Finjo de bravo pra que ele não me faça mais nenhuma pergunta. Não queria contar a ele agora sobre tudo aquilo.


- Sei. – Desconfiado assente.


- Acho que seu pesadelo humano vem ai, Ponchito. – Digo zombeteiro ao ver Annie se aproximando rapidamente do nosso grupo.


Ela tinha um olhar eufórico como se estivesse super agitada e animada. Sinto horrores de pena pelo Afonso.


- A mesa mais próxima está a quantos metros de distância? – Sério pergunta, porém Chris e eu não conseguimos segurar a gargalhada que sai naturalmente.


- Ela não iria te dar paz nem debaixo da mesa. – Afirma Chris, e assinto fortemente. Annie é o tipo insistente que vai até o fim quando quer algo. Ele poderia se esconder onde fosse, ela iria acha-lo.


- As vezes acho que isso é uma provação divina... – Como se pensasse na possibilidade daquilo, murmura, sendo interrompido por uma Annie assustadoramente animada.


- O que é uma provação divina, Afonso? – Como se brotasse do chão, ela pergunta com os braços na cintura. Ela sabe que estávamos falando dela.


- O ca...calor. – Gagueja e seguro uma risada. Olho pra Christian que também segura o riso me olhando.


Sabemos que o Afonso é o tipo de cara que aterroriza qualquer um, com aqueles um metro e oitenta e cinco e aquele jeito sério e calado, mas sempre que fica na presença de Anahí se comporta como se a temesse, o que é extremamente cômico.


- Como foi a conversa com mamãe? – Querendo aliviar pra Afonso, pergunto.


- Foi boa. Estávamos planejando o próximo jantar. – Animada avisa e faço uma tremenda força pra não revirar os olhos.


- Viu que sua amiga tá aqui? – Me refiro a Dulce como um meio de puxar assunto.


- Sim. Estou tão surpresa em ela ser a acompanhante de James. – Animadamente confessa. - Acredito que agora poderemos ser amigas sem precisar esconder algo uma da outra, afinal ela faz parte do mesmo mundo que eu. – Conclui e mesmo que não goste muito da ideia dela se unir com Dulce, sinto um pesar no coração.


Por fazer parte disso tudo, ela nunca pôde ter amigas de verdade, pois sempre ficávamos desconfiados então acabou por se criar em meio a nós e sem muitas amigas. Creio que veja em Dulce a chance de ter uma amiga de verdade.


- Acredito que sim. – Confirmo e tomo um gole do meu copo.


- Christopher, preciso que venha conversar com um casal de amigos. – Sou interrompido pela presença de meu pai, que aparece do nada.


- Claro. – Afirmo e deixo meu copo vazio no balcão ao lado. – Poncho, vem comigo? – Pergunto, mas faço soar como se necessitasse de sua presença o que faz com que Annie dê de ombros.


- Pode ir. Depois conversamos. – Diz e ele praticamente corre em minha direção.


- Liberdade. – Murmura e sorrio sabendo que na verdade era somente uma brincadeira dele. O cara era apaixonado na loira demoníaca.


(...)


No final da festa todos foram embora e depois de conversar com meu pai sobre uns acontecimentos, como a aposentadoria de James, que na verdade era pra mais cedo do que pensávamos. Na conversa que ele disse que já fazia um tempo que procurava se aposentar, por andar tão cansado e que acreditava que Dulce seria a substituta perfeita pra o cargo dele, além de ressaltar várias vezes que ela tinha postura e pulso firme com os homens. O que a transformava na sucessora perfeita.


Como resultado da conversa seria marcado uma reunião pra votar no novo líder dos Camorra e discutir alguns fatores que poderiam ou não mudar. Com o apoio de James, Dulce estava em uma base sólida, no entanto caso não tivesse apoio dos demais líderes iria ralo á baixo e sem falar que James perderia um pouco de seu prestígio, já que sua escolhida não teria sido aprovada pelos demais.


Meu pai falou na probabilidade de ocorrer alguns fatores externos para que ela provasse ser apta ao cargo, porém deixou claro que se isso acontecesse não era pela sua vontade, mas sim pela vontade dos demais. Em outras palavras; Dulce, provavelmente, teria que se submeter a testes físicos que provassem estar pronta pra ser líder de uma das maiores organizações italianas.


No banho resolvi que no dia seguinte iria conversar com ela sobre a proposta e ver no que tudo isso daria. Esperava que ela aceitasse a proposta, pois por mais que a achasse atraente iria dá um jeito de me vingar de Henry, e se ela fosse um meio pra isso iria entrar na roda também.


Gentê, olha quem voltou e com um capítulo fresquinho. Espero que vocês gostem!


Comentem!!



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Autor(a): Anja Candy

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 94



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  • besavinon Postado em 28/04/2019 - 23:04:22

    Abandonou?

  • dulcete.vondy Postado em 14/02/2019 - 00:32:07

    porque abandonou :///

  • dulcete.vondy Postado em 23/01/2019 - 15:12:53

    Continuaaaaaa :/

  • dulcete.vondy Postado em 14/01/2019 - 23:27:16

    Continua por favorrrr

  • besavinon Postado em 11/01/2019 - 21:17:54

    Up

  • vitory07 Postado em 27/12/2018 - 10:37:22

    To amando essa história. Continua logo.

  • besavinon Postado em 25/11/2018 - 23:18:02

    Deu ruim, mano

  • capitania_12 Postado em 16/11/2018 - 23:40:04

    Continua

    • Anja Candy Postado em 17/11/2018 - 01:21:26

      Continuando!

  • 🌹Queen🌹 Postado em 14/11/2018 - 12:19:46

    Odeio a catherine , é isto , boa noite!

    • Anja Candy Postado em 17/11/2018 - 01:21:08

      Rainha, somos duas e devo dizer que ela ainda vai ser motivo de muito b.o!

  • besavinon Postado em 12/11/2018 - 22:10:27

    Barraco atual × ex Adorooooooooooooooo

    • Anja Candy Postado em 14/11/2018 - 00:01:23

      Gatinha, não foi dessa vez que teve barraco, mas lá na frente quem sabe? Agora é só um momento de reconhecimento do inimigo kkkkks eu adorei escrever esse momento...Adorei! Beijão!


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