Fanfic: Incontrolável |+18+| | Tema: Vondy
Capítulo Treze
Hora de acordar. Esse é o primeiro pensamento que minha cabeça registra assim que me dou conta que não haveria como pegar no sono novamente, o que era uma pena. Estava tendo um sonho muito satisfatório; nele eu matava Christopher e o picotava todo. Mas como felicidade de pobre dura pouco aqui estou eu; jogada na cama, olhando pro teto e criando coragem pra levantar.
Mas antes que eu consiga criar o mínimo de coragem meu quarto é invadido por uma lontra infeliz, chamada vulgarmente de Maite Perroni;
- MINHA VAQUINHA LINDA, ME CONTE TUUUUDO. – Tenho vontade de bater nela por tamanha animação matinal, mas não consigo ter coragem nem pra isso.
- Maite, pra que porras esticar esse “U”? E pra que essa animação toda? – Pergunto e espero que ela tenha entendido, por que nem fodendo eu ia repetir.
- Por que a minha vaquinha foi pra o jantar geral e abalou as estruturas, com certeza. – Afirma e literalmente se joga ao meu lado. Rapidamente recolho meu braço que tava esticado na cama.
- Mai, pelo amor da minha paciência inexistente, te acalma. – Peço e ela parece respirar fundo.
Nos olhamos e do nada caímos na gargalhada. Éramos amigas e sendo assim sabíamos que ela não iria se acalmar nem se eu a pedisse muito.
- Tu é uma quenga mesmo. – Afirma e me olha.
- Pra você é senhorita Quenga. – Faço carinha de nojo a respondendo. - Diz ai quem te fodeu desse jeito? – Sem vergonha pergunto. - Nem adianta fazer essa carinha de sonsa. – Aviso assim que ela me olha com uma cara de espanto. Garota cínica.
- Me dói saber que você pensa tão mal de mim. – Avisa e se senta na cama.- Ele é lindo, tu precisa ver. – Solta e dou uma gargalhada.
- Ele tem nome? – Pergunto me sentando também.
- Acho que era Rafael ou talvez seja Eric...- Parecendo seriamente confusa diz e dou um riso.
- É como eu digo; puta não ama, fecha negócio. – Cito um de meus bordões diários.
- E que negócio, minha querida. – Suspira sonhadora e dou uma “almofadada” na cara dela.
- Me respeita, garota.- Em tom de brincadeira, peço.
- Falou a senhorita Quenga. – Joga a almofada de volta, mas não pega no meu rosto. - Mas conta aí; como foi no jantar? – Curiosa pergunta e na hora me levanto indo em direção ao banheiro.
Ela me segue e enquanto faço minhas higienes a conto tudo. Desde do meu encontro com Christopher na balada até meu reencontro com Henry. Quando termino, estou enrolada na toalha saindo do banho e vejo seu rosto em puro choque.
- PUTA QUE PARIU! – Ela literalmente berra.
Saiu do banheiro e ela continua em meu encalço.
- Garota, tu devia ter me levado. O que eu não daria pra ver tudo isso de camarote? – Entusiasmada pergunta.
- Quando eu for alguém ali dentro eu te levo, pequena lontra. – Me vestindo digo e em seguida levo um tapa dela.- Isso dói, sabia? – Pergunto e a olho.
- Sei. – Afirma.- Quem diria que depois de tanto tempo você encontraria o príncipe Henry, novamente? – Debochada pergunta e dou dedo pra ela.
- Embuste da porra. – Xingo me referindo a Henry.
- E eu que achava que ele não poderia ser mais cuzão me vejo surpresa. Será que nesse tempo em que vocês estavam separados ele fez um mestrado em ser cuzão? – Pergunta seriamente e dou uma gargalhada. Mai era a pura ironia.
- Deve ter feito. – Concordo. - Seriamente? Tô em choque. – Aviso e paro de me maquiar em frente ao espelho e a olho. - Não esperava revê-lo e muito menos nesse fuzuê todo. – Volto a me maquiar.
- Essa nem eu adivinharia. – Sentada na cama, novamente, concorda.- E sobre a chantagem do senhor futuro Don cuzão? – Sorrio com o apelido que ela deu a Christopher.
- Não sei, Mai. – Revelo. – Passei um tempo pensando nisso, mas não vejo saída a não ser aceitar. Preciso que minha possível “eleição” a líder dos Camorra seja aprovada e não posso pensar na ideia da do recrutamento não acontecer. – Temerosa confesso.
- O garanhão te deixou num beco sem saída, vadia. – Afirma e se deita na minha cama.
- Nem me diga. Mas se ele acha que irá ditar todas as regras do jogo está muito enganado. – Afirmo e analiso o resultado final da minha produção matinal. - Nesse jogo dois podem jogar. – Termino e pego minha bolsa na penteadeira junto com meu telefone.
- Isso ai, garota. Faça o garanhão se arrepender desse joguinho ridículo. – Me apoia e levanta junto comigo saindo do quarto.
- Vou no orfanato, bora? – A chamo quando descemos as escadas e estamos quase na cozinha.
- Com certeza. Tô com saudades daqueles pestinhas. – Rindo pega um pedaço de bolo que estava na mesa.
- Não fala assim dos monstrinhos. – A repreendo de brincadeira.- Tu que preparou tudo? – Me refiro ao café da manhã já colocado na mesa.
- Não. Foi o Dylan. – Conta e me serve um pedaço de bolo com suco.
- Cadê ele? – Pergunto pelo idiota que esquece que tem casa.
- Acordou cedo e foi pra gangue. James chamou ele pra receber carga. – Esclarece e termina de comer. - Vou me trocar e já volto. – Diz já correndo pras escadas.
Como e a espero na sala respondendo as mensagens do meu whatsapp. Aviso a Regina que estamos chegando e ela me pede que passe no mercado pra comprar umas comidas pras crianças que estão faltando, o que de pronto digo que comprarei.
No começo ela se negava a aceitar minha ajuda, mas a falta de recursos e amor pelas crianças a fez ver o quanto benéfico poderia ser ter alguém que investisse fielmente no orfanato. O governo mandava uma ajuda de custo muito pequena pra quantidade de crianças que tínhamos, então atualmente temos muito mais crianças, pois com a ajuda da organização e minha mesma, expandimos o orfanato. Atualmente tínhamos quase cem. Era criança pra porra.
Depois de se trocar saímos de casa juntas e passamos no mercado fazendo uma feira daquelas, e como o mercado ficava perto de uma loja de brinquedos eu não resisti e parei lá comprando alguns brinquedos e na sessão de roupas fiz uma comprinhas pro bebês que tinham chegado lá na outra semana. Colocamos tudo na mala do carro e fomos até o orfanato.
Ao entrarmos demos de cara com Regina, que estava com as crianças mais velhas conversando na sala. Ao me ver ela abre um sorriso e vem em nossa direção;
- Meninas, que prazer em vê-las. – Nos cumprimenta puxando pra um abraço. – Andam comendo bem? – Como uma mãe pergunta, e nós assentimos. - Pois não parece. Olhe essas bochechas magras. Precisam tomar uma sopa forte. – Diz puxando nossas bochechas, o que dói pra porra.
- Aqui estão as coisas que me pediu. – Aviso me soltando do seu “amassa bochechas”.
- Obrigada. – Agradece. – Vou fazer uma sopa pra vocês, me esperem. – Conta e vai andando em direção a cozinha sem esperar resposta.
Regina era uma avó em tempo integral.
- A tia Dul chegou seus monstrinhos. – Anuncio indo até eles que ainda não tinham nos visto.
Me arrependo assim que digo, pois todos eles vem em nossa direção e literalmente se jogam nos nossos braços. Mai fica tão cheia de crianças que só vejo seu rosto.
Após um tempo de muito agarro e desespero, conseguimos com que eles nos soltem e se sentem no sofá.
- Trouxemos presentes. – Anuncia Mai, e as crianças ficam eufóricas.
- Tlouxe uma balbi pra mim, tia? – Pergunta a pequena Alice.
- Não é balbi, e sim barbie meu amorzinho. – A corrijo pegando ela no braço.
Eu amava todas as crianças daquele orfanato, mas Alice era a minha xodó. Ela tinha quatro anos e era a perfeita tagarela. Falava o que sabia e o que não sabia.
- A sinhola tlouxe? – Se agarrando no meu pescoço pergunta manhosa.
- Trouxe, minha moranguinho. – Afirmo.
Por ter os cabelos ruivos naturais e uns olhos castanho com um rosto cheio de sardas a chamava de moranguinho.
- Tia Dul, a Alícia não quer sair do banheiro. – Olho pra Mateus, um garoto de quase dezesseis anos que foi abandonado pelos pais.
Alícia era a irmã mais velha de Alice. Enquanto a pequena tinha apenas quatro anos, a irmã já tinha seus catorze.
- Vou conversar com ela. – Aviso e viro em direção a Mai, que ninava uma das crianças em seus braços. – Mai, toma conta deles que eu vou resolver um assunto com a Alícia. – Peço baixinho pra não acordar o pequeno em seus braços.
- Vou distribuir os presentes deles. – Diz e aponta em direção a sacola enorme cheia de presentes.
- Uma das barbies é da Alice. – Aviso e ela assente.
Tínhamos comprado umas vinte barbies e o resto eram pelúcias que cada um escolhia.
Ainda com a pequena Alice agarrada em meu pescoço subo as escadas com Mateus, que me contava toda a história. Segundo ele, de repente Alícia se trancou no banheiro e não quer sair.
- Lícia? – A chamo por seu apelido enquanto bato levemente na porta do banheiro. - Sou eu Dul, querida. – Digo e a ouço fungar.
- Dul, eu tô com medo. – Diz com a voz chorosa e me sinto preocupada.
- O que houve, Lícia? – Pergunto olhando Mateus que parecia curioso.
- Eu tô sangrando, tia. – Conta e fico mais preocupada ainda.
- Me deixa entrar, Lícia. – Peço tentando manter a calma.
- Só se o Mat for embora. – Pede e vejo a tristeza nos olhos dele, mas o conforto colocando a mão sob seus ombros.
- Okay, Lícia. – Concordo e entrego Alice a ele.- Cuida dela, por favor. – Digo e escuto a porta destrancar.
Mateus logo some de vista com Lice, e eu entro o banheiro. Vejo Alícia sentada na privada com as mãos em forma de concha chorando.
- Meu amor, o que houve? – Me abaixo na sua altura e tiro as mãos dela do rosto.
- Eu tô sangrando, tia. – Diz e funga.
- Onde? – Preocupada pergunto.
- Pela minha parte de menina. – Responde e de início fico confusa, mas logo entendo. Ela tinha menstruado.
- Oh meu anjinho, não tem pra que chorar. É normal. – A explico tudo direitinho e aos poucos ela volta ao normal.
Por ser uma menina criada somente com homens no sítio onde morava, ela não sabia muito dessas coisas. Ensinei como ela usar absorvente, e trouxe uma caixa que tinha umas doze embalagens de absorvente que tinha comprado pras garotas mais velhas.
- Entendeu? – Depois de tudo a pergunto.
- Sim. – Afirma.- Obrigada, Dul. – Diz tímida e sorrio pra ela.
- Que nada. Se precisar basta me ligar. – Pisco um olho pra ela que ri.
- Quero agradecer pelo telefone, também. – Diz se referindo ao iphone que comprei pra ela semana passada pelo seu aniversário. Sempre que alguma das crianças fazia aniversário eu comprava o que ela escolhesse como presente.
- Não precisa, gatinha. – Digo e pego na mão dela.- Agora vamos comer um brigadeiro de panela pra ajudar nas cólicas. – Saiu com ela do banheiro e vamos até a cozinha.
Gente, desculpa a demora do post mas ando tentando organizar uns dias pra postar de forma que fique fixo, pois minha rotina é meio agitada então ando postando quando dá porém já estou organizando isso e logo mais a fanfic terá dias fixos pra capítulos novos. Agradeço a compreensão desde já!
Comentem!!
Autor(a): Anja Candy
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Capítulo Catorze. Pov Christopher - CHRISTOPHER ALEXANDER UCKERMANN CASTILLO. – Puta que pariu, isso só pode ser um pesadelo; acordar com Anahí gritando loucamente na porta do meu quarto em plena segunda feira é pra acabar com o resto do dia. - NÃO ADIANTA FINGIR QUE TÁ DORMINDO PORQUE SEI QUE JÁ ACORDOU!- ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 94
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besavinon Postado em 28/04/2019 - 23:04:22
Abandonou?
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dulcete.vondy Postado em 14/02/2019 - 00:32:07
porque abandonou :///
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dulcete.vondy Postado em 23/01/2019 - 15:12:53
Continuaaaaaa :/
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dulcete.vondy Postado em 14/01/2019 - 23:27:16
Continua por favorrrr
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besavinon Postado em 11/01/2019 - 21:17:54
Up
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vitory07 Postado em 27/12/2018 - 10:37:22
To amando essa história. Continua logo.
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besavinon Postado em 25/11/2018 - 23:18:02
Deu ruim, mano
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capitania_12 Postado em 16/11/2018 - 23:40:04
Continua
Anja Candy Postado em 17/11/2018 - 01:21:26
Continuando!
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🌹Queen🌹 Postado em 14/11/2018 - 12:19:46
Odeio a catherine , é isto , boa noite!
Anja Candy Postado em 17/11/2018 - 01:21:08
Rainha, somos duas e devo dizer que ela ainda vai ser motivo de muito b.o!
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besavinon Postado em 12/11/2018 - 22:10:27
Barraco atual × ex Adorooooooooooooooo
Anja Candy Postado em 14/11/2018 - 00:01:23
Gatinha, não foi dessa vez que teve barraco, mas lá na frente quem sabe? Agora é só um momento de reconhecimento do inimigo kkkkks eu adorei escrever esse momento...Adorei! Beijão!