Fanfic: Incontrolável |+18+| | Tema: Vondy

Capítulo  Catorze.

Pov  Christopher

- CHRISTOPHER ALEXANDER UCKERMANN CASTILLO. – Puta que pariu, isso só pode ser um pesadelo; acordar com Anahí gritando loucamente na porta do meu quarto em plena segunda feira é pra acabar com o resto do dia.

- NÃO ADIANTA FINGIR QUE TÁ DORMINDO PORQUE SEI QUE JÁ ACORDOU!- Esbraveja e lá se foi meu plano de fingir que tava dormindo.

- Que foi, caralho? – Pergunto ainda deitado.

- Eu não vou falar enquanto essa porta estiver fechada. – Declara e reviro os olhos.- Eu não sou uma cadela, Uckermann. – Em tom dramático termina.

Reúno uma coragem da qual sei não ter e me levanto destrancando a porta em seguida.

- Fala, cassete. – Em frente a porta a pergunto.

- Onde está o Alfonso? – Pergunta brava tirando um cabelo que desceu para o seu rosto.

- Tu acha que eu sei? Olha minha cara de babá do Poncho. – Digo grossamente a mirando.

Não acredito que ela me acordou pra saber do Poncho.

- Então você não viu ele? – Confusa pergunta e juro que minha vontade era de jogar ela da escada.

- Infelizmente a primeira pessoa que eu vi nesta manhã foi você. Satisfeita? – Deixo meu mau humor fluir.

- Grosso. – Me xinga e vai em direção a escada.

Fecho a porta e procuro voltar a dormir, mas o sono parece ter sumido. Me levanto novamente e decido tomar banho.

Termino rapidamente de fazer toda a minha higiene pessoal e vou até a cozinha, onde encontro minha mãe e não consigo deixar de admirar a paciência dela em ouvir as coisas de Anahí, que falava rapidamente sobre o sumiço de Alfonso.

- Minha filha, vai ver ele teve que resolver alguma coisa com seu pai.- Procurando justificar o sumiço dele, diz Dona Alexandra.

- Já procurou debaixo das mesas? – Pergunto risonho e vou até minha mãe dando um beijo em sua cabeça.

- Porque ele se esconderia debaixo da mesa? – Confusa, Annie pergunta, porém nossa mãe que já tinha entendido o por que segura o riso.

- Não sei, é só uma sugestão. – Dou de ombros e vou em direção a geladeira.

- Vou procurar ele. – Afirma e deixa a cozinha.

- Tenho pena do menino Poncho. Ela vai acabar enlouquecendo o pobre coitado. – Declara minha mãe e dou um sorriso.

- Com certeza. Ontem ele tava querendo se esconder dela debaixo das mesas. – Conto e ela não consegue segurar o riso.

- Coitado. – Lamenta e limpa a mão no avental que trazia consigo. - Estou fazendo um bolo, quer um pedaço? – Pergunta se virando em direção do forno.

- Não. Tenho que sair antes que o senhor Luís Uckermann me ligue. – Digo já saindo da cozinha.

- Ele saiu cedo com Christian. – Conta e assinto ainda de costas.

Dirijo em direção ao galpão que mantínhamos como uma espécie de sede, no caminho Christian me liga dizendo que nosso pai queria minha presença urgente no galpão para resolvermos o assunto de alguns contratos. O avisei que estava chegando e desliguei rapidamente o celular.

O resto do caminho todo fiquei pensando em uma forma de cercar Dulce, e quando cheguei no galpão eu já sabia como fazer.

- Finalmente, homem. – Parecendo aliviado, Chris diz. - Senhor Uckermann deseja com urgência lhe ver. – Em tom de deboche, completa.

- Quero uma novidade. – O seguindo até o escritório, digo.- A propósito preciso que consiga o número da acompanhante de James. – Informo a ele e o vejo olhar com um misto de confusão e curiosidade para mim.

- Devo acreditar que o motivo desse pedido seja assuntos de âmbito do trabalho ou algo a mais? – Curioso pergunta;

- Deve acreditar que são motivos e assuntos particulares. – Corto suas insinuações e ele me dá aquele típico olhar de; já saquei.

- Então sou obrigado a admitir que a nossa querida irmãzinha já dispõe do que é do seu interesse. – Risonho diz. - Acho que terá que pedir a ela esse favor. – Debochado completa e antes que possa o responder já estava em frente ao escritório.

- Christopher, que bom que chegou. Preciso que me ajude nestes contratos. – Assim que entro no escritório, meu pai diz e logo me sento ao seu lado.

Depois de quase duas horas lendo contratos terminamos a tempo de poder ir almoçar. Aproveito e mando uma mensagem a Annie;

“ Preciso de um favor.”

“ Só assim pra falar comigo direito.”

“Deixa de drama.” “Preciso que me mande o número da Dulce”

“Para?”

“Assuntos da gangue.”

“Se é assim pede ao Chris.”

“Anahí preciso desse número. Não tenho tempo pra gracinhas.”

“Nem eu. Acredita que ainda não achei o Poncho?”

“Eu encontro ele pra você se me mandar o número.”

“ Okay.”

Assim que ela me manda o número, digo que Poncho saiu com a prima pra ir no shopping. Me sinto mal por entregar meu amigo, mas quem mandou ele se comprometer com a peste loira?

Rapidamente digito uma mensagem para Dulce e vou até a cozinha do galpão procurar algo pra comer.

Olá, Gentê! Depois de um mês fora do site eu decidi voltar, peço desculpas a cada leitora pelo meu sumiço e por isso mesmo vou postar outro capítulo. E bom, espero que gostem e continuem lendo a fanfic. Um beijão!