Fanfic: Incontrolável |+18+| | Tema: Vondy

Capítulo Quinze

Pov Dulce

- Então quer dizer que agora temos mais uma mocinha nesse orfanato? – Regina pergunta enquanto colocava uma colher de sopa na mão experimentando o gosto.

- Pois é, Regina. Uma mocinha bem bonita. – Digo risonha e vejo Alícia ficar vermelha.

- Não precisa ficar vermelha, Lícia. Toda mulher passa por isso. – Mai, afirma e ao tentar pegar um pouco dos doces que Regina já tinha feito leva um tapa da mesma.

- Eu sei. A Dul já me contou, é só vergonha besta mesmo. – Diz e pega uma colher do brigadeiro que tínhamos feito.

- Tia Dul? – Escuto Alice me chamar e olho para mesma sentada num banquinho em minha frente. - Lice também quer ser mocinha. – Inocentemente diz e sorrio pra mesma.

- Lice tem que entender que leva um tempo pra ela se tornar mocinha. – Digo e a vejo ficar pensativa.

- Mas a Lice vai ser mocinha um dia? – Pergunta e assinto. A mesma abre um sorrisão mostrando uma janelinha causada pela queda de dois dentinhos de leite.

- Então tá bom. – Dá de ombros e volta a se concentrar no seu brigadeiro.

- Se precisar de algum remédio pode me pedir. – Escuto Regina dizer a Lícia que assente rapidamente.

- Dul, você vai ficar pro almoço? – Se dirigindo a mim, Regina pergunta.

- Sim. – Afirmo e pego uma colher de brigadeiro.

- A mim ninguém pergunta se vou ficar. Me sinto até excluída. – Dramática, Mai diz.

- Eu não perguntei por que sei que você sempre fica. – Procurando se justificar, Diz Regina.

- Ela sabe disso. Não liga pra ela, é tudo show. – Digo e levo um tapa da mesma.

- Lícia, chama o Mat pra mim por favor. – Diz Regina e em seguida Lícia sai da cozinha levando a panela de brigadeiro junto.

Ficamos conversando até que meu telefone alarma, o que me faz abrir o WhatsApp. Vejo que um número desconhecido havia me mandado uma mensagem, porém ao ler não me resta dúvidas de quem era o remetente;

“Bom dia, gata selvagem. Passando aqui pra avisar do nosso jantar as sete horas.”

“Não me lembro de ter aceitado qualquer convite para jantar.” – Mando e espero a resposta que vem em seguida;

“Não precisa de convite. Só esteja pronta as sete.” – Leio a mensagem e só posso me encher de indignação. O cara acha mesmo que é o maioral

“Cara, me erra.” – Digito rapidamente.

“Passo as sete no seu apartamento.” – Manda e tenho vontade de dizer onde ele deveria passar, porém prefiro ficar quieta. Se ele acha que dita as regras está muito enganado.

- Filho da puta. – O xingo baixinho bloqueando meu telefone.

- A tia Dul dixe Filo da puta. – Repete Alice naquele tom infantil todo fofo dela.

- A tia Dul disse por que é uma menina grandona, mas Lice não deve repetir. – Repreende Regina mexendo uma panela no fogão.

- A tia Dul é uma galota glandona? – Pergunta ingenuamente com a mão na boca.

Quando Regina assente ela logo fala;

- Eu não acho a tia Dul glandona. Ela é pequeunininha. – Declara ingenuamente e Regina solta uma gargalhada.

- Vem cá sua monstrinha que eu vou te mostrar quem é pequenininha. – Digo e me levanto correndo em direção a mesma que salta rapidamente do banquinho e sai correndo.

- Não corram pela casa, crianças. – Ouço Regina pedir, mas não dou ouvidos e corro em direção a Alice.

A procuro por toda a casa e a acho escondida debaixo dos lençóis em sua cama. Caminho silenciosamente até ela e sem seguida puxo o lençol rapidamente e começo a fazer cosquinhas nela que se acaba de rir.

- Pala, tia Dul. – Pede sem fôlego e a deixo de lado.

- Quem é a pequenininha agora? – Desafiante pergunto e deixo minhas mãos em sinal claro de que posso voltar a fazer cócegas nela.

- A Lice que é pequeunininha. – Declara sem fôlego e me deito ao seu lado em seguida.

- Dul, o almoço tá pronto. – Mai entra no quarto colocando somente a cabeça pela porta.

- Já estamos descendo. – Digo e olho pra Lice. – Meu amor, vai descendo que a tia Dul tem que falar uma coisa rapidinha com a Mai. – Peço e a mesma sai da cama indo até a porta.

Assim que ela sai Mai entra;

- O que houve? – Pergunta preocupada.

- Christopher me mandou uma mensagem. – Começo e a conto tudo.

- Você tem um jantar com o Don cuzão delícia essa noite? Que foda! – Declara entusiasmada.

- Maite, de tudo que eu te falei você só focou nisso? – Incrédula pergunto e a vejo assentir loucamente.

- Com certeza. – Declara. - Se você quer fazer ele entender que nesse jogo dois podem brincar essa é a oportunidade perfeita. – Explica e finalmente entendo onde ela queria chegar.

- Garota, eu te amo. – Digo risonha.

- Eu sei. Agora vamos que tô com uma fome da porra. – Afirma saindo na frente em direção a porta.

- Quando formos pra casa você vai me ajudar. – Aviso quando estamos na metade da escada.

- Com certeza, querida. O Don cuzão vai ver o que é potência. – Risonha declara e quase tenho uma crise de riso. Maite definitivamente, não prestava.

Como prometido, aqui está o outro capítulo.  Espero que gostem!

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