Fanfic: Incontrolável |+18+| | Tema: Vondy
Capítulo Dezesseis
(...)
-Estou morta. – Assim que entramos no apartamento, Mai diz.- Nem me fale. Tô me sentindo uma senhora. – Me jogo no sofá em minha frente, logo que retiro os sapatos.
- Que horas é o jantar? – Pergunta se referindo ao jantar que Christopher tinha marcado.
- Às sete. – Sem vontade alguma respondo.
- Acho melhor você ir tomar banho. Já são cinco e meia. – Assim que Mai diz, me levanto em um pulo do sofá e corro escada acima até meu quarto.
Tomo um banho rápido e visto uma camisa social listrada junto a um short de couro todo preto. Nos pés coloco um peep toe preto e grito por Maite que em um passe de mágica entra no quarto. Ela me senta e faz uma maquiagem rápida e seca meu cabelo o deixando em um rabo de cavalo alto.
Logo que pego minha bolsa de mão escuto a campainha tocar e faço um gesto pra que Mai vá atender enquanto termino.
- Boa noite. Você deve ser o Christopher? – Escuto a fala de Mai e pelo silêncio que segue acredito que ou estejam se encarando ou cochichando. Motivo pelo qual me apresso ainda mais.
Assim que desço vejo os dois rindo sentados no sofá como se fossem íntimos, e pela minha cara Mai percebeu que depois iria ter que me explicar o que tava acontecendo.
- Finalmente. – Ouço o murmurar dela, mas meus olhos estão fixos em Christopher que me analisava fielmente.
- Vamos. – Diz e o sigo. Quando passo por Mai recebo um leve tapa na bunda, mas a encaro com um olhar feio e cinicamente ela faz aquela carinha dela de falso arrependimento.
Fomos o caminho todo em silêncio até que estávamos sentados em nossa mesa a sós.
- Gostou? – Olhando ao redor ele pergunta e também avalio o lugar rapidamente.
- Achei bom. – Indiferente respondo. - Mas vamos ser diretos, por favor. – Peço afim de por um fim naquilo.
- Se você prefere assim... – Diz e concordo.- Acredito que já tenha minha resposta? – Sarcástico pergunta.
- Nós dois sabemos que não tenho como dá outra resposta sem ser “sim’, porém quero que saiba que as coisas não serão do seu jeito por isso. – Deixo claro e relaxo um pouco na cadeira.
- Claro. – Concorda e dá um gole rápido na sua bebida.- Temos que combinar os detalhes do nosso acordo. – Deixando a taça repousada na mesa, afirma.
- Chantagem. – O corrijo de pronto.
- Que assim seja. – Parecendo contrariado, concorda; - Acho que a primeira coisa que concordamos é que você precisará passar a ir acompanhada comigo nos eventos. – Começa.
- Claro, mas não ando em muitos eventos. – Esclareço.
- Você não, mas eu sim. – Me corrige e finalmente me lembro que como “acompanhante” dele teria que ir a eventos com o mesmo. - Não quero que ninguém além de nós saiba o que acontece aqui. – Pede e acho que fica claro pela minha cara que isso seria meio impossível.
- A Mai já sabe. – Comento.
- Então que seja somente ela. Nem mesmo James deve saber o que se passa aqui. – Avisa e concordo. - A quem perguntar estamos nos conhecendo depois do interesse que eu tive em você depois do jantar. – Fico surpresa com a forma com que ele parece ter pensado em tudo.
- Pensou mesmo em tudo. – Comento despreocupada.
- Com certeza. – Afirma convencido.
- Como faremos pra nos vermos? Pois caso não tenha percebido eu trabalho com James, e não posso ficar sendo “convocada” pra jantares. – Faço aspas de propósito.
- Isso iremos arrumar com o tempo. Mas de agora eu irei avisá-la sempre que tivermos algo. – Esclarece e concordo com a cabeça.
- Agora quero saber sobre a parte que me interessa... – Falo me referindo ao apoio que provavelmente eu iria ter.
- Bom, a reunião sobre a liderança dos Camorra será em breve. Como já tínhamos combinado eu irei me posicionar a favor da sua sucessão a James, e por isso acho que até aqueles que estão em cima do muro irão sair em seu apoio. Menos o playbozinho do seu ex. – Comenta dando um gole em sua bebida.
- Já esperava que Henry fosse ser contra, isso não me surpreende. – Indiferente afirmo.
- Meu pai contou que provavelmente você será sujeita a provas físicas. – Em tom de aviso comenta e vejo lá no fundo um ar de preocupação, porém o sarcasmo ganha vez.
- Já esperava isso. – Dou de ombros também bebendo o whsiky de meu copo.
- Sem nenhuma preocupação? – Parecendo surpreso pergunta e dou uma risada.
- Com o que eu poderia me preocupar? Não é como se tortura fosse algo novo. Você sabe, eu faço parte de uma gangue. – Sarcástica digo.
Não que a ideia de ser torturada me agrade, porém quem está na chuva é pra se molhar. Se eu entrei nesse mundo foi sabendo das consequências.
- Dulce, você sabe que eles não irão pegar leve... – Parecendo verdadeiramente preocupado diz.
- Christopher, sou grata a essa sua repentina preocupação, mas sou grandinha e sei onde me meto. – Aviso curta e grossa. Tudo que eu não precisava era de alguém me colocando medo.
- Você que sabe. – Indiferente diz.
- Acho que agora podemos jantar. – Comento e logo ele chama o garçom que aparece rapidamente.
Em silêncio comemos todo o jantar pedido por Christopher. Em diversos momentos o peguei olhando seriamente pra mim, algumas vezes era somente um desses olhares cafajestes, que pelo que consegui notar era algo que ele fazia frequentemente, outras vezes era um olhar meio pensativo, como se quisesse saber o que se passava dentro de mim.
Nesse momento estávamos simplesmente comendo nossas sobremesas, um delicioso mousse de maracujá, em silêncio quando depois de parecer travar uma briga interna consigo, ele decidiu falar;
- Dulce? – Me chamou e tirei os olhos do meu prato o olhando em seguida.- O que pretende fazer quando for líder dos Camorra?- Parecendo de fato curioso, me pergunta.
- Não sei. – Admito e solto um suspiro de cansaço.- Assim, tenho algumas ideias, mas não parei pra pensar verdadeiramente nisso. – Completo e pego uma colherada do doce em meu prato.
- Você não parece o tipo de mulher que não tem planos. – Afirma e o olho interrogativa com as sobrancelhas levantadas.
- Que tipo de mulher eu pareço, senhor Uckermann? – Pergunto curiosa pela sua avaliação, colocando meus braços sobre à mesa.
- O tipo de mulher que está sempre maquinando algo. Que sempre tem um plano B. – Responde e dou uma risada sensual em sua direção.
- Talvez eu seja esse tipo de mulher. – Concordo.- E se de fato sua tese estiver correta, sugiro que tenha cuidado comigo. – Acrescento dando um sorriso que claramente estampava desafio.
- E por que eu deveria ter cuidado? – Entrando no jogo, ele me encara sugestivamente.
- A natureza é algo espetacular, não acha? – Começo e percebo sua confusão momentânea acompanhada por uma concordância.- E acho que com ela, senhor Uckermann, aprendemos diversas lições e uma das mais importantes é que os animais verdadeiramente perigosos não são aqueles que dão o bote, mas sim aqueles que aos poucos cercam a caça. Aqueles que usam o elemento surpresa ao seu favor. – Termino e vejo um sorriso maldoso surgir em seu rosto.
- Então eu sou o animal do bote e você o do elemento surpresa? – Parecendo relaxado na mesa, pergunta.
- Biologicamente falando? Talvez. – Retruco.
- Então nesse momento você seria a minha presa? – Completa com um sorriso sarcástico no rosto. E percebo que ele queria conduzir o tempo todo a conversa para o lado em que eu me visse como o submetido.
- Nesse momento sim, mas nunca se sabe o que pode acontecer. – Sorridente respondo.
O vejo me olhar como se de fato fossemos presa e predador, e por isso decido o mostrar quem de fato estava nas mãos de quem. Sem deixar de fazer contato visual, retiro meu salto deixando meus pés livremente. Me mexo de forma natural até que me sinto perto o suficiente para por meu plano em prática.
Começo a subir meus pé por suas pernas suavemente, ele que no momento bebia um gole de whisky parece levar um susto, mas logo se recupera e me olha como se me desafiasse a levar aquilo à diante, e é justamente isso que faço; Continuo seguindo meu caminho até que chego ao meu alvo.
Sinto suas pau através da calça e começo a fazer uma massagem leve, ora com o pé direito ora com o esquerdo. A todo momento mantenho contato com seus olhos. Vejo quando ele morde os lábios pra abafar um gemido e me sinto sorrir. Ao sentir seu pau ficar duro, faço o movimento de retirada dos meus pés, mas sou surpreendida pela sua mão direita o agarrando firmemente.
- Começou, termine. – Em um tom rouco disse, e me sentir molhar ao perceber que ele segurava meu pé na sua mão e o usava pra se masturbar. Nesse momento sentir um certo arrepio de antecipação no meu estômago e decidi fechar os olhos. Entretanto, escuto o barulho do zíper de sua calça e fico chocada quando ele coloca meus pés em contato direto com seu pau através da cueca. De forma automática começo a mexer meu pé o provocando cada vez mais enquanto ele ainda os segurava de forma forte.
Começo a sentir o tecido fino de sua cueca cada vez mais molhada e consigo sentir o comprimento de sua parte. Até que o vejo relaxar e constato que finalmente ele gozou. Assim que ele amolece o aperto ao redor dos meus pés os trago de volta, os colocando dentro do sapato em seguida.
Olho em sua direção, e quando parece estar totalmente recomposto o mesmo chama o garçom pedindo a conta.
(...)
- Está entregue. – Avisa assim que estamos em frente ao meu apartamento. Quebrando o “gelo” que se formou desde do acontecido no restaurante. Não que de fato estivéssemos constrangidos, mas o caminho todo foi feito em silêncio.
Solto o cinto e quando faço o gesto de sair do carro percebo que as portas estavam fechadas. Me viro na direção dele, e o encaro perguntando silenciosamente o que diabos aquilo significava.
- Sabe, Dulce, acho que você não me conhece mesmo. – Começa me olhando. - Me provocar daquele jeito em pleno restaurante somente pra querer provar que não era a presa, foi algo muito inteligente. Porém me sinto na obrigação de avisá-la que na próxima vez iremos levar aquilo até o fim. – Me encarando, termina.
Surpresa o encaro de volta. E isso deve ter dado a ele a impressão de que eu não tinha entendido, já que o mesmo se deu ao trabalho de explicar o que seria até o fim;
- Na próxima vez que pensar em me provocar em público não será seus pés que irão sentir meu pau. Mas sim a sua bocetinha rosa, e eu prometo que vou enfiar com tanta força que você não vai conseguir nem andar direito. – Completa e me sinto ofegante.
- Se atreva. – Reúno coragem e o respondo.
- Querida, nós dois sabemos que isso não é somente uma ameaça. – Me olha e para meu espanto, ele me puxa pro seu colo como se eu não pesasse nada.
Assim que me “acomoda” montada nele, puxa meus cabelos desfazendo qualquer tipo de arrumação que ele tinha. Sinto sua mão puxar meu couro cabeludo com força enquanto outra me segura pela cintura como se me imobilizasse.
Rapidamente ele começa a distribuir mordidas e chupões pelo meu pescoço. Consigo ouvir cada vez que solta minha pele pra novamente mordê-la.
- Você não imagina a vontade que eu tenho de te fuder todinha, Dulce. – Sussurra em meu ouvido mordendo o nódulo da minha orelha.
O sinto abrir minha camisa e tirar meus peitos de dentro do sutiã de renda. Ele abocanha meu seio mordendo e dando chupadas de forma brusca. Sinto que precisava acalmar a multidão de sensações que me cercam e de forma automática começo a me esfregar nele.
Esfrego minha boceta contra seu pau criando uma fricção maravilhosa, me sinto cada vez mais próxima, mas sou parada por Christopher que segura meu cabelo com mais força.
- Minha cachorra quer gozar? – Pergunta e quando não respondo puxa com mais força meu cabelo.
- Ahhhh...- Solto um gemido quando ele dá um chupão tremendo em meu pescoço.
- Me responda, Dul. – Pede, mas não sinto forças pra isso.
- Eu...Euu quero. – Consigo reunir forças e declaro.
- O que você quer, Dulce? – Provocante pergunta e tenho vontade de o xingar de mil coisas diferentes.
Antes que eu possa responder alguém bate na janela do carro e rapidamente me jogo de volta no banco do passageiro.
- Senhor, peço que retire seu carro. Ele está atrapalhando a entrada de outros moradores. – O porteiro diz logo que Christopher abaixa o vidro.
- Claro. – Concorda.
Assim que o porteiro volta a caminha pra longe de nós, Christopher me olha.
- Tenha uma boa noite, Dulce. – Me deseja risonho e destrava a porta do carro.
Desço do carro, mas não entro no apartamento. Me encosto na janela e falo;
- Estamos empatados. A próxima jogada é minha. – Declaro pra somente então me virar indo até meu apartamento.
Gentê, aqui tá mais um capítulo da fanfic. Espero que gostem da cena "quase hot". Beijos!
COMENTEM!!
Autor(a): Anja Candy
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Capítulo Dezessete Pov Christopher Faço o caminho todo em direção a mansão pensando em Dulce. Pensando em como ela era uma perfeita diaba, não era de se estranhar que o idiota Lopez tivesse tido algo com ela. Ele não era sequer homem suficiente pra lidar com ela. Ainda pensando sobre isso estaciono o carro na garagem, e ao ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 94
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besavinon Postado em 28/04/2019 - 23:04:22
Abandonou?
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dulcete.vondy Postado em 14/02/2019 - 00:32:07
porque abandonou :///
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dulcete.vondy Postado em 23/01/2019 - 15:12:53
Continuaaaaaa :/
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dulcete.vondy Postado em 14/01/2019 - 23:27:16
Continua por favorrrr
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besavinon Postado em 11/01/2019 - 21:17:54
Up
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vitory07 Postado em 27/12/2018 - 10:37:22
To amando essa história. Continua logo.
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besavinon Postado em 25/11/2018 - 23:18:02
Deu ruim, mano
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capitania_12 Postado em 16/11/2018 - 23:40:04
Continua
Anja Candy Postado em 17/11/2018 - 01:21:26
Continuando!
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🌹Queen🌹 Postado em 14/11/2018 - 12:19:46
Odeio a catherine , é isto , boa noite!
Anja Candy Postado em 17/11/2018 - 01:21:08
Rainha, somos duas e devo dizer que ela ainda vai ser motivo de muito b.o!
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besavinon Postado em 12/11/2018 - 22:10:27
Barraco atual × ex Adorooooooooooooooo
Anja Candy Postado em 14/11/2018 - 00:01:23
Gatinha, não foi dessa vez que teve barraco, mas lá na frente quem sabe? Agora é só um momento de reconhecimento do inimigo kkkkks eu adorei escrever esse momento...Adorei! Beijão!