Fanfics Brasil - Capítulo Vinte e um. Incontrolável |+18+|

Fanfic: Incontrolável |+18+| | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo Vinte e um.

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Capítulo Vinte e um


- Por isso você será encarregada da carga de hoje, Dulce. – Ouvi James avisar enquanto estávamos os dois no escritório dele pela manhã.


Assim que acordei hoje tive que me arrumar correndo e vir pro galpão conversar com James, já que como Dy tinha me avisado eu estava “escalada” pra missão de hoje juntamente a ele.


Quando cheguei logo me tranquei no escritório com James que me avisou de cara que eu seria a encarregada da carga, o que gerou certas discussões. Não que eu nunca tivesse sido responsável por esse tipo de trabalho, no entanto a carga de hoje era do tipo exclusiva que tinha que dá certo.


Hoje chegariam algumas drogas que tínhamos feito acordo com uma gangue que não era amiga, mas também não era inimiga. Era o que chamamos de amistosa e justamente por isso devíamos ter o triplo de cuidado pra não haver qualquer tipo de contratempo.


A mercadoria iria direto pra os associados e estavam avaliadas em mais ou menos trezentos mil reais, ou seja; dinheiro pra porra. Qualquer erro poderia gerar prejuízo e desentendimentos. Quando aleguei isso a James, o mesmo disse que como eu fui indicada a sua sucessão cabia a mim começar a me mostrar mais ainda capaz pra que toda e qualquer resistência contra isso fosse anulada com ações minhas.


- Okay. Eu irei, mas quero poder escolher minha equipe. – Depois dele me mostrar todos os argumentos possíveis decido aceitar, mas claro gostaria de escolher meus homens a dedo.


- Claro. Como sei que faria chamei Dylan pra ser um dos operantes. – Avisa e concordo.- Irei mandar organizar os homens em fila pra que possa escolher. – Diz indo em direção a porta, porém o seguro.


- Não precisa. Já tenho em mente quais serão escolhidos. – Declaro e vou em direção a cadeira me sentando em seguida.


Pego um papel do caderno em minha frente e começo a escrever o nome de cada homem, afinal conhecia todos que estavam ali. Decidi escolher os homens de minha confiança e alguns outros que eu sabia que queriam minha cabeça a prêmio, afinal eu tinha algo a provar a eles.


Defini minha equipe em vinte pessoas; precisaria de duas pessoas aqui no galpão vigiando o local da entrega e fazendo contato constante com todos os operantes e comigo, mais cinco na “moita” analisando qualquer imprevisto, quatro  fazendo a proteção da carga assim que ela estivesse em nossas mãos e mais três servindo de minha guarda própria pra hora do pagamento e negociação final com o chefe da outra gangue. Os demais iriam ficar em constante alerta próximo ao caminhão de entrega. Dessa forma escolhi o nome de cada um de acordo com a qualidade de cada um.


Terminei e pedi que James colocasse todos na sala de reunião pra que eu pudesse fazer alguns anúncio a todos os envolvidos e não envolvidos. Logo que soube que todos já estavam lá me dirigi ao mesmo local e assim que entrei a sala ficou um silencio absoluto.


James estava no canto da sala, claramente me dando o foco de tudo. Era hora de pôr em prática tudo que aprendi.


- Senhores, mandei chama-los aqui pois como sabem hoje teremos uma carga de suma importância chegando, a mesma virá por meio de uma gangue amistosa e por isso todo cuidado é pouco. Essas drogas são de destino dos associados, ou seja a gente lá em cima esperando que elas cheguem em sua mãos e não iremos decepcion-los. – Contei e dou uma pausa proposital pra que associem melhor cada coisa dita.- Outra coisa é que como a maioria já deve saber fui indicada a sucessão para liderança dos Camorra, por isso serei a encarregada e chefe de operações. Estou falando isso por que sei que ainda há certa resistência em aceitar a minha indicação e com isso faço questão de fazer provar que mereço estar onde estou e ir além. James deixou em minhas mãos o poder de escolher minha equipe; decidi que seremos vinte ao todo. Peço que aqueles que eu chamar por favor se aproximem. – Peço retirando a lista que tinha feito no escritório do bolso da minha calça jeans.- Irei falar o nome daqueles que de acordo com meus critérios são os mais necessários, com isso sobrará vagas e aqueles que quiserem participar basta dizer. Vamos aos nomes; Bianca, Graziela, Franciele, Paola, Bella, Gabriele, Enrico, Dylan, Giulia, Dante e Frank. Vocês são os que eu faço questão de ter na minha equipe. – Termino e um silencio se instala de tal forma que poderíamos ouvir qualquer barulho.


- Dulce, poderia vir aqui por favor? – Escuto o pedido de James e vou com ele até o canto da sala.- Tem certeza que essa será sua equipe? – Pergunta e parece verdadeiramente temoroso.


- Sim. Porque a pergunta? – Finjo não ter entendido sua dúvida quanto as minhas escolhas.


Eu sabia que na verdade ele questionava por que eu chamei mais mulheres do que homens em minha equipe, porém eu estava cansada de ver um aquelas únicas mulheres que juntas a mim e a Maite somávamos treze mulheres em uma gangue de pelo menos duzentos homens a mais. Isso representa uma quantidade minúscula de mulheres, e isso iria mudar.


- Tem certeza que vai levar essa quantidade de mulheres e somente quatro homens? – Confirmando minhas suspeitas, pergunta.


- James, com todo respeito você pediu que eu escolhesse minha equipe e eu escolhi. Ainda temos sete vagas, já que Maite também estará inclusa na minha equipe.


- Okay. – Afirma e voltamos ao meio da sala.


- Já preenchemos as vagas dos demais? – Pergunto a Dylan, que estava encostado em um canto próximo a mim.


- Sim. Irão mais sete homens. – Conta e assinto.


- Pronto, os demais estão dispensados. – Aviso e logo a sala fica somente comigo, a minha equipe e James.


Tivemos que passar o resto do dia discutindo cada passo da missão, pois a entrega seria feita em uma área que era uma espécie de aeroporto clandestino cercado por uma mata densa e fechada. Todos precisavam saber seu papel pra que nada desse errado. Maite foi chamada por James, e chegou logo que começamos a decidir o passo a passo.


No final da reunião tínhamos escolhido Frank e Giulia pra ficarem nos computadores do galpão. Paola, Gabriele e Franciele com mais dois na moita, Enrico, Graziela, Bianca e Dante protegendo a carga de forma integral, e Dylan, Maite e Bella iriam ser minha guarda própria os demais iriam servir de operantes, ou seja fazer uma espécie de força auxiliar.


Cada um teria direito a escolher sua arma no arsenal da gangue, porém eu tinha as minhas próprias armas.


- Acredito que já discutimos tudo que era necessário. – Esclareço e todos assentem.- O encontro ocorrerá daqui a cinco horas, quero todos descansados por isso vão relaxar e estejam pontualmente as oito aqui na sala de reunião. Aqueles que quiserem podem ir no arsenal escolher suas armas. Até daqui a pouco. – Finalizo e me levanto da cadeira que estava na ponta da mesa.


- Adorei a escolha da equipe. – Comenta Mai assim que todos saem restando somente nós duas com Dylan e James.


- Fico feliz, mas sei que muitos não gostaram da escolha. – Digo ciente de que muitos não foram agradados.


- Sempre que escolhemos há quem não goste. – Com um ar distraído, James comenta.- Irei avisar a Vincenzo que você irá receber a carga. – Avisa saindo da sala em seguida.


- Já teve algum encontro com esse tal de Vincenzo antes? – Dylan me pergunta e assinto.


- Ele é o líder da gangue, se não estou enganada. Uma vez o vi em um evento que fui. – Comento.- Estou morta, irei dormir um pouco. Até mais. – Me despeço e caminho até a porta me retirando em seguida.


Sigo andando pelo galpão até chegar em um quarto que eu tinha lá, na verdade era uma sala abandonada que eu humildemente reformei pra ser um quartinho. Separei a roupa que usaria mais tarde e fui até o pequeno banheiro anexada ao cômodo. Tomei um banho rápido e me joguei na cama, deixando o celular programado com o despertador pra em seguida poder dormir.


(...)


Acordo com o barulho do despertador e rapidamente o desligo. Crio coragem e assim que sinto um pouco de vontade, saio da cama e tomo outro banho. Visto a roupa separada; uma calça preta totalmente de couro com um flash na frente e um cropped de alcinha também preto e de couro termino o look com um coturno que tinha um salto pequeno, nada que me impedisse de correr caso fosse necessário. Arrumei o cabelo em um rabo de cavalo alto e finalizei com uma maquiagem forte preta.


Fui até o closet, que da mesma forma do apartamento em que morava, tinha um fundo falso onde eu escondia a minha Glock de ouro. Conferi se ela estava carregada e coloquei escondida no cós da minha calça, que mesmo sendo de couro conseguia, por algum milagre, não marcar tanto aquela área. Me lembrei de retirar do meu kit de faca uma bem pequena de lâmina afiada pra esconder ela na altura da minha panturrilha.


Sai do quarto arrumada pontualmente as sete e quarenta, passei na cozinha e fiz um lanche rápido e fui pra sala de reunião onde todos já estavam presentes. Entrei e depois que repassamos rapidamente os pontos mais importantes, fomos todos embora. Nos dividimos em carros e somente eu decidi ir de moto até o local do encontro.


Como chegamos duas horas mais cedo do que tínhamos acertado distribuímos as equipes em seus lugares e para que a outra gangue não soubesse colocamos os carros escondidos quase que dentro da moto. A todo tempo a equipe do galpão passava informações pra que nós estivéssemos cientes de qualquer movimento.


 Passado as duas horas ouvimos finalmente a chegada de Vincenzo e seus homens. Sai de dentro do carro em que estava e caminhei até o local da troca.


- Dulce Maria, é um prazer vê-la novamente. – Saúda Vincenzo assim que me reconhece seguida de Dylan, Maite e Bella.


- É um prazer para mim também, Vincenzo. – Retruco e me aproximo dele, que estava com seus homens em frente ao caminhão.- A carga está toda aí? – Pergunto assim que estamos próximos o suficiente.


- Com certeza. E o dinheiro? – Pergunta e assinto.- Ótimo. Vamos a troca.- Parecendo apressado diz.


- Não tão rápido. – Digo e o mesmo me olha desconfiado com as sobrancelhas erguidas.- Quero ver a mercadoria. – Exijo e ele parece pensar, mas logo assente.


- Abram a traseira do caminhão. – Manda que os homens que faziam sua guarda faça e eles abrem me dando a visão de toda carga.


- Ótimo. Agora se me permiti... – Digo já andando até a traseira do caminhão o que faz seus homens apontarem as armas em minha direção. Reviro os olhos.


- Vincenzo, pode por favor pedir que seus meninos acalmem suas testosteronas? – Peço sem olhar pra trás, onde o mesmo estava. Ele pede que seus homens liberem minha passagem e entro na traseira.


Faço um pequeno furo em alguns pacotes, pra verificar se de fato era a carga.


- Satisfeita. – Declaro e saio da traseira do caminhão. Caminho até Dylan que carregava o malote com trezentos e cinquenta mil reais, e o pego levando até Vincenzo.- Mande seus homens descerem do caminhão e dá a direção aos meus. – Digo.


- Meninos, liberem o caminhão pra entrada dos homens. – Pede e os mesmos descem do caminhão e assim que meus homens entram, entrego a Vincenzo o malote.


Assim que o caminhão dá partida escutamos barulho de tiros e em seguida tudo vira um fuzuê tremendo. Balas passam por nós a todo momento. Retiro minha Glock da cintura e revido sem ver de onde os tiros vinham.


Mai, Dylan e Bella caminham comigo a todo momento em direção ao carro e nunca deixando de atirar. Chegamos juntos ao carro, porém seja lá quem for ou melhor, quem forem que estão atirando parece se aproximar, por isso mando que todos os presentes peguem seus carros e deem partidas.


A equipe do galpão a todo tempo manda retorno avisando que a movimentação na floresta se torna cada vez mais dispersa, ou seja o inimigo estava espalhado e vinha de todas as direções.


Percebo que não daria tempo pra que todos chegassem a seus carros e dessem partida, por isso peço que Frank me mantenha informada e decido ficar pra dar cobertura aos homens.


Os tiros se tornam cada vez mais frequentes a medida em que o barulho dos carros dando partida se tornam mais perceptíveis. Por meio do comunicador que todos tinham, mando que todos acelerem e saiam da mata o mais rápido possível que eu estaria logo atrás dando cobertura. Assim que o comando é repassado, escuto a voz de James explodir nos meus ouvidos;


- DULCE, SIGA AGORA COM OS DEMAIS. – Grita e percebo seu desespero, porém não é momento de pensar em mim, mas sim na equipe.


- Não posso. A equipe precisa partir. Estarei logo atrás. – Retorno e sigo atrás da árvore escondida esperando o atirador.


- DULCE, ISSO NÃO É UM PEDIDO. – Novamente James esbraveja em meus ouvidos.


- James, peça que Frank me dê notícias da movimentação da área.- Peço procurando ignorar seus gritos.


Frank me avisa que a movimentação se aproxima de mim, e ao que parece em minha direção só vem um. Isso me faz querer esperar. Tiros vem em minha direção e os retorno da mesma forma.


Meu coração se encontra extremamente acelerado. Sinto minha boca seca, mas cada vez a ansiedade do que está por vir toma conta do meu ser e procuro não deixar isso tomar conta de mim. Me mantenho alerta até que Frank avisa que o atirador se encontra perto de mim.


Escuto tiro ressoar muito próximo e decido não retrucar, pra que seja lá quem for acredite que minhas balas acabaram. Quando vejo uma sombra perto de mim agarro com toda força seu corpo e torço sua mão de forma que a arma do mesmo cai no chão em meio aos matos. A minha Glock estava na cintura e no momento não havia maneiras de retirá-la.


O homem me agarra e procura dá chutes em minha barriga, o que tento a todo custo evitar. Jogo meu corpo contra o seu e consigo uma pequena vantagem, que ele logo consegue reverter ao puxar meus cabelo e colar seu corpo em minha cintura. Me encontro indefesa com o corpo presnado contra o seu e seus braços me dando um mata leão, até que tento de alguma forma trazer minha panturrilha pra cima.


Levanto o pé direito e desço com tudo no seu pé, fazendo questão de usar toda a minha força, quando percebo que seu “enlaço” afrouxou dou uma cotovelada em sua barriga e me solto. Puxo da minha panturrilha a faca e quando o mesmo vem em minha direção a enfio com tudo no seu peito. Quando ele cai no chão, corro em direção a minha moto, mas antes que consiga chegar nela sou surpreendida por mais tiros.


Procuro correr com cuidado, mas paro ao sentir algo escorrer pelo meu ombro assim que toco percebo que era sangue. Eu tinha sido atingida no ombro direito. Sinto a adrenalina me tomar e corro mais ainda, até está de frente a minha moto. Subo nela o mais rápido que posso e a ligo acelerando a toda.


Enquanto cada vez mais a mata densa e fechada ficava pra trás.


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Autor(a): Anja Candy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 94



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  • besavinon Postado em 28/04/2019 - 23:04:22

    Abandonou?

  • dulcete.vondy Postado em 14/02/2019 - 00:32:07

    porque abandonou :///

  • dulcete.vondy Postado em 23/01/2019 - 15:12:53

    Continuaaaaaa :/

  • dulcete.vondy Postado em 14/01/2019 - 23:27:16

    Continua por favorrrr

  • besavinon Postado em 11/01/2019 - 21:17:54

    Up

  • vitory07 Postado em 27/12/2018 - 10:37:22

    To amando essa história. Continua logo.

  • besavinon Postado em 25/11/2018 - 23:18:02

    Deu ruim, mano

  • capitania_12 Postado em 16/11/2018 - 23:40:04

    Continua

    • Anja Candy Postado em 17/11/2018 - 01:21:26

      Continuando!

  • 🌹Queen🌹 Postado em 14/11/2018 - 12:19:46

    Odeio a catherine , é isto , boa noite!

    • Anja Candy Postado em 17/11/2018 - 01:21:08

      Rainha, somos duas e devo dizer que ela ainda vai ser motivo de muito b.o!

  • besavinon Postado em 12/11/2018 - 22:10:27

    Barraco atual × ex Adorooooooooooooooo

    • Anja Candy Postado em 14/11/2018 - 00:01:23

      Gatinha, não foi dessa vez que teve barraco, mas lá na frente quem sabe? Agora é só um momento de reconhecimento do inimigo kkkkks eu adorei escrever esse momento...Adorei! Beijão!


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