Fanfics Brasil - Capítulo Cinco. Incontrolável |+18+|

Fanfic: Incontrolável |+18+| | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo Cinco.

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Capítulo Cinco


Passamos o resto do dia e até o fim da tarde no shopping. No caminho pro  shopping precisei ligar pra James, afinal não sabia se havia a necessidade de algum traje específico, e para meu desagrado o convite pedia que todas as acompanhantes fossem a rigor; ou seja com um vestido. O que me pareceu bastante antiquado, porém iria seguir as regras da casa, o problema era achar algum vestido do meu agrado. Mai e eu, fomos em todas as loja possíveis, mas nada  parecia do meu agrado, até que  decidi que aquilo de “traje à rigor” não era pra mim, e fui atrás de algo que de fato era minha cara, e finalmente achei.


Quando menos esperava passei na vitrine de uma loja e encontrei um blazer preto, que fazia conjunto com um short de couro da mesma cor, mas de um comprimento menor. Na hora decidi experimentar e foi certeiro. O short agarrava minhas curvas, juntamente com o blazer que seria usado abotoado, mas sem nada por debaixo o que deixava a curva dos meus seios exposta. Para completar comprei um coturno com salto.


Maite tinha ficado receosa de início, afinal de contas o convite da festa parecia claro quanto a ideia do traje, porém era uma oportunidade única e de forma alguma eu iria igual as demais.


No começo da noite chegamos em casa mortas. Dylan, que aparentemente tinha acabado de chegar tava jogado no sofá parecendo entediado e puto ao mesmo tempo.


- Boa noite. – Me jogando sobre ele com todas aquelas sacolas, desejei.


- Boa. – Como era de se esperar, ele não tirou os olhos da Tv.


- Entediado? – Se jogando no tapete da sala, Mai perguntou tomando o controle dele.


- Nem tanto. – Respondeu tentando pegar o controle da irmã.


- Então...- Querendo que de fato ele conte o que aconteceu começo deixando no ar.


- James ficou puto comigo. – Começou. – Me atrasei pra um carregamento e ele teve que mandar um novato. – Completou finalmente me olhando.


- Entendo. – Concordo por que de fato entendi a situação. James odiava colocar novatos em campo e mais ainda que isso venha a acontecer por irresponsabilidade de qualquer um.


- O que iremos fazer essa noite? – Interrompendo a conversa, Mai, pergunta deixando o controle da Tv de lado.


- Sei lá. – Prendendo meu cabelo em um coque respondo.


- Poderíamos sair. – Sugere Dylan se acomodando no sofá.


- Acho uma boa.- Concordando com o irmão, Mai desliga a Tv.


- Por mim tanto faz. – Dando de ombros, respondo. – Pra onde iremos?


- Pra o Danger. – Automaticamente Dylan responde.


Danger é a boate famosa da cidade, onde ele arranja suas ficantes. Particularmente, nunca tinha ido nela, afinal nos fins de semana sempre tenho algo pra fazer que não inclui boates, mas sim ficar com as crianças do orfanato.


- Comam e vão se arrumar. Espero as duas às nove. – Se levantando e desviando das sacolas no chão, ele sai em direção a cozinha.


Nós duas fomos correndo pra nossos quartos, afinal Dylan se arrumava super rápido, mas nós éramos de uma demora espetacular.


Tomei um banho e ainda enrolada na toalha sequei o cabelo. Corri pro closet e peguei um vestido preto frente única todo colado no corpo o vesti nas pressas. Na frente do espelho fiz uma maquiagem rápida, e com a bolsa na mão e um sapato em outra sai pulando de um pé só do quarto. A cena seria cômica se não fosse trágica.


Já era esperada na cozinha por Dylan e Maite. Comemos algo rápido e saímos em seguida. Fomos todos no carro do Dy conversando até chegarmos na frente da boate. Pela fila lá dentro devia estar cheio, porém assim que falamos com o segurança conseguimos entrar direto.


Pra minha surpresa lá dentro a boate ainda estava com espaço suficiente pra dançar livremente. Maite e eu ficamos animada de cara, enquanto Dylan só cumprimentava alguns conhecidos.


- Querem alguma coisa pra beber? – Perguntou e nós confirmamos.


Ele saiu em seguida na direção do bar, ao mesmo tempo em que ficamos numa mesa no canto.


- Animada pra passar a noite toda dançando? – Animadamente Mai me perguntou.


- Claro. – Respondo e o vejo voltar com nossas bebidas.


- Vou conversar com uns conhecidos. Tomem cuidado. – Avisou e depois de entregar as bebidas saiu. No mesmo instante terminamos de beber e já fomos dançar.


Sabíamos que enquanto Dylan tivesse “sumido” poderíamos curtir à vontade, por isso ficamos três músicas seguidas dançando até eu me cansar.


- Vou me sentar. – Falo no ouvido de Maite, que assente e continua dançando.


Voltei para a mesa e assim que vi um garçom passar pedi que trouxesse uma bebida pra mim. Enquanto esperava fiquei no celular, e mandei uma mensagem pra Regina perguntando se amanhã ela queria minha ajuda no orfanato.


Quando o garçom voltou com a minha bebida, junto dela tinha um bilhetinho embaixo do copo.


- Acho que confundiu o meu pedido . – Aviso a ele, que nega com a cabeça e sai em seguida.


 No bilhete dizia; “Para a dona das mais belas pernas que já tive o prazer de conhecer.” Com isso o bilhete terminava sem dizer quem o havia mandado. Achando que era uma brincadeira de Dylan ou de algum bêbado sem noção o amassei e dei um gole na minha bebida.


- Quanto desprezo por um elogio. – Levo um susto ao ouvir uma voz desconhecida sussurrar em meu ouvido. – Não precisa se assustar. Eu não mordo. – Completa e sai de trás de mim.


Na hora em que o vejo sinto um súbito interesse junto a uma raiva, afinal quem ele achava que era pra chegar por trás e sussurrar qualquer coisa no meu ouvido? Tinha que ter muita auto confiança pra tal coisa.


- Isso é o que o lobo mau diz. – Quando me recupero do susto, digo.


O olhando mais seriamente vejo que de fato, o sujeito é muito bonito. Olhos castanhos, cabelos encaracolados, braços fortes e ombros largos, além de ser alto e musculoso pra porra. Meu tipo na certa. Pena que parecia tão arrogante.


- Então você seria a minha chapeuzinho vermelho? – O cara era ousado, mas ainda muito prepotente pro meu gosto.


- Se você acha. – Dou de ombros desfazendo de sua cantada barata. Esperava mais de um cara com tanta “pinta” de gostosão.


- Sozinha? – Parecendo não querer deixar o assunto morrer, pergunta.


No entanto mesmo fazendo o meu tipo, decido que ele não vale meu tempo. Homens arrogantes adoram cuspir no prato que comem, e sinceramente? Eu tinha muito amor próprio pra me passar por isso.


- Tá vendo alguém nessa mesa além de você e eu? – Querendo cortar aquela “vibe” sedutor que ele achava ter, sou grossa.


- Sim. – Responde e fico com uma cara de “que merda você tá falando?”- O clima entre a gente. – Completa e tenho vontade de rir, mas me seguro.


- Cara, você tem coragem por que noção não tem. – Digo e tomo o que restava da minha bebida.


- Gatinha selvagem. – Diz se referindo a mim, e dessa vez deixo um sorrisinho escapar. Penso que se de fato ele soubesse quão selvagem a gatinha pode ser com certeza não seria tão ousado.


Vê um cara do tipo dele procurar, desesperadamente, minha atenção é de morrer de rir. Então resolvo ceder um pouco e dá corda pra que ele mesmo se enforque;


- Você ganhou, diz o que quer. – Digo, e deixo o copo vazio de lado.


- Você. – Responde rápido, e de certa forma sua sinceridade me deixa interessada, mas ao mesmo tempo levemente surpresa.


- Todos nós desejamos algo que não podemos ter. – Me recupero do choque momentâneo e respondo o olhando diretamente.


- O que a gatinha deseja que não pode ter? – Sinto seu sarcasmo visível. O cara era um perfeito galinha com certeza.


- Muitas coisas. – Me levanto da mesa com minha bolsa em mãos.


Ao passar por ele sinto a sua mão em meu pulso.


- Gostei de você. – Afirma me olhando nos olhos e mordendo os lábios.


- Prova de que tem um ótimo gosto. – Risonha respondo e penso em me soltar, mas ele não me larga.


- Gostaria de saber seu nome. – Me segurando ainda mais perto de seu corpo me pergunta.


Aproveito a nossa proximidade e falo em seu ouvido;


- Querer não é poder, lobo mau. – Sussurro sensual e no fim mordo sua orelha de leve me soltando em seguida.


Vou em direção a pista de dança onde deixei Maite, mas não a encontro então vou até o bar pego mais uma bebida e fico conversando com o barman, que era uma delicinha.


Volto a pista de dança e fico dançando até avistar Mai saindo do banheiro e vir em minha direção.


- Onde você tava? – Chegando perto, pergunta.


- Na nossa mesa. – Respondo o óbvio.


- Acho que me perdi. – Confusa afirma, e solto uma gargalhada dela.


Maite quando ficava um pouco bêbada era uma gracinha.


- Relaxa. – Digo no ouvido dela e voltamos a dançar.


Dylan aparece um momento depois e nos chama pro camarote, que ele afirmava ser de um amigo.


Assim que passamos pelos seguranças entramos em uma área tão espaçosa quanto a sala do meu apartamento. O lugar era grande e bastante confortável, tinha um bar próprio e alas separadas para cada camarote. Era coisa chique.


Dylan foi falar com esse amigo dele, e como duas patetas nós o seguimos.


- Quanto tempo, cara. – Parecendo íntimo de Dy, o homem colocou a mão em seu ombro o chamando pra um daqueles estranhos abraços masculinos.


- Nem acreditei quando soube que você tava por aqui. – Após o “abraço” diz, em seguida puxando Mai e eu mais pra frente.


- E essa gracinhas, quem são? – Como se só agora reparasse em mim e na Mai, o tal conhecido pergunta.


- Minha irmã, Maite  e a Dulce. – Nos apresenta e vejo o sorrisinho sacana que ele solta em direção a Mai.


- Prazer em conhece-las. – Cumprimenta estendendo a mão em nossa direção. Ao cumprimentar Maite percebo que ele demora mais tempo que o necessário e sou obrigada a fazer um barulho com a garganta , até que ele a solta. – Alias, meu  nome é Christian. – Finalmente se apresenta e dou um sorriso em sua direção.


- Aproveitando a noite sozinho? – Pergunta Dylan avaliando ao redor de Christian como se procurasse a companhia dele.


- Que nada, vim com a Anahí e os outros dois trastes. – Comenta divertido e simpatizo um pouco com ele.


- Chris, finalmente te achei. – Diz uma menina chegando no grupo. Ela parece ser bastante nova.


Era bem bonita, do tipo  que lembra uma modelo.


- Tava me procurando, Annie? – Agarrando a jovem de lado ele pergunta nos olhando.


- Sim. – Afirma e sorri em nossa direção. Ela parecia tão ingênua, tão criança que acabei sorrindo de volta.


- Esses são meus amigos; Dylan, Maite e Dulce. – Nos apresenta novamente e a garota sorri mais ainda em nossa direção.


- Prazer Anahí, mas podem me chamar de Annie. – Toda sorridente ela se apresenta.


- O prazer é nosso. – Dizemos eu e Mai ao mesmo tempo.


- Cansou de dançar? – Olhando a garota, Christian pergunta ao mesmo tempo em que tirava um fio loiro grudado no rosto dela.


- Não. – Diz tão fortemente que parece ter medo de ter que ir embora. – Só não quero mais dançar sozinha. – Completa.


Maite e eu nos olhamos e como se conversássemos mentalmente confirmamos.


- Quer ir dançar com a gente? – Perguntamos juntas e ela assente firmemente parecendo uma criança entusiasmada.


Normalmente nós não somos tão simpáticas, porém a garota parecia tão animada que seria injusto não fazer companhia, sem falar que não tínhamos o que fazer até Dylan decidir ir embora.


- Tenham cuidado. – Ouço Dy dizer e assinto firmemente.


Fazemos o caminho de volta pra pista, e no meio do caminho pegamos uma bebida do garçom.


- Você e Christian...- Dando a entender que queria que ela terminasse, Mai fala.


- NÃO. – Como se a ideia fosse absurda, Annie praticamente grita. – Somos irmãos. – Conta e finalmente entendo o absurdo do pensamento.


- Entendi. – Diz Mai balançando a cabeça.


Depois disso ficamos as três dançando tudo que tocava, parecíamos amigas de tempos. Riamos das graças que uma fazia pra outra enquanto dançava. Teve um momento que deixei as duas dançando e fui ao bar buscar algo pra beber, e quando tava voltando pra pista vi as duas fazerem um passo um tanto ridículo.


Fiquei analisando aquela situação por um tempo e vi o quanto Anahí parecia excessivamente feliz, e não era pela bebida. Ela parecia entusiasmada como uma criança que nunca pôde brincar na rua e num passe de mágica se vê no meio da rua com os amigos.


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Autor(a): Anja Candy

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 94



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  • besavinon Postado em 28/04/2019 - 23:04:22

    Abandonou?

  • dulcete.vondy Postado em 14/02/2019 - 00:32:07

    porque abandonou :///

  • dulcete.vondy Postado em 23/01/2019 - 15:12:53

    Continuaaaaaa :/

  • dulcete.vondy Postado em 14/01/2019 - 23:27:16

    Continua por favorrrr

  • besavinon Postado em 11/01/2019 - 21:17:54

    Up

  • vitory07 Postado em 27/12/2018 - 10:37:22

    To amando essa história. Continua logo.

  • besavinon Postado em 25/11/2018 - 23:18:02

    Deu ruim, mano

  • capitania_12 Postado em 16/11/2018 - 23:40:04

    Continua

    • Anja Candy Postado em 17/11/2018 - 01:21:26

      Continuando!

  • 🌹Queen🌹 Postado em 14/11/2018 - 12:19:46

    Odeio a catherine , é isto , boa noite!

    • Anja Candy Postado em 17/11/2018 - 01:21:08

      Rainha, somos duas e devo dizer que ela ainda vai ser motivo de muito b.o!

  • besavinon Postado em 12/11/2018 - 22:10:27

    Barraco atual × ex Adorooooooooooooooo

    • Anja Candy Postado em 14/11/2018 - 00:01:23

      Gatinha, não foi dessa vez que teve barraco, mas lá na frente quem sabe? Agora é só um momento de reconhecimento do inimigo kkkkks eu adorei escrever esse momento...Adorei! Beijão!


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