Fanfic: Comporte-se Mal - Vondy (adaptada-finalizada) | Tema: Vondy, HOT

Dulce

Eu estava fora do meu elemento. Sentada numa espreguiçadeira, eu assistia como Christopher me preparava uma bebida no bar ao ar livre. Ele pegou um controle remoto e piscou para mim, mesmo antes da música encher o ar da noite. Surpreendentemente, não foi a voz de Jax Uckermann que saiu dos alto-falantes.

— Eu não tenho as melhores habilidades em servir bebidas, mas o que eu posso fazer deve ser tolerável, — disse Christopher, pegando dois copos que eu estava disposta a apostar eram realmente de cristal. Eu só tive álcool nos baratos do Live Bay ou de um copo do Dixie.

— Talvez eu devesse ter feito as bebidas, — eu respondi provocando.

Ele entregou o meu para mim e sentou-se em frente a mim. Nossos joelhos quase se tocavam. — Você teve algum tempo atrás do bar? — ele perguntou.

Eu poderia mentir sobre a minha vida, mas não havia nenhum ponto nisso. Era mais do que óbvio. Além disso, só porque seu lindo sorriso de menino fazia meus joelhos fracos não significava que eu deixaria um cara me mudar.

— Eu fui criada atrás do bar de um clube de strip até que eu fosse grande o suficiente para ficar em casa sozinha à noite. Big Moose costuma manter um olho em mim, enquanto mamãe estava trabalhando. Então, sim, eu fiquei entediada uma grande parte do tempo. E aprendi algumas coisas.

O copo de Christopher tinha parado a meio caminho de sua boca, enquanto ele olhava para mim. Eu o tinha chocado. — Um clube de strip? — Ele perguntou, em seguida, engoliu um pouco do bourbon que eu podia sentir o cheiro de onde eu estava.

Eu balancei a cabeça. — Sim.

Christopher se inclinou para frente e apoiou os cotovelos nos joelhos. — Eu acho que eu vou deixar você fazer sua própria bebida da próxima vez. Ou você pode me ensinar.

Essa não era a resposta que eu esperava.

Christopher riu e colocou o copo em cima da mesa que separava as duas espreguiçadeiras que estávamos sentados. — Você está tentando me chocar esta noite, ou devo supor que você vai compartilhar algumas informações mais suculentas Dulce? Eu estava ansioso para nadar, mas eu não quero interromper essa conversa se isso só vai ficar melhor.

Se viesse de qualquer outro cara, teria soado desagradável. De Christopher não. O sorriso dele foi feito para isso. — Vamos nadar, — eu respondi, levantando-me e entregando-lhe o meu copo. Eu sabia que ele estava se esforçando para ser um cavalheiro comigo, mas permitir isso a ele só iria me arruinar. Quando ele se fosse, eu iria querer que todos fossem assim. O que eu esperaria. O que eu mediria cada indivíduo. Faria os relacionamentos futuros impossíveis. Por mais tentador que fosse, ver exatamente como me sentiria, eu não podia.

Alcancei para a barra da minha camisa e puxei-a sobre a minha cabeça e comecei a tirar minhas botas e jeans. Eu podia sentir o olhar de Christopher em mim, e isso só me impulsionou para ir adiante. Ele estava atraído por mim. Ele admitiu e até compartilhou exatamente o que ele estava fantasiando. Toda a sua boa intenção estava prestes a ser jogada para o inferno. Porque eu ia mandá-las para lá.

Quando comecei a soltar meu sutiã, eu olhei diretamente para Christopher, que havia descartado a camisa e estava trabalhando em seu jeans. Seus olhos caíram para as minhas mãos, em seguida, disparou de volta para o meu rosto. — O que é... — Ele começou a dizer e eu deixei o sutiã cair para frente e deslizar para baixo, pelos braços até que bateu na pedra fria e suave abaixo.

— Você queria nadar pelado, — eu disse a ele, quando eu escorreguei meus dedos para os lados de minha calcinha e a deslizei para baixo. Christopher ficou imóvel, me olhando.

— Eu não quis dizer nu, — disse ele em um sussurro baixo.

Eu sorri para ele e dei um passo para fora da minha calcinha.

— Oops, — eu respondi.

Christopher engoliu em seco quando suas mãos começaram a trabalhar novamente em desabotoar sua calça jeans.

— Isso é aquecido, certo? — Eu perguntei a ele, quando me virei para caminhar ao longo das escadas.

— Sim.

— Bom. Estou com frio, e depois que falamos no Hummer, eu ainda não tenho certeza se você vai me aquecer ou se eu vou ter que deixar a piscina fazer todo o trabalho.

Christopher murmurou uma maldição, e eu mordi meu lábio inferior para não sorrir, quando eu me abaixei na água. Ele estava certo. Era agradável e acolhedor.

Nadei até uma borda da parte mais profunda da piscina e sentei-me, antes de me virar para ver Christopher logo atrás de mim. Deixei o meu olhar cair na água iluminada pelas luzes da piscina, que mudavam de cor. Ele estava nu.

Levantei meu olhar para encontrar o seu, quando ele chegou na borda que eu estava sentada. Enquanto ele estava na minha frente, a água escorria pelo seu corpo bem definido. — Você está nu também, — eu disse aliviada, que eu não ia ter que trabalhar tão duro quanto eu temia.

— Você que começou, — disse ele, tomando mais um passo em minha direção.

— Sim, mas no Hummer você não foi tão complacente, — eu respondi.

Christopher não sorriu. Sua mão tocou meu joelho direito, causando um choque de prazer que correu até a minha coxa. Prendi a respiração, sem saber o que ele ia fazer a seguir, e, em seguida, a outra mão cobriu meu joelho esquerdo. Sem uma pausa, ele empurrou minhas pernas abertas e se colocou entre elas.

— Isso foi antes de você ficar nua, — disse ele, simplesmente, quando a sua boca baixou para cobrir a minha. A pressão suave era inebriante. Abri a boca e inalei seu sabor mentolado misturado com o bourbon que ele tinha bebido. Era tão diferente dos cigarros e cerveja barata que eu sempre provei quando beijei Hank. Havia uma segurança nele.

As mãos de Christopher seguraram o meu rosto, enquanto ele continuava a mordiscar o meu lábio inferior, e então ele mergulhou sua língua na minha boca novamente e deslizou sedutoramente contra a minha. Eu tinha sido beijada muitas vezes ao longo dos anos, mas não assim. Havia uma força no toque suave de Christopher. Ele também me tinha ofegante e necessitada de apertar minhas pernas juntas por algum alívio, da palpitante necessidade que ele estava causando.

Quando ele se afastou, ele fechou os olhos e respirou fundo. — Droga, — ele disse em um sussurro rouco. — Isso... que foi... Droga.

A emoção de vê-lo tão afetado só fez a dor piorar. Eu subi e corri minhas mãos pelo seu cabelo e puxei seu rosto para trás para baixo ao meu. Eu não estava pronta para parar com isso.

Um baixo gemido soltou do peito de Christopher, enquanto suas mãos agarravam a minha cintura e me puxava contra ele, até meu peito roçar o dele, fazendo-me suspirar pela intensidade e Christopher quebrou o beijo de novo.

— Dulce, — disse ele, no que soou quase como um rosnado.

— Hmmm, — eu respondi, levantando os joelhos para prender as minhas pernas em volta de sua cintura. O movimento fez a sua ereção pressionar contra mim, e nós dois congelamos.

— Eu não posso... — Disse ele, como se estivesse com dor. — Eu não posso parar com isso. É isso que você quer?

O fato de que ele ainda estava tentando ser nobre me deixou ainda mais louca. Eu nunca quis ninguém tanto quanto eu queria Christopher Uckermann neste momento.

— Sim, — eu respondi, tentando não implorar quando eu me movi contra ele. O atrito nos fez piscar os olhos. Nossos beijos passaram de doce e sexy, para quente e selvagem. Christopher agarrou meu rosto de novo, mas dessa vez ele me beijou como se eu fosse o seu suprimento de oxigênio.

Ele balançou seus quadris contra mim, esfregando o seu comprimento duro, diretamente sobre o meu clitóris inchado, e eu quebrei o beijo para gritar de prazer. As mãos de Christopher apertaram a minha cintura bem antes que ele me pegasse e me sentasse na beira da piscina. O ar fresco contra minha pele molhada era a única coisa que me impedia de manifestar a minha decepção. Eu não queria parar com isso. Sentia-me tão bem.

— Eu não tenho um preservativo aqui, — disse ele, com um brilho predatório em seus olhos, quando ele puxou-se para fora da água e se abaixou para pegar minhas mãos. Deixei que ele me ajudasse a levantar, em seguida, seus braços estavam em volta de mim de novo quando ele começou a beijar meu pescoço e meu queixo, antes de reivindicar minha boca novamente. Seus beijos eram viciantes. Eu nunca quis enrolar e beijar um homem durante horas, mas este homem... Eu poderia fazer isso. Eu queria fazer isso.

— Minha carteira, — disse ele contra a minha boca, e me pegou. Eu envolvi minhas pernas em volta de sua cintura, e ele fez um som satisfeito quando ele caminhou até as espreguiçadeiras que tínhamos deixado antes. Ele me sentou, em seguida, inclinou-se sobre mim para me beijar de novo com uma promessa difícil do que estava por vir e estendeu a mão para seus jeans.

Minha pele molhada e o ar fresco da noite foram esquecidos enquanto eu o assisti a encontrar um preservativo na carteira e colocá-lo. Quando ele voltou até mim, eu abri minhas pernas para que ele pudesse deitar-se em cima de mim.

— Você é tão sexy, — ele sussurrou em meu ouvido, quando ele puxou minha orelha na boca e mordeu-a com força suficiente para me fazer gemer.

Tinham me dito isso antes, mas era diferente vindo de Christopher. Considerando que eu queria rolar os olhos para isso no passado, ouvindo Christopher dizer, me fez enrolar mais contra ele. Eu queria que ele pensasse que eu era sexy.

A maneira como ele me segurou e me tocou me fez sentir especial. Como se eu fosse algum tesouro que ele estava começando a desembrulhar. Foi o melhor que eu já tinha estado. Christopher Uckermann ia ser viciante.

Oh Deus.

Isso não estava saindo do jeito que eu tinha imaginado que ele fizesse. Pensei que ter relações sexuais comigo o faria ficar como os outros, fácil de ir embora. Mas ele estava montando um patamar que ninguém jamais seria capaz de alcançar. Por que ele era tão malditamente perfeito?

— Sua pele tem cheiro de madressilva. Isso me deixa louco. Tão suave. — Suas palavras eram mesmo viciantes. Com o som ligado ao fundo, e sua voz, era demais. Eu não seria capaz de parar com isso agora. Eu precisava disso.

Eu levantei meus quadris, forçando sua ereção para deslizar entre as minhas pernas. Ele inalou uma respiração afiada e moveu-se contra mim. — Você está tão molhada, — ele murmurou, e moveu os quadris para que ele estivesse pronto para deslizar dentro de mim. Fazia um tempo para mim, mas esse não era o motivo para eu estar agarrada a ele, puxando-o para mais perto.

— Porra, — Christopher gemeu quando ele afundou dentro de mim lentamente. Ele correu a ponta do seu nariz até o meu pescoço e, em seguida, pressionou um beijo de boca aberta sobre a pele macia atrás da minha orelha. — A sensação é muito boa, — disse ele, levantando-se para cima e puxando para trás de mim, então balançando para dentro de mim, mais duro desta vez.  Eu assisti com fascinação, enquanto seus olhos focavam em meus seios. Sua boca baixou até que ele pudesse puxar um mamilo para ele. A sucção dura, juntamente com ele me enchendo, tinha me deixado ofegante, à beira de um orgasmo totalmente demasiado rápido.

— Vá em frente e goze para mim. Vou me certificar de que você goze mais de uma vez antes de eu terminar, — disse ele, em seguida, deu ao meu outro seio a mesma atenção.

Eu confiei nele, ou então, só de ouvi-lo dizer-me para gozar estava me empurrando, eu agarrei seus braços e gritei o seu nome, quando as ondas de liberação tomaram conta de mim. Christopher ergueu a cabeça e começou a bombear seus quadris, mais rápido, mantendo seus olhos nos meus. — Você é como uma maldita luva, — disse ele com os dentes cerrados.

O segundo orgasmo me bateu do nada, e o grito surpreso de prazer veio escorrendo de mim antes que eu pudesse controlá-lo. As mãos de Christopher agarraram a minha cabeça. —Olhe para mim, — ele exigiu.

Eu abri meus olhos para ver seus olhos presos nos meus. O desejo descontrolado em seus olhos só fez meu orgasmo continuar bombeando através de mim. Meu corpo tremia violentamente, a boca de Christopher se abriu e ele empurrou contra  mim. O êxtase em seu rosto sustentou o olhar um no outro.

Quando sua cabeça caiu para o meu pescoço e sua respiração instável aqueceu minha pele, eu tremia e me agarrei a ele com força. Nunca tive um sexo assim. Meu corpo ainda estava sentindo tremores secundários, e cada arrepio que passava por mim fazia os braços de Christopher apertar em torno da minha cintura enquanto ele me segurava contra seu corpo.

Nenhum de nós disse nada enquanto ambos lutavam para respirar de novo.

Christopher me puxou contra seu peito antes de mudar e rolar de lado, me movendo em cima dele com as nossas pernas entrelaçadas. Ele não estava se levantando, ou mesmo puxando para fora, e dando uma desculpa para ir se limpar. Ele apenas me segurou. Sua mão começou a brincar com o meu cabelo enquanto eu estava deitada na segurança de seus braços.

À medida que a música tocava pelos alto-falantes e a cachoeira na piscina enchia o silêncio em torno de nós, eu sabia que, sem dúvida, eu tinha acabado de ser arruinada.