Fanfic: Comporte-se Mal - Vondy (adaptada-finalizada) | Tema: Vondy, HOT

Dulce

A relação seria impossível. Isso é tudo o que eu ouvi. Todo o resto que ele disse não fazia sentido. O que ele queria? Uma rapidinha?

— Então você só quer ligar quando você estiver disponível e fazer o quê? Ter relações sexuais? — Eu perguntei amargamente.

Seus olhos se arregalaram e ele balançou a cabeça. — Não! Deus, não. Não é isso que quero dizer. Eu quis dizer apenas... encontros. O sexo, bem, sim, é incrível, mas não é por isso que eu vim aqui. Eu queria vê-la.

Só não em um relacionamento. Ele queria ser livre para ter encontros com a Star e tudo. E livre para vir me ver, também. Sim, isso me irritava, mas não devia. Ele nunca me prometeu nada. Só porque eu queria mais, não significava que ele tinha que dar mais. Ele gostava de mim. Ele queria namorar comigo. Eu estava acostumada com os caras do tipo possessivo que não compartilhavam, essa forma tão casual de namorar não era algo que já eu tinha feito.

Vê-lo com outras mulheres me faria mal. Mas valia a pena tê-lo, mesmo que apenas por um tempo? Eu poderia fazer isso? Talvez eu precisasse. Talvez fosse a hora de aprender a namorar pessoas diferentes, para deixar minhas opções em aberto. Não era como se eu estivesse procurando casamento e bebês.

— Ok, — eu disse finalmente. Isso, provavelmente, iria voltar para me assombrar, mas eu não estava disposta a deixá-lo ir.

Um sorriso lento se espalhou pelo seu rosto muito bonito. Ele tinha conseguido o que queria: eu e quem mais. Eu acho que ele tinha algo para sorrir.

— Tudo bem. Você está aberta a me ver quando pudermos? E nós podemos falar ao telefone, — ele acrescentou.

Eu estava entrando em uma não relação de longa distância enquanto ele estava na faculdade. Isso me fez parecer fraca. Para ceder a algo como isto. Era como se eu tivesse resolvido por menos. Mas eu não estava pronta para deixá-lo ir. Ainda não. Talvez em breve eu estivesse, mas eu queria Christopher Uckermann. Maldito.

Seu olhar caiu aos meus pés. — Você está usando as botas que eu comprei para você, — ele disse com um sorriso satisfeito.

Eu balancei a cabeça e balancei a perna que eu tinha cruzado.

— Sim.

Seus olhos trilharam até as minhas pernas e pararam para passar mais tempo no topo das minhas coxas. Eu estava vestida como uma prostituta. Eu sabia. Eu tinha feito isso de estupidez. É claro que ele estava olhando.

— Vou usar mais roupas da próxima vez, — eu disse a ele, tentando fazer uma piada com isso.

Seu olhar saltou para trás para encontrar os meus. — Desculpe. Eu estava, uh...

— Você estava verificando a minha saia curta. Eu sei. Eu estava com um humor esta noite.

Ele levantou uma sobrancelha. — Esse humor seria para ver como você poderia deixar loucos todos os homens que você entrasse em contato?

Dei de ombros e recostou-me no sofá. — Praticamente, — eu respondi honestamente.

Christopher riu. — Você conseguiu.

— Obrigada. Eu acho, — eu respondi.

Ele se inclinou mais perto de mim e pegou uma mecha de cabelo do meu ombro e começou a brincar com ela. — Eu amo seu cabelo, — ele disse, quando ele deixou-a cair por entre os dedos.

Eu tentei dizer obrigado, mas eu não conseguia formar as palavras.

— Eu quero te beijar. Mas eu não quero que você pense que é por isso que você está aqui, — disse Christopher.

Meu coração estava acelerando, e eu queria suspirar pela maneira como me sentia por tê-lo correndo os dedos pelo meu cabelo. — Eu não acho que você me trouxe aqui apenas para um beijo, — Eu assegurei a ele.

Ele se inclinou e acariciou meu pescoço, me inspirando. — Se eu te beijar, eu vou querer mais. Nós vamos fazer muito mais do que apenas beijar, — ele sussurrou.

Eu tremia por seu calor. Eu queria isso também. Talvez tenha sido por isso que eu tinha vindo. Seria uma mentira dizer que eu não tinha pensado nisso. Virei a cabeça e peguei seus lábios em um beijo. Sua respiração parou por um momento e sua mão parou no meu cabelo. Ele estava pensando. Tentando decidir. Eu teria que empurrar isso.

Eu virei meu corpo e coloque a perna sobre a sua antes de envolver minhas mãos em seu pescoço. Isso era tudo o que tinha. Sua mão estava na minha coxa, me puxando para mais perto, antes que ele assumisse o controle do beijo.

Depois de meses pensando que isto tinha acabado e que eu nunca me sentiria assim de novo, eu não podia chegar perto o suficiente dele. Tudo o que eu conseguia pensar era que, se isso era limitado, então eu queria mais. Se fosse possível obter o meu preenchimento deste homem, então eu queria. Talvez na próxima vez não fosse doer tanto.

Christopher me empurrou no sofá e me cobriu com seu corpo. Sua boca beijou a minha clavícula e o topo dos meus seios, que estavam empurrando para cima a partir do top que eu estava vestindo.  Fechei meus olhos para que eu pudesse respirar. Era difícil respirar fundo quando eu podia ver a sua língua dardejando para fora e lambendo a minha pele.

Peguei minha blusa para retirá-la, mas suas mãos seguraram as minhas e me pararam. — Não, — ele disse, quando ele descansou a cabeça contra o meu peito, respirando com dificuldade. Eu não me movi, esperando que ele fizesse alguma coisa ou dissesse algo mais. Sua mão arrastou para baixo o meu lado e segurou meu quadril, mas ele não fez mais nada.

— Christopher?

— Sim, — ele respondeu em um sussurro rouco.

— Você está bem?

— Dê-me um minuto.

— Tudo bem... mas por quê?

Ele deu um beijo em meu peito, em seguida, levantou-se de mim. — Porque não é por isso que você está aqui. E por mais que eu queira aceitar o que você está disposta a dar, eu não posso fazer isso.

Sentei-me ao lado dele. — Mas é por isso que estou aqui.

Decidimos ter um encontro.

Christopher sorriu e coçou o queixo. — Ainda precisamos de um minuto, Dulce.

Estendi a mão e agarrei o braço dele. — Explique-me o que você quer dizer.

Ele se virou e olhou para mim. Ele estendeu a mão e passou a alça da minha blusa de volta para o meu ombro, de onde tinha escorregado, em seguida, passou o dedo pelo meu braço.

— Quando eu voltar para a faculdade no domingo e você ficar aqui toda a semana para pensar sobre isso, eu não quero que você convença a si mesmo que tudo isso era uma manobra para eu entrar em suas calças.

Porra, ele era doce. Inclinei-me para ele, querendo que ele me tocasse um pouco mais. — Eu não vou pensar nisso. Além disso, eu não estou vestindo calças, — eu o lembrei provocando.

Ele soltou uma risada curta. — Como eu poderia esquecer? — Respondeu ele.

Inclinei-me e beijei o seu pescoço, e ele gemeu. — Eu quero isso, — eu disse.

— Eu quero mais. Confie em mim. Mas eu quero que você saiba que não é tudo que eu quero.

Isto tudo de não me tocar era para provar que ele se importava com o que isso estava fazendo comigo. Ele poderia dar uma aula de 101 Maneiras de Sedução. Ou era o caminho mais rápido para obter uma mulher nua.

— Eu não estou pronta para ir para casa ainda.

Christopher colocou o braço em volta de mim e me puxou contra o seu lado. — Eu também não. Diga-me o que eu perdi os últimos três meses, mas deixe de fora os detalhes com o cantor.

Ele queria conversar. Mas ele ainda estava me segurando. Mudei-me para mais perto dele, e ele pegou minhas pernas e jogou-as sobre seu colo. Isto era de longe mais perigoso para o meu coração do que se ele tivesse me ferrado esta noite.

— Não muito, — eu respondi.

— Isso não é verdade. Você disse que tem um trabalho de costura. Fale-me sobre isso.

Eu coloquei minha cabeça de volta em seu braço e sorri. Eu gostava de falar sobre o meu trabalho, mas ninguém nunca me perguntou.