Fanfic: Presa Com Meu Professor - Trendy (finalizada) | Tema: Trendy, HOT

Quando jogo minha bolsa no porta-malas do meu Mazda - a fofa mas pouco prática mala que comprei porque é perfeita para escapadelas de fim de semana como essa - respiro fundo o ar fresco do outono. Finalmente, estou conseguindo a fuga que eu mereço.

Sim, são apenas dois meses no meu último ano. Sim, eu não deveria estar me sentindo tão esgotada. Normalmente, eu não sinto essa morte no cérebro até o final do ano, na época da final, quando estou preenchendo minha cabeça com cada data e detalhes que eu posso encaixar lá. Mas este ano é uma exceção. Não sei se a escola enviou um memorando dizendo certifique-se de que todos os alunos sofram um colapso mental pelo menos cinco vezes antes da formatura, ou se é apenas eu quem é especial, mas algo nesse ano está me dando palmadas. E normalmente eu sou um fazendo o chute - pelo menos quando se trata de minha educação.

Não é minha culpa. Fui presa com o professor mais perturbador e enfurecedor do planeta.

Eu suspiro e bato o porta-malas na minha mala, que contém todos os elementos essenciais que vou precisar neste fim de semana. Sem livros. Nenhum computador. Estou totalmente offline a partir de agora. Tudo o que estou trazendo é o meu celular - que prometi ligar apenas em caso de emergência - e a seleção de roupa térmica quente e aconchegante que reservei para essa viagem de esqui. Isso, e minha máscara de esqui, luvas e um par de botas personalizadas que eu havia feito porque as botas de aluguel nunca combinavam com os tornozelos direito.

Quanto aos esquis reais, vou buscá-los no site. O papai ligou para a frente e mandou-os para mim, então eu sei que eles estarão esperando quando eu chegar.

Enquanto subo no assento do motorista, bato no painel para ligar para ele.

"Apenas o check-in", eu digo alegremente como eu soco o gás e manobro para fora do local de estacionamento onde o meu pobre carro passou a última semana ocioso, porque eu tenho estado muito ocupado escondido na biblioteca para levá-lo para uma unidade qualquer lugar.

"Esteja segura, Dulce", papai responde, sua voz estática sobre o link do rádio do carro.

"Eu sempre estou", eu indico. Entro na entrada principal do campus e resisto à vontade de passar o dedo do meio para Thompson, o prédio principal onde passei a maior parte do tempo até agora neste semestre - e praticamente tudo isso focado em uma aula. Uma aula de pesadelo. A principal razão pela qual eu preciso dessa fuga dramática em primeiro lugar.

"E certifique-se de que você está de volta antes de segunda-feira", continua o pai, com a voz severa. "Eu já não gosto da ideia de você tirar uma folga tão cedo."

"É o último ano, papai." Eu tento manter minha voz leve. Eu não o deixei saber exatamente por que eu queria usar meu cartão de férias do ano escolar tão cedo este ano. Eu fingi que era porque eu estava impaciente para acertar as encostas.

"Eu só não quero que você perca seu foco."

Isso, pelo menos, me faz sorrir, mesmo que apenas sarcasticamente. "Papai", eu digo, "eu sou um motorista. Nunca perdi meu foco nos vinte anos desde o dia em que nasci."

Ele ri, se com relutância. "Eu tenho que te dar essa, Dulce. Bem, tudo bem. Mas tenha cuidado lá fora. Há uma tempestade mais tarde hoje à noite - certifique-se de bater isso no resort."

Eu reviro meus olhos. Ele sempre foi superprotetor. Eu nasci e cresci aqui em Colorado Springs - não é como se fosse a minha primeira nevasca. "Eu sei, papai." Eu bati no telefonema e me permiti um pequeno sorriso de diversão. Por mais difícil que ele possa ser em mim, às vezes, eu realmente não posso culpar meu pai por qualquer coisa que ele faça. Eu entendo porque ele quer que eu seja bem-sucedida. Ele não encontrou seu foco na vida até o dia em que minha mãe faleceu, quando eu ainda era muito jovem para me lembrar dela, e meus irmãos mais velhos já estavam na faculdade. Naquele momento, ele diz, ele percebeu todos os erros que havia cometido. Agora ele quer que eu tenha sucesso onde ele falhou; para me esforçar para trabalhar mais, do jeito que ele faz agora.

"É a única maneira de ter certeza de que você não vai cair no buraco que quase me prendeu", ele sempre diz. E eu acredito nele.

Eu só queria que outras pessoas acreditassem em seu conselho também.

Outras pessoas gostam do professor Alfonso Herrera.

Eu aperto meu aperto no volante e deito no acelerador um pouco mais forte ao pensar nele.

Alfonso Herrera. Ele é todo o motivo pelo qual eu estou acelerando nas montanhas para uma pausa de esqui neste fim de semana. Sem ele, presumo, meu último ano estaria seguindo exatamente da mesma maneira que o resto dos meus anos na universidade. Eu estudo muito, eu toco com a mesma intensidade e saio no topo a cada semestre. Sim, meus amigos e eu gostamos de nos divertir, mas nunca deixo que atrapalhe minhas aulas. Estou no caminho certo para me formar no topo da minha turma - não ser oradora da turma, não, mas com um excelente GPA e muitas ótimas referências dos professores que impressionei ao longo do caminho.

Todos os professores, exceto Herrera.

O que é irritante - não, enfurecedor - é que o Professor Herrera também é quente como o inferno. Ele faz todas as garotas congelarem toda vez que ele entra na sala de aula. Eu nem tenho certeza se ele percebe. Ele fica lá em pé, falando, olhando para nós como se fôssemos seus piores inimigos, e tudo o que posso pensar - entre ficar chateada com a severidade com que ele me julga é claro - é o quão gostoso seria essa aparência em outro ambiente. Como, digamos, se ninguém mais estivesse na sala de aula a não ser eu, e ele estivesse tirando aquela camisa primorosamente passada, afrouxando a gravata enquanto caminhava em minha direção, aqueles olhos penetrantes fixaram-se nos meus tão intensamente que eu não pude nem piscar ele me manda tirar...

Eu aperto minhas coxas enquanto dou uma volta mais para as montanhas. Maldito seja ele. Eu já estou começando a ficar excitado só de pensar nele. A maneira como os braços dele se agitam quando ele aperta os punhos no púlpito enquanto fala, ou quando ele ergue as mangas com raiva quando a aula perde um ponto.

Sua voz profunda é comandante e sexy, mesmo quando ele está me dizendo que eu tenho algo errado de novo. Não consigo deixar de imaginar como ele soaria falando sujo para mim. Dizendo-me para me inclinar sobre a mesa e abrir minhas pernas enquanto ele passava as mãos na parte de trás das minhas coxas para segurar minha bunda, inclinando-se sobre mim, sua respiração quente no meu pescoço.

Eu o imagino agarrando meus quadris, me puxando para cima, empurrando minhas costas contra o quadro negro que ele normalmente rabisca terríveis comentários do meu trabalho. Ele me prenderia contra isso enquanto eu envolvia minhas pernas em torno de sua cintura, então ele rasgaria minha saia, rasgaria minha calcinha, e circularia seu pau grosso em torno da minha entrada até que eu estivesse ofegante e implorando para ele me foder.

Eu posso sentir minha calcinha se molhar e meu cérebro se distrair da estrada. Eu suspiro novamente e verifico meu velocímetro. Devagar um pouco com força de vontade. Dirigir rápido demais não ajuda em nada, a não ser tornar essas estradas sinuosas nas montanhas mais traiçoeiras.

Estou nessa viagem para esquecer o professor Herrera. Professor Eu sei tudo Herrera. Professor muito gostoso por seu próprio bem Herrera.

Sim, eu admito, no primeiro dia de aula meu queixo caiu junto com todas as outras garotas do último ano. Alfonso Herrera não é exatamente o seu professor médio de calvície de meia-idade. Ele é mais parecido com a versão que você encontra em um inacreditável filme rom-com. Aquele que usa gola alta de forma não-metálica e consegue retirá-la. O cara alto, moreno e bonito como um cara nerd de maçãs do rosto que podia cortar vidro, e que, de óculos, podia passar por Clark Kent. Mas você pode dizer apenas olhando para ele que o Superman está por trás desses óculos. Nenhum idiota no mundo, exceto Lois Lane, que já comprou tudo. Clark Kent é tão feio com óculos que ninguém pode dizer que ele é um super-herói.

A primeira vez que nossa turma o viu, eu juro por Deus, cada calcinha na sala bateu no chão de uma só vez.

Mas isso foi antes de ele falar. Isso foi antes de ele me chamar na frente de uma sala de aula inteira de meus colegas e ler em voz alta um ensaio que escrevi na semana passada, detalhando cada frase e fato que eu errei. E tudo bem, sim, cometi alguns erros. Mas isso não é desculpa para me chamar especificamente. Para me humilhar na frente de outros vinte e quatro colegas. Para insultar-me como se estivesse aproveitando meu fracasso.

"Você pode fazer melhor, Dulce", murmuro em voz alta para o meu carro, imitando seu sotaque alemão grosso. Como ele sabe, porra. Ele me deu um 30/100 nesse ensaio. Trinta. Fora de cem. Eu nunca tive uma nota tão baixa na minha vida. Nem mesmo de volta ao ensino médio, quando eu ainda tinha que fazer aulas de matemática - meu assunto menos favorito.

Eu percebo que estou acelerando de novo e me forço a diminuir a velocidade.

Isso não está funcionando. Vinte minutos no meu caminho e eu já estou estressando. Eu folheio os canais de rádio para encontrar músicas que eu gosto. Isso me distrai por um tempo - pelo menos até eu chegar longe o suficiente da cidade para o rádio começar a ficar instável. Então eu suspiro e mudo para outra estação, porque a estática entre as músicas está ficando demais.