Fanfic: Uma Vez Que Ela Sonhou - Vondy, Trendy(finalizado/adaptada) | Tema: Vondy, Trendy, Triangulo Amoroso

ISTO DOEU. Mas eu não me importava. Assim que Alfonso ficou completamente dentro de mim, parou e esperou enquanto salpicava meu rosto com beijos para me acalmar. Eu levantei meus quadris para levá-lo mais profundo uma vez que o golpe inicial e o estremecimento que veio junto se foram e meu corpo se ajustou a ele.

“Você está bem?” Alfonso perguntou.

“Sim,” minha voz era rouca. Eu segurei mais apertado seus braços esperando ele se mover.

Ele levou meu encorajamento, deslizou seus quadris mais fundo antes de afastar apenas o suficiente, para calmamente empurrar de volta. Eu sabia que isso era como era feito, a mecânica da coisa, mas a experiência real era bonita. Nós éramos um. Nenhum Miguek ou uma vida secreta. Não havia nada que nos separasse. Ele estava alterando minha vida para sempre. Alfonso se tornara meu primeiro.

“Deus, você é tão fodidamente apertada. Está levando toda a minha força de vontade para não perder o controle e me enterrar profundamente dentro de você.”

Eu queria isso. Esta era a minha chance de ter tudo o que Alfonso poderia me dar. Se ele estava segurando, eu não. “Mostre-me, por favor, faça.”

Ezra parou e inalou uma respiração trêmula. “Eu não posso. Você está sensível. Vai doer.”

Sim, ele podia. Eu não estava perdendo isso. Se nunca tivéssemos isso novamente, queria todas as lembranças que eram possíveis. “Eu estou implorando a você Alfonso. Por favor. Vá tão profundo quanto você pode ir. Quero estar cheia de você.”

Alfonso ficou tenso e inclinou a cabeça para me beijar. Arqueando o meu corpo contra o seu. Eu não poderia ter o suficiente. Eu ansiava por seu último gemido.

“Você vai me chamar de Miguel? Enquanto estamos aqui? Eu quero ser o meu verdadeiro eu.”

Balancei a cabeça. Ele era Alfonso para mim, mas queria conhecê-lo como Miguel. O homem que era antes. Ele era diferente quando carregava esse nome? O que o enviara correndo para uma vida nas sombras para nunca retornar?

“Levante os joelhos. Enrole-os em minha cintura.”

Fiz o que disse e o senti ir mais fundo. Ele estava certo, doía, mas ainda amava o sentimento e queria tanto quanto ele pudesse dar. Quase tanto quanto precisava que me dissesse que me amava enquanto estávamos assim. Tão perto quanto pudéssemos estar. Mas não disse, as palavras não eram suas. Nem Alfonso nem Miguel falaram de amor.

Alfonso balançou seus quadris e levou ambos ao clímax. Gritei seu nome, o primeiro, o nome que queria ouvir. O nome que eu queria conhecer. Lágrimas queimavam meus olhos enquanto ele rolava para o seu lado e me levava com ele para um abraço quente. Ainda perto. Suspirei contra seu peito. Só poderia ser isso e eu sabia. Este momento poderia ser tudo o que conseguiria.

Ou poderia ser suficiente para fazê-lo ficar.

Ficamos ali em silêncio, com nossa respiração ofegante acalmando a cada segundo. Eu não queria me mover. Estava com medo de quebrar o silêncio. Então, mantive meus pensamentos para mim. Não pedindo mais. Não lhe dizendo mais uma vez, que o amava, eu não disse nada.

Minutos se transformaram em uma hora antes que Alfonso finalmente falasse. Ele beijou minha cabeça, suas mãos acariciando meu braço, enquanto estávamos lá perdidos em nossos pensamentos. Não tínhamos certeza do futuro diante de nós. Pelo menos eu não tinha, sem saber o que ele faria.

“Eu nunca vou esquecer isso,” Alfonso finalmente disse e meu coração se partiu em pedaços. Essas cinco palavras eram o que eu precisava ouvir, tudo o que esperava. Ele não ficaria. Não tinha sido suficiente. Alfonso estava indo embora.

“Eu também,” era tudo que podia dizer. Era muito doloroso falar. O desejo de implorar estava lá sob a superfície, um desejo que estou tentando duramente manter.

Ele beijou meus lábios, um beijo, nada mais. “Eu não posso dizer que te amo, Dulce.”

Pelo menos ele era honesto. Eu balancei a cabeça. Todas as sobras do meu coração foram embora. Elas queimaram e evaporaram. Eu estava oca, e quebrada além de qualquer reparo.

“Se eu ainda fosse o Miguel, não te deixaria. Eu lhe daria a vida que você quer. O que você sonha. A vida que eu quero mas que não posso te dar.”

Novamente, eu não tinha palavras. Nem podia sequer acenar mais.

“Meu mundo não é seguro. Eu preciso saber que você está segura. Diga-me que você realmente entendeu.”

Eu entendi. Eu não era o suficiente. Ele tinha uma vida de excitação para perseguir e eu não era suficiente para fazê-lo ficar. Ele tinha desculpas, mas eu sabia a verdade. Ele não me amava. Essa era a resposta.

“Você nunca me prometeu nada,” consegui dizer. Qualquer outra coisa era mentira e eu não era uma mentirosa, então disse, mas não pareceu melhor quando eu disse.

Suspirando pesadamente, Alfonso colocou a cabeça no meu ombro, como se o mundo estivesse nas suas costas. Alfonso sabia que tinha quebrado meu coração, era difícil para ele reagir. Mesmo que eu tenha tentado manter a calma deixando-o ir sem derramar uma lágrima para que não se lembrasse de ter me esmagado.

“Eu não posso voltar,” disse contra a minha pele. “Mas vou sonhar com você todas as noites. Meus pensamentos estarão sempre onde você estiver e sentirei que você está comigo. De agora em diante, nunca estarei sozinho. Esta é a memória que vou apreciar. O que estamos compartilhando agora.”

Isso foi demais. Eu precisava pará-lo se eu quisesse me segurar. Ele estava esperando uma resposta, o que era impossível.

Então separamos seu corpo do meu, Alfonso me cobrindo com um cobertor. Ele ficou de pé nu olhando fixamente para mim. Mas eu encontrei força para olhá-lo, este era o último olhar que veria dele. A tristeza em seus olhos refletia o que eu sentia, ou talvez fosse a minha imaginação. Implorando para que este homem sinta o que eu sentia; enquanto me observava, e disse o que eu estava esperado: “Adeus, Dulce,” sussurrou.

Eu não disse nada, não poderia dizer adeus. Em vez disso, fechei os olhos para bloquear a imagem de Alfonso saindo do quarto. Minhas memórias terminariam nesta cama. Elas não seriam permitidas em outro lugar.

Seus passos se afastaram de mim. Eu ouvi enquanto se vestia na cozinha, onde tinha removido as minhas e as suas roupas. Fiquei com esperança de que mudasse de ideia e voltasse para mim na cama. Se eu ficasse de pé e fosse até ele, sabia que iria chorar e implorar. Eu faria, então não fui. Ele tinha que decidir agora, comigo aqui, valia a pena lutar por nós? Era suficiente para seu próprio renascimento como o homem que tinha sido antes de Alfonso?

Ele não voltou. Nem Alfonso nem Miguel. Ambos foram embora naquele instante. Durante horas fiquei deitada depois que o carro dele se afastou e o mundo ficou em silêncio. A vida foi sugada de mim. Minha alma parecia ter ido embora, meu ser ficou oco e nada restava senão dor. Eu estava vazia. Alfonso foi embora. Assim como disse que iria. E eu esperava que ele ficasse. Uma coisa que sabia com certeza era que Alfonso e o homem chamado Miguel Arango não foram homens que mentiram para mim. Ambos tinham sido brutalmente honestos. E eu tinha escolhido não acreditar neles.