Fanfic: Doce Coisinha - Trendy, Vondy (finalizada/adaptada) | Tema: Triangulo Amoroso

NA PRÓXIMA SEMANA, eu só vi vislumbres de Christopher indo e vindo da casa. Ele estava sempre vestido para o trabalho. Portia não falou muito, mas ela o observou enquanto sua bebida se tornava regular.

Eu os ouvi uma noite enquanto lavava a roupa. Ele estava levantando a voz e acusando-a de desperdiçar seu dinheiro. Ele ia começar a dar-lhe uma mesada. Ela não estava feliz com isso.

Na manhã seguinte, ela acordou e apareceu na cozinha pedindo uísque em seu café.

Quando o domingo de manhã chegou e não houve nenhum aviso de convidados ou outra festa, fiquei aliviada. Eu poderia participar do dia da família e passar um tempo com a Heidi. Eu tinha me preocupado toda a semana para ter que desapontá-la novamente.

Fiz café para Portia - adicionando o uísque - e então fiz uma salada de frutas com as frutas que tinha na loja no dia anterior. Ela nunca mais pediu comida. Eu estava assumindo para alimentá-la de qualquer maneira.

Ela franziu o cenho para a fruta, mas não disse nada quando eu sentei a tigela na frente dela. Ela também não mencionou o uísque em seu café. Depois da discussão sobre dinheiro com Christopher, ela não falava muito. Eu podia sentir sua raiva fervendo sob a superfície, no entanto. Cada dia ela estava piorando. Eu estava preocupada que quando ela explodisse, Christopher e eu poderíamos ser expulsos.

Hoje, no entanto, eu não me preocuparia com nada. Peguei o prato de biscoitos que fizera na noite anterior e segui para a porta dos fundos. Quando eu saí, Christopher estava andando da casa da piscina para a casa principal. Ele franziu a testa para o prato de biscoitos na minha mão e para o jeito que eu estava vestida. Este foi o único dia em que usei minhas próprias roupas.

"Indo a algum lugar?", Ele perguntou.

"Sim", respondi, esperando que ele não pedisse detalhes.

"Onde?"

"É meu dia de folga. Domingos que é. Saio pela manhã e a maior parte da tarde.”

Ele esperou como se quisesse mais uma explicação. Eu não tinha certeza se deveria contar mais a ele. Portia não lhe contou sobre Heidi. Tinha que haver uma razão pela qual ela não contou a ele. Eu sabia que Portia pagou pelos cuidados de Heidi. Agora que ela estava em uma mesada e Christopher estava tomando o controle de seu dinheiro, eu não tinha certeza de como isso seria afetado. Ele tinha que saber sobre Heidi e as despesas com os cuidados dela em algum momento. Eu trabalhei para fornecer-lhe esse cuidado. Fazia parte do meu salário.

“Minha mãe tende a viver acima de seus meios. Ela não vê limites para gastar. Meu pai nunca a conteve e ela precisa diminuir a velocidade. Não é seu dinheiro depois de tudo. A quantia que ela tem te pago parece ridícula. Certamente você sabe disso. Seis mil dólares por mês não são um salário normal para o trabalho que você faz aqui, mas Portia estava convencida de que você precisava tanto. Independentemente disso, eu não acho que ter um dia inteiro de folga no domingo seja justo se você receber o mesmo valor que alguns dos executivos que conheço. Você acha que eu estou sendo irracional? Se você precisar de folga no domingo, eu estou bem com isso. Mas precisamos discutir um novo salário. Aquele que faz sentido. Eu não conheço ninguém que pague uma empregada doméstica que tenha esse tipo de dinheiro.”

Seis mil dolares? Portia não me contou o custo dos cuidados de Heidi. Eu nunca imaginei que era assim a cada mês. Eu amei onde Heidi viveu. E ela adorou lá também, mas $ 6000 era insano. Eu pensei que era em torno de US $ 2500 no máximo. Mas nunca $ 6000. Eu queria aquele lugar e os cuidados que Heidi estava recebendo, mas como eu poderia pedir ao Uckermann para pagar isso? Ele estava certo, é claro. Meu emprego e salário não valeram nem a metade desse valor por mês.

"Eu..." Eu não tinha nem ideia do que dizer. Palavras não vieram. Se eu tirasse o domingo de folga e ele diminuísse meu pagamento, isso significava que Heidi teria que sair de casa. Ela se ajustou à sua vida e ficou feliz. Como eu poderia empurrá-la e movê-la para outro lugar?

Eu teria que trabalhar à noite para fazer isso funcionar. Não para salvar para a faculdade, mas para pagar por ela para ficar em casa. Eu não podia esperar que Christopher continuasse com meu salário exagerado porque Heidi precisava de cuidados especiais.

Christopher estava certo. Não foi justo em tudo.

"Ok", eu finalmente disse. "O que é justo?" Eu deveria discutir isso com ele com mais profundidade, mas eu não sabia mais o que dizer.

“Eu perguntei ao redor desta semana depois que vi o quanto você estava sendo pago por mês. A média para o seu trabalho é de US $ 2800 com hospedagem e alimentação. A Sra. Charlotte estava sendo paga três mil quando se aposentou e isso foi depois de dezesseis anos de trabalho aqui. Considerando que você recebeu US $ 6.000 nos últimos seis meses, espero que você tenha economizado dinheiro. Acho que a melhor coisa a fazer aqui é pagar US $ 2000 pelos próximos seis meses para compensar parte do pagamento exorbitante que você está recebendo. Este trabalho pode ser mais difícil às vezes. Vou ter mais festas. Haverá mais entretenimento pelo qual você será responsável. Mas você foi bem pago. Eu espero que você veja isso. Portia te deu esse salário e como qualquer outra pessoa faria, você aceitou. Não posso dizer que te culpo. Mas foi demais. Totalmente por cima.”

Dois mil. Eu precisaria de alguma forma fazer $ 4000 a mais por mês para manter Heidi em casa. Como eu faria isso? Parecia impossível. Tudo que eu pude fazer foi acenar com a cabeça. Eu não pude discutir com ele. Não era da sua responsabilidade cuidar da minha irmã. Ele não precisava me dar um emprego e não me devia nada. Portia achava que alguma forma de pagamento era para minha mãe, embora eu não tenha ideia do motivo. Mas Christopher sabia tão pouco sobre isso quanto eu.

“Estamos claros então. Você é livre para tirar seu domingo de folga. A partir do primeiro dia do mês, seu salário será de US $ 2000”.

Eu balancei a cabeça novamente. Foi tudo que pude fazer.

Ele me deu um sorriso apertado. “Fico feliz que podemos concordar. Você cuida bem de Portia. Ela quer te manter. Isso não é fácil de gerenciar porque ela é difícil de agradar. Eu não tenho culpa do seu trabalho. Você faz bem. Sem queixas. Mas gostaria de acrescentar algumas coisas à descrição do seu trabalho. Começando com o café da manhã na mesa para mim às oito da manhã. Deixarei uma lista de coisas que prefiro e tomo meu café preto e forte. Eu também quero que minha roupa de cama seja trocada a cada três dias e minhas folhas devem ser prensadas. Eu preciso que você mantenha minha geladeira abastecida com os itens que eu também vou listar. Verifique diariamente e certifique-se de que não estou com pouca coisa. Tenho certeza de que terei mais algumas coisas para adicionar. Mas podemos discutir isso depois. Por enquanto, vá aproveitar o seu dia de folga,” ele disse, terminando a nossa conversa com um sorriso amigável dessa vez.

Então ele alcançou embaixo do plástico no prato que eu estava carregando e pegou um biscoito. “Eu também gosto de biscoitos. Deixar-me alguns seria apreciado.” Com isso, ele entrou na casa principal.

Eu não consegui me mexer ainda. Meu estômago estava em nós e meus pensamentos corriam com a forma como eu compensava a diferença desse dinheiro. Como eu cuidaria da Heidi agora? Eu seria capaz de mantê-la no lugar que ela agora estava chamando de lar?

Eu me virei para ver Portia em pé me observando. Seu rosto estava em branco, sem qualquer emoção. Ela estava simplesmente olhando em minha direção.

Ela contaria a Christopher sobre Heidi? Isso era mesmo um problema? Ele não tinha motivos para cuidar da minha irmã ou me dar um emprego. Ele estava me dando um lugar para morar e trabalhar. Heidi morava a dez milhas daqui. Eu tive que encontrar uma maneira de fazer isso funcionar. A única resposta foi conseguir um segundo emprego. Um onde eu poderia ganhar mais dinheiro.

Eu teria que deixar Heidi hoje cedo para descobrir se algum clube estava contratando jovens de dezenove anos. Um clube pagaria o melhor, mesmo que tudo o que eu pudesse fazer fosse trabalhar como anfitriã. Os clubes da faculdade deixavam jovens de dezenove anos entrarem com uma faixa no pulso, marcando-os como jovens demais para beber. Eu tinha certeza que poderia conseguir um emprego em um clube ou talvez como garçonete em algum lugar.

Por enquanto, eu tive que visitar minha irmã e sorrir. E fingir que estava tudo bem. Que nossas vidas não estavam segurando por um fio mais uma vez.