Fanfic: Doce Coisinha - Trendy, Vondy (finalizada/adaptada) | Tema: Triangulo Amoroso

Christopher

Eu coloquei Sasha para baixo e vi como Alfonso disse algo para o barman e Dulce. Ela parecia chateada. Eu não tinha certeza do que ele disse, mas ele foi rude. Isso eu poderia apostar.

Eu mal tinha olhado em sua direção a noite toda. Não havia razão para ele ser um idiota. Irritado, fui até Alfonso quando ele estava pegando seu uísque. "O que você disse?" Eu perguntei a ele, olhando para a casa onde Dulce havia entrado.

"Eu não disse nada para ela. Jesus. Eu estava pedindo um maldito uísque. Deus sabe que eu preciso de um para lidar com essa merda. Bando de merdas elitistas.”

Ele sempre agia como se não fosse da mesma multidão. Da mesma vida em casa. Ele era como nós, só que ele estava bravo com isso. "Eu vi você. Ela saiu como se tivesse sido esbofeteada. Ela não está fazendo nada para merecer isso.”

Alfonso sorriu e olhou para o barman que eu percebi que estava nos ouvindo enquanto ele fazia um martini. “Ela pode estar trabalhando, mas ela está flertando também. Eu acabei de ouvir esse cara perguntar a ela.”

O que? Eu notei o cara então. Ele tinha toda a minha atenção. “Você a convidou para sair? Ela trabalha em três empregos. Ela não pode sair.” Quando eu disse as palavras, me senti como um idiota.

Suas sobrancelhas se ergueram. "Mesmo? Eu disse a ela que tinha dois empregos. Ela nunca mencionou que tinha três. Droga, ela é realmente alguma coisa.”

Ele ficou impressionado. A admiração era óbvia em seus olhos. Como deveria ser. Ele era esperto. Qualquer homem inteligente perguntaria a Dulce. Ela provavelmente foi muito perguntada.

"Ela disse sim?" Perguntei.

"Você está brincando comigo agora?" Alfonso rosnou ao meu lado. "O que há de errado com você? Jesus é a ajuda.”

"Você precisa de melhores amigos", o garçom disse e Alfonso o ignorou. Ele não era alguém que se preocupasse com as opiniões dos outros.

"Eu vou encontrá-la." Eu não precisava me explicar. Alfonso reclamaria disso, me lembrando porque eu não deveria correr atrás dela, e ele estaria certo. Mas eu estava indo atrás dela de qualquer maneira. Ela estava chateada por algo que Alfonso havia dito. Eu sabia que ele sabia.

"Seja como for", foi a resposta de Alfonso.

Eu estava quase na porta quando o bufê veio saindo com comida em vez de Dulce. Ela fez uma pausa quando me viu. "Tem alguma coisa errada, Sr. Uckermann?"

"Onde está Dulce?"

A senhora franziu a testa. "Eu mandei ela trocar de sapatos."

Mudar sapatos? "Por quê?"

Ela não parecia muito satisfeita comigo, mas ela estava tentando esconder isso. “Porque os sapatos que foram fornecidos para seu uniforme são dois tamanhos muito pequenos. Ela está lutando para andar por aí.”

Santo inferno! Por isso ela estava mancando. Filho da puta! Por que ela não disse alguma coisa? "Onde ela está?" Eu perguntei, entrando sem esperar por uma resposta.

"O quarto dela, eu acredito, senhor." Eu a ouvi dizer enquanto andava pela casa até as escadas que levavam ao quarto em que ela dormia.

Eu deveria ter perguntado a ela esta manhã quando a vi mancando. Eu estava tão envolvida em manter distância que eu ignorei. Ela não disse nada. Há quanto tempo ela usava sapatos que eram pequenos demais? Isso foi algo que Portia fez? Eu tinha mais sapatos do que qualquer homem precisava, e ela estava andando com tênis baratos que nem se encaixavam nela. Foi por isso que eu não fui bom para ela. Eu era egoísta. Ela precisava proteger e alguém para cuidar dela.

O barman, no entanto, não era bom o suficiente. Ele não podia cuidar dela do jeito que ela precisava. Ele era um garçom de merda. Frustrada com meus pensamentos, eu abri a porta e comecei a descer as escadas.

"Olá?" A voz de Dulce parecia preocupada. Ninguém nunca veio aqui eu assumi.

"Sou eu", eu disse a ela quando cheguei ao último degrau e virei à direita no quarto onde a cama dela estava junto com a lavadora e a secadora.

Ela estava de pé com um sapato na mão e um sapato no pé. Seus olhos estavam arregalados com o que parecia preocupação. “Eu estava voltando logo. Eu só precisava trocar os sapatos.””

Ao me ver, seu primeiro pensamento foi se explicar. Como se ela tivesse feito algo errado. Que tipo de monstro ela achava que eu era? Eu tinha agido de uma forma que ela esperava que eu gritasse com ela por mudar seus sapatos?

"Há quanto tempo você usa sapatos muito pequenos?" Perguntei, voltando minha atenção para os pés dela.

Ela enrolou os dedos dos pés descalços, mas eu podia ver as bolhas e o que pareciam contusões. Meu estômago estava doendo. Eu a deixei andar o dia todo, trabalhando para se preparar para hoje à noite, para que eu pudesse entreter um monte de minhas amigas enquanto seus pés pareciam com isso.

"Por um tempo", ela disse que sua voz estava um pouco acima de um sussurro.

"Quanto tempo?" Eu repeti.

Ela suspirou. "Desde que comecei a trabalhar aqui."

Quase sete meses. Ela trabalha nesses sapatos há quase sete meses. "Por quê? Portia não perguntou o tamanho do seu sapato?” Portia era um monte de coisas, mas cruel para os funcionários não era uma delas. Indiferente, sim, mas não cruel.

“Eles eram novos. Ela acabou de comprá-los para a Sra. Charlotte antes de sair. Eles fazem parte do uniforme. Ela me perguntou se eles iriam trabalhar e eu disse sim. Ela disse que eu poderia comprar alguns se não. Eu não tinha dinheiro para isso. Eu estava me certificando de que Heidi fosse cuidada, então continuei adiando. Pensando em quebrá-las.”

Raiva, frustração e outra coisa martelaram na minha cabeça. Ela era a pessoa mais altruísta que eu conhecia. Ela não merecia isso, essa merda de vida que ela tinha sido dada, mas ela sorriu e viveu feliz. Eu escutei as pessoas reclamarem sobre seus investimentos e a pressão que seus pais colocaram nelas e não porra de ser capaz de viajar quando quisessem. E aqui estava Dulce fazendo tudo o que podia para cuidar de outra pessoa, nunca reclamando.

Eu apontei para a banheira. "Entre lá. Absorver. Descanse seus pés. Vou pegar algumas pomadas e bandagens e meias macias. Mas por enquanto, relaxe. Use algumas malditas bolhas. Demore muito tempo.”

“Sua festa, Monique precisa de mim lá em cima. Ela me deu sapatos que se encaixam...”

“Dulce. Não. Eu preciso que você pegue sua bunda doce na banheira e tome um banho de espuma. Um longo. Eu preciso que você lave seus pés e mime-os. Ou eu vou perder a minha maldita mente.”

Ela ficou ali congelada. Nós olhamos um para o outro e seus olhos pareciam que estavam úmidos. Eu não acho que poderia aguentar se ela chorasse. Eu estava segurando por um fio. Eu queria tirá-la e colocá-la naquela banheira. Eu queria banhá-la e tocá-la e cheirá-la porque eu me deixaria afundar. Ela era impossível não amar. Como eu deveria lutar contra isso?

"Vou pegar algumas coisas para você. Você vai tomar banho enquanto eu estiver fora. Eu voltarei em uma hora com as coisas que eu disse. Você apenas... por favor, apenas mergulhe na banheira. Você tem lavagem do corpo? Banho de espuma?"

Ela balançou a cabeça lentamente. "Eu tenho uma barra de sabão."

“Deixe-me arrumar isso. Não chegue lá ainda. A menos que você queira que eu venha aqui e te veja nua. Se for esse o caso, não vou discutir.”

Suas bochechas coraram e ela abaixou a cabeça. "Eu vou esperar."

Eu fui capaz de rir então. Não uma risada profunda porque meu coração estava doendo tanto agora que rir parecia não natural. Mas eu ri. "Eu volto já. Tire esse outro sapato.”

Eu não esperei ela discutir novamente. Subi para pegar algumas coisas para aliviar sua dor e deixá-la mais confortável. Eu pegaria toda aquela merda cara que Portia tinha no andar de cima que ela tinha enviado da França. Dulce poderia ter tantos banhos quantos quisesse.