Fanfic: Doce Coisinha - Trendy, Vondy (finalizada/adaptada) | Tema: Triangulo Amoroso

Christopher

O frasco de Whisky na minha frente tinha começado como uma forma de afastar minha mente de Dulce, e a cada copo as coisas ficavam mais claras. Agora eu tinha quase um quinto de uísque e sabia que estava bêbado. Eu deveria ir para o meu quarto para dormir, mas eu não. Eu esperei por ela. Eu tive que vê-la e explicar sobre esta manhã. Sobre o quão fodidamente assustado eu estive.

Alfonso havia saído depois que discutimos novamente. Ele disse que voltaria em uma semana e que ele tinha sua própria merda para lidar. Que eu entendi. Ele estava fugindo de seu pai e das lojas de departamentos e shoppings de Richmond por todo o maldito país que um dia seria seu. Eu não sabia por que, mas Alfonso odiava o homem que lhe daria sua fortuna. No mês passado, ele falou sobre fugir e se juntar ao circuito de rodeio, que era um monte de merda. Hilário e um monte de merda. Ele cresceu da mesma maneira que eu, e nenhum de nós estava ficando louco como o touro do inferno.

Eu estava mais intoxicado do que imaginava, ou tão perdido em pensamentos que não estava ouvindo, mas Dulce entrou na sala sem que eu percebesse.

"Christopher?" Sua voz era incerta. Doce e gentil.

"Você voltou. Tem uma boa visita?”

Ela hesitou. Presumi que ela viu a garrafa de uísque. Eu sentei lá com o meu copo cheio. "Sim. Foi legal. Eles gostaram das outras delícias que você me disse para levar.”

Como eu fiz isso? Como eu a amo? Como eu fiz e não a machuquei? Posso? Ela era tão doce. Eu estava com medo de estragar tudo. Foda-se isso. E se ela me visse quem eu era e me deixasse? Como eu iria sobreviver?

"Merda", eu murmurei.

"O que?"

Eu sentei meu copo e coloquei minha cabeça para trás fechando meus olhos. Não olhar para ela era mais fácil. Eu não conseguia encarar o que estava prestes a dizer enquanto eu admitia. Porque é por isso que eu fiquei de pé. Para contar a ela antes que eu a perdesse.

"Você sabe por que eu corri esta manhã?" Eu perguntei a ela. Inferno, ela pode ter tudo isso descoberto agora mesmo.

"Não", foi sua resposta desconfortável. Isso a deixava nervosa. Eu não queria fazer isso.

"Eu saí porque estava aterrorizado", eu admiti.

Ela não disse nada. Eu a ouvi embaralhar seus pés. Eu continuei. "Você me assusta. Eu nunca me assustei antes. Não sobre mulheres. Mas você, Dulce María, me assusta.”

"Oh", sua voz era suave e ela parecia confusa. Eu não precisava ver o rosto dela para saber disso. Ela ainda não tinha ideia.

"Eu não me apaixono. Não é para mim. Eu tive pais que se odiavam. Eu imaginei que eles deviam estar apaixonados uma vez. E viu o que o amor lhes fizera. Inferno, eu poderia ser como o meu pai e me apaixonar por alguém tão cruel e fria como a minha mãe. Fiquei longe de ter sentimentos por uma garota e foi fácil. Foi fácil... até você. E você nem tentou. Você era apenas você e eu caí tanto que não consigo acreditar. Você é diferente", eu disse abrindo os olhos e virando a cabeça para olhar diretamente para ela. “Você é a diferente, a especial que quebra um homem. Faz com que ele queira mais. Faz com que ele queira uma vida que ele achava que nunca teria. Até você, eu nunca quis amar alguém, Dulce. Mas você... Eu quero amar-te. Acho que esperei minha vida inteira para amar você.”

Seus olhos estavam arregalados, a boca ligeiramente aberta de surpresa ou choque. Ela estava congelada no lugar. Parado. Parecia que ela mal respirava. Se ela fugisse de mim ou não quisesse isso, eu sofreria. Eu tinha deixado minha bunda estúpida bêbada e me joguei lá fora para ser pisoteada.

"Eu?" Ela finalmente disse logo acima de um sussurro.

Lá estava novamente. A coisa que a fez diferente. Se eu tivesse dito isso para qualquer outra garota que eu já namorei, ela teria imediatamente tomado o que eu disse e correu. Peguei tudo que ela podia de mim. Mas Dulce ficou parado ali. Incapaz de mover-se. Imaginando se eu queria dizer tudo isso para ela.

"Sim. Você. Eu não acho que poderia ser qualquer outra pessoa.”

Ela piscou e tocou a têmpora, esfregando a testa com a mão, depois sacudiu a cabeça. "Você está bêbado?"

Eu ri então. Ela me faz rir muito. Algo que eu precisava. Eu queria estar perto dela por muitas razões, mas sua alegria pela vida era parte disso. Ela me faz feliz. Eu estava fingindo tanto, eu tinha esquecido como era a verdadeira felicidade. Ela sabia, no entanto. Ela achou mesmo quando a vida era uma droga.

“Sim, estou bêbado. Mas tudo que acabei de dizer não é por que estou bêbado. Eu não consigo parar de pensar em você. Eu não consigo parar de querer estar perto de você. Eu te dei um trabalho no meu escritório, então você estaria perto de mim durante o dia. Mesmo quando eu agi como um idiota, era porque eu estava atraído por você e eu não queria estar. Depois passei mais tempo com você, conheci você e foi mais do que seu belo rosto. Era a sua linda alma.” Eu me perguntava se eu estaria com uma ótima prosa se estivesse sóbrio. Eu duvidei disso. Eu estaria tão nervoso que não diria metade dessa merda. Eu quis dizer isso. Toda palavra. As palavras fluíam facilmente com o álcool envolvido.

Ela ainda não estava se movendo. Então me levantei e fui até a frente dela. Perto o suficiente para que eu pudesse sentir seu calor, mas não tocá-la. Ela inclinou a cabeça para trás para olhar para mim. “Eu também te amo. Mas... nós não podemos fazer isso. Amem-se uns aos outros. Quando você está sóbrio, vai perceber isso. Isso...” ela olhou em volta. “Vivemos duas vidas diferentes em dois mundos diferentes. Isso não vai se misturar.”

Eu tentei me dizer isso. Alfonso tentou fodê-lo na minha cabeça. Mas se a vida só lhe der uma Dulce uma vez... como você vai embora? Eu não queria ser meu pai. Eu não queria a vida infeliz dele. Eu queria uma vida com sol. Uma vida com Dulce. “Deixe-me mostrar a você que posso fazer isso funcionar. Por favor. Eu não posso deixar você escorregar pelos meus dedos. Eu tenho a sorte de ter encontrado você. Eu não vou encontrar outra garota como você. E nesta vida, eu preciso de você. Farei tudo o que puder para que você precise de mim.”

Ela piscou novamente e suspirou. Seus olhos estavam úmidos. "Eu não acredito que isso esteja acontecendo. Eu tenho medo de acreditar. Quando você acordar amanhã, vai se arrepender de ter dito tudo isso. Vai ser estranho e... Eu preciso desse trabalho. Ambos os trabalhos.”

Eu estendi a mão e coloquei minha mão em sua cintura, puxando-a gentilmente para mim. "Eu não vou mudar de ideia. E eu com certeza não vou me arrepender disso. Deixe-me te abraçar esta noite. Quando você acordar em meus braços, você saberá que tudo ficará bem. Nós nos encontramos por um motivo. Foi o destino. É suposto ser. Nós deveríamos estar.”

Ela estava rígida, mas com minhas palavras, ela lentamente relaxou. Seu corpo moldado contra o meu. "Eu acho que o destino às vezes pode ser cruel", ela sussurrou contra o meu peito.

"Eu não vou deixar o destino te machucar. Eu juro."