Fanfic: Doce Coisinha - Trendy, Vondy (finalizada/adaptada) | Tema: Triangulo Amoroso

Christopher

Enviei Dulce para passar algum tempo com Heidi antes de entrar no trabalho. Eu queria ter certeza de que ela a visse várias vezes por semana. Não apenas no domingo. A única coisa que eu consegui fazer para Dulce foi ver a irmã dela. Quando eu disse a ela para visitar, ela não discutiu. Ela foi com um sorriso no rosto que fez o mundo inteiro parecer mais brilhante.

Na vida, eu não fui ensinado a confiar. Tudo começou com meus pais. Eles perderam minha confiança em tenra idade. Então havia amigos e, eventualmente, garotas.

O único amigo em quem eu confiava sem dúvida era Alfonso. Simplesmente porque ele era honesto, mesmo que doesse. Ele não segurou socos. Nem o pai dele. Figurativamente e literalmente. Era parte da razão pela qual Alfonso era tão sombrio e difícil de se aproximar.

Dulce foi a primeira mulher em quem eu confiava. Ela tornou tão fácil confiar nela. Observando-a ir embora, nunca me perguntei se era sua irmã que ela iria ver. Eu sabia, sem dúvida, que era onde ela estaria. Foi um alívio saber que podia confiar em alguém. Como um fardo pesado foi tirado. Só mais um motivo para me fazer amá-la mais.

Chegar em casa parecia viver nas profundezas do inferno. Mas eu fiz isso para ver se eu poderia mesmo tomar o lugar que meu pai tinha deixado para mim. Já era hora de tentar. Ele me deixou mais trabalho do que ele sabia. Eu voltei por ele, pela corporação que ele me deixou, e eu a encontrei. Eu ficaria eternamente grato que eu fiz.

A porta do meu escritório se abriu sem bater. Eu sabia antes que Alfonso entrasse quem era. Ele foi o único que fez isso - veio sem avisar. Até a mulher que eu amava mais que a vida iria bater. Eu não consegui fazê-la não. Ela estava determinada que era a coisa educada a fazer. O que me fez sorrir mais.

Alfonso nunca seria alguém que ela gostasse ou entendesse. Eu estava bem com isso.

Ele estava usando um botão branco hoje que era raro. Ele ainda usava jeans embora. Ele odiava se vestir como seu pai - os sapatos que ele preencheria um dia. Se meu pai tivesse me batido até que eu tivesse idade suficiente para detê-lo, eu sentiria o mesmo.

“É oficial então. Você está em um relacionamento com ela.”

Eu assenti. "Sim. Você sabia que estava indo nessa direção.”

Ele parecia aborrecido. "Eu pensei que você fosse mais inteligente. Mas é a sua vida. Eu não posso viver isso.”

"Não, você não pode."

Ele se aproximou e sentou-se em uma das cadeiras de couro em frente à minha mesa. "Tem café?"

"Eu posso ter alguns enviados."

"Onde está sua secretária?"

"Ela está visitando a irmã dela por algumas horas porque achei que seria bom para ela."

Alfonso parecia que ele estremeceu. "Eu deveria ter visto isso vindo também."

Fui até o telefone e liguei para Brandy Jo para pedir café para nós dois. Então voltei minha atenção para Alfonso. “Como estavam as coisas em Manhattan? Tão emocionante como sempre?” Eu estava sendo sarcástico. Ele odiava isso lá.

Ele suspirou. "Sim. Nós não conseguimos nos matar. Isso é sempre positivo.”

Ele estava falando sobre seu pai, claro. Ambos eram homens altos e bem construídos. Seu pai trabalhava regularmente, e sua mais nova esposa era apenas três anos mais velha que Alfonso. A esposa antes dela tinha trinta anos. Ele estava escolhendo-os cada vez mais jovens quanto mais velho ele ficou.

"Supondo que você saiba sobre mim e Dulce de Sterling ou Tate, eu acho que você também sabe que Maisie apareceu na casa."

Ele zombou como se o nome dela o enojasse. "Sim eu sei. E foi Sterling quem me ligou. Ele vem para a cidade na próxima semana e queria tomar uma bebida em Rauls uma noite.”

Uma batida na porta interrompeu a conversa. "Entre", eu chamei.

Brandy Jo entrou carregando duas canecas de café e um sorriso que nunca iria embora. Eu não deveria ter dormido com ela. Ela sempre olhava para mim como se estivesse pronta para a segunda rodada. Mesmo depois que eu deixei claro que era uma coisa única.

“Aqui você é cavalheiro. Posso te dar mais alguma coisa?” O tom de sua voz fez Alfonso revirar os olhos.

“Não, isso será tudo. Obrigado."

Ela passou os dedos pela minha mão enquanto eu pegava o copo. Eu rapidamente me afastei e voltei minha atenção para Alfonso. "Você vai para a Espanha no próximo mês?" Eu perguntei a ele.

Ele olhou para ela com sua carranca normal, e ela entendeu que seu flerte não foi apreciado e foi embora. "Não. Eu não acho que vou. Demasiada merda eu tenho que lidar. Mover-se para o apartamento em Manhattan a partir de nossa casa na Nova Inglaterra vai levar algum tempo. Quando você vai arrumar suas coisas e ir para casa?”

Nós dividimos uma casa de três andares a três milhas do campus desde nosso primeiro ano em Cuthdart. Nenhum de nós havia mudado nada. Tate ainda morava lá quando ele não estava viajando. Ele tinha um ano desde que viajou por um ano na Europa, nosso primeiro ano.

“Quando há tempo para eu sair daqui. Eu ia contratar alguém para fazer as malas embora. Eu não quero sair...”

"Ela", ele terminou.

"Sim, eu não quero ficar longe de Dulce."

Ele bebeu seu café e não falou mais sobre isso. O que eu poderia dar como um passo na direção certa. Ele estava aceitando nosso relacionamento, finalmente. Eu sabia que ele faria. Ele era apenas teimoso como o inferno.

"Ela é diferente. Se você desse a ela uma chance, você gostaria dela. Você veria porque eu a amo. Ela não é um erro. Ela é perfeita. Eu posso confiar nela. Isso é raro e você sabe disso.”

Eu esperava uma observação sarcástica. Algo muito parecido com pedra. Em vez disso, ele olhou pela janela atrás da minha mesa por um momento. Pensativo. Eu o deixei pensar nisso. Pelo menos ele não estava discutindo comigo. Ele deixaria isso ir.

"Eu não duvido do que você está dizendo. Eu só não acho que o seu mundo e o dela irão se fundir completamente. Isso é tudo. Você está na fase de lua de mel do relacionamento. Mas quando a merda lentamente começa a se desembalar da bagagem que vocês dois têm, não vai ser tão bonito ou fácil,” ele fez uma pausa e olhou para mim. "E você tem certeza de que não será o único a machucá-la?"

Era raro que Alfonso me irritasse. Normalmente, eu levei sua atitude de conhecer tudo com uma risada. Mas isso... Ele foi longe demais. Eu sentei meu café e olhei para ele. Não desviando o olhar. Não dando a ele um passe porque ele era meu melhor amigo. "Você está questionando meu amor por ela?"

Ele não recuou. "Sim."

Ficamos sentados em silêncio, nenhum de nós falando. Eu estava furioso, mas havia muitas palavras para explicar exatamente o quão errado ele estava, e eu estava me acalmando antes de começar a gritar.

A batida na porta me parou e, quando se abriu, Dulce entrou.