Fanfic: Doce Coisinha - Trendy, Vondy (finalizada/adaptada) | Tema: Triangulo Amoroso

Dulce

Ele não queria que eu soubesse que ele me comprou doces, então eu não contei a ele sobre minha conversa com Presley. Eu voltei para o quarto, desfiz as malas e esperei na porta por ele. Ele saiu da cozinha com uma expressão irritada.

"Vamos pegar os dois carros no caso de Geraldine decidir que você está bem e contratar você. Você precisará do seu carro para voltar aqui esta noite.

Minhas chaves já estavam na minha bolsa, então eu balancei a cabeça e segui-o pela porta. Antes que ele pudesse trancar a porta atrás de nós, o som dos saltos estalando ecoou pelo foyer da frente quando Presley correu em direção a ele.

"Tenha um bom dia, baby!" Ela disse enquanto se jogava em seu peito.

A coisa da meia-irmã era tudo que eu podia ver. Era perturbador, mas me forcei a não pensar nisso. Eu não sabia a história toda. Ele não devolveu o abraço dela, e isso a deixou mais desesperada. Ela começou a beijar seu rosto.

Ele pegou os braços dela em suas mãos e a colocou de costas para ele. "Presley, por favor."

Ela esticou o lábio inferior fazendo beicinho. "Quando você estará de volta?"

"Quando terminar meu dia. Adeus. ”E com isso, ele foi embora.

Eu não olhei para ela enquanto seguia atrás dele. Isso foi estranho. E um pouco triste. Alfonso não era cruel com Presley. Ele também não deu a ela o carinho que ela queria ou esperava, que eu juntei em algum momento que ele deve ter.

Nós caminhamos silenciosamente descendo as escadas e saindo pelas portas do estacionamento. Apenas um outro carro estava estacionado ali - o Porsche vermelho. Parecia algo que Presley iria dirigir.

"Siga-me", disse ele. Sua voz estava comandando e não convidou nenhum disparate.

Eu tropecei atrás dele enquanto ele caminhava para o seu veículo.

Não foi até que eu estava no meu carro dirigindo que os eventos do dia anterior começaram a se repetir na minha cabeça. O peso no meu estômago e a dor no meu peito que não tinham desaparecido eram lembretes constantes. Pensei em minha mãe e em como ela deve ter se sentido quando Portia foi até ela com Heidi. Eu sabia que minha mãe nunca a teria afastado mesmo sem o dinheiro. Mas como estava exausta e assustada às vezes. Com duas meninas, sem ajuda, e uma que precisava do cuidado extra que Heidi exigia. O dinheiro que eles deram a ela só durou por um curto período de tempo. As despesas médicas de Heidi aumentaram rapidamente no começo.

Heidi não andou até os cinco anos. Nós estávamos na cozinha colorindo a mesa quando ela deu seus primeiros passos. Eu tive que continuar lembrando-a de não comer seus crayons enquanto mamãe fazia biscoitos para o jantar. Ela fazia biscoitos sempre que o dinheiro estava apertado.

Larguei um lápis verde e fiquei de pé para pegá-lo quando Heidi se pôs de pé e deu os primeiros passos em direção ao lápis de cera caído. Ela disse com orgulho: "Eu entendo".

Mamãe fizera bolinhos para comemorar depois de comermos os biscoitos com molho de salsicha. A imagem dela abraçando Heidi com força e dizendo o quão orgulhosa ela ainda estava presa na minha cabeça. Mas agora... Agora que eu sabia que Heidi não era sua filha, isso tornou minha mãe ainda mais especial. E eu não pensei que isso fosse possível.

Eu me lembrei de quando minha mãe beijava minha cabeça na hora de dormir - ela me dizia para ir para a cama e que ela estaria em breve. Eu adormeci antes que ela pudesse chegar lá, porque Heidi não descansaria até que mamãe a tivesse balançado. Levou horas algumas noites. Caso contrário, Heidi iria chorar. A escuridão a assustou, mesmo comigo na mesma sala. Mamãe se abaixava e sussurrava em meu ouvido: "Eu não poderia viver esta vida sem você minha beleza de Dulce. Você é minha fonte de força. Heidi é minha alegria, mas sua doce menina é meu coração. Nunca esqueça como eu amo você. Mesmo quando eu não posso te segurar o tempo que você quiser ou te enfiar à noite.”

Aquelas palavras fizeram mais sentido agora. Eu entendi o que ela nunca me disse. Era algo que eu não precisava saber. Eu sentia falta da mamãe todo dia. Ela sempre me disse que eu era sua força, mas ela era minha. Eu não sabia como eu poderia ser dela.

Minha atenção voltou para a estrada quando Alfonso ligou o pisca-pisca e se virou para uma entrada de carros na minha frente. Havia uma parede de pedra maciça com um portão de ferro forjado com a letra M no centro dela. Alfonso inclinou-se para fora da janela e disse algo para uma pequena caixa preta e o portão se abriu devagar. Eu o segui para dentro da fortaleza, ou o que quer que isso fosse. Árvores de magnólia alinharam a entrada da garagem até que ela se abriu e um pequeno castelo apareceu. Meu queixo caiu ao ver toda a grandeza. Eu nunca vi uma casa como esta. Parecia um castelo fidedigno.

Alfonso parou para estacionar em frente aos degraus que levavam às impressionantes portas. Havia até leões de pedra no pé da escada. Eu estacionei atrás dele e sentei-me lá. Alguém realmente construiu isto para parecer um castelo? E porquê?

Alfonso estava de pé na minha frente bloqueando a minha visão e eu mudei meus olhos para encontrar os dele. Ele deu de ombros como se isso fosse de se esperar. Depois de desligar o carro, peguei minhas chaves e saí do carro.

"O que no mundo?" Eu perguntei. Minhas palavras estavam carregadas de admiração.

“Ela é um pouco excêntrica. Seu marido entregou seus caprichos quando ele estava vivo. Esta casa era uma delas.”

"Uh, isso é mais do que capricho", eu disse andando para encontrá-lo nas escadas.

"Não para Victor Mayweather."

Comecei a perguntar mais quando uma das portas se abriu e uma pequena senhora com o cabelo branco como a neve puxado para cima apareceu em caudas. "Alfonso! Eu pensei que o leiteiro estivesse aqui. Ele está atrasado,” ela disse, jogando as mãos para o ar.

“O leiteiro não virá hoje Gerry love. Ele se aposentou há cerca de sessenta e cinco anos.”

Ela franziu a testa e colocou um dedo nos lábios enrugados. "Está certo. Eu esqueci disso. Bill era um bom homem. Sempre trouxe o melhor leite. Estava frio também.”

Alfonso inclinou-se para pressionar um beijo na bochecha dela. "Bom Dia."

Ela deu um tapinha na bochecha dele. “Bom dia para você também, querida. Você decidiu se casar depois de tudo? Ela é adorável. Eu posso ver porque você mudou de ideia,” Geraldine disse enquanto sorria para mim.

"Eu não mudei de ideia. Eu ainda não vou me casar. Esta é Dulce, a garota que eu te falei. O que eu acho que você gostaria de ter aqui para ajudá-lo com as coisas durante o dia. Como suas escolhas de penteado.” Ele acrescentou o último pedaço com um pequeno sorriso. Ele nunca havia sorrido para mim desse jeito.

Ele estava fazendo uma piada que só eu pegaria. Seus olhos brilhavam com seu sorriso e me fez um pouco sem fôlego.

“Oh sim, sim! Eu lembro. Eu estava pensando que gostaria de pintar meu cabelo de vermelho. Ela pode fazer cor de cabelo?”

Ele riu então. Uma risada real. Isso foi... Surpreendente.

“Eu gosto do seu cabelo o belo tom de platina que é. Não vamos mudar isso.”

Ela suspirou. "Muito bem. Vou deixar assim para você.”

"Obrigado", ele respondeu com total sinceridade.

“Você acha que poderia encontrar onde minhas galinhas foram? Eu ia fazer alguns ovos no café da manhã”, ela me perguntou.

"EU..."

“Não há galinhas aqui. Isso foi na sua casa de campo em Bath. Você não mora mais na Inglaterra,” disse Alfonso, parando antes que eu concordasse em encontrar as galinhas.

Ela acenou com a mão e riu. "Está certo. Mudei na semana passada”, ela respondeu. “Vamos lá dentro. Todos nós vamos pegar um resfriado aqui.”

Ela correu de volta para dentro e notei que um de seus sapatos era um chinelo vermelho e o outro era um tênis branco.

Trabalhar aqui nunca seria chato, eu sabia que era certo.